Ciência
21/08/2019 às 09:00•1 min de leitura
Fumar já foi sinônimo de elegância nas primeiras décadas dos anos 1900, quando ainda não haviam informações sobre os males causados pelo cigarro. Hoje, a propaganda é massiva para informar e alertar sobre os graves riscos que o uso da nicotina traz à saúde. Se a publicidade alerta contra o uso dos cigarros comuns, o aviso já não é o mesmo quando se trata do vape.
O cigarro eletrônico, que rapidamente virou moda entre os jovens, especialmente porque o uso é amplo entre as celebridades, pode até parecer inofensivo em relação ao cigarro, mas os usuários podem estar lançando substâncias perigosas em seus pulmões. Na Califórnia e em Nova York, inclusive, medidas preventivas foram tomadas, como estipular uma idade mínima para compra de máquinas e líquidos.
A precaução tem uma razão. Nos Estados Unidos já foram registrados 30 casos de uma doença pulmonar desconhecida e grave que tem como característica comum o uso do vape, conforme relatado pelos pacientes.
Há indicação de meios de comunicação de que o número de afetados possa ser ainda maior, chegando a 100 pacientes e, na maioria dos casos, não é apenas o líquido com sabor de nicotina que é ingerido, mas também substitutivos químicos para o THC, psicoativo da maconha.
Os sintomas observados são: falta de ar, fadiga, tosse, perda de peso e dor no peito. Embora até agora os pacientes tratados tenham melhorado, os médicos ainda não sabem se pode haver consequências a longo prazo. Neste primeiro momento, acredita-se que a má qualidade dos substitutivos químicos utilizados no vape pode ser o causador da doença.