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Atualmente, existem 74 pa&iacute;ses que ainda mant&ecirc;m a pena de morte como condena&ccedil;&atilde;o para um crime. Segundo as estat&iacute;sticas fornecidas pela Anistia Internacional, o ano passado apresentou o terceiro ano consecutivo com redu&ccedil;&atilde;o no n&uacute;mero de execu&ccedil;&otilde;es pela pena capital, registrando a menor quantidade em 10 anos.
Sem contar com a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115959-china-lanca-missao-misteriosa-com-espaconave-reutilizavel.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">China</a>, que ainda lidera o ranking como a na&ccedil;&atilde;o que tem milhares de execu&ccedil;&otilde;es anuais, os demais pa&iacute;ses s&atilde;o: Ir&atilde; (246 mortes), Egito (107), Iraque (45) e Ar&aacute;bia Saudita (27).
<h2>Um controverso debate</h2>
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Senado Federal&nbsp;" data-fonte-url="https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2016/04/04/ha-140-anos-a-ultima-pena-de-morte-do-brasil/arquivo_S___Sketches-4.jpg/@@images/image/imagem_materia"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/22/22164441773345.jpg" alt="(Fonte: Senado Federal/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Senado Federal/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
O Brasil ainda se divide entre a parcela que apoia a pena de morte para determinados crimes, como pedofilia, e outros que condenam totalmente a pr&aacute;tica. De qualquer forma, desde o estabelecimento da Constitui&ccedil;&atilde;o de 1988, est&aacute; previsto que uma pessoa s&oacute; pode ser condenada &agrave; morte em solo brasileiro por crimes militares como assassinato, trai&ccedil;&atilde;o, genoc&iacute;dio, crimes contra a humanidade, crimes de guerra e terrorismo.
De 1969 a 1978, ao longo do regime militar que aconteceu a partir do <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/118211-ditadura-militar-como-e-por-que-aconteceu-o-golpe-de-1964.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">golpe de Estado de 1964</a>, a pena de morte foi reconsiderada pela Lei de Seguran&ccedil;a Nacional e pelo Ato Institucional n.&ordm; 14 como m&eacute;todo de puni&ccedil;&atilde;o por crimes pol&iacute;ticos. Apesar de n&atilde;o existirem registros oficiais das execu&ccedil;&otilde;es ocorridas, estima-se que pelo menos 300 dissidentes pol&iacute;ticos foram assassinados de maneira extrajudicial pelo <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/119441-ditadura-militar-confira-8-casos-de-censura-em-novelas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Regime Militar</a>.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Lumos Jur&iacute;dico&nbsp;" data-fonte-url="https://lh3.googleusercontent.com/proxy/lEtDYcPt9WCEEltqtEcEVOa1fB6GxRkLimeehycUZk624vv4vA_Mn7WE6QzhuOrHgqrDn30fS5p5yTyCqqJERMzSeucumkUWePgpuPIPwPUxCw_pvcodg4mRGnOQH8O-8ogmFyiiZSQ"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/22/22164614244346.jpg" alt="(Fonte: Lumos Jur&iacute;dico/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Lumos Jur&iacute;dico/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
A &uacute;ltima execu&ccedil;&atilde;o que n&atilde;o por crimes pol&iacute;ticos aconteceu no munic&iacute;pio de Pilar, Alagoas, em 1876. Em 28 de abril, o <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/116561-3-fotos-coloridas-que-mostram-o-terror-da-escravidao-ha-160-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">escravizado</a> Francisco foi morto por enforcamento. O &uacute;ltimo homem livre executado foi Jos&eacute; Pereira de Sousa, em Santa Luzia (atual Luzi&acirc;nia), Goi&aacute;s. Ele foi enforcado em 30 de outubro de 1861.
Em Sabar&aacute;, Minas Gerais, as escravizadas Peregrina e Rosa foram as &uacute;ltimas mulheres a serem executadas pela pena de morte, em 14 de abril de 1858, pelas m&atilde;os do carrasco escravizado Fortunato Jos&eacute;.
Conforme a constitui&ccedil;&atilde;o brasileira, a pena de morte pode voltar a ser aplicada em casos de guerra declarada. Atualmente o Brasil faz parte da Conven&ccedil;&atilde;o Americana de Direitos Humanos para a Aboli&ccedil;&atilde;o da Pena de Morte.

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O Brasil já teve pena de morte?

Imagem de Ginastas alemãs protestam contra a sexualização no esporte no megacurioso

Elas substituíram o collant por macacões que cobrem o corpo inteiro ao se apresentarem na Olimpíada de Tóquio

