Artes/cultura
13/08/2015 às 06:04•2 min de leitura
Peter Freed, fotógrafo das áreas publicitária e editorial, já trabalhou para diversas revistas e jornais de renome internacional. Tendo fotografado uma infinidade de supermodelos e atrizes, ele resolveu mudar o foco em um recente trabalho.
Agora, que é pai de duas filhas, Freed começou a perceber de uma maneira diferente algumas questões relacionadas a padrões de beleza e à forma como isso é imposto e cobrado em nossa sociedade, que faz com que meninas e mulheres fiquem cada vez menos satisfeitas com sua própria imagem.
Há algum tempo, Freed começou a deixar suas fotografias mais naturais, com o objetivo de, quem sabe aos poucos, mostrar que mulheres em seu auge de beleza e magnitude não precisam necessariamente se encaixar em padrões de idade, peso, altura, cor de pele ou do cabelo, maquiagem e afins.
“Eu queria descrever mulheres de um modo positivo e autêntico. Escolhi fotos em preto e branco, em uma composição sem qualquer maquiagem, joia ou retoque”, afirmou o fotógrafo, que passou os últimos anos registrando mulheres em diversas partes dos EUA com idades entre 35 e 104 anos.
Galeria 1
Sua ideia era mostrar que o valor dessas mulheres não pode nem deve ser medido com base nas rugas que têm ou deixam de ter, na idade ou na quantidade de maquiagem que usam.
Quase todas as participantes que registrou nesse seu último processo são pessoas de sucesso, seguras de si e que aceitaram falar também a respeito de suas vidas pessoais e conquistas profissionais, de modo que uma breve história a respeito de cada uma acompanha as fotografias.
Todo esse trabalho foi reunido em um livro chamado “Prime”, que já arrecadou mais de US$ 40 mil neste site de financiamento coletivo. Parte do dinheiro conseguido com as vendas vai ser revertida para instituições de caridade.
“Os ensaios dessas mulheres estão preenchidos com os desafios que a vida jogou nelas e com as escolhas que elas têm feito, desafiando as convenções sobre como uma mulher, em qualquer idade, deve parecer, agir e amar. Essas mulheres redefiniram o que significa estar ‘em seu auge’”, explicou o fotógrafo. O que você achou desse trabalho?