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19/09/2023 às 13:00•3 min de leitura
Apesar de termos evoluído muito como espécie desde que pisamos no mundo pela primeira vez, existem muitas coisas ao nosso redor que ainda não conseguimos entender completamente. Por exemplo, à medida que a humanidade vai contra os limites do conhecimento, muitas vezes descobrimos que coisas aparentemente impossíveis podem ser reais.
Essa estranha fronteira do conhecimento está repleta de mistérios não resolvidos, capazes de acrescentar novos fatos notáveis aos nossos livros de história, à ciência e ao mundo natural. Ficou curioso para saber sobre o que estamos falando? Então veja só essa lista com cinco coisas 'impossíveis' que supostamente não deveriam existir!
(Fonte: Getty Images)
Por mais de 50 anos, os cientistas previram a existência de uma substância completamente bizarra. O chamado supersólido é algo completamente único, principalmente porque possui propriedades tanto de sólidos quanto de líquidos. Em outras palavras, embora essa substância flutue como um líquido, ela mantém a estrutura cristalina de um sólido.
Por mais intrigante que isso pareça, a maioria dos pesquisadores concordava que isso não poderia ser feito. Porém, contrariando as estatísticas, estudiosos norte-americanos e suíços anunciaram no mesmo ano que haviam criado supersólidos pela primeira vez, em 2017. Logo, o que um dia foi impossível agora é uma realidade.
(Fonte: Getty Images)
Há alguns anos, um grupo de pesquisadores examinou dados e recolheu imagens da Lua durante a missão orbital Chandrayaan-1. Geólogos notaram que as rochas nos polos lunares refletiam a luz de maneira diferente do resto da superfície lunar, um fenômeno causado pela hematita — uma forma de ferrugem. No entanto, não existiam motivos para que o satélite da Terra estivesse enferrujado.
Então, como isso é possível? A Lua carece de dois requisitos para a ferrugem: água e oxigênio. E, apesar de ter muitas rochas ricas em ferro e, eventualmente, água tenha sido descoberta nos polos, não há como ignorar o fato de que ela não tem oxigênio. Segundo os cientistas, esse oxigênio "perdido" pode vir da Terra através de sua cauda magnética, que transmite essas moléculas para lá. Curioso, não?
(Fonte: Getty Images)
Se hoje os abacates fazem parte de uma cultura lucrativa e popular, muitos especialistas ainda não entendem como eles sobreviveram por tanto tempo. Há milhares de anos, o abacate evoluiu para se multiplicar apenas com a ajuda da megafauna, por meio de animais como mamutes e preguiças-gigantes que os engoliam inteiros e expeliam suas sementes após viajar longas distâncias.
No entanto, há cerca de 13 mil anos, uma extinção em massa destruiu os grandes mamíferos do hemisfério ocidental e os animais que propagavam os abacates não estavam mais aqui. Tecnicamente, as árvores dessa fruta deveriam ter sido extintas. Mesmo assim, o abacate surpreendentemente sobreviveu e hoje não parece sentir falta de seus antigos aliados.
(Fonte: Ricardo Ramírez Reyes/Universidad de Chile/Reprodução)
Em 2023, pesquisadores passaram a observar um planeta distante chamado LTT9779. Descoberto alguns anos antes, esse corpo celeste quebrou uma regra que afirmava que gigantes gasosos deste tamanho — cinco vezes maiores que a Terra — não poderiam orbitar a sua estrela de perto sem serem destrupidos.
Mesmo assim, o LTT9779 consegue viajar um "ano" apertado de 19 horas sem ser vaporizado. Um estudo recente, contudo, pode ter encontrado uma resposta para isso: esse planeta está coberto por nuvens metálicas, que atuam como um gigante espelho no universo. Para métodos de comparação, enquanto o nosso planeta reflete 30% da luz solar que nos é enviada, o LTT9779 reflete surpreendentes 80%.
(Fonte: Wikimedia Commons)
Em algum lugar na Hungria, existem tanques que abrigam a única população mundial de peixes sturddlefish. Com cerca de 100 espécimes, essas criaturas são extremamente raras. Porém, ironicamente, eles também são abundantes em relação ao fato de que eles simplesmente não existiam antes de 2020.
Então, de onde eles vieram? Um acidente de laboratório.
Enquanto tentavam criar um esturjão russo, um peixe criticamente ameaçado, os cientistas decidiram chocar seus ovos por meio de um processo chamado ginogênese. Nesse tipo de reprodução, os óvulos só precisam do espermatozoide para desencadear o desenvolvimento dos bebês e não para compartilhar o DNA do pai.
Logo, quando os pesquisadores usaram espermatozoides de peixe-remo como doador de esperma, eles esperavam que nascessem apenas esturjões, como a mãe. No entanto, os novos peixes nasceram como híbridos das duas espécies — algo que antes era considerado impossível.