O segredo da longevidade pode estar em uma planta japonesa

27/02/2019 às 02:001 min de leitura

Envelhecer, como qualquer processo da vida, possui aspectos bons e ruins. Muitas pessoas temem a velhice e se esforçam para manter uma aparência jovem de maneiras distintas, principalmente por meio de procedimentos estéticos. Antes, procurava-se uma fórmula de vida eterna — o que se tornou tema de vários filmes e livros. Atualmente, fala-se em fórmula da juventude. Mas não seria melhor pensar em longevidade?

Uma equipe de pesquisadores da Universidade de Graz liderada pelo especialista Frank Madeo, na Áustria, identificou um componente em uma planta tradicional japonesa que poderia ter o segredo para uma vida mais longeva. Ela se chama Angelica keiskei e, curiosamente, pertence à família das cenouras.

Reprodução/Ativa Contábil

No Japão, a planta é popularmente conhecida como "Ashitaba", palavra que significa "folha de amanhã", em seu sentido literal. Apesar de ser reconhecida e utilizada tradicionalmente pela medicina oriental há inúmeras gerações, somente agora suas propriedades benéficas foram atestadas pela ciência.

Os especialistas analisaram um grupo de flavonoides (4,4'- dimethoxychalcone ou DMC), móleculas derivadas de plantas conhecidas por promover a saúde celular em seres humanos e animais. Primeiramente, o experimento foi feito com leveduras, vermes e moscas-das-frutas (da família Tephritidae). E, depois, as moléculas foram estudadas com aplicações em células de ratos e seres humanos. Em todos os casos, houve certo retardo de envelhecimento.

Reprodução/Huey The Farmer

Por exemplo, o tratamento com DMC promoveu a proteção de células cardíacas em ratos que sofriam com doença arterial coronariana. Esse efeito associa-se ao aumento da autofagia, que é a autodestruição celular (no caso, das células afetadas). Tal fenômeno levou a alterações sistêmicas no metabolismo desses animais, que ficou mais "novo", fazendo com que eles melhorassem. 

Os cientistas obtiveram resultados positivos com as experiências feitas, e existem muitas expectativas depositadas na capacidade "rejuvenescedora" da planta. Mas, embora os estudos tenham sido promissores até agora, muitas análises ainda serão necessárias até que um suplemento ou uma medicação sejam desenvolvidos.

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