5 animais que já foram usados para contrabandear drogas

Recentemente, um caso bastante inusitado chamou a atenção dos agentes penitenciários da Pacific Institution em Abbotsford, no Canadá: um pombo carregando uma pequena mochila nas costas foi encontrado nas proximidades do local. Para piorar a situação, o conteúdo dentro da bolsa era simplesmente 30 gramas de metanfetamina, uma quantidade substancial dessa droga sintética.

Conforme foi divulgado pela diretoria do presídio, essa é mais uma forma que os presos encontraram para tentar contrabandear drogas para dentro do recinto. Se bem treinados, os pombos conseguem voar até 1 mil km por dia. Porém, essa não é a primeira vez que animais foram usados para esse tipo de função. Relembre cinco casos em que algum bicho serviu de cúmplice para o contrabando de drogas.

1. Pombos

(Fonte: Shutterstock)

Assim como aconteceu no Canadá, um caso parecido de "pombo traficante" ocorreu em 2013 na cidade de Lomas de Zamora, região metropolitana de Buenos Aires (Argentina). Naquela época, uma quadrilha local usou um grupo de pombos para carregar pequenos tubos presos às pernas contendo maconha.

A polícia argentina invadiu uma propriedade e encontrou várias plantas da droga, endereços de clientes e dinheiro do tráfico, além de um pombal no telhado. 

2. Gatos

(Fonte: Shutterstock)

Em abril de 2021, um grupo de guardas da prisão de Nueva Esperanza, no Panamá, capturou um gato branco que estava tentando entrar no perímetro da cadeia. O felino tinha um pano amarrado ao seu corpo, que armazenava pacotes de cocaína, crack e maconha.

Em entrevista ao canal de televisão panamenho Telemetro, o promotor antidrogas Eduardo Rodríguez afirmou que essa não é a primeira vez que um felino foi usado para transportar drogas para presídios. Normalmente, um contato nos arredores da instituição amarra pequenas quantidades de drogas no rabo ou pescoço do animal, que é atraído para dentro da cadeia com comida.

3. Cobras

(Fonte: Shutterstock)

Inspetores alfandegários do Aeroporto Internacional de Miami, nos Estados Unidos, foram completamente pegos de surpresa ao descobrirem cerca de 35 kg de cocaína dentro dos corpos de 312 jiboias vivas vindas de Bogotá, na Colômbia, em 1993. Na época, o fato foi noticiado pela United Press International (UPI).

As drogas foram encontradas após os inspetores notarem uma "protuberância não natural" na parte inferior do corpo de uma das cobras. Então, o raio-x determinou que duas camisinhas cheias de cocaína haviam sido colocadas dentro de cada réptil.

4. Ratos

(Fonte: Shutterstock)

Em 2015, o portal de notícias brasileiro "Delegados" informou que os guardas da prisão de Barra da Grota, em Araguaína, sentiram um cheiro esquisito quando notaram um rato correndo pela prisão com uma corda amarrada ao seu rabo. Após capturarem o animal, eles realizaram uma inspeção mais aprofundada.

Foi assim que encontraram 30 sacos de maconha e 20 de cocaína em um bloco de celas, que foram supostamente contrabandeados ao longo do tempo pelo rato dos presidiários de uma ala diferente. Após algum tempo, os agentes descobriram que o animal era domesticado e até mesmo gostava de receber carinho.

5. Gado

(Fonte: Shutterstock)

Para finalizar a lista, um dos casos mais inacreditáveis de animais usados para o contrabando de drogas aconteceu em 2012 na Nicarágua. Naquela época, o exército do México havia passado quatro meses investigando uma infraestrutura de tráfico ilegal de gado, visto que as vacas estavam sendo usadas para transportar drogas em seus estômagos.

Os animais eram originalmente comprados na Nicarágua por clientes estrangeiros, o que acontecia principalmente pelos preços mais baratos. Depois disso, eles eram contrabandeados ilegalmente através de Honduras, Guatemala e México. Com documentos forjados, algumas das vacas tinham cerca de 40 a 60 quilos de drogas embrulhadas em plástico enfiadas nos seus intestinos.