Imagem de Greve e massacre deram origem ao feriado de 1º de maio no megacurioso

O Dia do Trabalhador é celebrado em vários países para relembrar manifestações mundiais que se iniciaram em Chicago, nos Estados Unidos, em 1886

No dia 1&ordm; de maio de 1886, milhares de pessoas de Chicago, nos Estados Unidos, entraram em greve por melhores condi&ccedil;&otilde;es de trabalho. Entre as reivindica&ccedil;&otilde;es, estava a redu&ccedil;&atilde;o da jornada di&aacute;ria de 13 para 8 horas de servi&ccedil;o. Os protestos se estenderam para outras cidades norte-americanas e resultaram na morte de manifestantes e policiais.
A Revolu&ccedil;&atilde;o Industrial que come&ccedil;ara em 1760 ainda tinha muito impacto na vida dos cidad&atilde;os, principalmente em rela&ccedil;&atilde;o a seus direitos. O conflito iniciado em Chicago mais de 1 s&eacute;culo depois acabou se espalhando para outros lugares do mundo, at&eacute; que, em 1889, na cidade de Paris, uma organiza&ccedil;&atilde;o chamada Internacional Socialista estipulou a data de 1&ordm; de maio como o dia para relembrarmos os trabalhadores que iniciaram a revolu&ccedil;&atilde;o nos Estados Unidos.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/04/28/28154735257275.jpg" />Jornal de 4 de maio de 1886 retrata a morte dos policiais nos protestos pelos direitos trabalhistas
No Brasil, existem relatos de que o Dia do Trabalhador &eacute; celebrado desde 1895, mas foi apenas em 26 de setembro de 1924 que o presidente Arthur Bernardes oficializou a data como feriado nacional. Outros 80 pa&iacute;ses, como Portugal, R&uacute;ssia, Espanha, Fran&ccedil;a e Jap&atilde;o, tamb&eacute;m estipulam esse como sendo um dia de folga para nos lembrarmos dos direitos de todos os trabalhadores.
Com a ascens&atilde;o de Getulio Vargas ao poder, a data ganhou novos significados: em 1&ordm; de maio de 1940, por exemplo, ele estipulou o sal&aacute;rio m&iacute;nimo; j&aacute; no ano seguinte, criou-se a Justi&ccedil;a do Trabalho, justamente nesse mesmo dia. A ideia era transformar as manifesta&ccedil;&otilde;es oper&aacute;rias em celebra&ccedil;&otilde;es por direitos conquistados, tanto que muitos pedem que o feriado seja lembrado como Dia do Trabalhador, e n&atilde;o do Trabalho, j&aacute; que &eacute; o cidad&atilde;o prolet&aacute;rio que deve ser exaltado.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/04/28/28155043743279.jpg" />Getulio Vargas (&agrave; direita) em foto de 12 de maio de 1940, poucos dias ap&oacute;s a cria&ccedil;&atilde;o do sal&aacute;rio m&iacute;nimo
*Publicado originalmente em 28/04/2017.

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Greve e massacre deram origem ao feriado de 1º de maio

Imagem de A história por trás do desastre do submarino russo Kursk no megacurioso

Sua explosão foi tão intensa que gerou um abalo sísmico sentido na Noruega, no Canadá e no Alasca

Em 15 de agosto de 2000, um submarino russo protagonizou um epis&oacute;dio em que duas explos&otilde;es causaram um tremor t&atilde;o intenso que foi sentido na esta&ccedil;&atilde;o de monitoramento s&iacute;smico da Noruega.&nbsp;Depois de passar pela explos&atilde;o, o Kursk afundou em um &acirc;ngulo de 20 graus verticais e mais de 100 metros, levando consigo toda a sua tripula&ccedil;&atilde;o.
Das 118 pessoas a bordo, 95 morreram imediatamente, mas 23 conseguiram selar uma das &aacute;reas do submarino e se manterem vivas por cerca de 2 dias.&nbsp;Infelizmente, os resgates s&oacute; chegaram ao local quatro dias depois, quando os marinheiros e tripulantes j&aacute; haviam perdido a vida.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/07/07222433680002.jpg" alt="" />
<h2>O que aconteceu com o submarino e levou &agrave;s explos&otilde;es?</h2>
Depois da Segunda Guerra Mundial, no per&iacute;odo que ficou conhecido como Guerra Fria, boa parte das disputas entre Estados Unidos e Uni&atilde;o Sovi&eacute;tica ocorriam via&nbsp;mar. Foi nessa &eacute;poca que se deram importantes avan&ccedil;os no universo da tecnologia naval; era comum que os pa&iacute;ses utilizassem, por exemplo, submarinos para transportar m&iacute;sseis.
Com 155 metros de comprimento e 18 de largura, os submarinos do tipo Oscar II tinham a capacidade de carregar 19,4 mil toneladas, o dobro de um destroyer.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/07/07222447633003.jpg" alt="" />
Dois reatores nucleares OK-650 eram os respons&aacute;veis por dar for&ccedil;a ao submarino, gerando uma impressionante velocidade de 33 n&oacute;s com 97.990 cavalos de pot&ecirc;ncia mesmo debaixo d'&aacute;gua.
Um Oscar II era capaz de carregar 24 m&iacute;sseis do tipo P-700&nbsp;&mdash; que, por si s&oacute; tinha 10 metros de comprimento &mdash;, e 30 unidades foram produzidas. O Oscar II que vivenciou a trag&eacute;dia foi constru&iacute;do em 1994 e j&aacute; estava em opera&ccedil;&atilde;o havia 6 anos quando a trag&eacute;dia aconteceu.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/07/07222557071004.jpg" alt="" />
A explos&atilde;o provavelmente foi causada por uma solda defeituosa que n&atilde;o conseguiu segurar firme a c&acirc;mara de combust&iacute;vel de per&oacute;xido de hidrog&ecirc;nio de um dos supertorpedos 65-76A que estavam a bordo do submarino.
A teoria de especialistas que avaliaram o caso na &eacute;poca sugere que o que motivou todo o processo foi um vazamento de per&oacute;xido de hidrog&ecirc;nio, que entrou em combust&atilde;o provavelmente de maneira espont&acirc;nea, atingindo tamb&eacute;m um segundo torpedo &mdash;&nbsp;da&iacute; as duas explos&otilde;es.
Foi a primeira delas que causou um rasgo grande na proa frontal da embarca&ccedil;&atilde;o, onde estava o torpedo, e levou o submarino a afundar. Sua carca&ccedil;a s&oacute; foi recuperada no ano seguinte, quando foi levada de volta para a R&uacute;ssia.
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A história por trás do desastre do submarino russo Kursk

