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Mais da metade dos pesquisados afirmou que não gosta de competir com o smartphone da outra pessoa

Um pesquisa elaborada pela Match nos EUA trouxe alguns dados interessantes sobre o uso do <a href="http://www.tecmundo.com.br/celular/" target="_blank" title="Celular">celular</a>&nbsp;durante primeiros encontros. O estudo &ldquo;Singles in America&rdquo; entrevistou 5,5 mil pessoas na terra do tio Sam, e o resultado que mais chamou aten&ccedil;&atilde;o foi o fato de 58% dos pesquisados ter dito que n&atilde;o gosta de concorrer com o smartphone do seu par rom&acirc;ntico logo na primeira vez que se conhecem.
&Eacute; bom ficar mexendo no celular somente at&eacute; o momento em que voc&ecirc; encontra a pessoa do outro lado cara a cara
Isso &eacute; interessante especialmente em uma era em que a gera&ccedil;&atilde;o dos jovens adultos usa muito apps como Tinder, Grindr e outros para conhecer gente nova. Portanto, &eacute; bom ficar mexendo no celular somente at&eacute; o momento em que voc&ecirc; encontra a pessoa do outro lado cara a cara.
58% tamb&eacute;m n&atilde;o curtem pessoas que ficam reclamando no Facebook sobre encontros e outros assuntos. Portanto, se voc&ecirc; &eacute; uma dessas pessoas, talvez n&atilde;o seja interessante passar seu perfil logo de cara para quem est&aacute; prestes a conhecer. O mais curioso &eacute; que 26% dos pesquisados nos EUA afirmou ainda que conhecer uma pessoa que n&atilde;o usa qualquer rede social &eacute; muito interessante, algo considerado at&eacute; mais atraente.
<h2>Android ou iOS</h2>
Essa mesma pesquisa tamb&eacute;m relatou que usu&aacute;rios de iPhone s&atilde;o 21 vezes mais propensos a desprezar as pessoas que acabaram de conhecer em um encontro se elas estiverem usando um smartphone <a href="http://www.tecmundo.com.br/android/" target="_blank" title="Android">Android</a>. O sentimento &eacute; rec&iacute;proco, por&eacute;m menos intenso do lado do Rob&ocirc;, uma vez que usu&aacute;rios de aparelhos Android seriam 15 vezes mais propensos a desprezar algu&eacute;m por estarem usando um smartphone <a href="http://www.tecmundo.com.br/ios/" target="_blank" title="iOS">iOS</a>.
Via <a href="https://www.tecmundo.com.br/celular/114320-usando-celular-durante-primeiro-encontro-nao-pega-diz-pesquisa.htm" target="_blank">TecMundo</a>.

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Ficar usando celular durante 'primeiro encontro' não pega bem, diz pesquisa

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Ter carisma, ao contrário do que muitos pensam, não é algo inato – é possível treinar, sim, para ser uma pessoa legal e carismática

N&atilde;o tem como negar: algumas pessoas parecem ter uma esp&eacute;cie de &iacute;m&atilde; que as faz atrair todas as aten&ccedil;&otilde;es. Em um jantar, por exemplo, &eacute; aquele convidado que se torna o centro das aten&ccedil;&otilde;es, que fala com todos os presentes sobre qualquer assunto e que parece ser dono de uma simpatia arrebatadora.
O fato &eacute; que poucas caracter&iacute;sticas s&atilde;o t&atilde;o eficientes na hora de ser o centro das aten&ccedil;&otilde;es quanto carisma e charme &ndash; lembrando o &oacute;bvio: charme n&atilde;o tem nada ver com fazer ou n&atilde;o parte de um estere&oacute;tipo de beleza, que fique claro. A pessoa que det&eacute;m esses dois fatores consegue fazer com que as outras pessoas se encantem por ela apenas pelo uso de algumas palavras e gestos.
Ainda que sua ideia n&atilde;o seja ser o centro das aten&ccedil;&otilde;es, talvez seja interessante conhecer a forma como essas pessoas agem, especialmente se voc&ecirc; se considera uma pessoa sem muito traquejo social.
<h2>Segredinho</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/02/16/16115137539064.gif" width="600" height="174" />
A primeira coisa que voc&ecirc; precisa saber &eacute; que carisma n&atilde;o &eacute; um dom inato, algo que ou uma pessoa tem desde que nasceu ou nunca ter&aacute;. O que se sabe, no entanto, &eacute; que algumas pessoas, na hora da intera&ccedil;&atilde;o social, t&ecirc;m uma &aacute;rea cerebral ativada que as deixa em estado de hipervigil&acirc;ncia, como se algo muito ruim estivesse prestes a acontecer.
Ainda assim, Dr. Brian Marien, do Positive Group, nos lembra que seres humanos s&atilde;o animais sociais: &ldquo;A am&iacute;gdala, situada em uma parte primitiva do c&eacute;rebro, &eacute; especialmente projetada para acessar, monitorar e avaliar outros seres humanos. Discernir quem &eacute; amigo ou inimigo. Mostrar de quem podemos ser amigos, confiar ou desconfiar, o que &eacute; uma habilidade de sobreviv&ecirc;ncia inestim&aacute;vel para um animal social&rdquo;, explicou ele ao <a href="http://www.independent.co.uk/life-style/how-to-be-charismatic-feel-only-person-in-the-world-conversation-social-psychology-dr-brian-marien-a7517741.html?cmpid=facebook-post" target="_blank">The Independent</a>.
&ldquo;Se a am&iacute;gdala recebe uma s&eacute;rie de mensagens positivas, incluindo express&atilde;o facial, linguagem corporal, tom da voz, palavras e a&ccedil;&otilde;es, ela inicia um circuito neural &lsquo;seguro&rsquo; e desliga seu &lsquo;sistema de seguran&ccedil;a nacional&rsquo;, e o indiv&iacute;duo come&ccedil;a a relaxar&rdquo;, completou.
<h2>Rede</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/02/16/16115202164065.gif" width="600" height="272" />
De acordo com Marien, o circuito neural que envolve a ativa&ccedil;&atilde;o da am&iacute;gdala &eacute; uma esp&eacute;cie de WiFi social que funciona por meio de um &ldquo;loop aberto&rdquo;, que faz com que a am&iacute;gdala fique constantemente monitorando informa&ccedil;&otilde;es relevantes.
&Eacute; essa rede de WiFi&nbsp;que prejudica aqueles que n&atilde;o t&ecirc;m traquejo social, uma vez que esse tipo de pessoa entra em p&acirc;nico quando sua &ldquo;rede&rdquo; recebe v&aacute;rias informa&ccedil;&otilde;es sociais cruzadas ao mesmo tempo.
A essas pessoas, o exerc&iacute;cio sugerido &eacute; o de observar as habilidades de quem &eacute; carism&aacute;tico &ndash; para a psic&oacute;loga Marianne Vicelich, a diferen&ccedil;a de quem n&atilde;o entra em p&acirc;nico nessas horas de intera&ccedil;&atilde;o social &eacute; o fato de que essas pessoas est&atilde;o presentes e dedicam 100% de sua aten&ccedil;&atilde;o ao momento atual.
<h2>Presta aten&ccedil;&atilde;o!</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/02/16/16115220211067.gif" width="600" height="274" />
O carism&aacute;tico d&aacute; toda a aten&ccedil;&atilde;o poss&iacute;vel &agrave; pessoa com quem fala, buscando n&atilde;o apenas ouvir o que algu&eacute;m diz a ele, mas tentando entender por que aquilo est&aacute; sendo dito. Basicamente, a ideia &eacute; escutar o que a outra pessoa tem a dizer sem, ao mesmo tempo, j&aacute; se preocupar com qual ser&aacute; a sua resposta.
O segredo &eacute; buscar se sentir confort&aacute;vel consigo mesmo e manter isso. Para Vicelich, isso &eacute; poss&iacute;vel a partir do momento em que voc&ecirc; n&atilde;o tenta ser outra pessoa: &ldquo;seja otimista e n&atilde;o fale sobre seus problemas. Todos temos problemas, mas apenas falamos sobre eles com familiares e amigos muito pr&oacute;ximos, n&atilde;o em ocasi&otilde;es sociais&rdquo;, ela comenta.
A l&oacute;gica &eacute; simples de entender: falar de problemas &eacute; uma maneira de se manter estressado, n&atilde;o carism&aacute;tico. &ldquo;Quando voc&ecirc; finalmente encontra algu&eacute;m que faz um esfor&ccedil;o para entender voc&ecirc;, voc&ecirc; sente um grande apre&ccedil;o por essa pessoa. Esse &eacute; o poder de presen&ccedil;a, e &eacute; importante alavancar isso todos os dias se voc&ecirc; quiser cultivar carisma&rdquo;.
<h2>&nbsp;&Eacute; preciso saber ouvir</h2>
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&Eacute; basicamente por essa mesma l&oacute;gica que pessoas consideram extremamente rude quando algu&eacute;m com quem est&atilde;o conversando pega o celular e fica conferindo atualiza&ccedil;&otilde;es nas redes sociais, por exemplo &ndash; cof, cof.
Pessoas carism&aacute;ticas ouvem atentamente o que os outros falam e podem dizer se a pessoa com quem est&atilde;o conversando est&aacute; realmente interessada e prestando aten&ccedil;&atilde;o. Por isso &eacute; bacana demonstrar interesse atrav&eacute;s de linguagem corporal, com express&otilde;es faciais e tons de voz vari&aacute;veis &ndash; a am&iacute;gdala &eacute; capaz de interpretar esses sinais.
&ldquo;Mostre um interesse genu&iacute;no e aut&ecirc;ntico, que ajude a fazer com que a outra pessoa se sinta valorizada e mais inclinada a se comunicar&rdquo;, aconselha a especialista.
<h2>O neg&oacute;cio &eacute; observar</h2>
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Se voc&ecirc; quer entender ainda melhor a realidade da pessoa com quem est&aacute; conversando, busque informa&ccedil;&otilde;es mais profundas durante a conversa &ndash; sem, &eacute; claro, parecer invasivo. Note tamb&eacute;m como a outra pessoa reage ao papo, tanto verbalmente quanto n&atilde;o verbalmente.
Pessoas carism&aacute;ticas n&atilde;o s&atilde;o aquelas que t&ecirc;m belos sorrisos, apenas, mas sim as que demonstram interesse sempre que conversam com algu&eacute;m. Tenha em mente que seres humanos s&atilde;o criaturas comunicativas e que t&ecirc;m a necessidade de falar sempre que algu&eacute;m est&aacute; disposto a ouvir. Sabendo disso, entenda tamb&eacute;m que seu carisma pode n&atilde;o vir logo na primeira conversa com algu&eacute;m, at&eacute; porque isso &eacute; quest&atilde;o de pr&aacute;tica mesmo. O neg&oacute;cio &eacute; se manter firme e n&atilde;o desistir.