<head></head><body>A equipe de ginástica feminina da Alemanha chamou a atenção ao entrar para a disputa das eliminatórias da categoria na <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/119463-conheca-o-mascote-das-olimpiadas-de-toquio.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Olimpíada de Tóquio</a>, nesse domingo (25), usando roupas de corpo inteiro. A peça substituiu o tradicional collant, que só costuma ser trocado por motivos religiosos.Mas a escolha das ginastas alemãs não foi motivada pela <a href="https://www.megacurioso.com.br/religiao/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">religião</a>. Elas optaram por usar os macacões, que se estendem até os tornozelos, para protestar contra a sexualização das mulheres no esporte que tem sido marcado por escândalos de abuso sexual nos últimos anos.O protesto do time que conta com as ginastas Sarah Voss, Elisabeth Seitz, Pauline Schaefer-Betz e Kim Bui também objetiva promover a liberdade de escolha e ajudar as atletas mais jovens a se sentirem mais seguras. “Queremos ter certeza de que todas se sintam confortáveis e possam usar o que quiserem”, explicou Voss à Reuters.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/27/27091659623019.jpg" alt="(Fonte: Instagram/Pauline Schäefer)">(Fonte: Instagram/Pauline Schäefer)Esta não foi a primeira vez que a equipe se posicionou contra a sexualização no esporte. Durante o Campeonato Europeu de Ginástica, em abril, as alemãs já haviam desafiado as convenções ao usar o macacão e cobrir as pernas, gesto repetido nos treinamentos que antecederam a estreia nos <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/119428-olimpiadas-2021-entenda-como-sera-a-competicao-de-skate.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Jogos Olímpicos do Japão</a>.<h2>Concorrentes não aderem ao protesto</h2>Por enquanto, a equipe de ginástica feminina da Alemanha foi a única a trocar o collant pelos macacões. A atitude parece dividir as competidoras, mas elas ganharam o apoio de estrelas do <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/108904-10-dos-esportes-mais-bizarros-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">esporte</a>, como a ginasta americana <a href="https://www.megacurioso.com.br/olimpiadas/100047-os-jogos-olimpicos-do-rio-de-janeiro-resumidos-em-50-memes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Simone Biles</a>.Fenômeno da ginástica, Biles disse, no mês passado, que opta pela peça convencional porque o collant a faz “parecer mais alta”. Embora prefira o modelo criticado pelas colegas europeias, a representante dos Estados Unidos ressaltou que apoia o protesto.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/27/27091926123020.jpg" alt="(Fonte: Instagram/Sarah Voss)">(Fonte: Instagram/Sarah Voss)Mas se o movimento ainda não ganhou força entre as ginastas, ele já repercutiu em outras modalidades. Um exemplo recente é o da seleção feminina de handebol de areia da Noruega, que optou pelo uso de shorts no lugar dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/119459-por-que-as-mulheres-competem-de-biquini-em-algumas-modalidades.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">biquínis</a> em uma partida da Eurocopa da categoria.A atitude rendeu uma multa equivalente a R$ 9 mil aplicada pela Federação Europeia de Handebol. A punição gerou revolta nas <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/103323-por-que-as-pessoas-ficam-vendo-as-redes-sociais-de-seus-ex.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">redes sociais</a> e levou a cantora <a href="https://www.megacurioso.com.br/musica-e-danca/49264-saiba-quem-sao-as-10-cantoras-mais-bem-pagas-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">P!nk</a> a se oferecer para pagar a multa das jogadoras.</body>

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Ginastas alemãs protestam contra a sexualização no esporte

Imagem de Moedas das Olimpíadas: relembre e veja quanto valem hoje no megacurioso

Itens ficaram como legado das Olimpíadas do Rio de Janeiro e podem valer uma pequena fortuna hoje

<head></head><body>Quem acompanhou as <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/119447-como-a-cerimonia-de-abertura-das-olimpiadas-mudou-ate-hoje.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Olimpíadas</a> do Rio de Janeiro em 2016 em sua totalidade deve se lembrar que, na ocasião, o Banco Central disponibilizou 17 <a href="https://www.megacurioso.com.br/recordes/39961-saiba-quais-sao-as-5-moedas-mais-valiosas-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">moedas</a> temáticas de R$ 1 que traziam desenhos referentes a algumas modalidades disputadas na ocasião, entre elas boxe, futebol, judô e outras. Cinco anos se passaram desde então e a pergunta que fica no ar é: elas valem algo atualmente?Caso tenha essa pergunta na sua cabeça, a resposta é positiva: você pode sim fazer uma graninha com elas. Dependendo do estado de conservação, elas podem valer algo entre R$ 6 e R$ 500, e um lote completo com todos os exemplares pode chegar a custar incríveis R$ 7 mil em alguns sites.De todas elas, a mais rara de ser encontrada é a da bandeira olímpica, lançada em 2012 para celebrar o anúncio dos jogos em território nacional. Já as demais estão na sequência, juntamente com seus anos de lançamento:<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/23/23171555542339.jpg" alt="(Fonte: Moedas antigas/Reprodução)">(Fonte: Moedas antigas/Reprodução) <ul><li>Bandeira Olímpica (2012);</li><li>Atletismo (2014);</li><li>Natação (2014);</li><li>Paratriatlo (2014);</li><li>Golfe (2014);</li><li>Basquetebol (2015);</li><li>Vela (2015);</li><li>Paracanoagem (2015);</li><li>Rúgbi (2015);</li><li>Futebol (2015);</li><li>Voleibol (2015);</li><li>Atletismo paralímpico (2015);</li><li>Judô (2015);</li><li>Boxe (2016);</li><li>Natação paralímpica (2016);</li><li>Mascote Vinícius (2016);</li><li>Mascote Tom (2016).</li></ul>Vale ressaltar, entretanto, que essas moedas tendem a se valorizar cada vez mais – logo, se você tem todas as moedas guardadas, a tendência é que elas possam valer ainda mais daqui alguns anos.</body>

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Moedas das Olimpíadas: relembre e veja quanto valem hoje

Imagem de Atualização de tese do MIT de 1972 confirma colapso social em 2040 no megacurioso

Um novo estudo, feito por uma empresa de contabilidade, confirmou a previsão de colapso social feita pelo MIT em 1972