Imagem de Você sabe o que é a Proporção Áurea? no megacurioso

Descubra o que é, surpreenda-se com suas aplicações e conheça algumas controvérsias relacionadas a este interessante conceito matemático

Se voc&ecirc; n&atilde;o &eacute; l&aacute; muito f&atilde; de matem&aacute;tica, voc&ecirc; deve ter lido o t&iacute;tulo da mat&eacute;ria e sentido um leve calafrio. No entanto, apesar de a Propor&ccedil;&atilde;o &Aacute;urea ser um conceito&nbsp;matem&aacute;tico, sua aplica&ccedil;&atilde;o &eacute; muito mais abrangente &mdash; e fascinante &mdash; do que voc&ecirc; imagina.
<h2>O que &eacute;?</h2>
Matematicamente falando, a propor&ccedil;&atilde;o &aacute;urea &eacute; uma constante real alg&eacute;brica irracional obtida quando dividimos uma reta em dois segmentos de forma que o segmento mais longo da reta dividida pelo segmento menor seja igual &agrave; reta completa dividida pelo segmento mais longo, e seu valor &eacute; constitu&iacute;do por 1,6180339887... ou, arredondando, 1,6180. Complicado de entender? Talvez a imagem a seguir ajude um pouco:
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/30/30131719691818.jpg" />
E voc&ecirc; reparou que a equa&ccedil;&atilde;o que aparece na parte inferior da figura tem uma letrinha esquisita? Essa &eacute; a letra grega Phi &mdash; ou &phi; &mdash;, e a escolha dela para representar a propor&ccedil;&atilde;o &aacute;urea tem a ver com o arquiteto e matem&aacute;tico grego Phidias, que, segundo acredita-se, provavelmente empregou o conceito quando projetou o Parthenon, isso l&aacute; no s&eacute;culo 5 a.C.
E Phidias n&atilde;o foi o &uacute;nico grego que se tornou f&atilde; da propor&ccedil;&atilde;o &aacute;urea! Plat&atilde;o tamb&eacute;m curtia Phi, e Euclides foi o primeiro a descrev&ecirc;-la em sua obra &ldquo;Os Elementos&rdquo;, h&aacute; 2,3 mil anos. Depois, no comecinho do s&eacute;culo 13, o italiano Leonardo Fibonacci descobriu propriedades &uacute;nicas em uma sequ&ecirc;ncia de n&uacute;meros (1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21, 34, 55, 89, 144, 233, 377, 610, 987, 1597, 2584, ...) &mdash; dos quais voc&ecirc; pode conferir uma representa&ccedil;&atilde;o abaixo:
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/30/30131600146816.jpg" />
<h2>Mais contas</h2>
Curiosamente, a sequ&ecirc;ncia de Fibonacci est&aacute; diretamente relacionada com a propor&ccedil;&atilde;o &aacute;urea, j&aacute; que a raz&atilde;o entre qualquer par de n&uacute;meros sucessivos &eacute; bem pr&oacute;xima &agrave; propor&ccedil;&atilde;o &aacute;urea. E, conforme os n&uacute;meros v&atilde;o ficando mais altos, a raz&atilde;o se torna cada vez mais pr&oacute;xima de 1,6180. Assim, por exemplo, a raz&atilde;o entre 3 e 5 &eacute; 1,666, entre 13 e 21 igual a 1,625, e a raz&atilde;o entre 144 e 233 &eacute; 1,618.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/30/30131827677820.jpg" />
Pois, quando esses n&uacute;meros s&atilde;o aplicados &agrave;s propor&ccedil;&otilde;es de um ret&acirc;ngulo, chegamos ao que em geometria &eacute; conhecido como &ldquo;ret&acirc;ngulo de ouro&rdquo;, e &eacute; aqui que a aplica&ccedil;&atilde;o da propor&ccedil;&atilde;o &aacute;urea come&ccedil;a a se tornar interessante.
Isso porque esse ret&acirc;ngulo ficou conhecido como uma das formas geom&eacute;tricas mais visualmente agrad&aacute;veis que existem; por conta disso, ela teria sido largamente aplicada nas artes e na arquitetura, juntamente com o &ldquo;espiral &aacute;ureo&rdquo; &mdash; que &eacute; obtido quando desenhamos uma espiral seguindo o fluxo dos quadrados formados no ret&acirc;ngulo de ouro. Veja:
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/30/30131644435817.jpg" />
<h2>Aplica&ccedil;&otilde;es</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/30/30132140744832.jpg" />De Divina Proportione
Dizem que os antigos eg&iacute;pcios empregaram a propor&ccedil;&atilde;o &aacute;urea para construir as Pir&acirc;mides de Giz&eacute; e, conforme mencionamos anteriormente, os antigos gregos tamb&eacute;m fizeram uso dela para projetar alguns de seus mais importantes monumentos. E a rela&ccedil;&atilde;o entre a propor&ccedil;&atilde;o &aacute;urea e as artes teria nascido a partir de um livro escrito pelo monge italiano Luca Pacioli chamado &ldquo;De Divina Proportione&rdquo; no s&eacute;culo 16.
Galeria 2
Luca era amigo de ningu&eacute;m menos do que Leonardo Da Vinci, e foi ele quem ilustrou o manuscrito do monge. A partir da&iacute;, a propor&ccedil;&atilde;o &aacute;urea teria sido aplicada em in&uacute;meros quadros e esculturas da Renascen&ccedil;a para que os artistas pudessem alcan&ccedil;ar maior beleza e equil&iacute;brio em suas obras.