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Aprenda a se tornar uma pessoa de quem todo mundo gosta

Imagem de Os 10 melhores exercícios para quem quer queimar muitas calorias no megacurioso

Gastar a energia que seu corpo tem de sobra é fundamental para perder peso e se manter saudável – você só precisa encontrar uma atividade com a qual se sinta bem

Comer menos e com mais qualidade, assim como praticar exerc&iacute;cios f&iacute;sicos, &eacute; a f&oacute;rmula m&aacute;gica para quem quer perder peso ou simplesmente ter uma vida mais saud&aacute;vel e em harmonia.
O problema, em termos de atividades f&iacute;sicas, &eacute; que n&atilde;o &eacute; todo mundo que se sente bem na academia, que &eacute; a escolha mais popular de quem quer movimentar o esqueleto. Nesses casos, &eacute; preciso apostar em outros tipos de esportes que combinem com a sua personalidade e que, claro, acabem de vez com aquelas calorias das quais voc&ecirc; espera se livrar.
Vale sempre lembrar que, antes de come&ccedil;ar uma atividade f&iacute;sica, voc&ecirc; precisa conversar com seu m&eacute;dico e talvez fazer alguns exames para verificar como est&aacute; sua condi&ccedil;&atilde;o f&iacute;sica, especialmente se voc&ecirc; &eacute; sedent&aacute;rio. Isso &eacute; importante para que o profissional que vai trabalhar com voc&ecirc; conhe&ccedil;a suas limita&ccedil;&otilde;es.
Uma das maneiras de medir a efici&ecirc;ncia de um exerc&iacute;cio &eacute; saber quantas calorias ele faz uma pessoa queimar em uma hora. Os dados que voc&ecirc; vai ver a seguir foram calculados com base em uma pessoa de 90 kg, e &eacute; preciso deixar claro que eles sofrem varia&ccedil;&otilde;es conforme o peso de cada um, o g&ecirc;nero, a idade e outros fatores. Confira:
<h2>1 &ndash; Andar de roller</h2>
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Eis uma atividade divertida para muitas pessoas &ndash; especialmente as que tiveram a inf&acirc;ncia nos anos de 1990. Por hora, &eacute; poss&iacute;vel queimar at&eacute; 683 calorias.
<h2>2 &ndash; Jogar basquete</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/02/15/15102604453051.gif" width="600" height="237" />
Ta&iacute; uma atividade f&iacute;sica excelente, que exige esfor&ccedil;o, f&ocirc;lego e movimenta o corpo inteiro. Por hora, &eacute; poss&iacute;vel gastar at&eacute; 728 calorias.
<h2>3 &ndash; Jogar t&ecirc;nis</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/02/15/15102639703052.gif" width="600" height="228" />
Corre para l&aacute;, corre para c&aacute;, faz for&ccedil;a para impulsionar a raquete e n&atilde;o deixar a bolinha cair ao ch&atilde;o. Jogar t&ecirc;nis queima at&eacute; 728 calorias por hora.
<h2>4 &ndash; Corrida leve</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/02/15/15102702828053.gif" width="600" height="11" />
Correr em ritmo moderado &eacute; uma forma de exerc&iacute;cio f&iacute;sico que a maioria das pessoas pode fazer &ndash; sempre depois do aval m&eacute;dico, hein! Essa atividade queima at&eacute; 755 calorias a cada 60 minutos.
<h2>5 &ndash; Subir escadas</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/02/15/15102718234055.gif" width="600" height="182" />
Fazer step &eacute; uma forma de fortalecer as pernas, melhorar a frequ&ecirc;ncia card&iacute;aca e, claro, perder alguns quilinhos, caso esse seja um desejo seu. Por hora, &eacute; poss&iacute;vel queimar 819 calorias.
<h2>6 &ndash; Nata&ccedil;&atilde;o</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/02/15/15102736406056.gif" width="600" height="186" />
Pegar pesado na nata&ccedil;&atilde;o &eacute; uma atividade f&iacute;sica maravilhosa, que movimenta cada cent&iacute;metro do seu corpo, treina seus pulm&otilde;es e elimina 892 calorias a cada hora dentro da &aacute;gua.
<h2>7 &ndash; Taekwondo</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/02/15/15102805171057.gif" width="600" height="216" />
Se voc&ecirc; &eacute; do tipo competitivo, vale apostar em algum esporte que envolva golpear e se defender dos golpes advers&aacute;rios. Por hora, voc&ecirc; pode queimar at&eacute; 937 calorias fazendo esse exerc&iacute;cio.
<h2>8 &ndash; Pular corda</h2>
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Ta&iacute; algo que qualquer um pode fazer, n&atilde;o &eacute; mesmo? O fato &eacute; que aquele exerc&iacute;cio que voc&ecirc; possivelmente praticou na inf&acirc;ncia &eacute; um dos campe&otilde;es em termos de queimar calorias e faz com que, a cada hora, 1.074 delas sejam eliminadas.
<h2>9 &ndash; Corrida pesada</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/02/15/15102845218060.gif" width="600" height="23" />
Se voc&ecirc; &eacute; do tipo maratonista, sorria: correr pesado por longas dist&acirc;ncias &eacute;, ao que tudo indica, uma das maneiras mais eficientes de perder muitas calorias em pouco tempo, e o que importa &eacute; que voc&ecirc; tenha instru&ccedil;&otilde;es para fazer essa atividade do jeito certo, para evitar les&otilde;es no joelho e outros problemas de sa&uacute;de. A corrida, assim como pular corda, faz com que voc&ecirc; perca at&eacute; 1.074 calorias.

