Consumo de oleaginosas na gravidez reduz o risco de alergias no bebê

29/11/2012 às 18:002 min de leitura

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Uma alimentação equilibrada durante a gravidez tem uma importância valiosa, que irá refletir na saúde da mãe e do bebê. Seguir as recomendações de incluir muitos vegetais, frutas, grãos, proteínas magras e carboidratos integrais garantem mais disposição e evitam o ganho exagerado de peso durante essa fase.

Porém, existe outro grupo de alimentos que são extremamente importantes para colocar no cardápio da gestante segundo uma pesquisa divulgada no site do jornal britânico The Telegraph: as frutas oleaginosas. Aquelas frutas secas tão adoradas e consumidas com mais intensidade durante a época das festas como nozes, avelãs, amêndoas e castanhas, além do amendoim, têm o poder de reduzir a probabilidade de alergias nos bebês.

De acordo com a pesquisa, filhos de mulheres que comeram amendoim e outros tipos de nozes e castanhas durante a gravidez tiveram um terço a menos de probabilidade de sofrer de asma até os sete anos de idade em comparação com aqueles cujas mães não consumiram as oleaginosas.

Uma ótima notícia para as futuras mamães que adoram esse tipo de alimento! Ainda mais que, durante muitos anos, as mulheres grávidas foram desaconselhadas a comer nozes de qualquer tipo, pois havia a suspeita de que elas aumentavam o risco de alergias em seus bebês. Mas em 2009, a Food Standards Agency revisou essa informação, afirmando que "não há evidências claras de que o consumo de frutas secas durante a gravidez, na amamentação ou na primeira infância tem qualquer efeito sobre as chances de uma criança desenvolver uma alergia a elas".

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Agora, pesquisadores dinamarqueses foram um pouco mais longe e descobriram que o consumo dessas nozes (castanhas, amêndoas, amendoim etc) durante a gravidez pode ter um efeito protetor para o bebê.

O novo estudo analisou mais de 60 mil mães e seus filhos, avaliando-os desde o início da gravidez até quando as crianças completaram sete anos de idade.

O resultado foi que o consumo desses frutos durante a gravidez reduziu em 25% a chance de uma criança ser classificada como asmática aos 18 meses e em 75% aos sete anos. O estudo revelou que a ingestão desses alimentos melhora o sistema imunológico, pois expõe a criança aos seus nutrientes desde os primeiros meses de vida como uma “vacina”.

Os cientistas afirmaram que é o mesmo princípio que acontece quando uma criança cresce cercada de cuidados extremos com higiene sem ser exposta a sujeiras e insetos. Esta não cria anticorpos e acaba desenvolvendo alergias.

Já as crianças criadas de uma forma mais exposta (mas, ainda com cuidados, é claro) — com brincadeiras no chão e na terra, por exemplo — criam anticorpos e ficam menos doentes que as superprotegidas. "Se o seu corpo já experimentou algo antes, não vai pensar que ele é um inimigo e sair lutando contra ele, que é o que acontece a uma resposta alérgica”, disse Colin Michie, um dos estudiosos da pesquisa.

Porém, é importante sempre ficar alerta se você tem algum histórico familiar de alergia grave à esse tipo de alimento, consultando médicos e nutricionistas para esclarecer as suas dúvidas.

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