Ali&aacute;s, dizem que o pr&oacute;prio Da Vinci teria aplicado o conceito para definir todas as propor&ccedil;&otilde;es em sua obra &ldquo;A &Uacute;ltima Ceia&rdquo; e empregado a propor&ccedil;&atilde;o &aacute;urea para criar a &ldquo;Mona Lisa&rdquo; e o &ldquo;Homem Vitruviano&rdquo;. Al&eacute;m de Da Vinci, outros artistas teriam feito uso do conceito, entre eles Michelangelo, Botticelli, Raphael, Rembrandt e Salvador Dal&iacute;. Confira:
Galeria 1
H&aacute; tamb&eacute;m quem acredite que a propor&ccedil;&atilde;o &aacute;urea tenha se tornado uma ferramenta indispens&aacute;vel para os designers, j&aacute; que muitos logotipos teriam sido desenvolvidos com base nesse conceito m&aacute;gico. Mas as aplica&ccedil;&otilde;es n&atilde;o param por a&iacute;...
<h2>Propor&ccedil;&atilde;o &aacute;urea na natureza</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/30/30132631717837.jpg" />
Surpreendentemente, a propor&ccedil;&atilde;o &aacute;urea n&atilde;o se limita a aparecer em obras de arte ou monumentos arquitet&ocirc;nicos. Segundo acreditam alguns, sua abrang&ecirc;ncia &eacute; universal, e ela se reflete na organiza&ccedil;&atilde;o dos ossos de humanos e outros animais, na ramifica&ccedil;&atilde;o de veias e nervos, na disposi&ccedil;&atilde;o das p&eacute;talas das flores, nos galhos das &aacute;rvores, na forma&ccedil;&atilde;o de gal&aacute;xias, na forma&ccedil;&atilde;o de furac&otilde;es, na geometria dos cristais, nas propor&ccedil;&otilde;es de compostos qu&iacute;micos e at&eacute; nas mol&eacute;culas de DNA.
Galeria 3
No caso das flores, por exemplo, em algumas plantas, o n&uacute;mero as p&eacute;talas segue a sequ&ecirc;ncia de Fibonacci, e, em outras, as sementes s&atilde;o frequentemente produzidas do centro para as extremidades. J&aacute; a forma como os galhos das &aacute;rvores se ramificam tamb&eacute;m reflete os n&uacute;meros de Fibonacci, assim como os padr&otilde;es adotados pelas ra&iacute;zes de determinadas algas.
Al&eacute;m disso, as conchas de muitos animais marinhos &mdash; bem como as dos carac&oacute;is &mdash; s&atilde;o perfeitos exemplos do espiral dourado, assim como muitos furac&otilde;es. Tamb&eacute;m &eacute; poss&iacute;vel desenhar o ret&acirc;ngulo de ouro sobre as gal&aacute;xias em espiral. No caso das mol&eacute;culas de DNA, cada mol&eacute;cula mede 34 x 21 &aring;ngstr&ouml;ms em cada ciclo completo da dupla h&eacute;lice, e, na sequ&ecirc;ncia de Fibonacci, os n&uacute;meros 34 e 21 s&atilde;o sucessivos.
<h2>Existem controv&eacute;rsias...</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/30/30133027450853.jpg" />
Bem, pelo menos no diz que respeito ao emprego da propor&ccedil;&atilde;o &aacute;urea nas artes, na arquitetura e no design, existem controv&eacute;rsias. Isso porque quem popularizou a ideia de que sua abrang&ecirc;ncia seria universal foi o psic&oacute;logo alem&atilde;o Adolf Zeising, que, no s&eacute;culo 19, prop&ocirc;s a ideia de que a propor&ccedil;&atilde;o integrava a beleza da natureza e da arte. No entanto, segundo alguns cr&iacute;ticos, o problema &eacute; que Zeising via linhas e padr&otilde;es onde eles n&atilde;o existiam.
Nesse sentido, alguns <a href="https://www.mackenzie.br/matriculas/especializacao/ead/?idtag=b6784796-1252-491b-b040-8be1b5b0dd2c" target="_blank">estudos</a> revelaram que nem sempre o ret&acirc;ngulo de ouro &eacute; o mais esteticamente satisfat&oacute;rio para quem est&aacute; olhando para um quadro, uma foto ou um edif&iacute;cio. Al&eacute;m disso, apesar de ser uma ferramenta bem conhecida por artistas e designers, de forma geral, ela n&atilde;o &eacute; aplicada no desenvolvimento de projetos.
Galeria 4
Estritamente falando, como a propor&ccedil;&atilde;o &aacute;urea &eacute; uma constante irracional, n&atilde;o existe nada no mundo real que se encaixe perfeitamente nela. Afinal, assim como &eacute; imposs&iacute;vel encontrar um c&iacute;rculo absolutamente perfeito na natureza, se aplicarmos a propor&ccedil;&atilde;o &aacute;urea a qualquer objeto de maneira rigorosa, ele sempre ficar&aacute; um pouquinho fora da medida exata.
<h2 class="uk-text-center">***</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/30/30133133922858.jpg" />
E voc&ecirc;, caro leitor, j&aacute; conhecia o conceito da Propor&ccedil;&atilde;o &Aacute;urea? Voc&ecirc; acha que as formas encontradas na natureza realmente refletem as propor&ccedil;&otilde;es do ret&acirc;ngulo &mdash; e espiral &mdash; de ouro ou voc&ecirc; pensa que tudo n&atilde;o passa de coincid&ecirc;ncia? E quanto &agrave;s obras de arte e de arquitetura, ser&aacute; que artistas e arquitetos do passado se basearam nessa propor&ccedil;&atilde;o m&aacute;gica para desenvolver seus projetos? Compartilhe a sua opini&atilde;o nos coment&aacute;rios!
*Publicado em 30/7/2015

