Imagem de Afinal, por que dormir bem é tão importante para a nossa saúde mental? no megacurioso

A gente sabe que algumas boas horas de sono são fundamentais para vivermos bem, mas você sabe exatamente por que nossa mente se beneficia do tempo em que permanecemos no mundo dos sonhos?

Todo mundo sofre depois de uma noite mal dormida: o dia seguinte n&atilde;o rende como deveria, n&atilde;o conseguimos prestar aten&ccedil;&atilde;o nas coisas, ficamos de mau humor e, em alguns casos, com dor de cabe&ccedil;a &ndash; fora a dureza que &eacute; levar um dia inteiro sentindo cansa&ccedil;o extremo.
Infelizmente, n&atilde;o s&atilde;o poucas as pessoas que dormem menos do que o necess&aacute;rio. Seja por motivo de trabalho, de filho ou de sa&uacute;de, a priva&ccedil;&atilde;o de sono tem um impacto realmente grande no corpo todo e, inclusive, na nossa sa&uacute;de mental.
Adultos que n&atilde;o dormem pelo menos 7 horas por noite tendem a pagar um pre&ccedil;o alto por isso. Se voc&ecirc; ainda n&atilde;o est&aacute; convencido de que &eacute; preciso fazer todo o esfor&ccedil;o poss&iacute;vel para dormir bem e por tempo suficiente, leia atentamente os itens a seguir:
<h2>1 &ndash; Nosso c&eacute;rebro precisa de uma &ldquo;faxina&rdquo; di&aacute;ria</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/02/09/09151405833211.gif" width="600" height="264" />
Pense: ao longo do dia, seu c&eacute;rebro trabalha duro para que voc&ecirc; processe imagens, sons, cheiros, toques, gostos, informa&ccedil;&otilde;es e, claro, para que voc&ecirc; consiga se movimentar e seus &oacute;rg&atilde;os funcionem como manda o figurino &ndash; isso s&oacute; para citar algumas das tarefas do seu &oacute;rg&atilde;o pensante.
Seu c&eacute;rebro resolve problemas e documenta o m&aacute;ximo de informa&ccedil;&otilde;es poss&iacute;veis: desde o que voc&ecirc; comeu na hora do almo&ccedil;o at&eacute; as not&iacute;cias que leu. O coitado fica cansado e acumula &ldquo;lixo neurol&oacute;gico&rdquo;, digamos assim. &Eacute; durante o sono que sua cabe&ccedil;a passa por uma faxina da boa &ndash; &eacute; por isso que nos sentimos grogues e desorientados quando n&atilde;o dormimos o suficiente: ac&uacute;mulo de lixo.
<h2>2 &ndash; O c&eacute;rebro precisa de um tempinho para processar experi&ecirc;ncias importantes</h2>
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Olha s&oacute; que interessante: sobreviventes de algum evento traum&aacute;tico t&ecirc;m menos chances de desenvolver a s&iacute;ndrome do estresse p&oacute;s-traum&aacute;tico se dormem logo ap&oacute;s o evento que gerou o trauma. Isso acontece porque o sono ajuda a consolidar e processar a experi&ecirc;ncia, o que diminui as chances de que a pessoa desenvolva a s&iacute;ndrome.
O problema &eacute; que, ap&oacute;s alguma situa&ccedil;&atilde;o traum&aacute;tica, geralmente ficamos hipervigilantes, ansiosos e pensando com frequ&ecirc;ncia no que houve &ndash; tudo isso, ali&aacute;s, s&atilde;o sintomas do estresse p&oacute;s-traum&aacute;tico. De qualquer forma, &eacute; bom termos em mente que, ap&oacute;s a ocorr&ecirc;ncia de algo muito ruim, &agrave;s vezes &eacute; interessante tentar se acalmar, tomar um ch&aacute; e dormir &ndash; isso pode deixar o trauma menos intenso no futuro.
<h2>3 &ndash; Mente s&atilde;, sono s&atilde;o</h2>
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A gente sabe que as coisas n&atilde;o andam f&aacute;ceis, que temos problemas financeiros, amorosos, sociais, de trabalho etc. A quest&atilde;o &eacute; que n&atilde;o dormir por causa disso s&oacute; piora as coisas &ndash; e a boa not&iacute;cia &eacute; que o contr&aacute;rio &eacute; verdadeiro: priorizar seu sono pode ter efeitos poderosos em termos de estresse.
Dormir bem &eacute; algo diretamente associado com uma melhora geral em termos de sa&uacute;de mental &ndash; um teste recente, feito por pesquisadores da David Geffen School of Medicine, da UCLA, e pela Keck School of Medicine, da University of Southern California, revelou que indiv&iacute;duos que dormiam mal melhoraram consideravelmente ap&oacute;s seis semanas de pr&aacute;tica de conscientiza&ccedil;&atilde;o da plena consci&ecirc;ncia.
Isso nos mostra que exerc&iacute;cios como medita&ccedil;&atilde;o s&atilde;o realmente uma maneira efetiva de resolver problemas de sono e de dormir melhor, sem que haja a necessidade de tomar medicamentos que induzam ao sono &ndash; inclusive, muitos deles podem causar depend&ecirc;ncia.
<h2 class="uk-text-center">***</h2>
E o seu sono, como &eacute;? Conte para a gente nos coment&aacute;rios.

