Imagem de Mais de R$ 1 milhão em ouro foram deixados em um trem na Suíça no megacurioso

As autoridades suíças buscam o dono do curioso pacote contendo barras de ouro, encontrado no ano passado

<head></head><body>Em outubro de 2019, trabalhadores da Swiss Federal Railways (SBB) encontraram um pacote esquecido em um <a href="https://www.megacurioso.com.br/veiculos/89370-o-trem-bao-os-10-trens-mais-cabulosos-e-estranhos-da-historia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">trem</a> que viajava de Saint Gallen a Lucerne, da região nordeste ao centro da <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/107667-copa-do-mundo-2018-confira-15-curiosidades-sobre-a-suica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Suíça</a>. Para a surpresa dos oficiais da SBB, ele guardava pouco mais de três quilos e meio de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/109278-19-fatos-interessantes-sobre-ouro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ouro</a>, o equivalente a cerca de 182 mil francos suíços. No valor atual do ouro, estas barras valeriam pouco mais de R$ 1,03 milhão.<h2>Quem viajou de trem com tanto ouro?</h2><figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/19/19084800731152.jpg" alt="Barras de ouro"> <a class="fonte_imagem" href="https://pixabay.com/pt/photos/ouro-lingotes-dourado-tesouro-513062/">&nbsp;Pixabay</a></figure>É normal que passageiros esqueçam coisas no vagão e, geralmente, logo percebem e contactam a empresa ferroviária para recuperá-las. Porém, ninguém apareceu para procurar este item e ele foi inspecionado.A polícia então se encarregou de investigar quem deixou o ouro no trem, trabalhando no caso sem sucesso até agora. Não foi fornecida a informação de quais métodos os policiais utilizaram para localizar esta pessoa.Por fim, o Ministério Público da Suíça confiscou o pacote valioso e estipulou um prazo de cinco anos para que seu dono apareça. Em 2 de junho deste ano, as autoridades levaram a notícia ao público através de jornais locais.<h2>O pacote foi esquecido mesmo ou deixado para trás de propósito?</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/19/19092826694169.jpeg" alt="Voralpen-Express, trem que faz viagens a Saint Gallen. (Fonte: SBB)">Voralpen-Express, trem que faz viagens a Saint Gallen. (Fonte: SBB)Quem deixou este pacote no trem não apareceu em oito meses, um fato que naturalmente levanta suspeitas de que o ouro foi obtido de forma ilegal, e até mesmo deixado no trem de propósito, por algum motivo.A improbabilidade de que alguém esqueceria um pacote contendo tanto ouro também reforça a ideia de que ele pode ter sido abandonado.Após as notícias serem publicadas, muitas pessoas apareceram e alegaram que o ouro as pertencia. Segundo porta-voz do Ministério Público, estas possibilidades estão sendo verificadas, mas não houve esclarecimento de como isto está sendo feito.<h2>Tinha que ser na Suíça</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Getty Images&nbsp;" data-fonte-url="https://www.thebalance.com/thmb/opcJs6Pt55tSo_Kq0OiNGJ-cN-4=/4961x2791/smart/filters:no_upscale()/facade-of-swiss-bank-with-swiss-flag--bank-building-of-credit-suisse--bahnhofstrasse--zurich--canton-of-zurich--switzerland-73384704-5c0690e7c9e77c0001e12ac1.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/19/19094209475173.jpg" alt="Fachada de um banco suíço. (Fonte: Getty Images)">Fachada de um banco suíço. (Fonte: Getty Images)Os <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/110699-que-fim-levou-a-fortuna-de-adolf-hitler-apos-o-seu-suicidio.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">bancos da Suíça</a> são mundialmente conhecidos por prezarem pela privacidade dos clientes, muitas vezes sendo destino de dinheiro proveniente de crimes. O assunto é até piada no Brasil e em outros lugares do mundo, mas o país tem melhorado suas leis a respeito nos últimos anos.</body>

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Mais de R$ 1 milhão em ouro foram deixados em um trem na Suíça

Imagem de O "dia sombrio" que desesperou a Nova Inglaterra em 1780 no megacurioso

Em meio à Guerra Revolucionária, o dia se transformou em noite e causou pânico em milhares de pessoas

<head></head><body>Em meio à Guerra Revolucionária de 1780, o general George Washington escreveu no dia 18 de maio em seu diário: “Nuvens pesadas e incomuns se aproximam. São escuras e ao mesmo tempo possuem uma luz brilhante e avermelhada misturada nelas”. Ele e seu exército continental estavam acampados nas cercanias da cidade de Nova Jersey, nos Estados Unidos. Recentemente, a região havia registrado uma das mais baixas temperaturas de todos os tempos, porém o ar rapidamente se tornara quente e pesado. Ao amanhecer e todo o fim de tarde, o Sol passou a adquirir um tom avermelhado, e a luz brilhava rosada à noite.Todos os estados a noroeste da Nova Inglaterra (de Maine a Connecticut), no dia 19 de maio de 1780, amanheceram com o céu nublado, uma brisa refrescante e certa garoa em regiões esparsas. Entre as 8h e 9h, as pessoas que estavam nas ruas, e principalmente nas fazendas, notaram uma massa de nuvens cor de cobre escurecer aos poucos o céu. À medida que o dia foi avançando, essa espécie de neblina foi se acumulando, fazendo pessoas abandonarem os seus afazeres por falta de luz. Às 12h, o Sol já não era mais visto, e o dia se tornou uma completa escuridão, como se fosse realmente de noite.<h2>O medo da morte</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/13/13152245859036.jpg" alt="(Fonte: Great News from Daniel and The Revelation)">(Fonte: Great News from Daniel and The Revelation)O que todo mundo notou por toda a parte, fora o que havia no céu, foi o comportamento atípico dos animais. As aves bateram em retirada (voando em bandos ordenados como se fosse um período de migração), os galos não paravam de cantar, as vacas voltaram para os seus currais e os cavalos pareciam agitados.Sem ferrovia ou telégrafo, as pessoas ficaram isoladas e sem qualquer notícia, visto que nem cavaleiros podiam entregar mensagens devido à falta de visibilidade. Rapidamente, a população foi arrebatada por pânico e confusão: “Uma opinião prevaleceu, a de que o Dia do Julgamento estava próximo”, declarou o clérigo Timothy Dwight. As pessoas fizeram filas em portas de igrejas para confessarem os seus pecados e exigiram um sermão improvisado dos padres.Os que não viram em suas orações um meio para escapar do destino que esperava eles foram para as tabernas locais a fim de afogar a ansiedade por acreditarem que seria o fim de suas vidas. Muitos, por medo, cometeram suicídio. Por toda a parte nas cidades, os criminosos se aproveitaram para cometer assaltos a casas e comércios, deflagrando mais terror ainda do que já havia.Foi só por volta das 17h desse dia que a escuridão começou a sumir. O dia 20 nasceu normal, sem rastro algum daquela nuvem escura, estava brilhante.<h2>O que aconteceu no céu</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/13/13152411373037.jpg" alt="(Fonte: Pinterest/Reprodução)">(Fonte: Pinterest/Reprodução)“Dia das trevas” ou “Dia Sombrio” foram um dos nomes que a imprensa da época usou para se referir ao estranho e apavorante episódio. Os cientistas supuseram que o fenômeno foi fruto de um crepúsculo prematuro de Vênus ou Mercúrio, um eclipse solar, da colisão de correntes de ventos inversas ou ainda de um "ataque" de meteoros.Os religiosos analisaram a questão como um prenúncio do retorno de Cristo que, segundo as convicções daquele tempo, aconteceria a qualquer momento. Os mais conservadores enxergaram como uma punição divina aos conflitos da Revolução Americana em andamento, tratando-se também de um ensaio para um pré-arrebatamento.O professor de geografia da Universidade de Plymouth, no decorrer de anos de estudos, descobriu que houve uma grande seca em 1780, o que torna a causa do fenômeno algo mais plausível: “Eu testemunhei pequenos incêndios na Austrália que causaram um efeito muito estranho no céu, principalmente a mudança drástica na iluminação. Quanto maior o fogo, mais escuro poderia ficar”.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/13/13152539200038.jpg" alt="(Fonte: Grateful American/Reprodução)">(Fonte: Grateful American/Reprodução)Em 2007, cientistas do Departamento de Silvicultura da Universidade do Missouri analisaram os troncos das árvores na floresta da reserva do Parque Provincial de Algonquin, no sul de Ontário, e acreditaram ter encontrado respostas para o fenômeno. Eles detectaram sinais de anéis de fogo no tronco das árvores que datam do período em que tudo aconteceu, mais ou menos na primavera de 1780. Estudando os relatórios meteorológicos da época, eles concluíram que a baixa pressão barométrica e os ventos fortes provavelmente encaminharam a fumaça densa para a atmosfera superior, causando um “apagão” no Sol.Em anos, essa foi a explicação mais definitiva do acontecimento. Em meados de 1950, na província canadense de Alberta, um incêndio florestal remontou outro dia sombrio e causou uma histeria coletiva que foi intensificada pela veiculação de 45 relatos documentados sobre o que aconteceu em 1780, além de suas possíveis teorias.</body>