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Você sabe o que é a Proporção Áurea?

Imagem de Acidente em jogo de dardos pode ter desencadeado massacre há 3 séculos no megacurioso

Era para ser apenas uma simples brincadeira

Veja que coisa mais fascinante &ndash; e sinistra! Segundo Owen Jarus, do site <a href="https://www.livescience.com/65282-legendary-massacre-dart-game.html" target="_blank" rel="noopener">Live Science</a>, uma lenda contada h&aacute; diversas gera&ccedil;&otilde;es no Alasca pelo povo da cultura Yup'ik, no s&eacute;culo 17, dois garotos brincando de atirar dardos teriam, sem querer, dado in&iacute;cio a um massacre em um vilarejo que acabou desencadeando uma guerra que se espalhou por toda uma regi&atilde;o e envolveu milhares de pessoas.
<h2>Lenda sangrenta</h2>
Dizem que os meninos estavam jogando quando um deles &ndash; meio esp&iacute;rito de porco, diga-se de passagem &ndash; resolveu lan&ccedil;ar um dardo contra o outro e acabou acertando o olho do amigo. O pai do garoto machucado ficou furioso com o acidente, e o pai do que atirou o dardo (que n&atilde;o devia ser flor que se cheire tamb&eacute;m) sugeriu que 1 dos olhos do filho fosse arrancado como castigo. Tipo aquele papo do &ldquo;olho por olho&hellip;&rdquo;, s&oacute; que literalmente, sabe?
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/04/24/24115147589108.jpg" alt="" />
(Reprodu&ccedil;&atilde;o / All that is Interesting / Universal History Archive / UI / Getty Images)
S&oacute; que, como se a situa&ccedil;&atilde;o toda n&atilde;o fosse sangrenta o suficiente, o pai do menino machucado acabou arrancando os 2 olhos do garoto que atirou o dardo &ndash; e a&iacute; a coisa toda desandou de vez. O pai do moleque que ficou cego se lan&ccedil;ou contra o outro homem, outros membros das fam&iacute;lias de ambos se meteram na briga e todo mundo acabou por come&ccedil;ar a arrancar os olhos uns dos outros. Bem, um verdadeiro caos que come&ccedil;ou por causa de uma brincadeira que deu errado.
Enfim, o fato &eacute; que n&atilde;o demorou at&eacute; que o vilarejo inteiro se envolvesse em uma imensa carnificina &ndash; tanto que, segundo a lenda, uma mulher de uma comunidade vizinha teria visto uma n&eacute;voa &agrave; dist&acirc;ncia, formada pelo calor do sangue derramado em contato com o solo frio do Alasca. E a situa&ccedil;&atilde;o saiu t&atilde;o completamente de controle que, logo, toda a regi&atilde;o mergulhou em um conflito que ficou conhecido como &ldquo;Guerras do Arco e Flecha&rdquo;, durante o qual ocorreram in&uacute;meros massacres.
<h2>Confirmando lendas</h2>
Disso se passaram mais de 300 anos, mas, eis que um time de arque&oacute;logos estava conduzindo escava&ccedil;&otilde;es na cidade de Agaligmiut, que estava no epicentro dos conflitos, quando se deparou com um local que teria servido de palco para um dos massacres descritos na lenda. Nesse lugar, os pesquisadores encontraram os corpos de 28 pessoas que pereceram durante a guerra, assim como cerca de 60 mil artefatos que incluem m&aacute;scaras de madeira, bonecos e estatuetas que eram usados com fins ritual&iacute;sticos e como brinquedos.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/04/24/24115228573110.jpg" alt="" />
(Destaque / Reprodu&ccedil;&atilde;o / What Next)
Segundo os arque&oacute;logos, alguns dos corpos foram encontrados de bru&ccedil;os, com os membros amarrados com cordas, e tinham orif&iacute;cios na parte de tr&aacute;s da cabe&ccedil;a que parecem ter sido provocados por ponta de flecha ou lan&ccedil;a, indicando que essas pessoas foram executadas. De acordo com Owen, existe uma hist&oacute;ria de que o povo de Agaligmiut teria organizado um pequeno ex&eacute;rcito para investir contra um vilarejo vizinho, mas os moradores do local que seria atacado descobriram tudo e mataram os guerreiros inimigos em uma emboscada.
Ent&atilde;o, Agaligmiut acabou sendo invadida pelos outros guerreiros, os habitantes &ndash; ou as pessoas que n&atilde;o participaram na invas&atilde;o, ou seja, mulheres, crian&ccedil;as e idosos &ndash; foram mortos, e o vilarejo reduzido a cinzas. Pois entre os corpos descobertos, os arque&oacute;logos encontraram apenas o de 1 homem com idade para lutar e os demais eram de mulheres, crian&ccedil;as e pessoas mais velhas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/04/24/24115330838112.jpg" alt="" />
Mulher e crian&ccedil;a da cultura Yup'ik (Reprodu&ccedil;&atilde;o / All that is Interesting / Wikimedia Commons)
Basicamente, o que os pesquisadores descobriram parece confirmar que pelo menos parte da lenda aconteceu de verdade, embora seja imposs&iacute;vel confirmar que foi a brincadeira com os dardos que realmente deu in&iacute;cio a tudo. Seja como for, os arque&oacute;logos explicaram que os conflitos se deram durante um per&iacute;odo conhecido como &ldquo;Pequena Era do Gelo&rdquo;, em que o clima mais frio pode ter prejudicado os cultivos e causado escassez de comida, desencadeando tens&otilde;es na regi&atilde;o. Esse, por sinal, seria um motivo mais coerente para iniciar uma guerra do que uma por&ccedil;&atilde;o de gente enlouquecida arrancando os olhos uns dos outros, voc&ecirc; n&atilde;o acha?

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Acidente em jogo de dardos pode ter desencadeado massacre há 3 séculos

Imagem de 8 incríveis espadas históricas que você precisa conhecer no megacurioso

Confira relíquias que pertenceram a guerreiros lendários e que podem ser vistas em museus ao redor do mundo

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8 incríveis espadas históricas que você precisa conhecer

Imagem de Ossos achados em monumentos do Neolítico mostram interessante parentesco no megacurioso

Várias gerações em uma mesma sepultura

Embora os povos do Neol&iacute;tico tenham deixado imensas estruturas de pedra que at&eacute; hoje podem ser encontradas aos milhares pelos locais que eles ocuparam na &Aacute;frica e na Europa, a verdade &eacute; que n&atilde;o sabemos muito sobre essas culturas ou como era a sua organiza&ccedil;&atilde;o social. No entanto, uma equipe internacional de cientistas fez algumas descobertas interessantes acerca dos construtores da Idade da Pedra.
<h2>Migra&ccedil;&otilde;es da Antiguidade</h2>
Mais especificamente, estamos falando de monumentos semelhantes a Stonehenge, constru&ccedil;&otilde;es que tiveram sua origem nos povos que foram do Crescente F&eacute;rtil &mdash; regi&atilde;o que atualmente abrange partes da &Aacute;sia e da &Aacute;frica &mdash; para a Europa aproximadamente no ano 9000 a.C. Essas culturas, al&eacute;m de introduzirem a agricultura no Velho Continente, come&ccedil;aram a criar estruturas de pedra por volta do ano de 4500 a.C. ao longo da costa do Atl&acirc;ntico, de Portugal at&eacute; a Escandin&aacute;via, muitas delas relacionadas a pr&aacute;ticas funer&aacute;rias.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/04/17/17170719195407.jpg" alt="" />
(Reprodu&ccedil;&atilde;o/IFLScience!/Magdalena Fraser)
Para tentar desvendar alguns mist&eacute;rios sobre os construtores desses monumentos, os pesquisadores submeteram &agrave; data&ccedil;&atilde;o por radiocarbono e a exames de DNA&nbsp;os ossos de 24 indiv&iacute;duos que viveram no Neol&iacute;tico, para realiza&ccedil;&atilde;o de seu mapeamento gen&eacute;tico. Os esqueletos foram encontrados em antigas sepulturas situadas nos arredores de cinco estruturas de pedra localizadas na Irlanda, Esc&oacute;cia e Su&eacute;cia, e as an&aacute;lises revelaram que algumas das tumbas chegaram a abrigar mais de 10 gera&ccedil;&otilde;es da mesma fam&iacute;lia.
<h2>De pai para filho</h2>
De acordo com os resultados, os indiv&iacute;duos examinados viveram entre os anos 3800 a.C. e 2600 a.C. e muitos deles tinham liga&ccedil;&atilde;o familiar, embora fossem de diferentes gera&ccedil;&otilde;es. Sendo assim, conforme indicam as an&aacute;lises e as pr&aacute;ticas funer&aacute;rias, os povos do Neol&iacute;tico &mdash; pelo menos aqueles que ocuparam regi&otilde;es da Irlanda, Esc&oacute;cia e Su&eacute;cia &mdash; aparentemente mantinham fortes la&ccedil;os familiares e n&atilde;o se misturavam muito com outros grupos.
Outra informa&ccedil;&atilde;o interessante que os cientistas descobriram com os exames foi que o genoma dos indiv&iacute;duos analisados &eacute; mais parecido com o dos agricultores do Neol&iacute;tico que habitavam as regi&otilde;es norte e oeste da Europa, assim como com o de alguns povos da Pen&iacute;nsula Ib&eacute;rica, mas distinto do genoma de grupos de ca&ccedil;adores-coletores que tamb&eacute;m habitavam o continente durante a Idade da Pedra.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/04/17/17170834679408.jpg" alt="" />
(Reprodu&ccedil;&atilde;o/Trip Savvy/Bernd Biege)
Al&eacute;m disso, segundo os pesquisadores, os monumentos foram constru&iacute;dos para servir de cemit&eacute;rios comunit&aacute;rios, embora n&atilde;o se saiba se eles eram usados por todas as camadas da sociedade ou apenas&nbsp;por determinados grupos. No entanto, a identifica&ccedil;&atilde;o de mais homens do que mulheres entre os esqueletos, bem como de linhagens paternas espec&iacute;ficas entre eles, especialmente nas tumbas situadas na Irlanda e na Esc&oacute;cia, sugere que os ocupantes das sepulturas faziam parte de um segmento patriarcal da sociedade da &eacute;poca.
Obviamente, n&atilde;o se pode afirmar que todos os grupos de agricultores do Neol&iacute;tico mantinham esse tipo de comportamento nem que todos viviam em uma estrutura social patriarcal. Afinal, o estudo envolveu apenas 24 esqueletos encontrados em 5 monumentos, quando existem mais de 30 mil deles espalhados pela Europa e pelo norte da &Aacute;frica; mas a pesquisa n&atilde;o deixa de ser fascinante, pois permite que tenhamos uma melhor ideia de como os nossos antepassados se organizavam.