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Os 9 melhores exercícios para quem quer queimar muitas calorias

Imagem de Como se livrar de pensamentos negativos que grudam na cabeça? no megacurioso

Às vezes algo de ruim acontece e você passa dias pensando nisso sem parar – se já aconteceu com você, aprenda a seguir como lidar com pensamentos que não saem da sua mente

Uma prova malfeita, aquela briga com o namorado, a conta atrasada, os curr&iacute;culos enviados sem qualquer resposta, o TCC que precisa ser terminado, o problema de sa&uacute;de, o vizinho que faz barulho a madrugada inteira... Poder&iacute;amos listar in&uacute;meras coisas que perturbam a nossa mente e voc&ecirc; sabe muito bem disso, assim como possivelmente sabe como &eacute; passar o dia todo com alguma coisa inc&ocirc;moda martelando a sua cabe&ccedil;a.
Nessas horas, d&aacute; vontade de tirar os pensamentos perturbadores com a m&atilde;o, como se fossem uma esp&eacute;cie de pelo encravado, mas, infelizmente, n&atilde;o &eacute; assim que a coisa funciona. Pensamentos, quando grudam na mente, costumam ficar ali por algum tempo. Felizmente, parece haver uma maneira de lidar melhor com a situa&ccedil;&atilde;o &ndash; por que n&atilde;o aprender, ent&atilde;o?
Kelly Marin, da Manhattan College, e Elena Rotondo, da University of Wisconsin, dedicam seus estudos a tentar entender esse processo que nos faz ruminar pensamentos. Na pesquisa que fizeram juntas, elas registraram toda experi&ecirc;ncia estressante que viveram ao longo de tr&ecirc;s dias, na tentativa de comprovar o quanto esses pensamentos insistentes prejudicam nossa vida de diversas maneiras.
<h2>Tem que respirar fundo</h2>
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De acordo com elas, o simples exerc&iacute;cio de pensar racionalmente sobre eventos estressantes nos faz aprender a lidar melhor com eles e a mudar de comportamento diante do que nos desagrada por algum motivo. Analisar aquilo que nos tira do s&eacute;rio nos faz pensar em meios de evitar esse estresse, caso uma situa&ccedil;&atilde;o futura nos fa&ccedil;a reagir de maneira agressiva. Trata-se de conversas saud&aacute;veis e realmente produtivas que podemos ter com a nossa pr&oacute;pria consci&ecirc;ncia.
Elas explicam que a rumina&ccedil;&atilde;o envolve reflex&atilde;o, autocr&iacute;tica e emo&ccedil;&otilde;es negativas &ndash; se voc&ecirc; n&atilde;o suporta uma pessoa do seu trabalho, ainda que precise conviver diariamente com ela, &eacute; melhor encontrar uma forma de melhorar a situa&ccedil;&atilde;o do que ficar pensando, sempre e cada vez mais, no quanto essa pessoa incomoda a sua vida, porque quando isso acontece, voc&ecirc; fica inundando sua mente de pensamentos negativos.
As pesquisadoras observaram que as pessoas que passaram pelo estudo tamb&eacute;m tinham queda de autoestima quando ficavam com algo negativo martelando em suas cabe&ccedil;as. Quando tinham que escrever sobre o que as fazia manter um pensamento negativo fixamente, essas pessoas ficavam mais angustiadas ainda.
<h2>Sistema complexo e desengajamento r&aacute;pido</h2>
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A quest&atilde;o &eacute; que dizer a si mesmo que n&atilde;o vale a pena pensar tanto em alguma coisa negativa &eacute; um exerc&iacute;cio que s&oacute; vai deixar voc&ecirc; mais consciente disso que causa tanto inc&ocirc;modo. J&aacute; se sabe que quanto mais voc&ecirc; tenta fugir de um pensamento, mais ele se gruda em sua mente &ndash; al&eacute;m do mais, os psic&oacute;logos Johns Hopkins Corbin Cunningham e Howard Egert j&aacute; comprovaram, em 2016, que nossos recursos cognitivos s&atilde;o afetados quando tentamos suprimir um pensamento ou uma imagem.
O que se pode fazer, por outro lado, &eacute; ignorar esse pensamento ruminante. Por meio da t&eacute;cnica de &ldquo;desengajamento r&aacute;pido&rdquo;, desenvolvida por esses dois &uacute;ltimos psic&oacute;logos citados, podemos &ldquo;enganar&rdquo; nossa mente simplesmente nos ocupando de alguma atividade que envolva aprendizagem, como ler um livro ou assistir a um document&aacute;rio.
Outra forma de tirar um pensamento ruim da cabe&ccedil;a &eacute; meio paradoxal, mas tamb&eacute;m funciona: aceitar esses pensamentos negativos constantes. Essa t&eacute;cnica tem como base um experimento feito tanto na University of Nevada, por Sunjin Im, quanto por Victoria Follette, do Florida Institute of Technology.
<h2>Aten&ccedil;&atilde;o plena</h2>
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Nesse caso, um grupo de universit&aacute;rios teve que se lembrar de eventos estressantes que haviam acontecido em suas vidas recentemente. Al&eacute;m disso, eles responderam a uma s&eacute;rie de perguntas cujo objetivo era avaliar a sua aten&ccedil;&atilde;o plena e a tend&ecirc;ncia que tinham a desenvolver pensamentos ruminantes.
Os resultados mostraram que as pessoas que se incomodavam mais com os fatos estressantes eram, de fato, as que ficavam pensando mais nesse evento. Os que tentavam limpar a mente desses pensamentos e aceitar o que havia acontecido, por outro lado, foram os que menos tinham pensamentos negativos constantes. Para os pesquisadores, isso nos mostra que aceitar o evento ruim e seguir a vida &eacute; algo que promove flexibilidade psicol&oacute;gica e que, por consequ&ecirc;ncia, nos ajuda a tirar um pensamento ruim e constante da cabe&ccedil;a.
A dica, portanto, &eacute; aceitar seus pensamentos negativos e manter aten&ccedil;&atilde;o plena no que diz respeito a viver seu momento presente. Pensar sobre o que est&aacute; acontecendo agora nos ajuda a n&atilde;o focar no que houve no passado.
<h2>D&ecirc; uma chance aos trabalhos dom&eacute;sticos</h2>
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Se voc&ecirc; teve um p&eacute;ssimo dia no trabalho ou na faculdade, por exemplo, em vez de chegar em casa e ainda brigar com quem mora contigo ou se trancar no quarto para chorar em posi&ccedil;&atilde;o fetal, o melhor a fazer &eacute; se concentrar em alguma atividade dom&eacute;stica e deixar os problemas do trabalho no passado, que &eacute; o lugar deles.
Se os pensamentos negativos insistirem em pulular em sua mente enquanto voc&ecirc; lava a salada para o jantar e se voc&ecirc; n&atilde;o conseguir ignor&aacute;-los, aceite que eles aparecer&atilde;o de vez em quando e volte a prestar aten&ccedil;&atilde;o na alface sendo lavada.
Fazer esse tipo de exerc&iacute;cio mental &eacute; uma maneira de, aos poucos, neutralizar pensamentos negativos e aprender a vivenciar suas experi&ecirc;ncias, tanto as boas quanto as ruins, de forma produtiva.