<head></head><body>Em 1972, um estudo científico com <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113276-relogio-do-apocalipse-o-fim-do-mundo-esta-mais-proximo-do-que-nunca.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">aspecto apocalíptico</a>, feito pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), dos EUA, previu que o rápido crescimento econômico, aliado ao total desprezo da humanidade pelo <a href="https://www.megacurioso.com.br/meio-ambiente/novidades/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">meio ambiente</a> e pelos próprios seres humanos, iria causar um colapso social massivo em meados do século XXI.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/23/23161759962272.jpg" alt="Fonte: Getty Images/Reprodução">Fonte: Getty Images/ReproduçãoDecorridos quase 50 anos, um novo estudo, feito pela diretora de uma das maiores firmas de contabilidade do mundo, chegou à conclusão que o famoso best-seller do MIT, chamado “Limites para o crescimento” é bem mais consistente do que pensávamos. A nova pesquisa, considerada uma atualização de dados do arquivo original, mostra um <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/119101-brasil-esta-no-ranking-das-nacoes-mais-poluidas-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">crescimento econômico decadente</a> e o colapso total da sociedade em 2040.Considerada um modelo dinâmico do sistema, a previsão de 1972, que foi publicada pelo Clube de Roma, chamou, a princípio, a atenção de muitos especialistas e lideranças. No entanto, o andamento das previsões do MIT acabou sendo ridicularizado por muitos críticos. &nbsp;<h2>A inutilidade do crescimento econômico contínuo</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Getty Images&nbsp;" data-fonte-url="https://assets.rebelmouse.io/eyJhbGciOiJIUzI1NiIsInR5cCI6IkpXVCJ9.eyJpbWFnZSI6Imh0dHBzOi8vYXNzZXRzLnJibC5tcy8yMzUzMDU3Ny9vcmlnaW4uanBnIiwiZXhwaXJlc19hdCI6MTY1Mjc2NTk1M30.Pf4vjOL9VKZOb8ZyFETdAN6RQMIoWNCazHwfoTQimOk/img.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/23/23161948773275.webp" alt="Fonte: Getty Images/Reprodução">Fonte: Getty Images/ReproduçãoPublicada na revista Journal of Industrial Ecology, a “Atualização dos limites para o crescimento” foi conduzida pela diretora da neerlandesa Klynveld Peat Marwick Goerdeler (KPMG), Gaya Herrington. A executiva reconheceu ter realizado o estudo como um projeto pessoal, no qual visava refutar as previsões com base em dados empíricos atuais.Feita quase meio século depois, a pesquisa atual naturalmente se beneficiou de uma maior disponibilidade de dados desde as atualizações anteriores, e incluiu um cenário inédito e duas variáveis que não haviam sido parte das demais comparações realizadas.&nbsp;Os dois cenários que mais se aproximaram dos dados observados confirmaram uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117421-nosso-planeta-esta-morrendo-mais-rapido-do-que-imaginamos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">interrupção no estado de bem-estar</a>, alimentação e produção nas próximas décadas, colocando em xeque a adequação do <a href="https://www.megacurioso.com.br/mundo-verde/98680-dia-da-terra-10-coisas-que-voce-precisa-saber-sobre-esta-data.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">crescimento econômico contínuo</a> como grande meta da humanidade para o século XXI.&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/23/23170341270329.jpg" alt="Fonte: Vincent Callebaut Architectures/Reprodução">Fonte: Vincent Callebaut Architectures/ReproduçãoEmbora o estudo confirme a inutilidade do crescimento contínuo, também conclui que o progresso tecnológico e o aumento de investimentos em serviços públicos podem <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/118375-o-que-foi-o-acordo-de-paris.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">evitar o risco de um colapso total</a>, além de resultar em uma nova civilização estável e próspera, operando de forma sustentável em níveis planetários. A má notícia é que temos menos de dez anos para promover essa transição.&nbsp;</body>

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Atualização de tese do MIT de 1972 confirma colapso social em 2040

Imagem de Símbolos escravagistas: por que só nos importamos com os dos outros? no megacurioso

No último sábado, dia 24/07, a estátua do bandeirante Borba Gato foi incendiada, e a situação polarizou as opiniões nas redes sociais

