Confira 7 coisas que foram inventadas graças ao marketing

16/05/2014 às 12:193 min de leitura

Uma das missões do pessoal do marketing é a de criar necessidades, ou seja, desenvolver estratégias que tornem produtos e serviços simplesmente irresistíveis ao público. O objetivo, como você sabe, é o de vender e obter o maior lucro possível, e inclusive existem datas comemorativas, personagens e eventos específicos que foram concebidos especialmente para essa finalidade.

Além disso, muitos produtos que existem por aí e hoje fazem parte das nossas vidas foram desenvolvidos como parte de alguma estratégia mercadológica. O pessoal do BuzzFeed reuniu uma série de exemplos de ideias, mercadorias e celebrações que nasceram por pura obra dos marqueteiros, e nós selecionamos sete deles para você conferir:

1 – Mistura para bolo

Embora a lenda seja de que as misturas para bolo — aquelas em pó às quais adicionamos apenas alguns ingredientes — foram desenvolvidas após a Segunda Guerra Mundial graças a uma superprodução de farinha, a verdade é um pouco diferente. O produto foi criado nos anos 30 por uma companhia chamada P. Duff and Sons de Pittsburgh, nos EUA.

A empresa teve a ideia de desenvolver uma mistura seca para bolo e bolachinhas de gengibre com o objetivo de acabar com um grande estoque de melaço que tinham em mãos.

2 – Papai Noel

Sabe o Papai Noel, o bom velhinho de barba branca e que usa aquela inconfundível roupa vermelha? Pois antes da década de 30, o personagem que ocupava esse posto natalino era São Nicolas, que você pode conferir na foto acima.

Na verdade, o santo já era frequentemente retratado com roupas vermelhas e brancas — bem semelhantes às atuais —, mas uma campanha criada pelo pessoal da Coca-Cola na década de 30 contribuiu para consolidar a imagem do “bom velhinho” sorridente que todo mundo conhece hoje em dia.

3 – Desodorante

Até que um fabricante criasse a necessidade de uso de desodorantes para combater os cheirinhos oriundos das axilas, ninguém se preocupava muito com isso. Embora existissem produtos para esse fim, a popularização começou mesmo lá pelos anos 20 graças a Edna Murphey, filha de um inventor que havia desenvolvido um líquido para manter as mãos dos cirurgiões secas.

A moça descobriu uma nova finalidade para a substância por mero acaso, e resolveu sair pelos EUA convencendo todo mundo da necessidade de se usar desodorante diariamente. E, como você mesmo pode atestar, Edna conseguiu.

4 – Dia dos Pais

Essa celebração foi criada por uma associação de comerciantes de roupas masculinas de Nova York em parceria com a indústria de cartões durante a Grande Depressão. Os lucros estavam bem abaixo do esperado, e o Dia dos Pais surgiu para impulsionar a venda de gravatas e cartões comemorativos.

5 – Rolos de papel higiênico

O papel higiênico não começou a circular até o ano de 1857, quando era comercializado na forma de caixinhas semelhante às de lenços que existem hoje em dia. O formato em rolo foi desenvolvido pelos irmãos Scott — da famosa companhia Scott que continua em plena atividade — em 1890, para impulsionar as vendas de papel da empresa.

6 – Depilação

Inspirada no sucesso dos modelitos com transparências ou sem manga que se tornaram populares por volta de 1915, a Gillette aproveitou a oportunidade para lançar uma campanha em uma importante revisa de moda norte-americana para convencer a mulherada de que ter pelos nas axilas era anti-higiênico e “démodé”. Bastaram apenas cerca de cinco anos para que uma indústria inteira focada nesse mercado — de produtos de higiene pessoal — surgisse.

Aliás, foi por volta de 1920 que as saias dos vestidos começaram a encurtar e, novamente, as companhias não perderam a chance de criar uma nova necessidade. Desta vez o alvo foram as pernas “peludas” que, assim como as axilas, se tornaram sinônimo de desleixo feminino.

7 – Embalsamamento

Apesar de aqui no Brasil não termos o costume de embalsamar os mortos para que seus corpos sejam preservados, essa prática é totalmente corriqueira nos EUA e em outros países. Mas o hábito de submeter os cadáveres a processos químicos para mantê-los conservados — e apresentáveis — para os funerais foi introduzido depois da Guerra de Secessão por duas companhias que produziam formol.

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