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O 'dia sombrio' que desesperou a Nova Inglaterra em 1780

Imagem de Michael Taylor: o homem "possuído" por 40 demônios no megacurioso

Em 1974, o considerado pacífico e amável pai de família cometeu um crime que horrorizou uma cidade

No dia 1&ordm; de julho 1976, a jovem Anneliese Michel morreu em sua casa em um estado profundo de desnutri&ccedil;&atilde;o ap&oacute;s quase 2 anos sendo submetida a sess&otilde;es di&aacute;rias de exorcismo. O caso chegou at&eacute; aos tribunais com a os pais, o bispo Ernst Alta e o padre Arnold Renz acusados de homic&iacute;dio. A hist&oacute;ria n&atilde;o s&oacute; serviu de base para o filme <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/48104-anneliese-michel-a-adolescente-que-inspirou-o-exorcismo-de-emily-rose.htm" target="_blank" title="Anneliese Michel: a adolescente que inspirou &ldquo;O Exorcismo de Emily Rose&rdquo;">O Exorcismo de Emily Rose</a>&nbsp;como alavancou discuss&otilde;es sobre pessoas possu&iacute;das por entidades demon&iacute;acas.
Naquele mesmo per&iacute;odo nos Estados Unidos, 6 mulheres eram assassinadas de maneira brutal pelo serial killer David Berkowitz. Em uma de suas cartas, o homem se intitulava "Filho de Sam" e apontava que as mortes eram encomendas de um dem&ocirc;nio que falava com ele pelo cachorro de um antigo vizinho. O assassino alegou em ju&iacute;zo que cometeu os crimes sob&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/bizarro/99483-possessao-demoniaca-de-onde-vem-a-voz-do-diabo.htm" target="_blank" title="Possess&atilde;o demon&iacute;aca: de onde vem a voz do Diabo?">possess&atilde;o demon&iacute;aca</a> e a sua fala ganhou o mundo por conta disso. Coincidentemente, tamb&eacute;m na mesma &eacute;poca, algo parecido aconteceu na cidade de Osset, na Inglaterra.
<h2>O que acontece com Michael?</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/12/12135113127379.jpg" alt="(Fonte: Amino/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Amino/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Localizada pr&oacute;ximo a Wakefield, Osset &eacute; a t&iacute;pica cidadezinha inglesa onde nada nunca acontece. Em 1974, o a&ccedil;ougueiro Michael Taylor, a sua esposa, Christine, os 5 filhos e o cachorro eram o estere&oacute;tipo da fam&iacute;lia feliz e am&aacute;vel.
As pessoas descreviam Michael, em espec&iacute;fico, como um homem educado com todos, um pai e marido dedicado. N&atilde;o havia nada de errado com ele, fora alguns epis&oacute;dios de depress&atilde;o por conta de uma grave les&atilde;o nas costas que o impossibilitava de se manter em um emprego por muito tempo.
Por conta disso, uma amiga de Michael, Barbara Warden, convidou-o a se juntar a um grupo da igreja local chamado Christian&nbsp;Fellowship&nbsp;Group, que era liderado pela pastora Marie Robinson. Naquele tempo, a cidade tinha uma popula&ccedil;&atilde;o muito religiosa, sendo que a maioria frequentava regularmente os cultos de domingo. A fam&iacute;lia Taylor era uma das poucas que n&atilde;o se mostrava t&atilde;o devota, portanto foi algo inesperado v&ecirc;-los durante os servi&ccedil;os.
No entanto, esperando se curar daquele mal que afirmava existir dentro dele devido ao problema, o homem rapidamente se interessou pelo grupo e passou a marcar presen&ccedil;a di&aacute;ria nas reuni&otilde;es.&nbsp;
Logo come&ccedil;ou a ficar claro de que Michael passava uma quantidade de tempo excessivo com a pastora, a ponto de faz&ecirc;-lo largar o pr&oacute;prio emprego para se dedicar &agrave; congrega&ccedil;&atilde;o. Durante os cultos, Robinson usava o &ldquo;poder de Deus&rdquo; que lhe foi conferido para exorcizar o mal de Michael. Quando isso pareceu insuficiente, logo o homem se envolveu em rituais particulares em que consistia ficar acordado a noite toda fazendo o sinal da cruz para a pastora.
<h2>Algo ruim</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/12/12135620893383.jpg" alt="(Fonte: Where is the Line/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Where is the Line/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
N&atilde;o demorou para ficar claro &agrave;s pessoas, inclusive a sua esposa, que Michael estava se apaixonando pela jovem Robinson. O homem j&aacute; n&atilde;o passava mais tempo em casa, maltratava os filhos e as pr&aacute;ticas bizarras havia <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/105718-conheca-a-sinistra-historia-dos-trigemeos-que-foram-separados-ao-nascer.htm" target="_blank" title="Conhe&ccedil;a a sinistra hist&oacute;ria dos trig&ecirc;meos que foram separados ao nascer">afetado o seu comportamento</a>. Ele se tornara muito agressivo e ansioso com todos que cruzavam o seu caminho. Cansada disso, Christine confrontou Robinson na frente de uma igreja cheia durante um servi&ccedil;o de domingo.
Isso foi o suficiente para fazer Michael estourar, n&atilde;o com a esposa, mas com a pastora. Ele relatou mais tarde que sentiu uma &ldquo;influ&ecirc;ncia maligna lan&ccedil;ar uma sombra sobre ele&rdquo; que o fez despejar a sua f&uacute;ria em Robinson, atacando-a verbalmente. Ap&oacute;s esse epis&oacute;dio, a sanidade mental do homem piorou de maneira t&atilde;o preocupante que um vig&aacute;rio local chegou &agrave; pol&ecirc;mica conclus&atilde;o de que Michael poderia estar sob a influ&ecirc;ncia de uma entidade demon&iacute;aca.
No dia 5 de outubro de 1974, o padre Peter Vincent e o reverendo Raymond Smith se reuniram na igreja St. Thames, em Barnsley, para a realiza&ccedil;&atilde;o do exorcismo de Taylor, que aceitou resignadamente ser submetido &agrave; pr&aacute;tica.&nbsp;
Durante 8 horas, ele teve crucifixos enfiados em sua boca e foi banhado em &aacute;gua benta sob ora&ccedil;&otilde;es. O homem apresentou convuls&otilde;es, cuspiu, mordeu e proferiu palavr&otilde;es. Os padres alegaram que havia 40 dem&ocirc;nios habitando o corpo de Michel, representando caracter&iacute;sticas relacionadas a incesto, blasf&ecirc;mia, lasc&iacute;via, heresia, masoquismo e depend&ecirc;ncia sexual.
&Agrave;s 8h, os padres, exaustos, decidiram interromper o ritual para descansar. Segundo eles, as entidades que manifestavam a insanidade, a raiva e o instinto assassino n&atilde;o tinham sido exorcizadas do homem. Apesar disso, os padres pediram a Michael e Christine que voltassem para casa e descansassem para a &uacute;ltima etapa do ritual no dia seguinte (estranhamente alheios ao perigo que o homem oferecia para si mesmo e toda a fam&iacute;lia).
<h2>Ensanguentado Michael</h2>
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Agp Stories&nbsp;" data-fonte-url="https://static1.squarespace.com/static/5b56db39697a982d62ee4e2a/t/5c4107a4cd836649c14d017f/1547771395600/OSSETT+EXCORCIST+MURDER+MICHAEL+TAYLOR.jpg?format=1500w"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/12/12135834909384.jpg" alt="(Fonte: Agp Stories/Reprodu&ccedil;&atilde;o) &nbsp; &nbsp; &nbsp;&nbsp;" />(Fonte: Agp Stories/Reprodu&ccedil;&atilde;o) &nbsp; &nbsp; &nbsp;&nbsp;
&Agrave;s 9h45 do dia 7 de outubro de 1974, o policial Ian Walker encontrou Michael Taylor perambulando nu e banhado de sangue pelas ruas de Osset. Perturbado, o homem s&oacute; repetia &ldquo;&eacute; o sangue de Satan&aacute;s&rdquo;. Mais tarde, foi confirmado o que havia acontecido.
Em um ataque man&iacute;aco e hediondo, Michael estrangulou Christine at&eacute; a morte, depois arrancou os olhos, a l&iacute;ngua e rasgou todo o rosto dela com as pr&oacute;prias m&atilde;os, deixando-a irreconhec&iacute;vel. A casa parecia um matadouro com a quantidade de sangue presente no local. O massacre se estendeu ao cachorro da fam&iacute;lia que foi escalpelado e teve as patas e o cr&acirc;nio removidos do corpo.
Julgado em mar&ccedil;o de 1975, Michael Taylor foi declarado insano pela promotoria e defesa, ambas alegando que o exorcismo em si havia afetado ainda mais a mente doente do homem. Ele foi condenado a 4 anos de deten&ccedil;&atilde;o no hospital penitenci&aacute;rio Broadmoor Hospital, onde tentou por quatro vezes se suicidar.
A repercuss&atilde;o mundial do caso colocou em pauta o rigor de senten&ccedil;as para pessoas que cometem&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/44850-8-casos-estranhos-e-inesperados-de-roubo-de-cadaveres.htm" target="_blank" title="8 casos estranhos e inesperados de roubo de cad&aacute;veres">crimes t&atilde;o graves</a> motivados por problemas psiqui&aacute;tricos. Quatro anos seria o suficiente para reintegr&aacute;-las &agrave; sociedade?&nbsp;
A hist&oacute;ria promoveu um debate de entidades eclesi&aacute;sticas sobre o papel da religiosidade dentro da Psicologia. Para os demon&oacute;logos mais famosos de todos os tempos, Ed e Lorraine Warren, a sa&uacute;de mental de um indiv&iacute;duo &eacute; mais determinante na motiva&ccedil;&atilde;o de um crime do que algo de ordem estritamente espiritual.

