Artes/cultura
27/07/2017 às 05:04•2 min de leitura
A base para qualquer relacionamento feliz entre pais e filhos é, certamente, o tempo que passam juntos, conversando, brincando, aprendendo coisas e descobrindo peculiaridades um sobre o outro. Crianças não querem as roupas e os sapatos mais caros, elas querem mesmo a atenção dos pais, pois assim se sentem amadas e pertencentes à família.
Pais, mães e cuidadores gostam de dizer que seus filhos são a prioridade em suas vidas, mas nem sempre é isso que as crianças sentem no ambiente familiar. Mais do que postar fotos fofas no Instagram, é preciso declarar todo esse amor para as próprias crianças.
Além do mais, vale sempre conversar com professores, treinadores e com as outras pessoas que estão com seus filhos, a fim de averiguar como eles lidam com outras crianças e com aspectos do trabalho em equipe, por exemplo.
Desde cedo, passe valores de vida em sociedade para os seus filhos, para que eles saibam que suas decisões podem impactar fortemente a vida de outras pessoas. Ensine a eles questões sobre respeito, preconceito, tolerância e os ensine a buscar resolver problemas de forma honesta, clara e inteligente. Se eles falharem, demonstre apoio, não reprovação.
Pessoas que têm o hábito de demonstrar gratidão são mais colaborativas ao longo de suas vidas, demonstrando generosidade, compaixão e perdão. Além do mais, são pessoas mais saudáveis e mais felizes. Para educar seus filhos dentro desses moldes, peça a ajuda deles para a realização de pequenas tarefas e os agradeça constantemente.
Fique atento, no entanto, ao excesso de elogios. Não demonstre aprovação o tempo todo, sempre que seu filho fizer algo correto. O ideal é reservar grandes elogios para atos incomuns de generosidade.
Muitas crianças sentem raiva, vergonha, inveja e outros sentimentos negativos enquanto estão se desenvolvendo. É bacana buscar ajudá-las a nomear esses sentimentos e a lidar com eles, para que essas crianças cresçam com boas noções de resoluções de problemas.
Quase todas as crianças têm afeto e se importam com as pessoas da família e que são próximas de alguma forma. É papel dos pais começar a mostrar aos pequenos que eles podem se importar também com pessoas desconhecidas, respeitando o próximo, sabendo ouvir e treinando o exercício de se colocar no lugar dos outros.
Aquilo de “não fazer com ninguém o que você não gostaria que fizessem contigo” é um raciocínio muito importante e verdadeiro.