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Como se livrar de pensamentos que grudam na cabeça?

Imagem de Você sabia que o arroz contém grades quantidades de arsênico? no megacurioso

Pesquisador debate sobre os perigos de consumir alimentos ricos em compostos tóxicos

N&atilde;o &eacute; nenhum segredo &mdash; para os cientistas, evidentemente! &mdash; que as comidas e bebidas que ingerimos cont&ecirc;m ars&ecirc;nico, um elemento qu&iacute;mico que, quando consumido em grandes quantidades, pode ser extremamente t&oacute;xico e at&eacute; provocar a morte. Por essa raz&atilde;o, existe uma regulamenta&ccedil;&atilde;o espec&iacute;fica que define o limite m&aacute;ximo dessa subst&acirc;ncia na &aacute;gua, por exemplo.
Contudo, conforme apontou o pesquisador <a href="http://theconversation.com/are-we-eating-too-much-arsenic-we-need-better-tests-to-know-40732" target="_blank">Julian Tyson</a> em um artigo publicado pelo portal <a href="http://theconversation.com/are-we-eating-too-much-arsenic-we-need-better-tests-to-know-40732" target="_blank">The Conversation</a>, assim como ocorre nos EUA, aqui no Brasil o controle da concentra&ccedil;&atilde;o de ars&ecirc;nico nos <a href="http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/8100bb8040eac2e8b590b79cca79f4cf/RDC+n%C2%BA+42_2013_final.pdf?MOD=AJPERES" target="_blank">alimentos</a> e em outras bebidas que n&atilde;o sejam a &aacute;gua &eacute; muito menos rigoroso e espec&iacute;fico &mdash; isso quando esse controle existe e &eacute; aplicado corretamente por algum &oacute;rg&atilde;o governamental. A quest&atilde;o &eacute;: ser&aacute; que a falta de vigil&acirc;ncia pode afetar a nossa sa&uacute;de?
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/05/13/13180624121202.jpg" />
Segundo Julian, os compostos derivados do ars&ecirc;nico que normalmente est&atilde;o presentes nos alimentos s&atilde;o, em sua maioria, inofensivos para os seres humanos. Um exemplo s&atilde;o os frutos do mar, os produtos que consumimos com a maior concentra&ccedil;&atilde;o de ars&ecirc;nico. Entretanto, o composto est&aacute; presente nos organismos marinhos na forma de arsenobeta&iacute;na &mdash; que, para quem adora esse tipo de comida, &eacute; in&oacute;cua para o consumo.
<h2>Quest&atilde;o de concentra&ccedil;&atilde;o</h2>
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O problema &eacute; que conhecemos muito pouco a respeito da concentra&ccedil;&atilde;o de ars&ecirc;nico em outros alimentos &mdash; assimilado atrav&eacute;s do uso de herbicidas, pesticidas, aditivos etc. ou por meio do solo mesmo, j&aacute; que, afinal, o elemento ocorre na natureza &mdash;, e &eacute; a&iacute; que mora o perigo. At&eacute; onde se sabe, o &uacute;nico produto largamente consumido e que oferece risco de intoxica&ccedil;&atilde;o em longo prazo &eacute; o arroz e seus derivados, como farinha, cereais matinais, biscoitos, bolos e f&oacute;rmulas infantis.
An&aacute;lises revelaram que 95% do ars&ecirc;nico liberado durante o preparo do arroz s&atilde;o provenientes de quatro compostos &mdash; inorg&acirc;nicos e metilados &mdash; derivados desse elemento qu&iacute;mico, e todos s&atilde;o potencialmente carcinog&ecirc;nicos para os humanos. No entanto, para determinar o risco de consumo, primeiro &eacute; preciso definir a concentra&ccedil;&atilde;o dos compostos em cada produto, a quantidade ingerida de alimento e a frequ&ecirc;ncia de ingest&atilde;o.
<h2>Arrozinho nosso de cada dia</h2>
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No caso do arroz, ingrediente b&aacute;sico da dieta aqui no Brasil, Julian disse que alguns pesquisadores sugerem que o consumo m&aacute;ximo di&aacute;rio &mdash; para evitar o risco de desenvolver algum tipo de c&acirc;ncer por intoxica&ccedil;&atilde;o de ars&ecirc;nico &mdash; deve ser de at&eacute; um quarto de x&iacute;cara de arroz cru contendo n&atilde;o mais do que 50 partes por bilh&atilde;o do composto para adultos. J&aacute; para as crian&ccedil;as, a quantidade deve ser ainda menor, em propor&ccedil;&atilde;o &agrave; massa corporal.
Acontece que alguns testes revelaram que uma grande variedade de tipos de arroz e produtos derivados cont&ecirc;m concentra&ccedil;&otilde;es de ars&ecirc;nico bem superiores ao limite m&aacute;ximo recomendado. Al&eacute;m disso, o arroz integral, surpreendentemente, apresenta uma quantidade mais elevada do elemento qu&iacute;mico do que o arroz branco.
Julian explicou que as pessoas que n&atilde;o comem arroz em quantidade superior &agrave; recomendada provavelmente n&atilde;o precisam se preocupar muito. Mas ele mencionou que alguns grupos nos EUA, cuja dieta est&aacute; baseada no consumo desse alimento &mdash; como &eacute; o caso dos asi&aacute;ticos, assim como cel&iacute;acos e crian&ccedil;as &mdash; deveriam ter cuidado. Coincidentemente, o grupo &eacute;tnico com a maior incid&ecirc;ncia de casos de c&acirc;ncer no pa&iacute;s &eacute; o dos asi&aacute;ticos.
<h2>Exposi&ccedil;&atilde;o</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/05/13/13180558022201.jpg" />
Segundo Julian, a tecnologia necess&aacute;ria para detectar a presen&ccedil;a de ars&ecirc;nico em alimentos surgiu h&aacute; relativamente pouco tempo, e os primeiros testes com o arroz s&oacute; foram realizados no final da d&eacute;cada de 90. Al&eacute;m disso, a propor&ccedil;&atilde;o da contamina&ccedil;&atilde;o em escala mundial s&oacute; foi revelada em 2005, e atualmente &mdash; apesar de ainda serem pouco precisas &mdash; as an&aacute;lises mostram que independente da origem e do tipo, todas as classes de arroz cont&ecirc;m ars&ecirc;nico.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/05/13/13180721498206.jpg" />
No caso dos EUA, a contamina&ccedil;&atilde;o se deve ao fato de o arroz muitas vezes ser cultivado em campos que, no passado, foram utilizados para o plantio de algod&atilde;o. E a produ&ccedil;&atilde;o desses vegetais envolve o uso do &aacute;cido cacod&iacute;lico (derivado do... ars&ecirc;nico!) como herbicida e do &aacute;cido ars&ecirc;nico para matar as plantas antes da colheita mec&acirc;nica. Pois, para piorar as coisas, o arroz assimila o elemento t&oacute;xico com mais facilidade do que outros vegetais.
<h2>Como resolver o problema?</h2>
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Al&eacute;m do arroz, muitos dos compostos derivados que ingerimos atrav&eacute;s de comidas e bebidas s&atilde;o resultantes de processos relacionados com o ars&ecirc;nico que existe naturalmente distribu&iacute;do em abund&acirc;ncia pela Terra. E, segundo Julian, n&atilde;o h&aacute; um consenso entre os cientistas a respeito de como estimar quais s&atilde;o os riscos associados ao consumo desses elementos &mdash; nem existem m&eacute;todos suficientemente satisfat&oacute;rios para determinar sua concentra&ccedil;&atilde;o exata.
Mas, apesar da falta de precis&atilde;o dos testes, os resultados claramente revelam dados preocupantes. As an&aacute;lises deixam evidente que &eacute; necess&aacute;rio encontrar formas de limitar e reduzir a concentra&ccedil;&atilde;o de ars&ecirc;nico dos alimentos que consumimos &mdash; em especial do arroz &mdash;, assim como de fiscalizar essa redu&ccedil;&atilde;o. Al&eacute;m disso, &eacute; preciso desenvolver tecnologias mais eficientes para que seja poss&iacute;vel detectar a presen&ccedil;a desse elemento com mais precis&atilde;o.
Contudo, at&eacute; que tudo isso aconte&ccedil;a, Julian sugere que o estabelecimento do limite m&aacute;ximo em menos de 100 partes por bilh&atilde;o como padr&atilde;o seria um bom come&ccedil;o. E para a popula&ccedil;&atilde;o que n&atilde;o vive sem o seu arrozinho, ele recomenda a ingest&atilde;o parcimoniosa do branco em vez do integral, de prefer&ecirc;ncia preparado depois de ser muito bem lavado e cozido com muita, muita &aacute;gua &mdash; livre de ars&ecirc;nico.

