Ciência
01/11/2011 às 14:49•1 min de leitura
Uma das imagens em exibição. Fonte: thejewishmuseum.org
Reuters
Retratos da vida cotidiana feitos nas ruas de Nova York compõem a parte principal de uma nova exposição que será aberta na sexta-feira no Jewish Museum.
"The Radical Camera: New York's Photo League, 1936-1951", reconhece o papel que a Photo League exerceu na evolução da fotografia documental.
A organização de fotógrafos jovens e idealistas via a fotografia documental como uma forma de arte e uma maneira de pedir por justiça social.
"A fotografia documental mudou como resultado do grande ensinamento que distinguiu a League na forma do (fotógrafo) Sid Grossman, que pressionou seus estudantes a descobrir o significado do trabalho deles, mas também a sua relação com ele", afirmou Mason Klein, curador do Jewish Museum. "Isso ajudou o trabalho deles a se tornarem mais subjetivos e mais poéticos."
Os fotógrafos da League capturaram momentos públicos e privados: balcões de moradias populares lotadas de pessoas tentando ver um desfile, uma mulher observando a vitrine de uma padaria na Bleeker Street, um pedestre solitário na ponte do Brooklyn, dançarinos no Harlem. Algumas imagens são belas; outras são duras. Muitas fazem comentários sutis sobre classe, raça e diferenças nas oportunidades.
Imagem de Sid Grossman (1947).
Fonte: thejewishmuseum.orgA câmara escura, o espaço para exposições e a elogiada newsletter da League, a "Photo Notes", reuniram os fotógrafos em um lugar onde podiam socializar e trocar ideias.
As mulheres participavam ativamente na League, onde eram reconhecidas - algo raro para a época.
"Estávamos interessados na sinergia da League, essa massa crítica de produção de arte resultante da panóplia de atividades da Photo League", disse Catherine Evans, da Curadoria de Fotografia William and Sarah Ross, do Columbus Museum of Art, que colaborou com o Jewish Museum na exposição.
A exposição segue até 25 de março de 2012 e depois viajará por outras cidades norte-americanas.
(Por Ellen Freilich)