Mais de 100 anos depois do fim da escravid&atilde;o no pa&iacute;s, podemos presumir que a maioria das pessoas concorda que escravizar outros seres humanos pela diferen&ccedil;a da cor da pele &eacute; algo absolutamente errado e absurdo. Embora a escravid&atilde;o tenha acabado legalmente em 1888, o seu legado, o <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/118286-5-expressoes-que-sao-racistas-e-voce-nao-sabia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">racismo</a>, ainda existe na sociedade. Infelizmente, isso ocorre n&atilde;o s&oacute; do Brasil, mas tamb&eacute;m em outras na&ccedil;&otilde;es, como os Estados Unidos (para citar apenas um).
Em uma r&aacute;pida visita ao centro das cidades, &eacute; f&aacute;cil encontrar <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/114798-estatuas-de-personalidades-racistas-sao-destruidas-na-europa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">monumentos ou est&aacute;tuas</a> de pessoas que pavimentaram a hist&oacute;ria de uma forma n&atilde;o muito positiva. Se essas a&ccedil;&otilde;es negativas est&atilde;o historicamente marcadas, por que os s&iacute;mbolos foram criados e ainda est&atilde;o l&aacute; at&eacute; hoje?
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/26/26114305894136.jpg" alt="A est&aacute;tua do bandeirante Borba Gato foi incendiada, levantando o debate da relev&acirc;ncia de s&iacute;mbolos hist&oacute;ricos de personalidades que foram respons&aacute;veis por mortes, estupros e ca&ccedil;as de ind&iacute;genas e negros na &eacute;poca da escravid&atilde;o. (Fonte:Twitter/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />A est&aacute;tua do bandeirante Borba Gato foi incendiada, levantando o debate da relev&acirc;ncia de s&iacute;mbolos hist&oacute;ricos de personalidades que foram respons&aacute;veis por mortes, estupros, bem como ca&ccedil;as a ind&iacute;genas e negros na &eacute;poca da escravid&atilde;o. (Fonte:Twitter/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
<h2>A relev&acirc;ncia de monumentos hist&oacute;ricos&nbsp;</h2>
Os defensores dos monumentos, al&eacute;m de apontarem os atos como vandalismo e depreda&ccedil;&atilde;o de obras p&uacute;blicas, dizem que o debate deve ser feito de forma mais apaziguadora e que os monumentos servem para "recontar" a hist&oacute;ria. Em contrapartida, quem apoia o fim das homenagens diz que se &eacute; para relembrar o passado a fim de evit&aacute;-lo, por que isso n&atilde;o &eacute; feito em museus e de forma mais elaborada, como ocorre em Auschwitz, na Pol&ocirc;nia?
No contexto sobre as lutas raciais, h&aacute; uma compara&ccedil;&atilde;o entre as atitudes dos brasileiros e as dos norte-americanos. Nos Estados Unidos, h&aacute; uma radicaliza&ccedil;&atilde;o muito maior tanto com os s&iacute;mbolos escravagistas como com o racismo em si. O caso de George Floyd e do movimento Black Lives Matter t&ecirc;m um impacto social muito maior l&aacute; do que os movimentos ocorridos aqui.
<h2 style="text-align: justify;">Por que a indigna&ccedil;&atilde;o com s&iacute;mbolos escravagistas &eacute; diferente nos EUA e no Brasil?</h2>
Desde 2016, no governo de Barack Obama, o Estado adotou pol&iacute;ticas de retirada das &aacute;reas p&uacute;blicas monumentos e s&iacute;mbolos racistas e confederados. O Brasil teve 100 anos a mais de escravid&atilde;o do que nos EUA, totalizando 353 anos, mas ainda ignoramos os debates sobre o nosso passado escravista e tratamos como vandalismo interven&ccedil;&otilde;es em monumentos racistas.&nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/26/26115148258140.jpg" alt="Nos Estados Unidos, houve a retirada da est&aacute;tua do general confederado Robert E. Lee, s&iacute;mbolo dos Estados escravistas do sul na Guerra Civil Americana. (Fonte: Getty Images/AFP)" />Nos Estados Unidos, houve a retirada da est&aacute;tua do general confederado Robert E. Lee, s&iacute;mbolo dos Estados escravistas do sul na Guerra Civil Americana. (Fonte: Getty Images/AFP)
Os historiadores apontam que o hist&oacute;rico do movimento por direitos civis trouxe uma consci&ecirc;ncia pol&iacute;tica muito maior para os norte-americanos do que a disseminada no Brasil. Como aqui nunca houve pol&iacute;tica expl&iacute;cita de segrega&ccedil;&atilde;o, as pessoas acreditam no mito da democracia racial e n&atilde;o conseguem associar as discrimina&ccedil;&otilde;es que ocorrem contra negros e ind&iacute;genas (seja no mercado de trabalho, seja na vida pessoal) ao racismo estrutural.
Assim, a sociedade brasileira n&atilde;o reconhece como racismo a perpetua&ccedil;&atilde;o desses s&iacute;mbolos. Al&eacute;m disso, o debate &eacute; feito de modo muito superficial e n&atilde;o inclui refer&ecirc;ncias do movimento negro ou do&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/cultura/99410-deuses-brasileiros-conheca-7-divindades-da-cultura-indigena.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ind&iacute;gena</a> para ir a fundo na relev&acirc;ncia desses monumentos na hist&oacute;ria desses povos.

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Símbolos escravagistas: por que só nos importamos com os dos outros?

Imagem de É necessário colocar o feijão de molho antes de cozinhar? no megacurioso

Dica passada entre gerações pode diminuir gases causados pelo grão e ajudar na absorção de vários nutrientes, como cálcio, zinco, ferro e magnésio

