Artes/cultura
29/05/2021 às 05:00•2 min de leitura
Um vídeo datado de 1995 viralizou nas redes sociais ao relatar um suposto caso de viajante do tempo. O flagra ocorreu durante uma luta do astro Mike Tyson e revela alguém da plateia filmando o combate com um dispositivo aparentemente sofisticado, com um formato similar ao de um smartphone.
Relatos sobre viajantes do tempo não são as coisas mais comuns a serem compartilhadas, então todo caso que surge na internet causa uma repercussão muito forte especialmente para quem acredita na existência de pessoas com tais habilidades. Agora, o evento mais recente faz referência a um anônimo identificado em uma das lutas mais importantes da carreira de Mike Tyson, ocorrida em 1995 contra Peter McNeeley, Las Vegas, que marcou o retorno do astro aos ringues após sair da prisão.
Nas imagens, é possível observar que uma pessoa segura um dispositivo muito parecido com um smartphone moderno, que inclui uma tampa supostamente de vidro e uma câmera traseira. Isso então foi o suficiente para que várias pessoas passassem a questionar a procedência da narrativa "alienígena" e verificar o histórico das câmeras digitais e celulares, dando início a uma investigação profunda sobre o que mais poderia se assemelhar ao equipamento.
Segundo registros, o primeiro modelo de celular com função smart surgiu em novembro de 1992 e foi fabricado pela IBM, mas sua capacidade de apenas 1 MB de armazenamento não faria sentido caso fossem guardadas mídias no aparelho. Já o primeiro modelo com câmera foi lançado no Japão em novembro de 2000, quase cinco anos após a luta de Tyson. Seria mesmo um caso de viajante?
Enquanto alguns comentários do vídeo sugerem que o aparelho seja um Galaxy S3, outros supõem que se trata de uma das populares câmeras portáteis da década de 1990 como a Casio QV-100, que possui um formato parecido com o de um celular e podia ser utilizada na vertical graças ao seu design prático.
(Fonte: Alistair Paterson - Flickr / Reprodução)
Apesar disso, comparar a imagem da câmera de bolso e do "smartphone" apresentado no vídeo fornece ligeiras diferenças visuais que indicam que o mistério ainda não está totalmente resolvido e que há, no mínimo, algo bastante questionável nesta história.