6 peças inusitadas de evidências que desvendaram crimes

28/01/2024 às 05:002 min de leitura

Na incessante busca por justiça no cenário dos crimes, onde armas, impressões digitais e DNA são protagonistas comuns, casos extraordinários desafiam as expectativas. Do bizarro ao inesperado, conheça seis histórias fascinantes de assassinatos resolvidos por evidências improváveis.

1. Meia solitária

(Fonte: Getty Images)(Fonte: Getty Images)

Denise Sharon Kulb, 27 anos, foi encontrada morta em 12 de novembro de 1991, na Pensilvânia (EUA). Seu namorado, Theodore Dill Donahue, inicialmente suspeito, negou envolvimento. Em 2015, o caso foi reaberto. No novo depoimento, Donahue mudou sua versão sobre os acontecimentos, o que acendeu o alerta dos investigadores, que consultaram o professor e chefe de fotografia Byron Wolfe.

Usando tecnologia de fotos, Wolfe conectou uma meia vista no apartamento de Donahue à outra encontrada junto ao corpo de Kulb. Em 3 de setembro de 2019, Donahue foi preso e acusado de assassinato, 28 anos após o crime.

2. Pote de sorvete

(Fonte: Getty Images)(Fonte: Getty Images)

Bethany Kelley, 23 anos e sem-teto, foi encontrada estrangulada em Portland, Maine (EUA), em 18 de novembro de 2022. Um pote de sorvete Hershey's Cookies 'N' Cream, parcialmente consumido, foi encontrado próximo ao corpo.

Investigando o único ponto de venda desse sorvete especifico próximo ao local do crime, os detetives acessaram as imagens de vigilância e identificaram Frederick Johnson, 45 anos e sem-teto, como o comprador na noite do crime. Análises de DNA encontraram perfis correspondentes a Johnson sob as unhas de Kelley, levando à acusação em 21 de fevereiro de 2023.

3. Lata de Coca-Cola

(Fonte: Getty Images)(Fonte: Getty Images)

Sylvia Quayle, 34 anos, foi encontrada morta em 4 de agosto de 1981, em Cherry Hills Village, Colorado (EUA). Ottis Elwood Toole confessou o crime em 1983, mas testes de DNA o inocentaram em 1993.

Em 2020, usando genealogia genética, David Dwayne Anderson foi identificado. Coletando DNA de uma lata de Coca-Cola utilizada por Anderson, os resultados coincidiram com as evidências do caso. Anderson foi preso em fevereiro de 2021, 40 anos após o crime.

4. Fitbit

(Fonte: Getty Images)(Fonte: Getty Images)

Richard Dabate relatou um ataque em sua residência em 23 de dezembro de 2015, em Ellington, Connecticut (EUA), alegando que um intruso matou sua esposa, Connie. Contradições surgiram, incluindo dados do relógio inteligente de Connie mostrando-a com vida até as 10h05, uma hora depois do horário alegado por Richard para o assassinato.

Descobriu-se, então, que Richard tinha um caso extraconjugal e pretendia beneficiar-se do seguro de vida de sua esposa. Em 18 de agosto de 2022, ele foi condenado a 65 anos de prisão por homicídio em primeiro grau.

5. Nintendo Switch

(Fonte: Getty Images)(Fonte: Getty Images)

Em 20 de novembro de 2019, Matthew Wiser, professor de economia, foi encontrado morto em Mobile, Alabama (EUA). Quando um Nintendo Switch, roubado da casa de Wiser, foi conectado à uma rede de internet, os investigadores conseguiram rastrear os responsáveis.

Poucos dias depois, em 13 de dezembro de 2019, Derric Scott e Tiquez Timmons foram presos como suspeitos.

6. Guardanapo

(Fonte: Getty Images)(Fonte: Getty Images)

Jeanna Ann Childs, uma prostituta de 35 anos, foi brutalmente esfaqueada em Minneapolis, Minnesota (EUA), em 13 de junho de 1993. Em 2018, usando um site de genealogia comercial, Jerry Westrom foi identificado pela correspondência de DNA.

Após coletar guardanapos usados por Westrom, o DNA correspondente à cena do crime foi confirmado. Westrom, com 56 anos, foi preso em fevereiro de 2019 e condenado por homicídio em primeiro e segundo grau, resultando em prisão perpétua.

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