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Michael Taylor: o homem 'possuído' por 40 demônios

Imagem de O Grande Fedor de 1858 que quase intoxicou Londres no megacurioso

O maior centro financeiro e mercantil da época tinha toneladas de esterco pelas ruas e usava água de um rio infectado por dejetos e cadáveres

Em meados do s&eacute;culo XIX, Londres era a capital do&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/42767-proxima-parada-inglaterra-que-tal-viajar-pela-terra-da-rainha-.htm" target="_blank" title="Pr&oacute;xima parada: Inglaterra &mdash; que tal viajar pela terra da Rainha?">maior imp&eacute;rio do mundo</a> e a mais imunda de toda a hist&oacute;ria. A rela&ccedil;&atilde;o do governo com a pr&oacute;pria sujeira era ap&aacute;tica, visto que parecia normal caminhar por ruas com mais de 1 mil toneladas de esterco deixado diariamente por aproximadamente 300 mil cavalos de com&eacute;rcio e uso pessoal. Quando tudo ficou um pouco cheio demais, os vitorianos passaram a empregar crian&ccedil;as entre 12 anos e 14 anos de idade para recolher os excrementos e ajudar na passagem dos cavalos.
Como se isso n&atilde;o fosse suficiente, a lama escura formada pelas fezes se transformava em um betume quando misturada com o ar carregado de fuligem em flocos. A cidade <a href="https://www.megacurioso.com.br/corpo-humano/100875-por-que-alguns-peidos-sao-mais-fedidos-do-que-outros.htm" target="_blank" title="Por que alguns peidos s&atilde;o mais fedidos do que outros?">fedia a ovo podre</a>, tabaco molhado, cerveja, graxa, frutas e legumes apodrecidos e poeira da estrada. Tudo isso era carregado pelo ver&atilde;o e ficava preso no ar invernal, com a densidade clim&aacute;tica combinada com a falta de evas&atilde;o causada pela polui&ccedil;&atilde;o excessiva.
O maior centro financeiro e mercantil do mundo era infame. Em 1858, por&eacute;m, a situa&ccedil;&atilde;o atingiu n&iacute;veis alarmantes, quando as pessoas come&ccedil;aram a morrer com o que vinha da pr&oacute;pria podrid&atilde;o.
<h2>A fossa do inferno</h2>
<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/11/11190048087059.webp" alt="(Fonte: Jezebel/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" /><figcaption style="text-align: center;">(Fonte: Jezebel/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Na &eacute;poca, os esgotos eram t&uacute;neis estreitos que pretendiam apenas evitar alagamentos na cidade, encaminhando a &aacute;gua para os rios Fleet e Walbrook, n&atilde;o servindo para a distribui&ccedil;&atilde;o saud&aacute;vel da &aacute;gua suja. Resultado de uma sucess&atilde;o de erros, acredita-se que isso tenha levado a um problema maior.
No in&iacute;cio do s&eacute;culo XIX, cada casa da cidade tinha uma fossa, localizada no jardim e usada para as <a href="https://www.megacurioso.com.br/exploracao-espacial/37677-voce-ja-se-perguntou-como-os-astronautas-fazem-suas-necessidades-no-espaco-.htm" target="_blank" title="Voc&ecirc; j&aacute; se perguntou como os astronautas fazem suas necessidades no espa&ccedil;o?">necessidades fisiol&oacute;gicas</a>. Havia apenas lama para absorver os res&iacute;duos fecais que ca&iacute;am nos buracos de 6 metros de profundidade. Os ricos contratavam os intitulados "homens do solo" para fazerem a remo&ccedil;&atilde;o dos dejetos durante &agrave; noite, uma vez que era ilegal abrir fossas durante o dia por conta do cheiro insuport&aacute;vel. Feito isso, eles vendiam os excrementos como fertilizante para os agricultores fora da cidade.
Quem morava no sub&uacute;rbio simplesmente atirava as fezes em qualquer rio que desembocasse no T&acirc;misa, que para milhares de pessoas tamb&eacute;m servia como fonte de &aacute;gua pot&aacute;vel. Ningu&eacute;m tinha conhecimento suficiente para saber que as &aacute;guas n&atilde;o se "renovariam" de um dia para o outro e levariam o lixo embora.
<h2>O problema das fezes</h2>
<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/11/11190815322061.jpg" alt="(Fonte: Historic Collection/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" /><figcaption style="text-align: center;">(Fonte: Historic Collection/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Com o tempo, o cheiro das fossas passou a transtornar as pessoas cada vez mais. Revelado na Grande Exposi&ccedil;&atilde;o de 1851, os londrinos inventaram o sistema de descarga e vaso sanit&aacute;rio (para quem tivesse dinheiro para adquirir) como forma de resolver o problema. A inova&ccedil;&atilde;o marcou um avan&ccedil;o hist&oacute;rico na consci&ecirc;ncia sanit&aacute;ria, por&eacute;m o problema apenas aumentou.
Com a descarga dos banheiros, os dejetos humanos flu&iacute;am para os esgotos, que n&atilde;o comportavam aquela quantidade de &aacute;gua e transbordavam por ruas e rios no caminho at&eacute; o T&acirc;misa. O resultado disso veio em uma onda quente no ver&atilde;o de 1858, que trouxe a c&oacute;lera e a febre tifoide pela &aacute;gua, adoecendo e matando a popula&ccedil;&atilde;o. Pereceu apenas quem n&atilde;o p&ocirc;de se dar ao luxo de fugir da cidade fedorenta.
A baixa do rio T&acirc;misa causada pelo calor fez boiarem todas as miudezas que l&aacute; foram descartadas ao longo de 100 anos. Al&eacute;m de esgoto, havia animais mortos,&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/lugares-surpreendentes/42374-veja-estas-8-construcoes-arrepiantes-feitas-a-partir-de-ossos.htm" target="_blank" title="Veja estas 8 constru&ccedil;&otilde;es arrepiantes feitas a partir de ossos">toneladas de ossos</a> de matadouros, sobras de alimentos, ton&eacute;is de lixo industrial e at&eacute; mob&iacute;lia. Tudo isso fermentando sob o calor do Sol.
A popula&ccedil;&atilde;o recorreu a len&ccedil;os perfumados e outras medidas ineficazes para tentar andar pelas ruas, que ficaram ainda mais sujas com o v&ocirc;mito dos cidad&atilde;os. O governo despejou 100 mil d&oacute;lares em cloreto de cal no T&acirc;misa, para encobrir o fedor, mas a consequ&ecirc;ncia foi o aumento exponencial no n&iacute;vel de toxicidade da &aacute;gua, pois a subst&acirc;ncia era venenosa.
A essa altura, as pessoas j&aacute; enviavam cartas para jornais de outros pa&iacute;ses, implorando por uma interven&ccedil;&atilde;o: "N&oacute;s vivemos em uma pilha de fezes e sujeira. N&oacute;s n&atilde;o temos &aacute;gua limpa nem lixeira. A c&oacute;lera vai nos matar de novo. Deus nos ajude".
<h2>Respirando de novo</h2>
<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/11/11191108634062.jpg" alt="(Fonte: Skeptical Science/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" /><figcaption style="text-align: center;">(Fonte: Skeptical Science/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
O Conselho Metropolitano de Obras sempre esteve ciente do problema dos esgotos, principalmente do custo que renderia aos cofres do governo, por isso durante anos preferiu apenas contorn&aacute;-lo. Por tr&aacute;s de cortinas embebidas em cloreto de lim&atilde;o para bloquear o cheiro mortal, o Parlamento aprovou um projeto de lei em apenas 18 dias para custear a constru&ccedil;&atilde;o de um sofisticado sistema de esgotos que passaria por toda a cidade.
Joseph William Bazalgette foi quem encabe&ccedil;ou o projeto, que custou cerca de 240 milh&otilde;es de d&oacute;lares. O plano do engenheiro-chefe era aproveitar a topografia da cidade para construir um sistema subterr&acirc;neo com cerca de 131 quil&ocirc;metros e 1.770 drenos, que pudessem interceptar as &aacute;guas canalizadas e acompanhar o fluxo do <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/114800-o-grande-smog-que-matou-milhares-de-pessoas-em-londres.htm" target="_blank" title="O 'Grande Smog' que matou milhares de pessoas em Londres">rio T&acirc;misa</a>, coletando todo o lixo ao longo das margens norte e sul. Visto que a cidade foi constru&iacute;da na encosta de um vale, uma regi&atilde;o mais alta possibilitou a cria&ccedil;&atilde;o de um fluxo control&aacute;vel para os esgotos.
Entre os cruzamentos das vias foram erguidas esta&ccedil;&otilde;es de tratamento de &aacute;gua. Para evitar alagamentos quando a correnteza do rio para a foz ficasse mais forte, comportas de cada rede seriam abertas, e a &aacute;gua suja seria lan&ccedil;ada para fora do per&iacute;metro urbano. Eles ainda tiveram a chance de construir aterros ao longo do T&acirc;misa, gerando estreitamento do rio e recupera&ccedil;&atilde;o de 22 acres de terra.
A nova rede de esgoto ficou pronta em 1878 e causou uma mudan&ccedil;a radical no estilo de vida londrino, al&eacute;m de significar os prim&oacute;rdios do conceito de como funcionaria o planejamento urbano, que s&oacute; foi instaurado por lei a partir disso.
Bazalgette salvou uma cidade inteira e causou uma revolu&ccedil;&atilde;o com a sua tese de que um munic&iacute;pio precisa ser estruturalmente planejado para poder crescer de fato.

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O Grande Fedor de 1858 que quase intoxicou Londres

Imagem de A bizarra indústria cosmética ao longo dos séculos no megacurioso

As mulheres sangravam para parecerem mais jovens e chegaram a passar produtos com chumbo e radiação na pele