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Você sabia que o arroz contém grandes quantidades de arsênico?

Imagem de Desafio global: como manter a segurança alimentar? no megacurioso

Como lidar com a crescente demanda por alimentos em um planeta afetado pelas mudanças climáticas

Talvez voc&ecirc; tenha clicado nesta mat&eacute;ria pensando que veria algo relacionado com formas de se prevenir de uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/virus-bacterias-e-protozoarios/101837-salmonelas-fazem-seus-hospedeiros-comerem-mais.htm" target="_blank">intoxica&ccedil;&atilde;o alimentar</a> ou como comprar <a href="https://www.megacurioso.com.br/virus-bacterias-e-protozoarios/40593-6-doencas-horriveis-transmitidas-por-agua-e-alimentos.htm" target="_blank">alimentos mais seguros</a>. Mas n&atilde;o &eacute; disso que falaremos. Na verdade, vamos falar sobre a fome e os caminhos para minimiz&aacute;-la.
O IPCC &mdash; Painel Intergovernamental sobre Mudan&ccedil;as Clim&aacute;ticas &mdash; e outras organiza&ccedil;&otilde;es ao redor do mundo t&ecirc;m apresentado um cen&aacute;rio alarmante! A popula&ccedil;&atilde;o mundial est&aacute; crescendo e, com ela, a demanda por alimentos. No entanto, a atividade humana e seus impactos na natureza est&atilde;o prejudicando a pr&aacute;tica agr&iacute;cola.
Um aspecto marcante &eacute; a aridez crescente dos ambientes devido aos longos per&iacute;odos de escassez ou falta de chuvas ao redor do mundo. Agora, como poderemos produzir mais alimentos com menos &aacute;gua?
<h2>Desafio global</h2>
Esse &eacute; um grande desafio para a humanidade, e pelo menos duas atitudes s&atilde;o extremamente necess&aacute;rias: economizar &aacute;gua e melhorar a pr&aacute;tica agr&iacute;cola. O uso consciente de &aacute;gua, como voc&ecirc; j&aacute; sabe, &eacute; um dever de todos, portanto, vamos tratar aqui mais da melhoria agr&iacute;cola.
Um conhecimento muito importante na hora de melhorar os cultivos alimentares &eacute; conhecer como as plantas usam a &aacute;gua e como lidam com a seca. Alguns vegetais s&atilde;o muito sens&iacute;veis &agrave; indisponibilidade de &aacute;gua e, dentre eles, est&atilde;o&nbsp;esp&eacute;cies muito importantes&nbsp;na alimenta&ccedil;&atilde;o humana como o trigo, o arroz, a cana-de-a&ccedil;&uacute;car etc. Assim, &eacute; preciso buscar respostas em outros organismos resistentes ou tolerantes &agrave; seca.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/02/14/14115214637123.jpg" />O futuro pode ser problem&aacute;tico
Na Biologia, os organismos que apresentam caracter&iacute;sticas favor&aacute;veis para o trabalho em laborat&oacute;rio e para o estudo de determinados fen&ocirc;menos gerais s&atilde;o chamados organismos-modelos. Existem plantas bastante resistentes &agrave; seca, como cactos, gramas e as plantas-ressurrei&ccedil;&atilde;o. Entre estas, as gramas s&atilde;o as mais distribu&iacute;das no planeta. &Eacute; praticamente imposs&iacute;vel pensar em algum lugar no mundo sem grama.
Mas de que adianta estudar os modelos? Hoje em dia temos tecnologia suficiente para que &mdash; mesmo com dificuldade &mdash; seja poss&iacute;vel inserir genes em outros organismos e, assim, formar os organismos geneticamente modificados.
Ent&atilde;o, se conhecermos como os organismos resistentes lidam com a indisponibilidade de &aacute;gua, podemos passar essa caracter&iacute;stica para os que n&atilde;o lidam t&atilde;o bem assim. Dessa forma, poder&iacute;amos fortalecer nossos alimentos e garantir a seguran&ccedil;a alimentar para as pr&oacute;ximas gera&ccedil;&otilde;es.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/02/14/14115249746125.jpg" />Setaria viridis
Parece futur&iacute;stico? Talvez sim, mas isso j&aacute; est&aacute; sendo feito. No Brasil mesmo, existem estudos em uma gram&iacute;nea chamada Setaria viridis em busca de mecanismos de resist&ecirc;ncia. E &eacute; important&iacute;ssimo que esses estudos sejam feitos para garantir os alimentos de amanh&atilde;.
*Este texto &eacute; de autoria de <a href="https://www.megacurioso.com.br/biologia/100520-voce-sabia-que-as-plantas-podem-ver.htm" target="_blank">Marcus Cattem</a>, professor de Ci&ecirc;ncias e Biologia.

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Desafio global: como manter a segurança alimentar?

Imagem de 8 hábitos necessários para quem quer se sentir disposto pela manhã no megacurioso

Pequenas atitudes tomadas ao longo do dia podem fazer com que você se torne uma pessoa bem disposta no período da manhã, sabia?