Voc&ecirc; j&aacute; ouviu falar que os feij&otilde;es devem ser colocados de molho antes de ir para a panela? Se alguma vez voc&ecirc; j&aacute; tentou experimentar seus dotes culin&aacute;rios com esse tradicional gr&atilde;o da nossa culin&aacute;ria, essa &eacute; uma t&eacute;cnica que normalmente &eacute; passada de gera&ccedil;&atilde;o em gera&ccedil;&atilde;o com o intuito de ajudar no processo de cozimento.
Mas ser&aacute; que isso realmente &eacute; necess&aacute;rio? Por mais que n&atilde;o pare&ccedil;a, esse truque tem um porqu&ecirc;. Ao colocarmos o feij&atilde;o na &aacute;gua por algum tempo antes de lev&aacute;-lo ao fogo, livramos o alimento dos chamados antinutrientes &mdash; compostos presentes em alimentos vegetais que dificultam a absor&ccedil;&atilde;o de <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/108918-6-alimentos-deliciosos-que-possuem-nutrientes-importantes-para-o-corpo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">nutrientes</a> essenciais para o nosso organismo.
<h2>Import&acirc;ncia do feij&atilde;o na &aacute;gua</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/22/22090104769029.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" />(Fonte: Pixabay)
Al&eacute;m de ser um conhecimento popular, colocar o <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/118964-por-que-feijao-carioca-se-no-rio-se-come-mais-o-feijao-preto.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">feij&atilde;o</a> de molho antes de cozinh&aacute;-lo &eacute; uma pr&aacute;tica ben&eacute;fica para sua sa&uacute;de e com efici&ecirc;ncia comprovada pela Ci&ecirc;ncia. De acordo com um estudo feito pelo Centro de Pesquisa em Alimentos da Universidade de S&atilde;o Paulo (USP), o tempo indicado para deixar o gr&atilde;o descansando &eacute; entre 8 e 12 horas.
Quando realizamos o processo de "remolho" do feij&atilde;o, os antinutrientes v&atilde;o aos poucos sendo dissolvidos na &aacute;gua. Depois desse per&iacute;odo, &eacute; essencial descartar a &aacute;gua da vasilha e n&atilde;o reutiliz&aacute;-la para o cozimento do alimento. Apesar dessa ser uma pr&aacute;tica um tanto quanto abandonada pelos mais jovens, ela continua sendo muito recomendada.
O principal benef&iacute;cio de deixar o feij&atilde;o de molho &eacute; que essa &eacute; uma importante etapa para eliminar as subst&acirc;ncias que causam problemas digestivos, como os desconfort&aacute;veis gases. Isso ocorre porque os gr&atilde;os t&ecirc;m muitos fitatos, que s&atilde;o oligossacar&iacute;deos n&atilde;o diger&iacute;veis, e tamb&eacute;m taninos, os quais aumentam a forma&ccedil;&atilde;o de gases.
<h2>Benef&iacute;cios para a sa&uacute;de</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/22/22090238534030.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" />(Fonte: Pixabay)
Algumas pessoas realizam o processo de remolho para diminuir o tempo de cozimento do feij&atilde;o na panela, mas a realidade &eacute; que esse &eacute; apenas um "b&ocirc;nus" da pr&aacute;tica. Ao contr&aacute;rio de outros alimentos, que podem perder nutrientes ao serem colocados na &aacute;gua por muito tempo, o feij&atilde;o n&atilde;o apresenta o mesmo tipo de problema.
Na realidade, como boa parte dos antinutrientes v&atilde;o embora quando deixamos o gr&atilde;o de molho, os reais nutrientes ben&eacute;ficos para o nosso organismo t&ecirc;m absor&ccedil;&atilde;o facilitada, ou seja, ao removermos o fitato, conseguimos aproveitar muito mais o c&aacute;lcio, o ferro, o magn&eacute;sio e o zinco disponibilizados pelo feij&atilde;o.
Esse &eacute; um processo que tamb&eacute;m funciona para outras <a href="https://www.megacurioso.com.br/nutricao-e-saude/83285-pesquisadores-canadenses-revelam-os-beneficios-das-leguminosas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">leguminosas</a>, como &eacute; o caso da soja e do gr&atilde;o-de-bico, por exemplo. Agora que voc&ecirc; sabe essas informa&ccedil;&otilde;es, chegou a hora de "escutar os conselhos da sua av&oacute;" e deixar o feij&atilde;o de molho por um momentinho!

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É necessário colocar o feijão de molho antes de cozinhar?

Imagem de 5 maneiras de determinar se uma peça de ouro é real no megacurioso

Saiba como descobrir se o ouro é de verdade por meio de métodos simples e eficazes

Para os mais leigos e o p&uacute;blico que n&atilde;o disp&otilde;e de ferramentas necess&aacute;rias, determinar se uma pe&ccedil;a de ouro &eacute; verdadeira ou falsa pode ser uma tarefa extremamente &aacute;rdua, especialmente pela quantidade de minerais falsos e c&oacute;pias que existem pelo mundo. Felizmente, apesar do desafio proposto, existem m&eacute;todos mais caseiros para determinar a proced&ecirc;ncia de um material, economizando tempo e dinheiro que seriam exigidos por especialistas.
Confira abaixo alguns m&eacute;todos eficazes para descobrir se o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/119228-ouro-de-tolo-e-possivel-extrair-ouro-de-verdade-da-pirita.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ouro</a> &eacute; real.
<h2>1. Inspe&ccedil;&atilde;o visual e a busca por marcas</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/22/22102849655088.jpg" alt="(Fonte: Lexie Jordan / Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Lexie Jordan / Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Procure um n&uacute;mero oficial ou uma marca registrada na pe&ccedil;a. Esses selos geralmente s&atilde;o vis&iacute;veis na superf&iacute;cie de moedas e barras, mas podem ser facilmente encontrados com uma lupa, apresentando um n&uacute;mero de 1 a 999 ou 0K a 24K, dependendo do tipo de sistema de classifica&ccedil;&atilde;o de pureza que foi utilizado.
<h2>2. Teste de flutua&ccedil;&atilde;o</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/22/22103826242094.jpg" alt="(Fonte: Nationwide / Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Nationwide / Reprodu&ccedil;&atilde;o)
O teste de flutua&ccedil;&atilde;o consiste em encher um copo transparente ou uma vasilha com <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/119387-fato-ou-mito-9-curiosidades-sobre-as-aguas-vivas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&aacute;gua</a> e deixar o item cair suavemente no l&iacute;quido. Caso a pe&ccedil;a afunde, significa que h&aacute; grandes chances de ser ouro de verdade, j&aacute; que o material tem a particularidade de ser mais denso do que a &aacute;gua. Esse m&eacute;todo se destaca por ser r&aacute;pido e por n&atilde;o danificar o item.
<h2>3. Teste de pele</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/22/22102938389089.jpg" alt="(Fonte: Lexie Jordan / Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Lexie Jordan / Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Segure uma pe&ccedil;a de ouro entre os dedos sem estar usando nenhum tipo de produto neles. Em poucos instantes, o suor de suas m&atilde;os ir&aacute; reagir com o metal e poder&aacute; mudar a cor da pele para tons de preto, azul ou verde nos pontos de contato (ouro falso) ou deix&aacute;-la inalterada (ouro verdadeiro).
<h2>4. Teste de &iacute;m&atilde;</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/22/22103116872090.png" alt="(Fonte: How to Find Gold Nuggets / Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: How to Find Gold Nuggets / Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Caso voc&ecirc; tenha um &iacute;m&atilde; relativamente poderoso, basta coloc&aacute;-lo ao lado da pe&ccedil;a e observar se ela ser&aacute; atra&iacute;da pelo magnetismo. Se o item reagir &agrave; atra&ccedil;&atilde;o, quer dizer que se trata de uma pe&ccedil;a <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/119128-falsa-gravida-e-presa-apos-inventar-nascimento-de-10-bebes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">falsa</a> e de outro tipo de material banhado em subst&acirc;ncias douradas, mas caso n&atilde;o reaja h&aacute; grandes chances de ser um artefato real.
<h2>5. Teste do vinagre</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/22/22103346511091.jpg" alt="(Fonte: Wikihow / Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Wikihow / Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Deixe cair algumas gotas de vinagre no objeto e observe como o l&iacute;quido ir&aacute; impactar na colora&ccedil;&atilde;o do metal. Caso o ouro seja de verdade, n&atilde;o haver&aacute; nenhuma altera&ccedil;&atilde;o de cor, mas, caso seja falso, voc&ecirc; notar&aacute; que os tons superficiais no local de contato se alterar&atilde;o significativamente.