<head></head><body>Ainda que nem todas as pessoas sejam personificações de um Narciso, é impossível dizer que os seres humanos não são criaturas visuais. A imagem está associada ao meio social, por isso a aparência é a primeira coisa notada ao conhecer alguém, portanto é de se esperar que historicamente a preocupação com a beleza estética sempre tenha sido levada em consideração.Cosméticos e cuidados com a pele existem desde os tempos antigos, quando as civilizações usavam maquiagem durante os seus rituais religiosos, tanto para aprimorar a beleza quanto para incitar a boa saúde em época de meios escassos. Os egípcios, por exemplo, são os povos mais reconhecidos pelo uso de maquiagem, tendo o delineador como uma marca registrada entre eles.No entanto, ao longo do tempo, com a poluição, os agentes climáticos e a necessidade de se estruturar socialmente, as pessoas ultrapassaram todos os limites de preocupação com a aparência e começaram a ingerir ou passar substâncias nocivas na pele com a esperança de alcançarem uma falsa perfeição proporcionada pelo retoque estético.<h2>Bonita para sempre</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Research Gate&nbsp;" data-fonte-url="https://www.researchgate.net/profile/Gregory_Tsoucalas2/publication/329171696/figure/fig5/AS:710911065071616@1546505814059/Bloodletting-in-a-female-patient-engraving-18-th-century.png"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/10/10172726166217.png" alt="(Fonte: Research Gate/Reprodução)">(Fonte: Research Gate/Reprodução)Na Idade Média, o Bloodletting era muito praticado pelas mulheres. O método consistia em causar o próprio sangramento com o intuito de alcançar uma aparência mais pálida e jovem. A palidez da pele era um indicativo de riqueza, pois significava que nenhuma dessas pessoas trabalhavam fora. Na época, esse tipo de sangria também era tido como um cicatrizante natural para algumas doenças físicas. No entanto, sangrar por motivos cosméticos causava baixa imunidade, desmaios, fadiga e doenças oportunistas.Foi em meados do século XVIII que a indústria cosmética começou a crescer. Todos os produtos eram feitos com altas doses de chumbo em sua composição. Foi dessa forma que mulheres como Maria Gunning, a condessa de Coventry, morreram pelo uso excessivo de ceruse veneziano. Esse composto era um pó branco de chumbo usado como branqueador de pele, embora também fosse aplicado na fixação de penteados. A condessa morreu envenenada aos 27 anos, em 1760.Durante o período Vitoriano, os anúncios prometiam uma “palidez mortal” nos produtos que possuíam um pouco de arsênico. Até certo ponto eles estavam certos sobre isso, pois a substância letal usada por anos como veneno era também altamente cancerígena.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/10/10172909822218.jpg" alt="(Fonte: Quora/Reprodução)">(Fonte: Quora/Reprodução)Nos Estados Unidos do final do século XIX, por toda a parte começou a ser divulgado que bolachas cosméticas comestíveis contendo o mesmo veneno removeriam sardas, espinhas e outras marcas faciais indesejadas. "Bolachas de tez de arsênico", dizia o rótulo dos produtos, fazendo uma alusão à brancura mortal da Era Vitoriana.Os estudos desenvolvidos pelo botânico Michael Largo apontam que as mulheres usavam a planta venenosa beladona ("mulher bonita", em tradução livre) como óleo para dilatar as pupilas e ganharem um aspecto mais sedutor. Vários cosméticos foram produzidos com o extrato dessa planta, que é a mesma usada por muitos assassinos em série em suas vítimas.<h2>Uma beleza que queima</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/10/10173055305219.jpg" alt="(Fonte: Quora/Reprodução)">(Fonte: Quora/Reprodução)Foi por volta de 1896 que os cientistas começaram a usar a radiação descoberta por Wihelm Röntgen sem ao menos compreenderem os efeitos fatais que ela poderia acarretar. No início do século XX, empresas, como a Radior e a Tho-Radia, fizeram questão de panfletar que os seus produtos eram à base de elementos muito radioativos, porém com o intuito de revitalizar a pele.A maioria das pessoas acreditava que o rádio&nbsp;era uma substância química que podia curar qualquer coisa por simplesmente possuir energia, por isso houve o uso indiscriminado dele em sabonetes e maquiagens. A exposição a esse elemento pode causar câncer, deterioração da pele, doença da radiação, falência de órgãos e morte. O rádio descoberto por Marie e Pierre Curie, em 1898, é considerado um milhão de vezes mais radioativo do que o urânio, o mesmo utilizado em uma bomba nuclear.Os produtos fabricados pela Tho-Radia não só continham rádio como também tório, que é outro elemento muito radioativo. A empresa francesa fundada pelo médico e farmacêutico Alexis Mousalli garantia aos clientes que seus produtos possuíam um “método científico único de beleza”. Em cremes como o La Crème Tho-Radia, o anúncio prometia que o produto ativaria a circulação, firmaria os tecidos, removeria a gordura, as rugas e também tonificaria a pele. Um tubo custava apenas 10 francos. O produto ainda era indicado para arranhões, contusões, ulcerações e impetigo.Em 1933, a empresa lançava também a sua linha de maquiagem radioativa, tendo como carro-chefe o pó facial (que supostamente impedia a herpes) e o batom vermelho com “brilho reluzente”. Além disso, um creme dental que continha os isótopos mortais afirmava causar uma “irradiação” de brilho que durava até 24 horas.