<h2>1 &ndash; Monte um calend&aacute;rio</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/02/14/14100317208041.gif" width="600" height="114" />
&Eacute; importante criar rotinas, desde a hora em que voc&ecirc; acorda at&eacute; a que vai dormir &ndash; t&atilde;o importante quanto marcar isso &eacute; se manter fiel ao script, &eacute; claro. O que vale mesmo &eacute; voc&ecirc; fazer suas tarefas di&aacute;rias sem adiamento e garantir que ter&aacute; uma boa noite de sono, para render bem no dia seguinte.
<h2>2 &ndash; Crie uma rotina</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/02/14/14100354536044.gif" width="600" height="17" />
&Eacute; bacana ter hora certa para dormir e acordar, j&aacute; que isso faz com que seu corpo se prepare melhor para o dia seguinte. Al&eacute;m do mais, ter uma rotina de sono &eacute; um jeito de fazer com que sua sa&uacute;de mental fique nos trilhos e que voc&ecirc; acorde se sentindo relaxado.
<h2>3 &ndash; Menos luz, por favor</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/02/14/14100408598045.gif" width="600" height="203" />
A luz emitida por aparelhos eletr&ocirc;nicos como celulares, computadores e tablets atrapalha a produ&ccedil;&atilde;o de melatonina, que &eacute; um horm&ocirc;nio que nos faz dormir bem. A dica &eacute; evitar esse tipo de dispositivo por pelo menos meia hora antes de ir para a cama.
<h2>4 &ndash; Falando em luz...</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/02/14/14100424160046.gif" width="600" height="177" />
&Eacute; bacana tamb&eacute;m que seu quarto tenha ilumina&ccedil;&atilde;o natural &ndash; &agrave; noite, a escurid&atilde;o far&aacute; seu corpo entender que &eacute; hora de dormir e pela manh&atilde;, a luz do Sol vai fazer com que voc&ecirc; acorde naturalmente.
<h2>5 &ndash; Mantenha-se positivo e agrade&ccedil;a pelo que tem</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/02/14/14100438676047.gif" width="600" height="252" />
Fa&ccedil;a uma lista das coisas que voc&ecirc; fica feliz por fazerem parte da sua vida &ndash; de prefer&ecirc;ncia por escrito mesmo, mas tamb&eacute;m vale s&oacute; pensar nesses itens se n&atilde;o der para colocar no papel. Isso faz com que seu c&eacute;rebro substitua a preocupa&ccedil;&atilde;o pela gratid&atilde;o, e a ansiedade pela calma. Pensar positivo tamb&eacute;m faz com que voc&ecirc; durma mais profundamente e acorde se sentindo bem.
<h2>6 &ndash; V&aacute; para cama cedo</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/02/14/14100451285048.gif" width="600" height="231" />
Entenda, de uma vez por todas: seu corpo precisa de boas horas de sono e n&atilde;o &eacute; bacana sair por a&iacute; dizendo que voc&ecirc; dorme pouco porque tem muitas coisas para fazer. Dormir deve ser uma prioridade, por quest&otilde;es de sa&uacute;de mesmo, ent&atilde;o d&ecirc; um jeito de ficar de olhinhos fechados por pelo menos seis horas por dia. Uma dica &eacute; calcular quanto tempo de sono voc&ecirc; quer e ir deitar 15 minutos antes do hor&aacute;rio ideal.
<h2>7 &ndash; Pare de usar o bot&atilde;o &ldquo;soneca&rdquo;</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/02/14/14100509363049.gif" width="600" height="22" />
A verdade &eacute; que a fun&ccedil;&atilde;o soneca faz com que voc&ecirc; tenha mais dificuldades na hora de sair da cama. Tente deixar de lado aquela ideia de &ldquo;s&oacute; mais dez minutinhos&rdquo; e, assim que o despertador tocar, abra os olhos, se espreguice e saia da cama. Fazer isso aumenta as chances de que, com o passar do tempo, voc&ecirc; acabe acordando sozinho, alguns minutinhos antes de o despertador tocar.
<h2>8 &ndash; Qual &eacute; a sua motiva&ccedil;&atilde;o?</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/02/14/14100527598050.gif" width="600" height="17" />
Pense em algo que voc&ecirc; realmente gostaria de fazer logo cedo &ndash; isso &eacute; bom porque seu c&eacute;rebro vai entender que h&aacute; algo para ser realizado, que voc&ecirc; n&atilde;o vai acordar cedo sem necessidade. O fato &eacute; que n&atilde;o existe uma forma milagrosa para voc&ecirc; se tornar uma pessoa matinal, mas &agrave;s vezes a sua rotina exige isso, ent&atilde;o vale sempre a pena colocar algumas dessas dicas em pr&aacute;tica, voc&ecirc; n&atilde;o acha?

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8 hábitos necessários para quem quer se sentir disposto pela manhã

Imagem de Esta mulher se exercitou por 1.460 dias seguidos e tem algo a nos ensinar no megacurioso

Wanda Thibodeaux queria perder alguns quilinhos e acabou conseguindo muito mais do que isso

Quando Wanda Thibodeaux come&ccedil;ou a praticar atividades f&iacute;sicas, a inten&ccedil;&atilde;o era levar uma vida mais saud&aacute;vel, perder um pouco de peso e servir de exemplo para os filhos. Acontece que j&aacute; faz mais de quatro anos que ela decidiu come&ccedil;ar a praticar atividades f&iacute;sicas, e em todo esse tempo n&atilde;o ficou um dia longe de seu prop&oacute;sito. Veja, a seguir, o que ela tem a nos dizer sobre essa experi&ecirc;ncia:
<h2>1 &ndash; &Eacute; preciso ver as coisas de forma diferente</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/02/13/13153742316197.gif" width="600" height="203" />
Thibodeaux conta que, quando come&ccedil;ou a praticar atividades f&iacute;sicas, sofria para aguentar 20 minutos e para usar pesos que n&atilde;o fossem muito leves. Mas depois de algum tempo ela j&aacute; aguentava se exercitar por 30 minutos e teve que comprar mais pesos para levantar. &ldquo;Eu corri meias maratonas e &agrave;s vezes a real raz&atilde;o pela qual alguma coisa na vida &eacute; dif&iacute;cil &eacute; porque voc&ecirc; simplesmente nunca fez essa coisa antes&rdquo;, disse ela em uma publica&ccedil;&atilde;o no <a href="http://www.businessinsider.com/i-worked-out-for-1460-straight-days-heres-what-i-learned-2017-2?utm_content=buffer4ab41&amp;utm_medium=social&amp;utm_source=facebook.com&amp;utm_campaign=buffer-ti" target="_blank">Business Insider</a>.
<h2>2 &ndash; For&ccedil;a de vontade n&atilde;o &eacute; garantia de nada</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/02/13/13153813035198.gif" width="600" height="19" />
Compreender que haver&aacute; momentos de dificuldade &eacute; uma forma eficiente de n&atilde;o desistir quando a dificuldade chegar de fato, e foi isso que fez com que Thibodeaux continuasse malhando mesmo depois de alguma les&atilde;o muscular, por exemplo. Nessas horas, segundo ela, a dor e o cansa&ccedil;o imperam, e &agrave;s vezes n&atilde;o h&aacute; for&ccedil;a de vontade que resista &ndash; o jeito &eacute; descansar um pouco e se cuidar.
Ter uma meta tem mais a ver com conhecer suas limita&ccedil;&otilde;es do que com se for&ccedil;ar a fazer algo. Descobrir essa diferen&ccedil;a tamb&eacute;m &eacute; fundamental em termos de for&ccedil;a de vontade.
<h2>3 &ndash; N&atilde;o &eacute; preciso fazer o que todo mundo faz</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/02/13/13153832691199.gif" width="600" height="201" />
&Eacute; extremamente humana essa necessidade de compara&ccedil;&atilde;o que todos n&oacute;s temos, em maior ou menor grau. O que n&atilde;o se deve &eacute; tentar fazer tudo que as outras pessoas fazem, at&eacute; porque cada corpo &eacute; diferente e tem necessidades e prefer&ecirc;ncias distintas tamb&eacute;m. Conhecer seu corpo e saber que tipo de atividade f&iacute;sica combina com ele e agrada voc&ecirc; ao mesmo tempo &eacute; uma boa maneira de continuar se exercitando.
<h2>4 &ndash; N&atilde;o desistir &eacute; fundamental</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/02/13/13153851831200.gif" width="600" height="154" />
Quando voc&ecirc; j&aacute; tem uma rotina de exerc&iacute;cios f&iacute;sicos h&aacute; algum tempo, &eacute; bem poss&iacute;vel que voc&ecirc; n&atilde;o deixe de treinar e de praticar suas atividades, por isso o come&ccedil;o &eacute; dif&iacute;cil e &eacute; extremamente importante que voc&ecirc; fa&ccedil;a de tudo para n&atilde;o cair em tenta&ccedil;&atilde;o e ficar em casa vendo o cat&aacute;logo da Netflix.
Sejamos sinceros: &eacute; poss&iacute;vel, sim, que isso aconte&ccedil;a, ent&atilde;o o que Thibodeaux nos aconselha &eacute; analisar o fato em si e suas consequ&ecirc;ncias. Se voc&ecirc; abandonou a academia para ficar em casa fazendo nada, ser&aacute; que n&atilde;o est&aacute; na hora de voc&ecirc; se perguntar qual &eacute; o prop&oacute;sito da sua vida e o que voc&ecirc; espera dela?
<h2>5 &ndash; N&atilde;o tem problema fazer um intervalo</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/02/13/13154015175201.gif" width="600" height="243" />
Thibodeaux explica que, apesar de ter se exercitado por tantos dias consecutivos, ela fez algumas pausas, como fazer yoga no lugar da muscula&ccedil;&atilde;o em algumas ocasi&otilde;es &ndash; e n&atilde;o tem problema algum nisso: seres humanos s&atilde;o assim mesmo e &agrave;s vezes pegam pesado na academia, depois descansam, depois fazem yoga, depois continuam...
Trabalhar em ciclos diferentes &eacute; algo que at&eacute; o nosso c&eacute;rebro faz &ndash; e d&aacute; muito certo. N&atilde;o se culpe por n&atilde;o estar todos os dias com vontade de correr uma maratona &ndash; &agrave;s vezes voc&ecirc; s&oacute; quer fazer uns alongamentos e meditar enquanto pratica yoga. Vida que segue.

