4 pedras preciosas assustadoramente amaldiçoadas

A depender de quem, pedras preciosas podem ser vistas como a oportunidade de ficar rico, ou como um presente magnífico, especialmente se estivermos falando de joias. Porém, as histórias que vamos mostrar a vocês mostram que as coisas podem sair um pouco do rumo, e de maneira assustadora.

Isso porque as pedras preciosas cujas histórias contamos em detalhes nesse artigo trouxeram a seus donos inimagináveis maldições. Por diferentes motivos, cada uma delas, ao invés de ser um símbolo de alegria e prazer, tornou-se lenda de maneira negativa. Bata na madeira, pegue seu pé de coelho e venha conhecer essas preciosidades amaldiçoadas.

1. Diamante Hope

(Fonte: Wikimedia Commons)

Ah, o diamante Hope. Segundo consta, a lenda de sua maldição teria surgido no momento em que, supostamente, a peça teria sido arrancada do olho de uma estátua da deusa Sita, que estava em um templo hindu, no distante século XVII. O meliante, o mercador francês Jean Baptiste Tavernier, seria a primeira vítima da maldição, tendo sido morto e devorado por lobos. 

A pedra de 112 quilates caiu nas mãos do rei Luís XIV, que a lapidou em uma peça menor, batizando de Diamante Azul da Coroa. Após três gerações sob a mesma família, Luís XVI o ofertou a Maria Antonieta. Resultado? Ambos foram guilhotinados. Após sumir, durante a Revolução Francesa, a pedra preciosa foi parar com o banqueiro inglês Thomas Hope. 

Na linhagem Hope, quem não morreu durante a posse da pedra, acabou pobre. Antes de chegar ao acervo do Instituto de Museus Smithsonian, passou pelas mãos de Simon Frankel, que foi a falência, e depois, pela socialite Evalyn McLean, que perdeu o filho em um acidente de carro e teve o marido internado em um sanatório.

2. Diamante Eureka

(Fonte: Wikimedia Commons)

Na reta final do século XIX e início do XX, a África do Sul foi destino de muitos homens em busca de ouro e pedras preciosas. Um destes, um fazendeiro holandês, encontrou na Mina Kimberley o diamante conhecido como Eureka. A maldição desta pedra preciosa, diferente de outros relatos presentes nesse texto, não recaiu em quem teve a posse dela, mas na mina.

Após ser encontrado, inúmeros mineiros faleceram na Mina Kimberley, como se o local quisesse proteger que seus bens preciosos saíssem dali. Uma corrida atrás de diamantes levou várias pessoas ao local, que morreram de fome, sede ou pelas condições insalubres da mina.

3. Diamante Le Regent

(Fonte: Wikimedia Commons)

O Le Regent tem esse nome pomposo e uma maldição que o cerca. Conta a história que ele foi encontrado por um homem escravizado dentro de uma mina na Índia, em 1608. Era uma peça bruta com 410 quilates. Não querendo perder a peça, o homem a enfiou em um ferimento que tinha na pele. O esconderijo não foi tão bom e, além de roubado, foi morto.

A pedra preciosa rodou até passar pelas mãos dos reis Luís XVIII e Carlos X, que se viram forçados a abdicar do trono. Como ninguém notou nada de mal no diamante, ele ainda foi usado por Maria Antonieta e na espada de Napoleão: a primeira foi para a guilhotina, o segundo foi derrotado, preso e exilado. Eu, se fosse eles, talvez não usasse o Le Regent.

4. Rubi do Príncipe Negro

(Fonte: Wikimedia Commons)

Eduardo, conhecido como Príncipe Negro por conta de sua armadura, era filho do rei Eduardo III. O rubi que leva sua alcunha lhe foi dado por Pedro, o Cruel, mas teve uma trajetória assustadora antes. Acredita-se que o rubi tenha sido roubado por Pedro de seu dono original, o sultão de Granada. Ainda que tenha passado a pedra preciosa adiante, Pedro foi morto.

Já Eduardo, o Príncipe Negro, foi acometido por uma severa disenteria, levando-o à morte, sem que conseguisse assumir o trono inglês. O rubi persistiu pelos séculos, até ir adornar a coroa da rainha Elizabeth II. Como a monarca teve vida longa, há quem defenda que a maldição afeta apenas homens. Resta conferir se o rei Charles III vai ter coragem de utilizar a coroa.