<h2>Matando quem não compra</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/10/10173254539220.jpg" alt="(Fonte: Pinterest/Reprodução)">(Fonte: Pinterest/Reprodução)O rádio se tornou um elemento muito popular no mercado, pois a radioatividade em si era uma descoberta muito recente e ainda pouco estudada, portanto significava uma tendência mundial usá-la em qualquer coisa. A fascinação era tanta que até mesmo o mero anúncio de algo com radiação era o suficiente para atrair milhares de consumidores. No final das contas, era uma falsa ideia de valor.Felizmente, os cremes radioativos não causaram muitos danos na pele de seus consumidores, mas nos bolsos sim. Já os trabalhadores das indústrias não tiveram tanta sorte assim, pois muitos deles morreram devido à constante exposição a diversos níveis de radiação e ao manuseio inadequado de componentes químicos.O Tho-Radia não fez vítimas diretas, mas alguns produtos alimentícios se provaram letais o suficiente. A bebida energética chamada Radithor, que consistia em água destilada com pequenas quantidade de rádio, prometeu servir de medicação para enfrentar várias doenças, entre elas a diabetes, a impotência e perda do apetite sexual.Levava tempo até que a pessoa sofresse de uma morte horrível, com direito a abcessos no cérebro, buracos no crânio e até perda da mandíbula depois de ter acumulado rádio o suficiente nos ossos, como aconteceu com o atleta Eben Byers em 1932.Atualmente, a indústria cosmética corresponde a 36,4% do mercado global, tendo os Estados Unidos como líder do ranking, com uma receita estimada de cerca de 62,46 bilhões de dólares, de acordo com dados levantados em 2016. É o suprassumo da beleza.</body>

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A bizarra indústria cosmética ao longo dos séculos

Imagem de Misteriosa bola de fogo cruza o céu da Austrália; veja o vídeo no megacurioso

O fenômeno pode ter sido causado por um meteorito

Uma misteriosa bola de fogo azulada cruzou o céu da Austrália na última segunda-feira (15), deixando a comunidade e os astrônomos intrigados a respeito da sua origem. O fenômeno, registrado em vídeo, foi observado em algumas regiões do país, clareando o céu noturno.Conforme o Live Science, a bola de fogo foi vista cortando os céus australianos por volta da 1h (horário local), apresentando as tonalidades alaranjada e amarelada, inicialmente. Posteriormente, ela ganhou uma cor azulada, segundo os relatos dos observadores, além de apresentar uma cauda curta.Ela pôde ser observada por mais de 30 segundos no ar, permitindo o registro com a câmera do <a href="https://www.tecmundo.com.br/celular" rel="noopener noreferrer" target="_blank">celular</a> por pessoas em diversas localidades. Muitas dessas gravações foram parar nas <a href="https://www.tecmundo.com.br/redes-sociais" rel="noopener noreferrer" target="_blank">redes sociais</a> e ganharam o mundo. Veja uma delas abaixo:<blockquote class="twitter-tweet">A fireball flashes across the night sky in Western Australia’s remote Pilbara <a href="https://t.co/UF9JqNIRiR">pic.twitter.com/UF9JqNIRiR</a>— James Hirsen (@thejimjams) <a href="https://twitter.com/thejimjams/status/1272762023693049856?ref_src=twsrc%5Etfw">June 16, 2020</a></blockquote>A origem da misteriosa bola de fogo no céu da Austrália ainda não foi desvendada. Mas para a embaixadora de pesquisa do Centro de Ciência e Tecnologia Espacial da Universidade Curtin Renae Sayers, as características levam a crer que se trata de um objeto natural, provavelmente um meteorito. A pesquisadora citou, inclusive, que ela é semelhante a um visto na região, em 2017.<h2>Outras especulações</h2>Satélite em chamas, pedaços de foguete ou outros tipos de detritos vindos do espaço foram algumas das especulações que surgiram após o evento, por parte dos astrônomos amadores e de quem mais viu.Porém, Sayers acredita que estas possibilidades são improváveis. Segundo ela, quando objetos como os citados entram na atmosfera, a tendência é visualizar estalos e faíscas: “isso é devido ao fato de haver coisas queimando — então você tem painéis solares por todo o lugar, você tem pedaços de metal se movendo à medida que queima na atmosfera”, comentou.Outro indício de que se trata de um meteorito é a cor azulada, que de acordo com o gerente da estação de rastreamento CSIRO-<a href="https://www.tecmundo.com.br/nasa" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA</a> Glen Nagle, em Canberra, se deve ao alto teor de ferro, material comum nestes objetos espaciais.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/154261-misteriosa-bola-fogo-cruza-ceu-australia-veja-o-video.htm">Misteriosa bola de fogo cruza o céu da Austrália; veja o vídeo</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Misteriosa bola de fogo cruza o céu da Austrália; veja o vídeo