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Esta mulher se exercitou por 1.460 dias seguidos e tem algo a nos ensinar

Imagem de Por que é melhor que você não expresse sua raiva por escrito no megacurioso

Na hora em que o sangue esquenta e você pensa em desabafar e mandar aquele email pouco educado a alguém, se controle – entenda o que a psicologia diz a respeito desses momentos de fúria

Humanos que somos, tem sempre alguma coisa capaz de fazer com que at&eacute; mesmo a criatura mais calma e pac&iacute;fica do Universo sinta que est&aacute; prestes a bancar o Michael Douglas em &ldquo;<a href="http://www.imdb.com/title/tt0106856/?ref_=nm_flmg_act_30" target="_blank">Um Dia de F&uacute;ria</a>&rdquo; e sair por a&iacute; descontando a raiva que sente de alguma forma.
Com a tecnologia, est&aacute; cada vez mais comum que as pessoas usem emails e redes sociais para descontar a mesma raiva &ndash; quem nunca leu/escreveu algum text&atilde;o raivoso que atire a primeira pedra. &Eacute; normal acreditarmos que escrever em um momento de raiva &eacute; uma forma de desabafar, mas a verdade &eacute; que as coisas n&atilde;o funcionam bem assim.
Algumas pesquisas recentes sugerem que, na verdade, quando estamos escrevendo com a inten&ccedil;&atilde;o de falar sobre algo que nos d&aacute; raiva, ficamos com mais raiva ainda e, sem ao menos perceber, acabamos tomando atitudes precipitadas, por impulso mesmo.
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O pesquisador Ryan Martin, especialista em estudar o sentimento de raiva, explica que o problema com esse tipo de conte&uacute;do virtual escrito em momentos de f&uacute;ria &eacute; que, quase sempre, o tom raivoso se sobrep&otilde;e ao conte&uacute;do da mensagem em si, de modo que quem recebe essas palavras acaba se focando mais no tom de &oacute;dio do que na reclama&ccedil;&atilde;o em si. E a&iacute; o nervosinho em quest&atilde;o perde a raz&atilde;o, ainda que tenha do que reclamar.
Martin explica que a pessoa pode ter um motivo para estar com raiva, mas que esse motivo &eacute; superado pelo excesso de palavras rudes, pontos de exclama&ccedil;&atilde;o e letras mai&uacute;sculas &ndash; de fato, eis tr&ecirc;s itens fundamentais de qualquer mensagem raivosa.
Para o especialista, quando estamos falando pessoalmente, tendemos a medir melhor as palavras. Isso n&atilde;o acontece quando enviamos email, pois, ao escrever a mensagem, podemos falar mais e mais, e a pessoa que vai receber o conte&uacute;do n&atilde;o tem como nos interromper, argumentar ou simplesmente nos deixar falando com as paredes.
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Quando confrontamos algu&eacute;m pessoalmente, temos a quest&atilde;o do tom de voz, que &eacute; perdido na escrita e que faz toda a diferen&ccedil;a em um discurso; e, de quebra, ainda ficamos atentos &agrave; <a href="http://www.megacurioso.com.br/busca?q=linguagem+corporal" target="_blank">linguagem corporal</a> do interlocutor, que pode se defender e responder pontualmente.
O problema da raiva &eacute; que expressar aquilo que nos tira do s&eacute;rio e <a href="https://www.megacurioso.com.br/comportamento/70094-7-razoes-comprovadas-pela-ciencia-para-voce-soltar-a-lingua-e-xingar-muito.htm" target="_blank">xingar muito</a> &eacute; algo que nos faz ter uma sensa&ccedil;&atilde;o boa. Pelo menos no come&ccedil;o. De acordo com Martin, &eacute; por isso que as pessoas s&atilde;o t&atilde;o agressivas em coment&aacute;rios feitos na internet &ndash; vale lembrar que &eacute; preciso ter cuidado com o que se fala, pois <a href="http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2012/05/condenada-estudante-que-publicou-mensagem-contra-nordestinos-em-sp.html" target="_blank">algumas pessoas j&aacute; se deram mal por xingar muito no Twitter</a>.
&ldquo;Uma das coisas que as pessoas dizem &eacute; que isso faz com que elas se sintam melhores. Elas se sentem relaxadas e aliviadas. Quando as pessoas est&atilde;o com raiva, querem tomar algum controle da situa&ccedil;&atilde;o &ndash; se vingar ou retribuir. Esse impulso &eacute; realmente forte, e, quando mandam um email, elas sentem como se tivessem feito algo a respeito&rdquo;, explica. O problema &eacute; que essa sensa&ccedil;&atilde;o de dever cumprido dura pouco.
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Martin nos aconselha a pensar bem a respeito daquilo que nos deixou furiosos, de modo que, dessa forma, possamos refletir melhor sobre o que vamos dizer. Quando escrevem a respeito de alguma coisa, as pessoas ficam remoendo aquilo que sentem, e remoer sentimentos &eacute; algo que nos deixa com mais raiva ainda. No caso de algo enviado via email ou publicado na internet de alguma forma, &eacute; preciso ter em mente que o estrago dificilmente poder&aacute; ser reparado.
Devemos entender, no entanto, que escrever &eacute; um exerc&iacute;cio bom e que traz resultados positivos &ndash; contanto que n&atilde;o estejamos com raiva digitando um email gigantesco para o chefe. Para algumas pessoas, escrever &eacute; um processo de catarse, que alivia e faz parte do processo da resolu&ccedil;&atilde;o de problemas &ndash; <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/saude" target="_blank">nesta publica&ccedil;&atilde;o, aconselhamos a escrita como exerc&iacute;cio</a> para tirar da sua cabe&ccedil;a alguns pensamentos negativos, por exemplo.
&ldquo;Voc&ecirc; pode estar com raiva e enviar um email muito articulado e profundo, e isso n&atilde;o ser&aacute; necessariamente um problema. Mas se voc&ecirc; envia um email raivoso, com conte&uacute;do profano, isso pode ser um problema&rdquo;, resume o especialista, que acredita que quando estamos com raiva o melhor &eacute; conversar pessoalmente ou por telefone.
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Se a vontade de escrever o email for maior, escreva, mas n&atilde;o envie logo em seguida. Em vez disso, espere um pouco e releia o conte&uacute;do quando estiver mais calmo &ndash; possivelmente, quando o nervosismo tiver passado, voc&ecirc; vai acabar retirando algumas palavras e senten&ccedil;as agressivas do texto.
De qualquer forma, o exerc&iacute;cio que Martin mais sugere &eacute; uma an&aacute;lise de situa&ccedil;&atilde;o. Vai realmente fazer alguma diferen&ccedil;a voc&ecirc; mandar esse email? A pessoa que o receber&aacute; vai mudar de postura por causa de alguma coisa que voc&ecirc; sugeriu? Vale a pena tudo isso? Se, no final das contas, voc&ecirc; chegar &agrave; conclus&atilde;o de que escreveu o text&atilde;o apenas para deixar claro que est&aacute; com raiva, pense bem. Possivelmente n&atilde;o vale a pena fazer isso. A vida &eacute; curta e quanto menos energia voc&ecirc; gastar com aquilo que n&atilde;o pode mudar, melhor.
E voc&ecirc;, tem alguma dica para lidar bem com momentos de &oacute;dio? Conte para a gente nos coment&aacute;rios!
Atualiza&ccedil;&atilde;o
A leitora Grabrielly Greg&oacute;rio, do Paran&aacute;, nos mandou uma mensagem contando como faz para evitar descontar seus momentos de raiva sem enviar os famosos text&otilde;es cheios de &oacute;dio. De acordo com ela, o que a ajuda a rever seus motivos e a forma como expressa seus sentimentos &eacute; escrever para ela mesma tudo aquilo que a deixa furiosa, de modo que, depois de algum tempo, ela mesma rev&ecirc; o que foi escrito e, depois de esfriar a cabe&ccedil;a, chega a achar gra&ccedil;a da situa&ccedil;&atilde;o. A gente concorda com voc&ecirc;, Gabi! O melhor mesmo &eacute; esperar a raiva passar antes de tomar qualquer atitude da qual possivelmente nos arrependeremos no futuro. Leitora esperta.&nbsp;

