Ciência
03/07/2018 às 11:54•3 min de leitura
Quando Voldemort quis se tornar imortal, transformou objetos como um anel de sua mãe, um diário e uma tiara em horcruxes, guardando um pedaço de sua alma em cada um deles. No longa "7 desejos", uma caixinha de música aparentemente inocente fazia com que pessoas morressem em acidentes terríveis.
A gente pode seguir listando exemplos reais ou ficcionais de como diferentes objetos podem carregar maldições e espíritos malignos, e isso vale também para casas. Mas não são apenas eles! Você conhece essas 5 histórias de veículos amaldiçoados?
Nos anos 60, na Polônia, uma limusine preta com cortinas brancas era vista vagando pelas ruas da cidade sem motorista — embora algumas pessoas jurem tê-la visto pilotada pelo próprio Satan, enquanto outras enxergavam freiras ou padres no assento do condutor.
Sempre que ela aparecia, crianças sumiam. Algumas pessoas apelam para a razão e acreditam que a pessoa que dirigia o veículo sequestrava crianças para performar sacrifícios ou roubar seus órgãos; já outras acreditavam que ele carregava alguma maldição que levava a alma dos inocentes.
Por falar em referências a Harry Potter, você se lembra do ônibus mágico que apareceu no terceiro filme, o qual percorria as ruas de Londres com mágicos que precisavam de carona? Talvez J. K. Rowling tenha se inspirado em uma lenda urbana para criá-lo!
Entre 1930 e 1990, exatamente à 1h15 da manhã, quase todo dia algumas pessoas viam um ônibus acelerando no meio da rua em Cambridge Gardens, em Londres. Por mais que várias pessoas tenham denunciado o veículo, a polícia nunca o encontrou.
Uma edição especial de 1964 do Dodge, chamada Golden Eagle, era usada pela polícia no estado de Maine. Três policiais utilizaram o carro para trabalhar e cometeram crimes horríveis, matando a própria família.
Quando o veículo foi vendido, a família que o comprou contou que várias vezes as portas se abriam sozinhas misteriosamente. Duas crianças foram atropeladas próximas a ele, e uma terceira, que tocou o carro, foi morta em um incêndio com toda a sua família.
Se não é suficiente, quando a fama sobre o carro se espalhou, membros de igrejas locais tentaram vandalizá-lo, e muitos deles terminaram morrendo logo em seguida.
Esse carro poderia facilmente ter servido de inspiração para Christine, o carro demoníaco do livro (e posterior filme) criado por Stephen King.
Nas aulas de História, você provavelmente aprendeu que o assassinato do arqueduque Francisco Ferdinando serviu como estopim para o início da Segunda Guerra Mundial.
O crime ocorreu quando Franz e sua esposa, Sophie, estavam dentro de uma limusine Gräf & Stift, que, por incrível que pareça, não foi danificada em nada. Acontece que, durante os 12 anos seguintes, o carro passou pelas mãos de 15 donos, e todos tiveram destinos bem tensos.
O carro causou 13 mortes e esteve envolvido em 6 acidentes — ficou famoso por cair em cima das pessoas, amassando-as. Hoje, ele está no Museu de História da Guerra, em Viena (Áustria). Mas cuidado ao visitar, pois ele não dá muita sorte!
"Little Bastard" era o nome do Porsche 550 Spyder que havia sido recém-adquirido por James Dean, apaixonado por carros e velocidade. Seu amigo — o ator Alec Guinness, de "Star Wars" — lhe disse que tinha um mau pressentimento e pediu que ele não entrasse no carro; caso contrário, estaria morto em menos de uma semana.
Pois é! O aviso foi assustadoramente mais preciso do que a Samara (de "O Chamado"); exatamente 7 dias depois, James Dean morreu em um aciente com o Little Bastard na Rota 466. Seu carro — a quase 150 km/h — bateu em um carro que entrou na sua frente.
A maldição não para por aí. Dois médicos que compraram partes do carro de Jean sofreram acidentes depois disso; George Barris, que comprou o carro batido de Dean, vendeu duas das rodas que não haviam sido danificadas no acidente, e o carro que as utilizou também sofreu danos quando os dois pneus estouraram simultaneamente. E não é só isso: Barris conta que, uma vez, dois bandidos tentaram roubar o carro e acabaram se machucando seriamente no processo.
Há quem desconfie das histórias e diga que Barris é um charlatão, mas a verdade é que, ao menos para Dean, a maldição pode ter sido verdadeira.
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