Na infância, leite desnatado está relacionado à obesidade

26/03/2013 às 12:572 min de leitura

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Os pesquisadores da Universidade da Virginia, nos Estados Unidos, divulgaram os resultados de um estudo que relaciona o leite desnatado e a obesidade.

A American Academy of Pediatrics recomenda que crianças que ainda não estão em idade escolar bebam leite desnatado em vez de leite integral. No entanto, a atitude que parece trazer benefícios para a saúde dos pequenos pode desencadear o risco de obesidade.

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A pesquisa foi desenvolvida sobre os dados de 10.700 crianças americanas com idade entre 2 e 4 anos e buscou avaliar os efeitos do leite integral, desnatado e dois tipos de leite semidesnatado. Os números apontam que a ocorrência de sobrepeso ou obesidade é mais frequente entre crianças que ingerem leite desnatado ou semidesnatado com um percentual de gordura reduzido. Em um mesmo período, essas crianças estavam propensas a ganhar mais peso do que aquelas que beberam leite integral.

“A relação [entre o consumo de leite com teor reduzido de gorduras e obesidade] era realmente alarmante e estava presente em todos os grupos étnicos e estratos sociais. Então é bastante consistente”, afirmou Dr. Mark D. DeBoer, pesquisador da universidade americana.



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E a proporção entre o tipo de leite consumido e o ganho de peso é direta. Os dados do estudo mostram que as crianças que mais engordaram ingeriam leite integral, em seguida ficavam aqueles que consumiam os leites semidesnatados e, por último, os pequenos que bebiam a versão integral haviam acumulado menos peso.

Os cientistas acreditam que a explicação do fato esteja no total de calorias consumidas. Tudo indica que o leite integral traz uma maior sensação de saciedade e, por isso, impede que a criança tenha o impulso de consumir outros alimentos e aumentar sua ingestão diária de calorias.

Para combater a obesidade entre as crianças, instituições americanas estão aconselhando que o leite desnatado seja administrado apenas para crianças com mais de 2 anos. No entanto, os pesquisadores responsáveis pelo estudo acreditam que também é preciso reforçar a necessidade de que os pequenos pratiquem exercícios físicos e passem menos tempo em frente à televisão.

A pesquisa completa foi publicada no periódico online Archives of Disease in Childhood e divulgada no site da Universidade da Virginia.

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