É possível alguém “explodir” de tanto segurar as flatulências?

08/07/2019 às 11:592 min de leitura

Vai dizer que a pergunta ali no título nunca passou pela sua cabeça — especialmente depois de você se contorcer de dor e ficar com um barrigão todo estufado por não conseguir soltar seus puns! Pois, antes de responder a essa questão tão existencial, primeiro precisamos entender como os humanos acumulam gases no organismo e como eles são liberados. Que tal começar pelos arrotos?

Comendo ar

Como todo mundo sabe, quando nos alimentamos, engolimos não apenas comida com cada bocado, mas também pequenas quantidades de ar, especialmente quando comemos depressa demais. Além disso, ao beber substâncias gaseificadas, nós colocamos mais ar ainda para dentro do nosso corpo. Para se livrar do acúmulo, o ar presente no estômago é forçado para fora através da garganta e da boca — escapando por meio dos (às vezes inoportunos e sonoros) arrotos.

No caso das flatulências, que são as que realmente nos interessam para responder à pergunta que fizemos acima, a coisa é um pouco diferente, já que o ar não tem como escapar pelo mesmo caminho que as eructações — uma vez que ele se encontra preso no intestino e, portanto, deve sair pela outra extremidade do trato digestivo.

Liberando a pressão

De acordo com Katherine Neer, do site How Stuff Works, o nosso organismo produz pequenas quantidades de gás diariamente, independente do nosso consumo de alimentos que notoriamente causam flatulências, como é o caso dos produtos lácteos e das leguminosas (quem nunca sofreu depois de comer um prato ou dois de feijoada?).

O normal é que as paredes dos intestinos absorvam o gás produzido. No entanto, quando há um excesso e essas estruturas não dão conta de lidar com tanto flato, elas precisam encontrar uma forma de aliviar a pressão — soltando puns. O problema acontece quando, por alguma razão, não conseguimos nos livrar dos gases, seja através de arrotos ou peidos, pois a pressão causada pelo acúmulo de gases, além de ser superdesconfortável, pode ser bastante dolorosa.

Mas, segundo Katherine, na total impossibilidade de soltar os gases, o que provavelmente ocorreria é que o estômago e os intestinos se encheriam como balões. E apesar de esse excesso de ar não ser suficiente para provocar a explosão propriamente dita de um ser humano, as paredes dos órgãos do sistema digestivo se distenderiam até sua capacidade máxima e acabariam se rompendo ou sendo perfuradas — quase certamente causando a morte do coitado segurando os flatos.

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