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Ossos achados em monumentos do Neolítico mostram interessante parentesco

Imagem de 5 curiosidades infames sobre os samurais que você talvez desconheça no megacurioso

Confira uma série de informações menos conhecidas sobre esses famosos guerreiros

<h2>1 &ndash; Eles testavam espadas com modelos vivos</h2>
Imagine que voc&ecirc; &eacute; um <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/124860-5-curiosidades-sobre-os-ronins-os-samurais-sem-mestres.htm" target="_blank">samurai</a> que recebe uma espada novinha em folha. Qual seria a primeira coisa que voc&ecirc; ia querer fazer? Testar o seu brinquedinho novo fatiando uma por&ccedil;&atilde;o de coisas, certo? Pois os samurais &mdash; evidentemente &mdash; testavam suas katanas, afinal eles ganhavam a vida atuando como guerreiros. O problema &eacute; que, algumas vezes, pessoas eram usadas para que as armas fossem postas &agrave; prova.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/05/24/24181140647542.jpg" />J&aacute; pensou se eles errassem o golpe?
O teste de espada recebe o nome de Tameshigiri e normalmente envolve o corte de bambus e rolos de tatames feitos de palha. Entretanto, no passado, as l&acirc;minas rec&eacute;m-forjadas podiam ser provadas cortando os corpos de criminosos condenados. E a parte &ldquo;fatiada&rdquo; dependia da gravidade do crime cometido; assim, podia acontecer de o coitado participando do teste perder um bra&ccedil;o ou uma perna &mdash; ou simplesmente ser cortado ao meio pelo samurai.
<h2>2 &ndash; Eles praticavam o arco e flecha atirando em c&atilde;es</h2>
Apesar de a katana ser a arma mais comumente associada aos samurais, eles eram mestres em outras modalidades tamb&eacute;m, incluindo o arco e flecha. Pois um de seus treinamentos, conhecido pelo nome Inuoumono, envolvia perseguir c&atilde;es em um circuito fechado enquanto os guerreiros &mdash; a cavalo &mdash; tentavam atingir os pobres animais.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/05/24/24181319740543.jpg" />Pobrezinhos dos cachorros
O problema &eacute; que, com o tempo, a pr&aacute;tica do inuoumono se tornou incrivelmente popular e acabou dando origem a torneios organizados entre samurais e nobres japoneses &mdash; que atiravam nos c&atilde;es por puro esporte. Para a sorte de alguns dos bichinhos, existiam flechas que tinham as pontas cobertas com uma prote&ccedil;&atilde;o, assim os animais n&atilde;o eram mortos.
Mas n&atilde;o pense que isso era uma medida de prote&ccedil;&atilde;o para os cachorros. Na verdade, as flechas recebiam essa cobertura para que os samurais n&atilde;o fossem obrigados a encontrar c&atilde;es contra os quais atirar com tanta frequ&ecirc;ncia.
<h2>3 &ndash; Eles matavam para se divertir</h2>
Bem, al&eacute;m dos testes acima, os samurais ainda praticavam o Tsujigiri, ou seja, eles punham &agrave; prova um novo golpe ou katana atacando uma pessoa aleat&oacute;ria e desavisada, quase sempre &agrave; noite. Acontece que, durante o per&iacute;odo Sengoku &mdash; compreendido entre os anos de 1467 e 1600 &mdash;, o Tsujigiri caiu no oba-oba e come&ccedil;ou a ser usado pelos samurais como desculpa para sair matando pessoas indiscriminadamente.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/05/24/24181451958544.jpg" />Pense no azar...
Esses atos eram ilegais, obviamente, mas existem poucos registros de samurais que chegaram a ser presos por cometer assassinatos. A raz&atilde;o disso provavelmente est&aacute; no fato de as mortes ocorrerem na calada da noite e a &uacute;nica testemunha envolvida na matan&ccedil;a ser a v&iacute;tima da katana.
<h2>4 &ndash; Eles matavam quem se metia com eles</h2>
Digamos que um samurai fosse pego praticando o Tsujigiri ilegalmente. Ele podia alegar que estava exercendo o Kiri-sute gomen, ou seja, seu direito de eliminar qualquer pessoa de uma classe mais baixa que lhe faltasse com o respeito, incluindo outro samurai. S&oacute; que havia duas condi&ccedil;&otilde;es b&aacute;sicas para que o privil&eacute;gio pudesse ser empregado: a execu&ccedil;&atilde;o deveria acontecer no ato do insulto, e era necess&aacute;rio que houvesse uma testemunha.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/05/24/24181546208545.jpg" />Esse coitadinho a&iacute; que n&atilde;o ia dar com a l&iacute;ngua nos dentes!
S&oacute; que os samurais contavam com ajudantes, e esses caras n&atilde;o iam querer correr o risco de perder a cabe&ccedil;a por contrariar seus mestres, n&atilde;o &eacute; mesmo? Sendo assim, os guerreiros basicamente tinham desculpa para &ldquo;apagar&rdquo; quem quer que tivesse a ousadia de se meter com eles.
<h2>5 &ndash; Se eles cometessem suic&iacute;dio, as esposas tinham que cometer tamb&eacute;m</h2>
Como voc&ecirc; j&aacute; deve saber, os samurais praticavam o Seppuku, o suic&iacute;dio cometido por guerreiros que desejavam preservar sua honra em face de uma derrota certa, e o ritual envolvia cravar uma l&acirc;mina nas entranhas e fazer um corte da esquerda para a direita. At&eacute; a&iacute;, tudo bem! Afinal, o samurai preferia derramar o pr&oacute;prio sangue a se tornar prisioneiro e ser torturado por seus inimigos.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/05/24/24181838770546.jpg" />Repare nas pernas amarradas da mulher acima
Acontece que as esposas dos samurais que praticavam o seppuku &mdash; ou que aprontassem algo muito grave &mdash; tamb&eacute;m tinham que cometer suic&iacute;dio. No caso delas (que n&atilde;o tinham nada a ver com o fato de os maridos terem perdido batalhas ou serem canalhas), o ritual se chamava Jigai e envolvia cortar as art&eacute;rias do pr&oacute;prio pesco&ccedil;o com um s&oacute; golpe de punhal.
Como se fosse pouco, antes de passar a faca no pesco&ccedil;o, as mulheres tinham que amarrar as pr&oacute;prias pernas para que elas ficassem unidas, de forma que, depois que as suicidas ca&iacute;ssem mortas, elas n&atilde;o fossem encontradas em uma posi&ccedil;&atilde;o deselegante e suas partes &iacute;ntimas ficassem expostas.
<h2 class="uk-text-center">***</h2>
Voc&ecirc; conhece mais curiosidades pouco conhecidas sobre os samurais? N&atilde;o deixe de compartilhar conosco nos coment&aacute;rios!