Imagem de No meio da Antártida, Leonid Rogozov operou a si mesmo no megacurioso

Em 1961, sob as piores condições, o jovem médico enfrentou a morte em uma autocirurgia para a remoção do apêndice inflamado

Na medicina, a cirurgia &eacute; um dos procedimentos mais complexos e delicados tanto para o m&eacute;dico quanto para o paciente; ambos t&ecirc;m que lidar com as margens de erros, o imprevis&iacute;vel e a tens&atilde;o de estar sob o bisturi ou empunhando um. Uma equipe muito capacitada enche a sala de opera&ccedil;&atilde;o, para que o processo seja o mais assertivo e seguro poss&iacute;vel.
E quando falamos de situa&ccedil;&otilde;es extremas em que a sobreviv&ecirc;ncia depende de uma cirurgia emergencial, mas n&atilde;o h&aacute; tempo de chegar a um hospital? A morte &eacute; a resposta mais &oacute;bvia, por&eacute;m alguns n&atilde;o se conformam com ela.
Em 2000, em um remoto vilarejo mexicano onde o acesso a assist&ecirc;ncia m&eacute;dica levava 8 horas de carro, uma mulher de 40 anos de idade teve que fazer a pr&oacute;pria cesariana depois de horas de trabalho de parto improdutivo. Ela usou uma faca de cozinha para abrir o seu abd&ocirc;men, valendo-se de suas habilidades de anos realizando o abate de animais. O procedimento levou 1 hora; ela foi costurada por uma enfermeira local e depois levada para o hospital, do qual recebeu alta ap&oacute;s 10 dias de recupera&ccedil;&atilde;o.
Esse foi um caso cl&aacute;ssico de <a href="https://www.megacurioso.com.br/feitos-absurdos/39934-4-pessoas-que-fizeram-as-melhores-autocirurgias-de-todos-os-tempos.htm" target="_blank" title="4 pessoas que fizeram as melhores autocirurgias de todos os tempos">autocirurgia</a>, um raro tipo de a&ccedil;&atilde;o conduzida por momentos igualmente incomuns. O russo Leonid Rogozov foi al&eacute;m, sendo o primeiro a fazer isso sob circunst&acirc;ncias extremas e em um ambiente medicamente desamparado.
<h2>Abandonado no inverno</h2>
<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/05/05195016852179.jpg" alt="(Fonte: Teletype/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" /><figcaption style="text-align: center;">(Fonte: Teletype/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Em 1960, em meio &agrave; <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114038-residuos-da-guerra-fria-ajudam-a-descobrir-idade-de-tubaroes-baleia.htm" target="_blank" title="Res&iacute;duos da Guerra Fria ajudam a descobrir idade de tubar&otilde;es-baleia">Guerra Fria</a>, a Uni&atilde;o Sovi&eacute;tica organizou a sexta expedi&ccedil;&atilde;o de cientistas &agrave; Ant&aacute;rtida, para que constru&iacute;ssem uma base de pesquisa em Schirmacher Oasis, regi&atilde;o oriental do continente. Entre os 12 profissionais estava o jovem Rogozov, com apenas 27 anos de idade, o &uacute;nico m&eacute;dico do time. Especializado em medicina familiar e cuidados da comunidade, ele era considerado promissor e brilhante para a idade, por isso foi um dos recrutados para a miss&atilde;o que duraria cerca de 1 ano.
Sob o frio cruel, a viagem at&eacute; a base sovi&eacute;tica Novolazarevskaya durou quase 6 dias. Em meados de fevereiro de 1961, ap&oacute;s um longo trabalho, o espa&ccedil;o ficou pronto, e o grupo de profissionais permaneceu l&aacute; at&eacute; que no in&iacute;cio da primavera um navio ou avi&atilde;o pudesse resgat&aacute;-los daquele mundo invernal.
<h2>Destino selado</h2>
<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/05/05195236633181.jpg" alt="(Fonte: Terra/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" /><figcaption style="text-align: center;">(Fonte: Terra/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
O tempo frio causou um cansa&ccedil;o repentino em Rogozov, com fraqueza, ondas de enjoo e febre. Poderia ser um resfriado ou algo parecido, mas a forte dor no lado direito do abd&ocirc;men deixou claro para o m&eacute;dico que eram sintomas de uma apendicite aguda. Na manh&atilde; de 29 de abril de 1961, ele acordou com uma febre muito alta, suando frio e sofrendo com as dores na regi&atilde;o extremamente inchada. Ele precisava de uma cirurgia de emerg&ecirc;ncia, mas era imposs&iacute;vel, pois n&atilde;o tinha como ir at&eacute; um hospital.
Com todos muito preocupados com o seu estado cr&iacute;tico, Rogozov tomou a decis&atilde;o de que faria uma autocirurgia na noite seguinte. N&atilde;o foi uma escolha f&aacute;cil, mas ele sabia que cedo ou tarde o seu ap&ecirc;ndice poderia estourar e lev&aacute;-lo &agrave; morte. No mundo civilizado, era s&oacute; uma opera&ccedil;&atilde;o rotineira com a qual ele j&aacute; estava acostumado, por&eacute;m as circunst&acirc;ncias eram diferentes; ele estava em meio ao inverno polar e sem estrutura alguma.
O cirurgi&atilde;o teria que abrir sozinho o pr&oacute;prio abd&ocirc;men para retirar a por&ccedil;&atilde;o inflamada. E ele sequer sabia se seria humanamente poss&iacute;vel. De qualquer forma, ele morreria se n&atilde;o fizesse tanto quanto morreria se falhasse.
Os outros profissionais fizeram de tudo para melhorar a situa&ccedil;&atilde;o de Rogozov, mas os sintomas s&oacute; pioravam. Eles tentaram buscar ajuda entrando em contato com equipes de pesquisadores de outras bases na Ant&aacute;rtida, por&eacute;m a crescente tempestade impediu a comunica&ccedil;&atilde;o. No fim do dia, o destino de Rogozov j&aacute; parecia estar selado.
<h2>O corte frio</h2>
<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/05/05195636727182.jpg" alt="(Fonte: Quora/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" /><figcaption style="text-align: center;">(Fonte: Quora/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Na noite de 30 de abril, com a ajuda de um engenheiro mec&acirc;nico e um meteorologista que serviram como instrumentistas, o m&eacute;dico deu in&iacute;cio &agrave; cirurgia. Os demais membros do time foram instru&iacute;dos sobre o que fazer se ele perdesse a consci&ecirc;ncia, como injetar adrenalina e realizar ventila&ccedil;&atilde;o artificial.
Para manter a cabe&ccedil;a o mais clara poss&iacute;vel, ele teve que aplicar uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113848-a-era-da-dor-como-eram-feitas-as-cirurgias-no-seculo-xix.htm" target="_blank" title="A era da dor: como eram feitas as cirurgias no s&eacute;culo XIX">anestesia local</a>, ent&atilde;o a remo&ccedil;&atilde;o do ap&ecirc;ndice deveria ser feita sob a pura dor. "Eu estava com medo, mas, quando peguei a agulha com a novoca&iacute;na e dei a primeira inje&ccedil;&atilde;o, de alguma forma mudei para o modo opera&ccedil;&atilde;o e, a partir daquele momento, n&atilde;o notei mais nada", escreveu Rogozov para um jornal da &eacute;poca.
Com um espelho posicionado na altura da barriga e uma l&acirc;mpada pairando sobre o local, ele aplicou a anestesia e abriu uma incis&atilde;o de 12 cent&iacute;metros apenas para come&ccedil;ar. Em sua mente, ele tinha o fantasma de Werner Forssmann e Evan O'Neill Kane, os primeiros a realizarem a pr&oacute;pria cirurgia, por&eacute;m em um ambiente controlado. Ali, ele n&atilde;o tinha nada, tampouco chances.
<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/05/05200056165184.jpg" alt="(Fonte: Atchuup/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" /><figcaption style="text-align: center;">(Fonte: Atchuup/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Guiando-se pelo toque, Rogozov moveu o intestino para chegar ao ap&ecirc;ndice, por&eacute;m, com a imagem invertida do espelho, ele cortou o intestino inferior, tendo que sutur&aacute;-lo. Em 30 minutos de procedimento, ele desmaiou, ent&atilde;o optou por fazer pausas a cada 5 minutos para descansar por 25 segundos. O cirurgi&atilde;o chegou ao&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/109316-segundo-novo-estudo-tratamento-para-apendicite-nao-precisa-ser-cirurgico.htm" target="_blank" title="Segundo novo estudo, tratamento para apendicite n&atilde;o precisa ser cir&uacute;rgico">ap&ecirc;ndice inflamado</a> e descobriu pela apar&ecirc;ncia que, se tivesse demorado mais 1 dia, ele teria fatalmente rompido.
Ap&oacute;s 1 hora e 45 minutos, Rogozov terminou com maestria a autocirurgia em um ambiente impr&oacute;prio e contra todas as possibilidades. Em 5 dias, a sua temperatura voltou ao normal e os pontos da incis&atilde;o foram removidos. Ele se tornou mundialmente famoso pelo feito e at&eacute; hoje os instrumentos que usou na opera&ccedil;&atilde;o est&atilde;o expostos no Museu do &Aacute;rtico e do Ant&aacute;rtico, em S&atilde;o Petersburgo (R&uacute;ssia).
O m&eacute;dico n&atilde;o s&oacute; rendeu um relato hist&oacute;rico memor&aacute;vel como tamb&eacute;m foi fundamental para o estudo de altera&ccedil;&otilde;es na vis&atilde;o cl&iacute;nica de uma cirurgia e na administra&ccedil;&atilde;o de anestesias.

