Usar maconha durante a gravidez pode prejudicar a memória do bebê

12/09/2019 às 16:002 min de leitura

De acordo com cientistas, o uso da canabis durante a gravidez pode afetar a memória do feto. Por enquanto, a pesquisa só foi aplicada em laboratório, com ratos, mas já causa certa apreensão, uma vez que o número de mulheres usuárias de maconha quase dobrou nos últimos 15 anos.

Embora existam várias pesquisas mostrando os benefícios do uso da canabis para o tratamento de doenças e sua legalização ser algo cada vez mais frequente em alguns países, a Universidade de Auburn, no Alabama, resolveu investigar seu uso durante a gestação.

Na pesquisa dos cientistas, foi dado THC, psicoativo presente na canabis, para ratas grávidas. A descoberta é que a substância pode transpor a barreira da placenta e atingir a memória dos filhos. Isso ficou comprovado em análises comportamentais feitas com os filhotes após o nascimento.

O resultado?

Jovens ratos mais esquecidos do que ratos que não foram expostos ao THC. Segundo os pesquisadores, os ratos filhos de mães que foram receberam a canabis, não conseguiram realizar com a mesma eficiência algumas tarefas propostas para ambos os grupos.

Outra descoberta, foi a de que a maconha atinge uma proteína específica do cérebro dos filhotes, fazendo com que ela apareça em menos quantidade do que em filhotes cujas mães não foram expostas ao THC.

Como conclusão, os cientistas afirmam que o uso da maconha durante a gravidez tem efeitos duradouros no aprendizado e na memória e pode continuar por toda a adolescência.

No entanto, os responsáveis pelo estudo reiteram que a pesquisa tem como base ratos e que o mesmo resultado pode não ser encontrado nos seres humanos.

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