Ciência
20/02/2018 às 07:00•1 min de leitura
Jack Estripador foi um assassino em série que atuou em Londres e arredores em 1888. Ele é conhecido como o pai dos serial killers e se tornou famoso por um motivo bem simples: ele jamais foi pego. Mas será que ele realmente existiu?
Jack supostamente costumava mandar as cartas para a imprensa e para a Scotland Yard, chegando a enviar junto com uma delas a metade de um rim humano preservado, possivelmente retirado de uma das vítimas.
Agora, Andrea Nini, linguista forense da Universidade de Manchester, concluiu que pelo menos duas cartas atribuídas ao Estripador foram, na verdade, escritas por um terceiro.
Foram mais de 200 cartas enviadas seguidas aos assassinatos. Foram essas cartas que fizeram Jack famoso, mas, de acordo com a publicação da Universidade, acredita-se que elas eram escritas por jornalistas para vender mais exemplares.
Nini ficou surpreso com o fato de que as cartas jamais foram analisadas por um linguista forense em mais de 100 anos desde que os fatos ocorreram. Foi aí que ele decidiu aplicar técnicas modernas de linguística forense para desvendar as evidências sobre o autor.
O cientista analisou dois materiais diferentes: a carta intitulada “Dear Boss”, na qual o nome Jack, o Estripador apareceu assinado pela primeira vez, e o cartão-postal nomeado “Saucy Jacky”. De acordo com Nini, as cartas foram escritas pela mesma pessoa que redigiu uma chamada “Moab and Midlan”, que algumas pessoas acreditam ser um hoax criado pela Agência Central de Notícias de Londres.