Ciência
12/02/2023 às 11:00•3 min de leitura
Os coelhos são animais de estimação extremamente fofos e divertidos para ter em casa. Quando pensamos neles, no entanto, temos em mente uma criatura pequena e bastante felpuda, não um animal colossal do tamanho de um cachorro. E é isso que acontece com o coelho Gigante de Flanders, uma das maiores raças europeias de coelho doméstico.
Para ter uma ideia, esses "bichinhos" pesam, em média, algo entre 6 a 10 quilos e têm um tamanho bem considerável. Portanto, se você está pensando em ter um desses dentro da sua residência, existem algumas informações que é importante ter em mente. Veja só seis fatos muito curiosos sobre essa raça exótica de coelho!
(Fonte: McFadden/ANL/Rex/Shutterstock)
Diferente de um coelho comum, o Gigante de Flanders é um verdadeiro absurdo em questão de tamanho. Para ter noção, essa raça não só é uma das maiores da Europa, como também é considerada atualmente a maior raça de coelho do mundo. Um espécime dessas pode atingir algo como 15 quilos e medir até 2,5 metros de comprimento. Já pensou?
Se esses números não são o bastante para você, veja só o caso de um coelho masculino dessa raça chamado Darius. Em 2010, o Guinness World Records o classificou como o maior coelho do mundo, graças ao seu peso de inacreditáveis 22 quilos.
(Fonte: Getty Images)
Outra curiosidade sobre o Gigante de Flanders é que machos e fêmeas podem ser identificados por conta do seu diferente formato de cabeça. Enquanto os machos possuem uma cabeça muito larga, essa parte do corpo é menor nas fêmeas.
Por sua vez, as fêmeas possuem uma barbela — que é uma grande aba de pele sob seus queixos. Essa "bolsa" é normalmente usada para manter os filhotes aquecidos no frio europeu. Apesar dos machos também poderem desenvolver barbela, essa aba é significantemente mais proeminente nas fêmeas.
(Fonte: Getty Images)
De acordo com a American Rabbit Breed Association (ARBA), existem sete cores diferentes que um Gigante de Flanders pode apresentar. São elas: preto, azul, fulvo, cinza claro, cinza aço, areia e branco. Em 1916, no entanto, somente aqueles com tons de cinza claro, aço ou preto eram reconhecidos.
Os azuis e brancos foram aceitos em 1919, enquanto as variedades de tons de areia surgiram em 1924 e os fulvos em 1938.
(Fonte: whquint09/Flickr)
Se você pretende criar um coelho Gigante de Flanders, é bom saber que existe uma federação internacional para esse tipo de criação. A Federação Nacional dos Criadores de Coelhos Gigantes de Flanders (NFFGRB) nasceu em 1915 pelas mãos de um grupo de quatro criadores dessa raça.
Anualmente, a instituição hospeda shows para incentivar os donos de Gigantes de Flanders a exibirem seus amados animais de estimação. Nessas festividades, os coelhos são julgados por juízes em relação aos seus corpos e dentes. Para ser elegível, um coelho deve ter uma das sete cores reconhecidas e estar inscrito na classe de idade correta.
(Fonte: Getty Images)
Originalmente, os Gigantes de Flanders passaram a ser criados por seres humanos por conta da sua pele e de sua carne. Por mais que essas criaturas sejam extremamente dóceis e ótimos animais de estimação, antigamente eles eram vistos como uma grande fonte de nutrientes.
Porém, por serem animais muito grandes e com dietas significantemente caras, o preço da carne não compensava muito para os criadores. Com isso, foram aos poucos sendo reconhecidos como bichos caseiros.
(Fonte: Getty Images)
Justamente por serem coelhos colossais, não é surpresa para ninguém que os Gigantes de Flanders gostam de comer muito. Sua dieta é composta principalmente por feno fresco. Porém, também são rotineiramente alimentados pelos criadores com suplementos de proteína de alta qualidade.
Esses coelhos também são amantes de certas frutas e vegetais, como as tradicionais cenouras, maçãs, pimentões e bananas. Por fim, eles também são animais que precisam tomar muita água por dia para sobreviver.