5 casamentos arranjados da realeza que deram muito certo

15/07/2023 às 05:003 min de leitura

Embora hoje em dia seja basicamente um consenso que cada pessoa deve se casar com quem ela quiser e amar — pelo menos na maioria das culturas —, nem sempre o mundo viu as coisas dessa maneira. No passado, era bastante comum que as famílias arranjassem casamentos sem o consentimento dos noivos, sobretudo quando envolvia interesses financeiros e políticos.

Essa era uma prática comum principalmente em países com realezas. E apesar de muitas dessas histórias terem culminado em diversos casos de traição, infelicidade e sofrimento, exceções sempre existiram. Conheça só a história de cinco casamentos arranjados da realeza que acabaram dando muito certo!

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1. Rei George V e Rainha Mary

(Fonte: Getty Images)(Fonte: Fox Photos/Getty Images)

Em 1881, a Rainha Victoria, do Reino Unido, arranjou o casamento de sua afilhada Mary com o príncipe Albert, filho mais velho do Príncipe de Gales. No entanto, o noivado não durou muito tempo, uma vez que Albert acabou falecendo de gripe algumas semanas antes do casamento.

Contudo, Victoria notou que George, o irmão mais novo do falecido noivo, havia se interessado por sua afilhada e aprovou o casamento entre os dois apenas um ano após o incidente. Embora o matrimônio não tenha sido o planejado originalmente pela realeza britânica, Mary e George V saíram nos jornais do país como um exemplo de casamento para a nação. Posteriormente, George foi coroado rei e permaneceu no trono até 1936.

2. Rei Carlos V e Isabel de Portugal

(Fonte: Wikimedia Commons)(Fonte: Wikimedia Commons)

Durante os anos 1500, o filho do rei Filipe, Carlos, tornou-se uma figura poderosa na Europa por ser o Sacro Imperador Romano. Porém, com pouco dinheiro para conduzir empreendimentos políticos na Europa Central, Carlos V precisou encontrar uma parceira que tivesse uma família capaz de ajudá-lo.

Para sua sorte, acabou descobrindo Isabela de Portugal, a filha de Manuel I e da rainha Maria de Castela — os quais lhe prometeram um grande dote. O Imperador aceitou rapidamente o casamento e só foi conhecer sua noiva poucas horas antes do casamento. Apesar disso tudo, os dois acabaram se apaixonando, tiveram um filho juntos e permaneceram casados por 13 anos, até Isabela falecer em 1539. 

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3. Napoleão e Maria Luísa de Áustria

(Fonte: GettyImages)(Fonte: Hulton Archive/Getty Images)

Durante um curto período no século XIX, Napoleão Bonaparte tornou-se Imperador da França. Como parte de suas conquistas, ele buscava um herdeiro para o trono e decidiu validar seu império casando-se com alguém da realeza europeia. Foi assim que surgiu Maria Luísa, a arquiduquesa da Áustria, em sua vida.

O casamento entre os dois aconteceu em 1810 e foi o primeiro passo para que Áustria e França criassem um grande laço político. Apesar da união ter sido arranjada politicamente, tudo indica que os dois gostavam muito um do outro. Inclusive, em uma de suas cartas ao seu pai, Maria Luísa chegou a dizer que "Ele me ama muito. Eu respondo ao seu amor com sinceridade". 

4. Czar Alexandre III e Maria Feodorovna

(Fonte: Wikimedia Commons)(Fonte: Wikimedia Commons)

Uma das maiores histórias de amor na realeza russa surgiu entre o czar Alexandre III e sua esposa, a czarina Maria Feodorovna. Nascida princesa em Dagmar, na Dinamarca, Maria também era princesa da Grécia e cunhada do Príncipe de Gales. Logo, casar-se com ela significava várias conexões poderosas para qualquer membro da realeza europeia. 

Embora houvessem muitos pretendentes, o pai de Alexandre já tinha laços com a família da noiva e fez uma proposta para que Maria se casasse com seu filho mais velho, Nicolau. Tragicamente, Nicolau morreu antes do casamento e quem acabou se casando com a princesa foi Alexandre III.

Mesmo de luto pela perda do seu amante, Maria concordou com o casamento político e acabou também se apaixonado pelo seu novo marido. Os dois tiveram uma longa e feliz vida juntos. 

5. Rei Henrique III e Leonor da Provença

(Fonte: Wikimedia Commons)(Fonte: Wikimedia Commons)

O casamento entre o rei Henrique III e Leonor da Provença aconteceu em 1236, mesmo que os dois nem mesmo se conhecessem antes do dia especial. O motivo da união era criar laços entre o conde da Provença, na França, e a família real da Inglaterra.

Apesar das razões políticas para o casamento, sempre pareceu que os dois tiveram um feliz casamento juntos. A união durou 36 anos, período em que Henrique demonstrou amor o suficiente à sua esposa para deixá-la como regente da Inglaterra enquanto estava fora do país. Ao todo, o casal teve cinco filhos e pareciam ser conhecidos como bons pais.

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