Ciência
06/08/2024 às 22:00•3 min de leituraAtualizado em 15/08/2024 às 20:14
Para um atleta, participar das Olimpíadas já é um claro sinal de que você já está qualificado entre os maiores atletas do planeta. Porém, nem para todo mundo isso é o suficiente. No fim do dia, muitos deles sonham com o tão esperado prêmio máximo: uma das três medalhas para quem ficar no pódio.
Em 2024, inclusive, as medalhas além de serem feitas de ouro, prata e bronze também carregam uma parte do metal da Torre Eiffel em sua composição. Mas essa não é a única curiosidade histórica sobre elas. Veja só a lista que a gente separou com sete coisas que você provavelmente não sabia sobre as medalhas olímpicas!
Engana-se quem pensa que as medalhas olímpicas são feitas completamente de ouro, prata e bronze. Inclusive, a última série de medalhas feitas com metais preciosos maciços foi concedida nos Jogos Olímpicos de Estocolmo, em 1912.
Desde então, as medalhas de ouro devem ser feitas de pelo menos 92,5% de prata e devem conter no mínimo 6 gramas de ouro em sua composição.
Desde 1924, os Jogos Olímpicos carregam um lema que diz "Citius, Altius, Fortius", que pode ser traduzido do latim como "Mais rápido, mais alto, mais forte". Contudo, existe uma grande curiosidade em relação a esse tema.
O lema chegou a ser destacado em quatro medalhas dos Jogos Olímpicos de Inverno, mas jamais apareceu em qualquer medalha dos Jogos Olímpicos de Verão. Doido, né?
Durante as primeiras Olimpíadas modernas, em 1896, os atletas que ficaram em primeiro lugar receberam uma coroa de flores e foram premiados com uma medalha de prata. Mas e as medalhas de ouro, prata e bronze?
O novo modelo de premiação só foi ser inaugurado mesmo nos Jogos Olímpicos de St. Louis, em 1904.
O design das medalhas costuma variar bastante entre cada edição dos Jogos Olímpicos. Porém, uma coisa parece permanecer sempre constante: as medalhas dos jogos de Verão costumam ser mais leves do que as dos jogos de Inverno.
Isso acontece porque as medalhas das Olimpíadas de Verão seguem um design clássico, enquanto as medalhas das Olimpíadas de Inverno geralmente são maiores, mais grossas e mais pesadas.
Se você acompanhou qualquer cerimônia de premiação nessas Olimpíadas, provavelmente já notou que alguns atletas comemoram mordendo suas medalhas. Mas por que esse hábito é tão comum entre os vencedores?
Essa é uma tradição que foi sendo passada pela frente e é baseada na antiga prática de morder o ouro para testar sua pureza e autenticidade.
Entre 1912 e 1948, os Jogos Olímpicos também chegaram a premiar algumas artes como parte da disputa. Inclusive, algumas medalhas foram concedidas para obras de arte inspiradas pelo esporte.
Ao todo, eram cinco categorias: arquitetura, literatura, música, pintura e escultura.
Com 18 medalhas de ouro olímpicas, o nadador norte-americano Michael Phelps detém o recorde de maior medalhista de todos os tempos.
Entre as mulheres, quem aparece como a maior ganhadora é a ex-ginasta soviética Larisa Latynina, com nove conquistas.