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5 maneiras de determinar se uma peça de ouro é real

Imagem de Virginia Irwin entrou para a história da Segunda Guerra Mundial no megacurioso

A jornalista quebrou barreiras machistas e arriscou a vida para relatar o que aconteceu na frente de guerra

Nascida em Chicago, Estados Unidos, em 29 de junho de 1908, Virginia Irwin come&ccedil;ou sua carreira jornal&iacute;stica escrevendo para uma coluna de culin&aacute;ria antes de ser contratada pelo editor da revista Everyday, em 1934.
Por ser mulher, ela foi designada para escrever sobre cuidados infantis, etiqueta, casamento, div&oacute;rcio e problemas dom&eacute;sticos, conseguindo se destacar e atrair um grande prest&iacute;gio entre o p&uacute;blico masculino e feminino com o seu trabalho.&nbsp;
Assim que o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115610-bat-bombs-o-plano-dos-eua-de-atacar-o-japao-com-morcegos-bomba.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Pearl Harbor</a> foi atacado pela marinha imperial japonesa, em 7 de dezembro de 1941, declarando a entrada dos Estados Unidos na <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/118129-criancas-lobo-os-orfaos-quase-esquecidos-da-segunda-guerra-mundial.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Segunda Guerra Mundial</a>, o trabalho de Irwin assumiu um tom mais s&eacute;rio para falar apenas sobre os diret&oacute;rios da guerra.
Em 1943, ela viajou pelo oeste do pa&iacute;s para tentar conseguir credenciamento para relatar os eventos na Europa como correspondente de guerra, o que nunca havia sido feito por uma mulher. Seus chefes se recusaram a patrocinar uma mulher no exterior, por&eacute;m lhe deram uma licen&ccedil;a de 1 ano, e ela partiu para a Inglaterra usando o pr&oacute;prio sal&aacute;rio para se manter.
<h2>Narrativas humanas</h2>
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;St. Louis Post-Dispatch&nbsp;" data-fonte-url="https://bloximages.newyork1.vip.townnews.com/stltoday.com/content/tncms/assets/v3/editorial/a/1d/a1dd7c49-90e1-5f97-94be-97877ee96a9a/4dcc9a05f3d8f.image.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/17/17004106465004.jpg" alt="(Fonte: St. Louis Post-Dispacth/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: St. Louis Post-Dispacth/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Ap&oacute;s se tornar finalmente uma correspondente credenciada do Post-Dispatch, Irwin contribuiu para o jornalismo com mat&eacute;rias humanizadas, em primeira pessoa, relatando suas experi&ecirc;ncias e ressaltando tanto as dificuldades quanto a decad&ecirc;ncia que os soldados enfrentavam na guerra, lembrando a todos que eles n&atilde;o eram nenhum tipo de "m&aacute;quina feita para matar".
Ela tamb&eacute;m fez quest&atilde;o de mostrar o tipo de perigo ao qual os homens se expunham para tentar derrotar o inimigo alem&atilde;o, como a vez que ela se escondeu atr&aacute;s de uma chamin&eacute; enquanto as balas ricocheteavam ao seu redor.
No entanto, nada do que escreveu se comparou com o furo de reportagem que trouxe ao mundo dias antes de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/119235-operacao-greif-a-ultima-tentativa-de-hitler-vencer-a-guerra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Adolf Hitler</a> cometer suic&iacute;dio em seu bunker em Berlim, em 27 de abril de 1945. Ela descreveu ao mundo os combatentes em confronto com o que restava das tropas nazistas no limiar da queda da Alemanha.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/17/17004305010005.jpg" alt="(Fonte: Pinterest/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Pinterest/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Ap&oacute;s o epis&oacute;dio, infelizmente Irwin perdeu a luta para o ex&eacute;rcito dos Estados Unidos, que nunca lidou bem com sua presen&ccedil;a na frente de guerra. Eles retiraram suas credenciais, impedindo-a de reportar, e a enviou para casa apesar de seus protestos. Al&eacute;m disso, as mat&eacute;rias da jornalista foram duramente censuradas pelo ex&eacute;rcito, visto que este regulava o que seria despachado para os Estados Unidos.
Ainda assim, ao voltar para casa, Virginia Irwin j&aacute; era considerada uma celebridade, recebendo diversas homenagens e sendo convidada para relatar suas experi&ecirc;ncias em Berlim em almo&ccedil;os e entrevistas. Todos admiravam e se orgulhavam do trabalho da jornalista, que havia enfrentado o sistema machista e o horror da guerra para conseguir manter o mundo informado.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/17/17004600573007.jpg" alt="(Fonte: BBC/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: BBC/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Ela foi de uma sala com v&aacute;rios homens onde trabalhava em Saint Louis, no Missouri, &agrave; Nova York, onde desfrutou de 14 anos de autonomia para escrever sobre artes e pol&iacute;tica. Contudo, a jornalista terminou de novo em Saint Louis escrevendo sobre brigas de bairro e problemas conjugais.
Depois disso, Virginia Irwin se aposentou e foi viver em uma fazenda no Missouri, perto de sua fam&iacute;lia. Por&eacute;m, em 1944, quando estava escrevendo da Fran&ccedil;a, ela previu que, ao se aposentar, suas "mem&oacute;rias prevalecentes ser&atilde;o de guerra... amontoadas sobre um velho fog&atilde;o e soprando na brisa com os rapazes que est&atilde;o lutando".

