Ciência
21/01/2019 às 08:00•2 min de leitura
Você se recorda de que, em 2017, pesquisadores anunciaram a descoberta de uma câmara secreta na Grande Pirâmide de Gizé, no Egito? Essa estrutura consiste em um grande espaço vazio com cerca de 30 m de comprimento, mas que, até agora, os arqueólogos não sabem se seria um resquício do período da construção, uma câmara mortuária que ainda não foi identificada ou um espaço com vários nichos funerários.
(The Globe and Mail/APF/Getty Images)
Um estudo preliminar foi divulgado ainda em 2017, mas uma série de levantamentos estão sendo realizados agora, no início de 2019, o que significa que, neste ano, é possível que novos dados sejam apresentados ao público e possivelmente tenhamos uma resposta do que esse grande vazio representa.
Ainda no Egito, há alguns anos, arqueólogos trabalhando em um sítio chamado Wadi al-Jarf, situado às margens do Mar Vermelho, se depararam com uma série de papiros com idades estimadas em mais de 4,5 mil anos de antiguidade.
(Mediterraneo Antico)
Os pesquisadores concluíram que os documentos eram da época do reinado do faraó Quéops, o responsável pela construção da Grande Pirâmide de Gizé, e parte do que foi traduzido até agora revelou que os papiros trazem detalhes sobre a construção da estrutura, bem como de outros projetos arquitetônicos do Egito Antigo. No entanto, as análises dos artefatos continuam, e é esperado que, neste ano, os arqueólogos publiquem um artigo detalhando as suas descobertas.
(USA Today)
Não pense você que porque os arqueólogos encontraram uma porção de Manuscritos do Mar Morto que a busca por esses documentos parou. Tanto que, em 2017 e 2018, times de pesquisadores identificaram novas cavernas em Qumran – local onde os artefatos foram descobertos –, embora nenhum novo manuscrito tenha sido achado. Mas as explorações e escavações nas cavernas continuam, portanto, pode ser que tenhamos novidades em 2019.
(Archeological News)
No ano passado, circularam informações sobre a apreensão de cerca de 1,4 mil tabuletas que teriam sido saqueadas no Iraque e adquiridos por milionários norte-americanos. O interessante sobre esses artefatos é que eles mencionam Irisagrig, uma cidade perdida que floresceu há 4 mil anos. Apesar de os saqueadores conhecerem a sua localização, os arqueólogos não fazem ideia de onde ela fique – e a apresentação das peças apreendidas pode ajudar a desvendar esse fascinante mistério em 2019.
Entre o finalzinho do século 19 e início do 20, os joalheiros da renomada companhia Fabergé criaram mais ou menos 50 ovos para Família Imperial Russa – mas alguns desapareceram por ocasião da Revolução Russa, em 1917.
(Royal Russia News)
Acontece que a descoberta de documentos mencionando o que aconteceu com os artefatos pode ajudar a revelar não só o seu paradeiro, como de outros tesouros que sumiram após o assassinato da Família Romanoff. As estimativas apontam que as joias – que hoje se encontram em coleções privadas pelo mundo – valeria cerca de US$ 285 milhões ou pouco mais de R$ 1 bilhão, e as apostas são de que novas informações devam ser divulgadas neste ano.