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Por que é melhor que você não expresse sua raiva por escrito?

Imagem de Por que algumas pessoas são mais egoístas do que as outras? no megacurioso

Ao que tudo indica, indivíduos manipuladores e maquiavélicos têm um mecanismo cerebral que os impede de agir sem interesse

Um estudo recente buscou descobrir como funciona a mente de pessoas ego&iacute;stas. Logicamente, todos n&oacute;s somos ego&iacute;stas de vez em quando, mas o que a pesquisa buscou compreender melhor foi a forma como pessoas consideradas maquiav&eacute;licas pensam.
O termo &ldquo;maquiav&eacute;lico&rdquo; tem rela&ccedil;&atilde;o com o escritor, pol&iacute;tico e diplomata italiano Nicolau Maquiavel, autor de &ldquo;O Pr&iacute;ncipe&rdquo;. Na obra, Maquiavel consegue tra&ccedil;ar perfeitamente o perfil frio do personagem principal, que pode ser descrito como manipulador, calculista, trai&ccedil;oeiro e sem <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/117963-qual-a-diferenca-entre-simpatia-e-empatia.htm" target="_blank">empatia</a>.
O comportamento do personagem principal de &ldquo;O Pr&iacute;ncipe&rdquo; &eacute; comumente visto em nossa sociedade. H&aacute; muitas pessoas dispostas a explorar outras apenas por benef&iacute;cio pr&oacute;prio, e essa quest&atilde;o de conduta &eacute;tica e social &eacute; frequentemente estudada por cientistas comportamentais, que tentam entender o que h&aacute; por tr&aacute;s da forma como as pessoas agem com as outras.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/08/31/31154714451073.jpg" />
Em outro estudo, realizado na Hungria, cientistas observaram as rea&ccedil;&otilde;es de dois grupos de estudantes: um era formado por pessoas levemente maquiav&eacute;licas e outro por aqueles considerados altamente maquiav&eacute;licos. A partir dessa divis&atilde;o, com a ajuda de exames de imagem, os cientistas puderam ver as diferen&ccedil;as de atividades cerebrais entre esses indiv&iacute;duos.
Os volunt&aacute;rios foram informados de que trabalhariam em duplas, e cada pessoa recebeu uma nota de US$ 5 e, em seguida, deveria decidir quanto gostaria de &ldquo;investir&rdquo; em seu parceiro. A essa altura, os participantes acreditavam que seus parceiros eram outros estudantes, mas, na verdade, eles estavam lidando com um programa de computador.
Esse programa tinha duas formas de a&ccedil;&atilde;o: ou retornava o investimento de maneira justa, com 10% acima ou abaixo do valor inicial, ou dava resultados injustos, retornando apenas 30% do valor inicial. Ap&oacute;s a intera&ccedil;&atilde;o inicial, era o programa de computador que investia nos participantes, mas eles mesmos precisavam decidir se teriam um retorno justo ou n&atilde;o.
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Esse exerc&iacute;cio mostrou que, quando os participantes menos maquiav&eacute;licos decidiram quanto de retorno dariam a seus parceiros, agiam conforme as normais sociais, recompensando seus companheiros de maneira justa no in&iacute;cio e os punindo quando receberam a recompensa considerada injusta.
Os mais maquiav&eacute;licos deram recompensas injustas para todos, independente das recompensas que haviam recebido. No final do joguinho de investimento, os maquiav&eacute;licos foram os que acabaram com mais dinheiro.
As an&aacute;lises das atividades cerebrais dos participantes revelaram que, quando o programa de computador dava uma recompensa justa aos maquiav&eacute;licos, as &aacute;reas cerebrais mais ativadas eram as relacionadas &agrave; criatividade e &agrave; inibi&ccedil;&atilde;o. Para os cientistas, isso pode significar que essas pessoas inibiram seus instintos naturais de agir de maneira rec&iacute;proca e justa, de modo que, ao mesmo tempo, calculavam uma forma melhor de conseguir tirar proveito do parceiro.
Ao que tudo indica, pessoas mais manipuladoras e dissimuladas n&atilde;o s&atilde;o ego&iacute;stas porque s&atilde;o injustas, mas agem de maneira ego&iacute;sta em momentos espec&iacute;ficos, o que &eacute; justificado pela falta de empatia. Da mesma forma, essas pessoas tendem a explorar a boa vontade de quem demonstra agir de forma justa e cooperativa.

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