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Virginia Irwin entrou para a história da Segunda Guerra Mundial

Imagem de Operação Husky: o controverso acordo dos EUA com a Máfia italiana no megacurioso

Para obter informações, o governo fez alianças com os criminosos que foram além do que qualquer um possa imaginar

Em tempos de crise, a ajuda pode surgir de maneiras inesperadas. E foi exatamente o que aconteceu com os pa&iacute;ses Aliados durante a <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/119091-jasper-maskelyne-o-magico-que-enganou-a-todos-na-2-guerra-mundial.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Segunda Guerra Mundial</a> quando receberam aux&iacute;lio de Lucky Luciano, o ent&atilde;o chefe da m&aacute;fia italiana que operava nos Estados Unidos.
Naquela &eacute;poca, o governo do pa&iacute;s estava preocupado com a quantidade de cidad&atilde;os americanos com heran&ccedil;a japonesa, italiana ou alem&atilde; e o quanto seus v&iacute;nculos poderiam desenvolver um sentimento de simpatia pelos pa&iacute;ses do Eixo, transformando sua cidadania em uma poss&iacute;vel amea&ccedil;a &agrave; seguran&ccedil;a nacional.
Em meados de 1942, as suspeitas e o medo aumentaram depois que o navio de transporte de tropas dos Estados Unidos, o SS Normandie, pegou fogo e naufragou ainda no Porto de Manhattan, deixando claro que parecia uma obra de sabotagem.
<h2>Alian&ccedil;a duvidosa</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/15/15163738207415.jpg" alt="Lucky Luciano. (Fonte: Pinterest/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />Lucky Luciano. (Fonte: Pinterest/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Os membros do Escrit&oacute;rio de Intelig&ecirc;ncia Naval sabiam que a m&aacute;fia controlava as orlas mar&iacute;timas, por isso entrou em contato com Luciano (que na &eacute;poca cumpria senten&ccedil;a de 50 anos na Pris&atilde;o Clinton) e ofereceram uma comuta&ccedil;&atilde;o de sua pena em troca de informa&ccedil;&otilde;es e assist&ecirc;ncia em uma miss&atilde;o chamada "Opera&ccedil;&atilde;o Husky". O mafioso concordou.
Al&eacute;m de se comprometer ao fornecimento de intelig&ecirc;ncia privilegiada &agrave; Marinha, Luciano tamb&eacute;m garantiu que n&atilde;o haveria greve entre os estivadores durante todo o conflito. Essa parte da negocia&ccedil;&atilde;o ficou conhecida como Opera&ccedil;&atilde;o Submundo e tem sua efic&aacute;cia debatida at&eacute; hoje apesar de os criminosos terem cumprido com sua parte no acordo, aparentemente.
Desse modo, essa alian&ccedil;a representou apenas o in&iacute;cio da sociedade entre os Estados Unidos e a m&aacute;fia italiana, pois, conforme a guerra avan&ccedil;ava, os Aliados formulavam um plano para invadir a It&aacute;lia.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/15/15163855019416.jpg" alt="(Fonte: Pinterest/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Pinterest/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Luciano tinha seus motivos para odiar o ditador <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/118755-domenico-leccisi-o-jornalista-que-roubou-o-cadaver-de-mussolini.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Benito Mussolini</a>, visto que ele havia reprimido a organiza&ccedil;&atilde;o e a enviado para a clandestinidade no pa&iacute;s. O mafioso tinha contatos sicilianos que tinham as melhores informa&ccedil;&otilde;es, al&eacute;m de apoio log&iacute;stico necess&aacute;rio para a invas&atilde;o.
O governo americano pediu aos seus associados que fornecessem desenhos e fotos dos portos da Sic&iacute;lia, cruciais para lan&ccedil;arem o anf&iacute;bio Aliado em julho de 1943. O acordo deu t&atilde;o certo que, pouco mais de 1 m&ecirc;s ap&oacute;s o in&iacute;cio da invas&atilde;o, os Aliados conseguiram expulsar o inimigo da Sic&iacute;lia, encerrando a batalha.
Essa colabora&ccedil;&atilde;o ainda &eacute; motivo de pol&ecirc;mica sobre at&eacute; que ponto Lucky Luciano e a m&aacute;fia ajudaram o governo dos Estados Unidos na Opera&ccedil;&atilde;o Husky. Segundo o colunista Walter Winchell, a lista de contribui&ccedil;&otilde;es era t&atilde;o longa que o governo e a Marinha consideraram dar ao criminoso uma medalha de honra.