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No meio da Antártida, Leonid Rogozov operou a si mesmo

Imagem de Prisioneiros fogem da cadeia, mas deixam bilhete prometendo voltar no megacurioso

Caso curioso aconteceu na prisão de Rebibbia, em Roma

<head></head><body>Um curioso fato aconteceu na prisão <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114398-curados-da-covid-19-superam-casos-ativos-na-italia-pela-1-vez.htm">italiana</a> de Rebibbia. Por lá, dois detentos conseguiram escapar, mas deixaram para trás um bilhete explicando que voltariam em breve, além de explicarem o motivo da saída.Tudo isso aconteceu há algumas semanas, mais especificamente no dia 2 de junho. Os primos Davad Zukanovic, de 40 anos, e Lil Ahmetovic, de 46, escaparam da prisão romana cortando as grades que cercam a cela, além de fazer uma espécie de rapel no pátio com uma mangueira. Os dois ainda teriam passado, com algum cuidado, pelo arame farpado no topo dos muros. Se tudo isso estivesse presente em algum filme seria emocionante, não é mesmo?<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/15/15181502215353.jpg" alt="(Fonte: Polícia Italiana)">(Fonte: Polícia Italiana)Segundo os funcionários da prisão, a <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/114488-a-carta-escrita-pelo-diabo.htm">carta</a> encontrada por eles relatava que os prisioneiros precisavam resolver um problema familiar e que dentro de 15 dias já poderiam voltar. Zukanovic e Ahmetovic escreveram que seus filhos precisavam ser protegidos por algo extremamente desagradável em que acabaram se metendo. Os dois ainda acrescentaram que somente eles conseguiriam resolver o problema, já que suas esposas também estão presas.<h2 dir="ltr">Verdade ou deboche?</h2>Aparentemente, as autoridades italianas não possuem qualquer tipo de dúvidas com relação à autenticidade da carta. O bilhete foi encontrado na cela em que os dois estavam presos, além de já terem se certificado que as impressões digitais dos detentos estão presentes no papel. Entretanto, pode ser que seja um artifício de deboche e a polícia local já busca por Zukanovic e Ahmetovic para garantir que eles realmente vão voltar para suas celas.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/15/15181558165354.jpg" alt="(Fonte: Agenzia Nazionale Stampa Associata)">(Fonte: Agenzia Nazionale Stampa Associata)As sentenças dos prisioneiros está prevista para encerrar apenas em 2029 e os dois foram condenados por crimes sem violência, o que inclui fraude e interceptação de itens roubados. Por escaparem da <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/112957-os-crueis-experimentos-da-prisao-holmesburg.htm">prisão</a>, os dois podem sofrem algumas medidas drásticas, caso retornem, por bem ou por mal. A legislação prevê um acréscimo de mais cinco anos em cada uma das sentenças pelo ocorrido. Nesse sentido, é possível que eles realmente não voltem para lá.Por meio dos vídeos de vigilância interna, as autoridades da prisão só conseguiram detectar algo de estranho ocorrendo por lá pela madrugada. No entanto, como a ausência de Zukanovic e Ahmetovic só foi notada na manhã seguinte, provavelmente os dois já estariam longe após a realização bem sucedida da fuga.Contudo, a polícia divulgou à mídia local algumas fotos dos dois, mas eles ainda não conseguiram ser capturados novamente; nem ao menos informações sobre seu paradeiro foram recebidas. Quem sabe o conflito que os primos foram resolver tenha um desfecho mais cedo do que o esperado e os dois cumpram a promessa de voltar à cadeia.</body>

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Prisioneiros fogem da cadeia, mas deixam bilhete prometendo voltar

Imagem de Novo olhar no calendário maia aponta fim do mundo semana que vem. E agora? no megacurioso

Nova interpretação afirma que o mundo vai acabar em 21 de junho de 2020. O que você acha disso?

<head></head><body>O ano de 2020 tem sido pra lá de agitado, não é mesmo? Tensão entre Irã e Estados Unidos, praga de gafanhotos, a iminente explosão da estrela <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114280-afinal-quando-betelgeuse-ira-explodir.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Betelgeuse</a>, a pandemia do novo coronavírus, a erupção do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114107-vulcao-krakatoa-entra-em-erupcao-na-indonesia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">vulcão na Indonésia</a> e agora, pra completar, ou talvez, encerrar a coisa pra valer: o fim do mundo. De acordo com uma nova interpretação do Calendário Maia, é uma questão de tempo — ou melhor, dias. Ficou megacurioso? A gente te explica tudo!A <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/109445-as-caracteristicas-mais-marcantes-da-civilizacao-maia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">civilização maia</a> habitou a região do México e da América Central, tendo seus primeiros assentamentos datados por volta de 1800 a.C.. Não se sabe ao certo o que teria dado fim a esse povo bastante desenvolvido e que deixou um legado de interrogações para nós.&nbsp;<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Wikimedia&nbsp;" data-fonte-url="https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/d/d6/Maya_Calendar_by_Matthew_Bisanz.JPG/1024px-Maya_Calendar_by_Matthew_Bisanz.JPG"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/16/16105202460474.jfif" alt="(Fonte: Wikimedia)">(Fonte: Wikimedia)Uma das teorias sobre o fim do mundo mais conhecidas apontava que nosso planeta encerraria suas atividades em 21 de dezembro de 2012, pois de acordo com a leitura do calendário dessa antiga civilização, não havia registro do que viria depois. Desta vez, uma nova interpretação da previsão passou a ganhar destaque graças a um cálculo divulgado por Paolo Tagaloguin que apontou o fim do mundo no dia 21 de junho de 2020.&nbsp;De acordo com o cientista, o cálculo da antiga previsão estaria incorreto, pois levando em conta a diferença do calendário gregoriano em relação ao juliano, estaríamos em 2012 agora. Ou seja, considerando a diferença de 11 dias por ano que teríamos devido à mudança de calendário e multiplicando 268 anos de uso do calendário gregoriano (1752-2020) por 11, o resultado seria 2948 dias = 8 anos, jogando a nova previsão do fim do mundo para 2020.&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/16/16105301663477.jpg" alt="(Fonte: Unsplash)">(Fonte: Unsplash)A postagem viralizou e depois foi excluída, gerando certa expectativa, surpresa e mesmo uma boa dose de ironia em quem não acreditou na previsão. Os fãs da série alemã Dark, inclusive, se mostraram bem contrariados com a nova teoria. &nbsp;E agora? 21 de junho de 2020 realmente seria equivalente a 21 de dezembro de 2012? Parece que essa nova conta não está fazendo tanto sentido assim para algumas pessoas. E se os maias estivessem apenas apontando o final de um ciclo todo esse tempo? Sim, são muitas as hipóteses! E você, o que achou dessa história?</body>

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Novo olhar no calendário maia aponta fim do mundo semana que vem. E agora?

