Arquivo Mundial do Ártico guarda Pelé e busca toda a história da humanidade

08/05/2018 às 13:302 min de leitura

Todo mundo sabe quem é Pelé. Ele nasceu logo ali em 1940, fez mais de mil gols ao longo da carreira e, mesmo assim, nem metade da sua história está registrada em vídeo. Agora, pense na história da humanidade e nos milhares de anos que nunca poderão ser revistos de fato. Para que isso não aconteça daqui para frente, o Arquivo Mundial do Ártico foi criado e começou a guardar tudo o que mais representa o ser humano. 

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Você já deve ter ouvido falar do Banco Mundial de Sementes (já falamos aqui no Mega Curioso), aquele cofre construído sob o gelo em uma ilha isolada com o objetivo de preservar a diversidade de plantas da Terra. Afinal, ninguém sabe quando uma catástrofe global pode acontecer, né? No caso do Arquivo Mundial, não só a ideia é a mesma, como o local também: o arquipélago de Svalbard, na região ártica da Noruega. 

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Enquanto o cofre serviria para restaurar a vida no planeta em um cenário pós-apocalíptico, o arquivo seria responsável pelo resgate da história da humanidade. Enquanto as sementes ficam estocadas em gavetas em temperaturas abaixo de zero, as memórias são guardadas digitalmente, como em um enorme HD de computador. 

“Produzimos tanta informação, e o mundo avança tão rápido, que acredito ser importante garantirmos que obras de arte, textos relevantes e tudo o que tenha importância para o entendimento do que significa ser humano seja preservado para o futuro. Sem passado, não há futuro”, disse Rune Bjerkestrand, fundador do Arquivo Mundial do Ártico. 

Arquivo Mundial do ÁrticoInauguração do Arquivo Mundial do Ártico, com dados brasileiros, noruegueses e mexicanos

Dentre essas obras, já estão uma cópia do quadro "O Grito", de Edward Munch, e os melhores lances do Pelé, por exemplo. Mas se você ainda está questionando a presença do rei, saiba que o armazenamento começou com conteúdos da Noruega, do México e do Brasil. Além disso, ele jogou muita bola, e os sobreviventes do apocalipse poderiam, pelo menos, reinventar um futebolzinho (de qualidade) no meio de toda a desgraça. 

“Creio que esse local poderá se transformar em uma instituição à qual governos e organizações de nível mundial poderão confiar suas recordações mais importantes. Todos poderão conservar momentos históricos para as futuras gerações aqui”, completou Bjerkestrand. 

O arquivo foi inaugurado em março de 2017 e armazena seus dados em PIQLFILM, um formato desenvolvido pela empresa que administra as instalações para durar por mais de 500 anos sem sofrer danos. O abrigo foi construído para resistir a desastres naturais, conflitos armados e, claro, ciberataques. As informações não estão conectadas à rede e, se forem acessadas, é sinal de que deu ruim, e nós nem estamos mais aqui. 

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