thumb-image-2024-02-29T14:02:17.341Z

Afinal, por que dormir bem é tão importante para a nossa saúde mental?

Imagem de Aprenda a não se importar com o que os outros pensam sobre você no megacurioso

Às vezes a gente dá valor demais à opinião alheia e acaba se privando de algumas coisas por causa disso, já percebeu?

N&atilde;o adianta negar: seres humanos gostam de causar uma boa impress&atilde;o e t&ecirc;m medo do julgamento alheio com frequ&ecirc;ncia. Esse receio, no entanto, acaba muitas vezes fazendo com que mudemos nossa forma de agir, ficando sem falar o que sentimos, pensamos e queremos.
Ainda que o desejo de ser bem quisto por todos esteja por tr&aacute;s desse tipo de medo, precisamos nos lembrar que &eacute; simplesmente imposs&iacute;vel agradar a todo mundo e que, no final das contas, por causa desse medo acabamos deixando de ser quem realmente somos.
O fato &eacute; que as pessoas est&atilde;o sempre julgando umas &agrave;s outras e, &agrave; medida que novas informa&ccedil;&otilde;es sobre essas pessoas chegam at&eacute; n&oacute;s, o nosso julgamento a respeito delas &eacute; remodulado &ndash; esse &eacute; um processo natural e constante. Ent&atilde;o, em vez de tentar agradar sempre, &eacute; poss&iacute;vel aprender a aceitar esse m&eacute;todo de julgamento e viver sem medo dele. Confira quatro dicas sobre o assunto a seguir:
<h2>1 &ndash; Lembre-se: nada dura para sempre</h2>
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Nosso c&eacute;rebro n&atilde;o &eacute; programado para guardar informa&ccedil;&otilde;es sobre a vida das outras pessoas, e a verdade &eacute; que, com o passar do tempo, vamos nos esquecendo dos julgamentos que j&aacute; fizemos sobre muita gente. Da mesma maneira, julgamentos a nosso respeito s&atilde;o frequentemente esquecidos tamb&eacute;m.
A forma como enxergamos algu&eacute;m tem a ver n&atilde;o com falhas cometidas, mas com coisas que uma pessoa faz e diz e, claro, com a maneira como ela interage conosco e o que essa intera&ccedil;&atilde;o nos faz sentir. Portanto, tenha em mente que julgamentos feitos a seu respeito ser&atilde;o esquecidos em breve, possivelmente.
<h2>2 &ndash; Entenda: &eacute; imposs&iacute;vel n&atilde;o julgar</h2>
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N&atilde;o h&aacute; nada que voc&ecirc; possa fazer para impedir que algu&eacute;m julgue suas a&ccedil;&otilde;es e seu comportamento. Voc&ecirc; n&atilde;o tem o poder de controlar o pensamento alheio &ndash; e tem mais: o fato de uma pessoa n&atilde;o expressar o que pensa a seu respeito n&atilde;o quer dizer que ela n&atilde;o tenha feito um julgamento sobre voc&ecirc;.