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5 curiosidades infames sobre os samurais que você talvez desconheça

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Confira como esta importante festa cristã é comemorada em outros países

A P&aacute;scoa chegou e, pelo menos aqui no Brasil, &eacute; comum presentear os amigos e os familiares com &mdash; deliciosos &mdash; ovos de chocolate. Mas, e no resto do mundo, como &eacute; que os crist&atilde;os comemoram essa data, que &eacute; uma das mais importantes festividades do calend&aacute;rio? Como voc&ecirc; pode imaginar, em alguns pa&iacute;ses as celebra&ccedil;&otilde;es s&atilde;o bem parecidas com as nossas, enquanto que em outros... Confira algumas delas:
<h2>Alemanha</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/3/materias/3595422154554.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.passionplay-oberammergau.com/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Passion Play Oberammergau</a>
Na Alemanha, assim como aqui no Brasil, &eacute; costume que as pessoas presenteiem os amigos e familiares com ovos de chocolate, e a P&aacute;scoa &eacute; uma grande celebra&ccedil;&atilde;o. E uma famosa festividade que acontece no pa&iacute;s &eacute; a encena&ccedil;&atilde;o da Paix&atilde;o de Cristo, que, desde o s&eacute;culo 16, ocorre a cada dez anos na cidade de Oberammergau.
Tudo come&ccedil;ou quando Oberammergau era apenas um vilarejo e quase acabou destru&iacute;do pela peste negra. Para tentar salvar a cidade, os l&iacute;deres religiosos fizeram a promessa de encenar uma pe&ccedil;a para louvar a Deus a cada d&eacute;cada para sempre, e a tradi&ccedil;&atilde;o continua at&eacute; os dias de hoje. A &uacute;ltima pe&ccedil;a ocorreu no ano de 2010, e os ingressos costumam ser comprados com anos de anteced&ecirc;ncia, j&aacute; que pessoas de todo o planeta costumam assistir &agrave; megaprodu&ccedil;&atilde;o.
<h2>Espanha</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/3/materias/3595422154736.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.mirror.co.uk/lifestyle/family/bombs-and-butter-lambs---how-783993" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Mirror </a>
Na Espanha, normalmente a Semana Santa inteira &eacute; considerada feriado &mdash; espanh&oacute;is sortudos! &mdash;, e durante esse per&iacute;odo ocorrem in&uacute;meras celebra&ccedil;&otilde;es por todo o pa&iacute;s. Entre elas est&atilde;o numerosas prociss&otilde;es que tomam conta das ruas, durante as quais s&atilde;o carregados santos belamente enfeitados com flores e ocorre o desfile de diversas irmandades.
E &eacute; aqui que a coisa fica meio sinistra, pois as pessoas que participam dessas confrarias se vestem de maneira bem peculiar. Os grupos &mdash; conhecidos como penitentes ou nazarenos &mdash; se vestem com t&uacute;nicas que cobrem todo o corpo e chap&eacute;us altos e pontiagudos que cobrem os rostos, parecidos com os trajes da infame Ku Klux Klan. Al&eacute;m disso, um dos grupos chega a ser bem assustador, j&aacute; que os membros se vestem todos de preto e arrastam correntes pelas ruas.
No entanto, n&atilde;o existe o costume de presentear as pessoas com ovos de chocolate como ocorre por aqui, e as pessoas se re&uacute;nem para comer uma esp&eacute;cie de colomba com chocolate quente bem cremoso.
<h2>Inglaterra</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/3/materias/359542215500.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.royalmint.com/discover/uk-coins/maundy-money" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/The Royal Mint</a>
Assim como aqui no Brasil, na Inglaterra tamb&eacute;m existe o costume de se presentear ovos de chocolate, especialmente para as crian&ccedil;as. Mas eles tamb&eacute;m t&ecirc;m algumas brincadeiras tradicionais &mdash; e muito divertidas &mdash; que acontecem nessa &eacute;poca, como a guerra de tortas, uma esp&eacute;cie de jogo de futebol envolvendo barris de cerveja e rolar ovos cozidos morro abaixo.
Al&eacute;m disso, outra tradi&ccedil;&atilde;o &eacute; que a Rainha distribua moedas especialmente cunhadas para a ocasi&atilde;o diante da Abadia de Westminster, em Londres. Esse festejo ocorre a cada dois anos, e normalmente os objetos distribu&iacute;dos se tornam pe&ccedil;as de colecionador.
<h2>Gr&eacute;cia</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/3/materias/3595422155034.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.weirdomatic.com/weird-easter-traditions.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Weirdomatic.com </a>
Na Sexta-feira Santa, &eacute; comum que algumas igrejas ortodoxas gregas montem uma esp&eacute;cie de t&uacute;mulo no centro dos templos, que s&atilde;o visitados durante a missa como se fosse um funeral. Al&eacute;m disso, tamb&eacute;m ocorrem in&uacute;meras prociss&otilde;es, e os gregos costumam utilizar ovos pintados de vermelho para representar o sangue de Cristo, que s&atilde;o quebrados depois que a ressurrei&ccedil;&atilde;o &eacute; anunciada.
Uma das comidinhas tradicionais de P&aacute;scoa na Gr&eacute;cia &eacute; o carneiro assado, e h&aacute; quem ainda siga o costume de tomar uma sopa feita com o est&ocirc;mago do animal no domingo pela manh&atilde;.
<h2>Filipinas</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/3/materias/359542215516.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.telegraph.co.uk/news/religion/5135356/Easter-crucifixions-Catholics-in-the-Philippines-nailed-to-crosses-for-Good-Friday.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/The Telegraph </a>
Independente de presentear com ovos de chocolate ou n&atilde;o, os filipinos t&ecirc;m uma maneira um tanto quanto extrema de celebrar a P&aacute;scoa. Como sinal de penit&ecirc;ncia, alguns cat&oacute;licos carregam cruzes enormes nas costas e s&atilde;o crucificados &mdash; de verdade &mdash; assim como Jesus, e o ritual tem seu ponto alto &agrave;s tr&ecirc;s horas da tarde, hor&aacute;rio em que se credita que Cristo morreu.
Outros fi&eacute;is chicoteiam as costas at&eacute; sangrar e, apesar de os l&iacute;deres religiosos locais desencorajarem essas manifesta&ccedil;&otilde;es extremas de f&eacute;, os sacrif&iacute;cios continuam todos os anos, seguindo uma tradi&ccedil;&atilde;o iniciada em 1955.
<h2>Eti&oacute;pia</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/3/materias/3595422155143.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.weirdomatic.com/weird-easter-traditions.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Weirdomatic.com</a>
As curiosidades sobre a celebra&ccedil;&atilde;o da P&aacute;scoa na Eti&oacute;pia come&ccedil;am j&aacute; na Quaresma, quando os cat&oacute;licos mais fervorosos deixam de consumir qualquer produto de origem animal. Isso significa que, al&eacute;m da carne, eles tamb&eacute;m evitam o leite, a manteiga, ovos, queijo e o iogurte, por exemplo.
E no Domingo de Ramos ocorre um bonito festival &mdash; chamado Fasika &mdash;, durante o qual os et&iacute;opes se vestem de branco e usam enfeites nas cabe&ccedil;as e an&eacute;is feitos com as folhas das palmeiras. A respeito da comida t&iacute;pica, por l&aacute; &eacute; costume comer ensopado de carneiro ou cordeiro com uma esp&eacute;cie de panqueca, assim como um p&atilde;o azedo chamado &ldquo;Dabo&rdquo;.
*Publicado em 22/03/2013

