Como funciona a investigação conjugal

17/05/2016 às 10:203 min de leitura

Hoje sabe-se que a maior parte da demanda de trabalho de um detetive é no campo da investigação de casais. Ciúme, desconfiança, traição... Tudo isso faz com que esse serviço seja cada vez mais solicitado. Mas como isso funciona? Invade a privacidade da pessoa? Dúvidas como essas serão esclarecidas aqui, para que você compreenda um pouco mais sobre o assunto.

A suspeita de adultério é o que leva a maioria das pessoas a procurarem um detetive particular. Setenta por cento (70%) dos investigadores trabalham com esse clássico, o que equivale a mais de 60 mil profissionais qualificados em todo o país — ou seja, não é só uma crise de ciúmes. Trata-se de uma atividade rentável com bastante demanda no mercado.

Em geral, a resposta é “sim, a pessoa está sendo traída”. Os detetives contam que isso acontece porque, quando alguém chega ao ponto de encomendar uma investigação, já desconfia que alguma coisa de diferente está acontecendo. A maioria esmagadora dos casos são contratados por mulheres que querem saber sobre os maridos; apenas uma pequena parcela de homens busca o serviço.

Como funciona

O atendimento começa com a queixa e os detalhes de suspeita e de rotina do parceiro. Alguns detetives preferem iniciar essa conversa acompanhados de um psicólogo, que pode ajudar a conter o estado emocional do contratante, o orientando a permanecer calmo e deixar que o trabalho seja feito pela equipe profissional.

A partir de então, durante uma ou duas semanas, o cliente é aconselhado a deixar a outra pessoa mais sozinha ou mais à vontade, de modo que a investigação possa seguir mais facilmente. Portanto, é comum que ele organize uma viagem, saia mais de casa, enfim, tudo para que, se a pessoa investigada estiver mesmo traindo, isso possa ser feito e comprovado.

Seguir, filmar e fotografar. Esta sem dúvida é a regra básica para começar uma investigação. E é assim que muitos profissionais começam a agir. De carro, de moto, a pé e até em equipes, eles se organizam para seguir o alvo e conseguir captar as imagens desejadas — isso desde o momento em que a pessoa sai de casa até a hora em que ela volta!

Além disso, o agente responsável tem que estar sintonizado com o trabalho, seguindo perfis e rotinas da melhor forma possível. Assim como a tecnologia busca por dados e os cruza, as investigações também ganham força quando o meio virtual recebe a devida atenção. Quanto ao pagamento, saiba que mesmo se não houver flagrante nem provas concretas de traição, o valor continua o mesmo, e o serviço deve ser quitado normalmente. 

Privacidade

Quase que um paparazzo da vida íntima, os detetives trabalham documentando cada passo da pessoa vigiada para não gerar dúvidas e executar com qualidade o serviço solicitado. A Constituição Federal descreve garantia constitucional de todos os cidadãos quando diz que “é assegurado o direito de indenização por dano material, moral ou à imagem”, bem como quando afirma que “são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação”. Da mesma forma, o anonimato de quem contrata é garantido. Existe até um artigo na lei (número 154) que protege a identidade do cliente.

E o final da história?

Como já mencionamos anteriormente, na maioria dos casos a traição é confirmada. Entretanto, mesmo quando o resultado é negativo, todo o material coletado na investigação é entregue e passa a ser de posse do cliente.

Quando a infidelidade é constatada, alguns detetives preferem ligar imediatamente para o cliente se flagram a pessoa entrando em um motel, por exemplo. E eles revelam que muitos preferem ir até o local onde o parceiro está — e aí você já pode imaginar o barraco, né! Outros optam por encontrar pessoalmente com o cliente, seja no escritório ou em outro lugar acordado.

No entanto, não se esqueça que é sempre importante manter a calma e a cabeça no lugar. O diálogo e/ou a separação são os melhores desfechos dessas histórias. Caso contrário, se houver descontrole ou agressividade, a pessoa pode perder a razão e toda a espionagem pode ir por água abaixo, pois o problema passa a se tornar a reação da pessoa traída. Por isso, é importante seguir em frente e estar preparado para os resultados!

Por incrível que pareça, em geral as coisas se resolvem. Uma conversa franca entre o casal e ambos acabam decidindo dar uma segunda chance ao relacionamento — ou seja, nem tudo está perdido!

Via assessoria

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