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Operação Husky: o controverso acordo dos EUA com a máfia italiana

Imagem de "Pogrom de Kielce"': o massacre de judeus pelas mãos dos poloneses no megacurioso

Uma mentira incentivou um dos maiores horrores do pós-guerra de 1945

Antes da <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/115756-o-homem-que-comecou-a-guerra-o-incidente-de-gleiwitz.htm#:~:text=Em%2031%20de%20agosto%20de,esta%C3%A7%C3%A3o%20estava%20em%20m%C3%A3os%20polonesas." rel="noopener noreferrer" target="_blank">invas&atilde;o das tropas nazistas&nbsp;</a>de Adolf Hitler na Pol&ocirc;nia, em 1939, a rela&ccedil;&atilde;o dos poloneses com o povo judeu j&aacute; era muito tensa, o que s&oacute; piorou com a quantidade de &oacute;dio disseminado por membros do parlamento e do clero, criando uma situa&ccedil;&atilde;o muito similar ao apartheid.
Havia cerca de 24 mil judeus morando na cidade de Kielce, na Pol&ocirc;nia, o que equivalia a um ter&ccedil;o da popula&ccedil;&atilde;o, sendo que quase todos eles foram brutalmente exterminados durante o <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/119291-paul-gruninger-ajudou-milhares-de-judeus-a-escaparem-do-holocausto.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Holocausto</a> ao serem transferidos para os <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/119023-ilha-do-tubarao-o-campo-de-concentracao-alemao-na-africa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">campos de concentra&ccedil;&atilde;o</a>.
No ver&atilde;o de 1946, apenas 200 sobreviventes retornaram para a cidade e se estabeleceram ao reclamarem algumas propriedades que n&atilde;o foram confiscadas pelos n&atilde;o judeus durante a ocupa&ccedil;&atilde;o alem&atilde;. Cerca de 150 judeus foram alojados em um edif&iacute;cio administrado pelo Comit&ecirc; Judaico da Voivodia de Kielce, em Planty, uma pequena rua no centro da cidade.
<h2>A mentira de um menino</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/14/14200407417473.jpg" alt="(Fonte: RFI/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: RFI/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Quando um menino n&atilde;o judeu de 9 anos, chamado Henryk Blaszyk, deixou sua casa sem informar os pais, em 1&ordm; de julho de 1946, e voltou 2 dias depois, ele contou aos pais e &agrave; pol&iacute;cia que havia sido sequestrado e escondido no por&atilde;o do pr&eacute;dio do Comit&ecirc; Judaico local &mdash; uma mentira para n&atilde;o ser punido por n&atilde;o ter voltado para casa.
Quando a pol&iacute;cia local foi investigar o caso, eles descobriram que a hist&oacute;ria do menino n&atilde;o era real, j&aacute; que nem havia por&atilde;o no pr&eacute;dio, mas j&aacute; era tarde demais. Motivados pelo sentimento antissemita e o &oacute;dio de anos por acreditar que a Pol&ocirc;nia foi destru&iacute;da pelos judeus e n&atilde;o pela loucura de Hitler, formou-se uma turba de milhares de pessoas que marcharam em dire&ccedil;&atilde;o ao pr&eacute;dio para se vingarem dos judeus.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/14/14200537682475.jpeg" alt="(Fonte: Alchetron/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Alchetron/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Eles invadiram o pr&eacute;dio e ordenaram que os judeus entregassem as armas. O massacre come&ccedil;ou quando algu&eacute;m deu um tiro em um dos residentes, matando-o instantaneamente. A mil&iacute;cia civil e a pol&iacute;cia abriram fogo contra os judeus, matando e ferindo v&aacute;rias pessoas, estabelecendo um caos no pr&eacute;dio. O chefe do Comit&ecirc; Judaico, Dr. Seweryn Kahane, teve a vida ceifada por um oficial enquanto telefonava para o escrit&oacute;rio de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica de Kielce para pedir ajuda.
<h2>&Ecirc;xodo</h2>
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;TVP Info&nbsp;" data-fonte-url="https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTr76Ff4iJDmItJchtaXuEvkUbwEOmwvHq9RyjRWkQ9b3PIyv6G4M_UrRRxUs42yrqDCeedZpMeCCY&amp;usqp=CAU"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/14/14200750430476.jpg" alt="(Fonte: TVP Info/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: TVP Info/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
&Agrave;s 12h, a chacina foi transferida para o lado de fora do pr&eacute;dio quando um grupo de mil trabalhadores da usina sider&uacute;rgica de Ludwik&oacute;w, liderados por ativistas comunistas do Partido dos Trabalhadores Poloneses, deu in&iacute;cio ao epis&oacute;dio que ficou conhecido como "Pogrom de Kielce", que significa "causar estragos, demolir violentamente" &mdash; termo que se refere aos ataques por popula&ccedil;&otilde;es locais n&atilde;o judias contra judeus no Imp&eacute;rio Russo.
Cerca de 20 judeus foram espancados at&eacute; a morte pelos trabalhadores armados com barras de ferro e porretes. Entre os judeus mortos, 9 foram assassinados a tiros, mais 2 com baionetas e o restante espancado ou apedrejado. Entre mulheres e crian&ccedil;as, os civis tamb&eacute;m mataram a enfermeira judia Estera Proszowska, que tentava ajudar as v&iacute;timas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/14/14200925382477.jpg" alt="(Fonte: Pinterest/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Pinterest/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
O Pogrom de Kielce acabou com a vida de 42 judeus e feriu outros 40, essa viol&ecirc;ncia chocou o mundo no p&oacute;s-guerra, convencendo a maioria dos judeus poloneses de que o pa&iacute;s n&atilde;o era mais um lugar seguro para eles, causando a consequente fuga deles.&nbsp;Os judeus pensavam que o nazismo era a maior amea&ccedil;a a suas vidas, mas perceberam naquele momento que o &oacute;dio e as falsas alega&ccedil;&otilde;es (como as que os acusavam de usar o sangue de crian&ccedil;as crist&atilde;s para rituais) eram apenas o come&ccedil;o de tudo.

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