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Como a Páscoa é celebrada em outras partes do mundo?

Imagem de Conheça as origens e o simbolismo relacionado aos Ovos de Páscoa no site Mega Curioso

Saiba um pouco mais sobre as tradições desse símbolo tão presente na época da Semana Santa em vários países

Ovos de chocolate brilhantemente decorados se tornaram parte integrante da celebra&ccedil;&atilde;o da P&aacute;scoa. Bastante gente n&atilde;o v&ecirc; muito sentido nisso, ainda mais pelo fato (para as crian&ccedil;as) de que eles s&atilde;o trazidos por um coelho.
Por&eacute;m, tudo isso teve uma origem e a tradi&ccedil;&atilde;o dos ovos (e tamb&eacute;m do coelho) &eacute; basicamente um conceito de fartura e renova&ccedil;&atilde;o da vida. Em um dos simbolismos, a dura casca do ovo representa o t&uacute;mulo selado de Cristo, e quebr&aacute;-la representa a ressurrei&ccedil;&atilde;o de Jesus dentre os mortos.
<h2>No passado</h2>
<div class="img-center"><img class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/04/18/18162402482021.jpg" alt="Shutterstock" />Fonte: <a href="http://www.shutterstock.com/" target="_blank">Shutterstock</a></div>
Em diversos pa&iacute;ses, a cultura dos ovos de P&aacute;scoa &eacute; um pouquinho diferente, sendo que eles s&atilde;o ovos cozidos mesmo apenas com a casca pintada de forma detalhada, mas muito bonitos. Acredita-se que esse costume tenha surgido at&eacute; antes do cristianismo, durante as primaveras.
Por exemplo, antes de Cristo, os habitantes de onde hoje fica o Iraque e parte do Kuwait j&aacute; decoravam ovos durante o Nowruz, Ano-Novo do calend&aacute;rio persa, celebrado no equin&oacute;cio de primavera. Ovos de avestruz ornamentados com mais de 60 mil anos j&aacute; foram encontrados na &Aacute;frica, enquanto, h&aacute; mais de 2,5 mil anos, zoroastristas, o mais antigo grupo religioso do Ir&atilde;, tamb&eacute;m decoravam ovos para a sua festa de Ano-Novo.
<div class="img-center"><img class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/04/18/18162443760022.jpg" alt="Shutterstock" />Fonte: <a href="http://www.shutterstock.com/" target="_blank">Shutterstock</a></div>
E os antigos eg&iacute;pcios, fen&iacute;cios e hindus acreditavam que o mundo come&ccedil;ou com um ovo gigante e, por isso, a cada primavera pintavam ou de alguma forma comemoravam o ovo como um s&iacute;mbolo de uma nova vida, origem do homem, purifica&ccedil;&atilde;o, boa sorte e renascimento.
Acredita-se tamb&eacute;m que os chineses tinham o costume de pintar os ovos atrav&eacute;s do cozimento em &aacute;gua com beterraba e casca de cebola para mudar a colora&ccedil;&atilde;o e, posteriormente, d&aacute;-los como um presente na Festa da Primavera no Hemisf&eacute;rio Norte (que coincide com a &eacute;poca da P&aacute;scoa).
O costume teria sido levado para o Ocidente por mission&aacute;rios que visitaram a China e espalharam o h&aacute;bito para o resto do mundo, relacionando ao per&iacute;odo pascal cat&oacute;lico como s&iacute;mbolo da renova&ccedil;&atilde;o e ressurrei&ccedil;&atilde;o de Jesus Cristo. Em alguns pa&iacute;ses, os ovos de P&aacute;scoa s&atilde;o aben&ccedil;oados pelos sacerdotes no final da vig&iacute;lia de P&aacute;scoa e distribu&iacute;dos para os membros da congrega&ccedil;&atilde;o.
<h2>Docinho</h2>
<div class="img-center"><img class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/04/18/18162506568023.jpg" alt="Shutterstock" />Fonte: <a href="http://www.shutterstock.com/" target="_blank">Shutterstock</a></div>
Por volta do s&eacute;culo 18, o costume de trocar ovos durante a P&aacute;scoa ganhou um sabor mais doce, e alguns, al&eacute;m de enfeitados, eram feitos com mat&eacute;ria-prima a&ccedil;ucarada. J&aacute; o uso do chocolate s&oacute; passou a ser feito por volta de 1830, quando a ind&uacute;stria do cacau come&ccedil;ava a se desenvolver. E o que se seguiu foi uma tradi&ccedil;&atilde;o que se mant&eacute;m at&eacute; hoje.
<h2>No presente</h2>
<div class="img-center"><img class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/04/18/18162537191024.jpg" alt="Shutterstock" />Fonte: <a href="http://www.shutterstock.com/" target="_blank">Shutterstock</a></div>
Atualmente, pa&iacute;ses como a Bulg&aacute;ria, Pol&ocirc;nia, Rom&ecirc;nia e Ucr&acirc;nia mant&ecirc;m a tradi&ccedil;&atilde;o dos ovos pintados, sendo que muitos deles s&atilde;o criados tamb&eacute;m com o significado das cores em mente. Por exemplo, o vermelho simbolizando o fogo e o sol, o preto para o absolutismo e eternidade, o amarelo para a felicidade e juventude, o verde para a primavera e fertilidade e o azul para a sa&uacute;de e vitalidade.
Em alguns pa&iacute;ses, al&eacute;m da troca de ovos doces ou de chocolate, existe uma brincadeira da ca&ccedil;a aos ovos entre as crian&ccedil;as, na qual elas devem procur&aacute;-los em jardins ou quintais onde foram escondidos pelos pais. Na Bulg&aacute;ria, existe um ritual de quebrar os ovos ap&oacute;s a missa da meia-noite na quinta-feira santa. No entanto, seja qual for a cultura, o ovo representa vida nova, fertilidade e renascimento.&nbsp;
*Publicado em 18/4/2014
<h2 align="center">***<o:p></o:p></h2>
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Conheça as origens e o simbolismo relacionado aos Ovos de Páscoa