Imagem de O caso da criança "transformada em zumbi" pela tuberculose no megacurioso

Em 1879, em meio a epidemia da doença, a aparente morte de um garotinho causou uma histeria em massa

<head></head><body>A tuberculose é uma doença que data do período neolítico, sendo que pesquisadores e epidemiologistas encontraram a bactéria em ossos enterrados há milhares de anos. Só em meados do século XIX, a doença já havia matado pelo menos uma pessoa em cada sete. Naquele tempo, muitos pacientes buscaram a cura em sanatórios e retiros, pois muitos acreditavam que o clima bucólico e calmo poderia, de alguma forma, mudar o curso da doença.Em meados de dezembro de 1879, na cidadezinha de Pincherville (atual cidade de Orange), ao norte da Pensilvânia (Estados Unidos), o filho da família Bellingan contraiu a devastadora tuberculose. Apesar de serem muito ricos e possuírem fundos suficientes para tratá-lo, o avanço da Medicina ainda era pouco naquela época, portanto a doença consumiu rapidamente o garotinho e de uma forma avassaladora. Os médicos só podiam aliviar o sofrimento causado por essa doença tratando os pacientes com medicamentos à base de zinco e chumbo, sem terem noção de que essas substâncias eram altamente danosas para o organismo humano.Demorou até o dia 11 de janeiro de 1880 para que o coração do filho mais novo dos Bellingan parasse de bater de repente. A família entrou em um luto profundo, pois não era a primeira vida que eles perdiam para a doença. Os pais se recusaram a enterrar o filho até que todos os entes queridos o visitassem para se despedirem. E isso significou tudo.<h2>Morto-vivo</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;iStock&nbsp;" data-fonte-url="https://media.istockphoto.com/illustrations/family-surrounding-a-dying-victorian-childs-bed-illustration-id1206687057?k=6&amp;m=1206687057&amp;s=612x612&amp;w=0&amp;h=yiD8NOj9uUdPraZ_K4yGCTpFLTrHrzulDDLy9iZivuM="><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/05/05200809134188.jpg" alt="(Fonte: iStock/Reprodução)">(Fonte: iStock/Reprodução)Estranhamente, por 3 dias o rostinho do menino continuou corado e sua aparência não cedeu lugar a um aspecto macilento, tampouco demonstrou os sinais inevitáveis de decomposição da carne. A criança não cheirava mal e não possuía rigidez dos tecidos corporais. Como se tudo não fosse incabível o possível, o corpo da criança não transmitia nenhum sinal vital.Os pais enxergaram aquilo como um verdadeiro milagre, e a chama da esperança de terem o filho de volta cresceu no coração dos Bellingan. Para tentar encontrar uma explicação mais lógica do que estava acontecendo, o médico legista que atestou a morte do garoto foi convocado. O homem confirmou que a criança estava morta, porém notou que a pupila dela ainda respondia às alterações da luz, o que indicava que poderia existir algum sinal de atividade cerebral.Apesar de o corpo estar clinicamente morto há tempos, a equipe médica realizou tentativas de reanimação cardíaca, mesmo cientes de que era humanamente impossível qualquer resposta de vida. Eles estavam certos, no entanto era curioso demais que a morte sistemática de órgãos e outras funções ainda não tivesse apodrecido o cadáver ou que os primeiros sintomas não tivessem aparecido depois de tantos dias.Provavelmente, pensando em estudar mais sobre a situação, o médico legista pediu para o prefeito da cidade uma autorização para adiar o enterro da criança.<h2>Um terror absoluto</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Dreamstime&nbsp;" data-fonte-url="https://thumbs.dreamstime.com/b/parents-sick-child-kiev-ukraine-feb-illustrative-editorial-reproduction-antique-engraving-shows-parents-112219036.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/05/05201213227189.jpg" alt="(Fonte: Dreamstime/Reprodução)">(Fonte: Dreamstime/Reprodução)No 5º dia o menino ainda aparentava estar vivo, esse foi abatido por uma série de movimentos espasmódicos que comoveu e chocou a todos que não desgrudaram a atenção dele. E, então, subitamente e para o horror de todos os presentes, o corpo começou rapidamente a se degenerar, como se o tempo decidisse agir sobre ele de uma só vez.Em poucos minutos, sob um espécie de ataque epilético incontrolável, o rosto da criança escaveirou-se e ganhou um tom lívido. A pele, primeiro, exibiu manchas de coagulação, depois ficou flácida e ressecada. Ao longo de 2 dias de observação dos profissionais, o cadáver endureceu como uma pedra e ficou extremamente arroxeado. Ele se decompôs tão rápido que não tiveram como esperar mais, finalmente providenciando o enterro do menino no dia 18 de janeiro de 1880.A partir desse dia, uma onda de terror e caos maior do que a causada pela doença se instalou por toda a cidade. Muitas pessoas que perderam os seus familiares para a tuberculose começaram a exumar os cadáveres na esperança de que os encontrasse ainda vivos. Passaram a exigir uma atenção maior com os mortos declarados do que com aqueles que estavam batalhando por suas vidas.Isso dificultou ainda mais o ofício dos médicos, que se viram em combate ao desespero dos vivos que não queriam enterrar os seus mortos.<h2>A morte aparente</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/06/06101127726206.jpg" alt="(Fonte: Wellcome Collection/Reprodução)">(Fonte: Wellcome Collection/Reprodução)Até hoje, acredita-se que a história do menino Bellingan foi um típico caso de “morte aparente”, mais comumente conhecida como catalepsia. Um estado patológico do organismo que simula a morte com a diminuição vertiginosa dos sinais vitais a um ponto quase identificável, principalmente para a Medicina pouco desenvolvida daquela época. Tudo indica que a corrosão da tuberculose tenha induzido ao distúrbio como uma resposta direta ao sistema em colapso.No entanto, não existem estudos que comprovem a possibilidade de alguém sobreviver a tanto tempo em um estado cataléptico, sobretudo sofrendo de uma doença tão aguda como era a tuberculose naquela época — o período de 24 horas foi o caso de maior duração já registrado. Além disso, não conseguiram entender o mistério de como o corpo do menino se decompôs de maneira tão rápida, como se a vida fosse sugada dele até que definhasse.Seja como for, certamente a tecnologia moderna teria detectado qualquer movimentação vital no corpo do pequeno Bellingan, e uma reanimação adequada poderia tê-lo trazido de volta.Atualmente, a prefeitura da pequena cidade de Orange mantém expostos para a apreciação pública os laudos médicos com os detalhes minuciosos e outros documentos explorando o insólito acontecimento que, por muitos anos, foi motivo de pura histeria e medo.</body>

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