Ciência
27/01/2023 às 12:00•2 min de leitura
Você já deve ter visto como é a escrita dos países orientais e se perguntado quais são as suas diferenças, como foram criadas, e como os falantes desses idiomas as aprendem. No caso do japonês, já adianto: esse processo não foi simples, mas hoje em dia a sua compreensão é muito mais fácil do que se imagina!
Há muito tempo, os japoneses não tinham nenhum sistema de escrita, até que os kanji (caracteres chineses) chegaram da China há mais de mil anos. Funcionários do governo japonês, estudiosos e líderes religiosos simplesmente começaram aprendendo e usando o chinês para registrar as informações, mas eles queriam conseguir escrever em japonês também.
Um dos desafios ao se usar apenas kanji para escrever em japonês é que os caracteres representam principalmente significados, então não foi fácil fazer um mapa de kanji, específico do chinês, em um idioma muito diferente, com uma gramática e um sistema de som ainda mais distintos!
(Fonte: Getty Images)
Para resolver este problema, um conjunto especial de kanji, chamado manyougana, foi escolhido para representar os sons japoneses. Agora, uma palavra, como um verbo japonês, pode ser feita de uma combinação de significados de kanji e manyougana. Esses caracteres manyougana foram eventualmente simplificados em hiragana e katakana.
Com tantos tipos diferentes de caracteres, não é incomum que os iniciantes do curso de japonês achem difícil saber qual é cada sistema. Resumindo, hiragana e katakana representam sons, enquanto kanji representa significados. O japonês moderno usa uma mistura de hiragana, katakana e kanji, mas eles não são apenas combinados aleatoriamente. Cada sistema tem sua própria parte a desempenhar e é importante aprender isso tudo para ler japonês e colocar seu cérebro no “modo japonês”.
Ao experimentar os cursos de hiragana e katakana no Duolingo, desde o início você os verá em todos os seus exercícios de japonês – e também verá romaji, um sistema que representa como o japonês é pronunciado usando o alfabeto romano. Isso significa que você pode pular direto para aprender palavras e frases básicas em japonês sem saber hiragana e katakana!
(Fonte: Getty Images)
Quando se sentir pronto, poderá ir para a guia do hiragana e katakana. Lá encontrará gráficos que listam todos os seus caracteres, além de lições especiais para aprendê-los e praticá-los. Os exercícios na aba ajudam a fazer conexões entre os personagens e os sons que eles representam, com chances de escrevê-los também na tela.
Sabemos como o português é diferente do japonês, mas todo esse processo já é um ótimo caminho para praticar bastante, fazendo os exercícios. Uma dica é: quanto mais você vê os três sistemas de escrita em vocabulário, frases e histórias, mais eles vão começar a fazer sentido para o seu aprendizado!
Seja enquanto lê mangá, assiste suas séries e filmes japoneses preferidos nos streamings ou canta os temas de abertura de seus animes favoritos no karaokê, cada pedacinho de prática conta para estudar o japonês, e com um pouco de paciência, você aprenderá tudo rapidamente. Não desista! E claro, conte com o Duolingo nesta caminhada!
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Analigia Martins é diretora de Marketing no Brasil de Duolingo, a maior plataforma de aprendizado de idiomas do mundo e o aplicativo mais baixado na categoria de Educação no iTunes e na Google Play. Responsável por aumentar a notoriedade e o crescimento do Duolingo no Brasil, segundo maior mercado da empresa, a executiva tem 20 anos de experiência em marketing de serviços, especialmente na área de Educação no Brasil e nos Estados Unidos. Analigia é pós-graduada em Administração de Empresas pela Universidade Harvard e bacharel em Publicidade pela Fundação Cásper Líbero.