Imagem de Afinal, o que o coelhinho tem a ver com a Páscoa? no site Mega Curioso

Descubra a origem de um dos personagens mais populares das festividades

Como voc&ecirc; deve saber, a P&aacute;scoa &eacute; uma celebra&ccedil;&atilde;o crist&atilde; que comemora a ressurrei&ccedil;&atilde;o de Jesus. No entanto, durante as festividades existe um personagem que aparece por todos os lados, sendo o respons&aacute;vel por entregar ovos de chocolate para as criancinhas bem-comportadas. Voc&ecirc; j&aacute; sabe de quem estamos falando, n&atilde;o &eacute; mesmo?
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Mas, afinal, o que o coelhinho tem a ver com a P&aacute;scoa, se nem ovos esses animais botam? Bem, na verdade, o surgimento desse simp&aacute;tico personagem tem rela&ccedil;&atilde;o com o paganismo. No Hemisf&eacute;rio Norte, a primavera chega em mar&ccedil;o e &eacute; conhecida como a esta&ccedil;&atilde;o do renascimento e da renova&ccedil;&atilde;o ap&oacute;s o longo e g&eacute;lido inverno. Assim, &eacute; durante esse per&iacute;odo que as plantas voltam a florescer, e os animais come&ccedil;am a procriar.
<h2>Origens pag&atilde;s</h2>
No passado, muitas culturas pag&atilde;s organizavam in&uacute;meras festividades durante a primavera, justamente para celebrar esse renascimento e promover a fartura. Pois um desses festejos era dedicado &agrave; deusa da fertilidade &ldquo;Eastre&rdquo; &mdash; ou &ldquo;Eostre&rdquo;, nome que provavelmente deu origem &agrave; palavra Easter, que, por sua vez, significa P&aacute;scoa em ingl&ecirc;s.
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Bem, essa divindade guardava uma forte rela&ccedil;&atilde;o com dois s&iacute;mbolos utilizados pelos antigos europeus para representar a fertilidade: a lebre e o ovo. Assim, mais tarde, quando o cristianismo come&ccedil;ou a se espalhar pela Europa, para tornar a convers&atilde;o menos traum&aacute;tica, algumas tradi&ccedil;&otilde;es pag&atilde;s acabaram sendo incorporadas, e uma delas foi a celebra&ccedil;&atilde;o relacionada com Eostre.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/03/22/22163105864399.jpg" />
Al&eacute;m disso, como a ressurrei&ccedil;&atilde;o de Cristo e a festividade da deusa da fertilidade aconteciam em datas muito pr&oacute;ximas, com o tempo, as duas celebra&ccedil;&otilde;es se tornaram uma s&oacute;, e os s&iacute;mbolos presentes nas duas passaram a ser compartilhados. Os pag&atilde;os, evidentemente, incorporaram os ovos e a lebre &mdash; que mais tarde acabou virando um coelhinho &mdash; &agrave; nova religi&atilde;o, e os crist&atilde;os assimilaram essa simbologia.
<h2>&ldquo;Coelhinho da P&aacute;scoa, o que trazes pra mim?&rdquo;</h2>
O primeiro coelho da P&aacute;scoa da Hist&oacute;ria de que se tem not&iacute;cia data do s&eacute;culo 16, e o primeiro conto sobre um desses animais trazendo ovinhos e os escondendo em um jardim surgiu em 1680. As lendas sobre os coelhinhos come&ccedil;aram a chegar &agrave;s Am&eacute;ricas por volta do s&eacute;culo 18, quando os imigrantes europeus iniciaram a coloniza&ccedil;&atilde;o dos Estados Unidos.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/03/22/22163123758400.jpg" />
Logo depois, surgiu o costume de criar pequenos ninhos para que os coelhos pusessem os ovinhos, e, eventualmente, os ninhos se transformaram em grandes cestas, e os ovos coloridos foram sendo substitu&iacute;dos por doces, chocolates e pequenos presentes!
*Publicado em 22/3/2016

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