Artes/cultura
20/05/2014 às 08:58•1 min de leitura
Em 2014, o monstrengo Godzilla fez 60 anos. Para comemorar, o estúdio americano Legendary fez parceria com o japonês Toho para trazer o lagarto gigante de volta às telonas. Se você já foi ao cinema e conferiu a produção, deve ter ficado pelo menos com um pouquinho de medo. Afinal, seria possível existir uma criatura daquela magnitude? O que seria necessário para derrotá-la?
Se em sua última passagem por Nova York o monstro custou mais de R$ 7 bilhões, dessa vez ela ameaçará a estabilidade do planeta inteiro. Na verdade, um “bichinho” dessas proporções ia dar mais trabalho na vida real do que aparenta no filme
Começando pelo seu tamanho de 108,2 metros – 15,2 metros maior que a Estátua da Liberdade (93 metros) – e suas 81,6 toneladas. Um corpo desse tamanho exigiria ossos hiper-resistentes e um coração que conseguisse pulsar sangue superando a gravidade da Terra.
Levando em conta apenas suas proporções, o Godzilla precisaria ingerir 215 milhões de calorias diárias. Se ele tivesse preferência por carne humana, seria necessário um cardápio com quase 2 mil pessoas por dia, sendo que cada corpo proporcionaria apenas 110 mil calorias. Logo, o impacto do gigante na Terra faria aumentar a taxa de mortalidade mundial em 1,3%.
Mas não é só a apetite do titã que causaria problemas: o próprio corpo que essas calorias estariam alimentando traria dificuldades. Por causa de suas mais de 80 toneladas, o Godzilla pesaria o mesmo que um pouco mais da metade de todo o ouro que a humanidade já minerou. Em outras palavras, assim que o monstro colocasse os pés na terra, a própria gravidade poria fim em sua existência, esmagando-o como um minúsculo inseto.