Se a ideia &eacute; criar uma boa impress&atilde;o em algu&eacute;m que voc&ecirc; est&aacute; conhecendo, o jeito &eacute; explicar seus sentimentos e suas expectativas de modo que a pessoa possa sentir empatia e compaix&atilde;o por voc&ecirc;. Quando esses sentimentos est&atilde;o presentes, os julgamentos negativos t&ecirc;m pouco peso.
<h2>3 &ndash; &ldquo;Deixa que digam, que pensem, que falem&rdquo;</h2>
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Se &eacute; imposs&iacute;vel n&atilde;o julgar e n&atilde;o ser julgado, e se eventuais julgamentos negativos a seu respeito n&atilde;o duram para sempre, ent&atilde;o o neg&oacute;cio &eacute; deixar que nos julguem mesmo e ponto-final. Aceitar que as outras pessoas nos julgam &eacute; simplesmente libertador.
Em termos de relacionamentos amorosos, por exemplo, isso se manifesta a partir do momento em que entendemos que falar sobre sentimentos e expectativas &eacute; necess&aacute;rio &ndash; ao contr&aacute;rio do que muita gente pensa, isso n&atilde;o demonstra vulnerabilidade, mas sim seguran&ccedil;a.
Sempre que voc&ecirc; paralisar com medo do julgamento de algu&eacute;m, pense no que acontecer&aacute; se essa pessoa realmente julgar o seu comportamento. Ser&aacute; assim t&atilde;o grave? Voc&ecirc; ser&aacute; prejudicado de alguma forma? Uma vez identificado seu maior medo, ser&aacute; mais f&aacute;cil aceitar o fato de que sempre somos julgados.
No caso de relacionamentos sociais e amorosos, vale frisar que as pessoas ficam mais &iacute;ntimas quando perdem o medo de ser julgadas. Falar o que sente &eacute;, sim, abrir portas para o julgamento, mas &eacute; tamb&eacute;m uma forma de ser mais livre.
<h2>4 &ndash; J&aacute; parou para observar seus pr&oacute;prios julgamentos?</h2>
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Essa dica &eacute; extremamente valiosa. Pense na forma como voc&ecirc; julga uma pessoa. Digamos que algu&eacute;m do seu trabalho apareceu com um novo corte de cabelo que voc&ecirc; achou horroroso. Voc&ecirc; vai julgar? Vai. Vai comentar com algum colega? Talvez. Vai passar seu dia inteiro pensando nisso? N&atilde;o.
Assim como voc&ecirc; faz o julgamento, mas continua seguindo a vida e, em quest&atilde;o de dias j&aacute; vai ter se acostumado com o novo corte de cabelo da pessoa do trabalho, as pessoas tamb&eacute;m n&atilde;o t&ecirc;m todo o tempo do mundo para colocar os julgamentos negativos que fazem a seu respeito como uma prioridade.
Esse exerc&iacute;cio &eacute; bom ainda para que voc&ecirc; mude sua postura. Ser&aacute; que a pessoa n&atilde;o se arrependeu do corte de cabelo tamb&eacute;m e n&atilde;o saiu de casa com receio de ser julgada? Ser&aacute; que ela n&atilde;o est&aacute; insegura e chateada? Ser&aacute; que voc&ecirc; precisa julg&aacute;-la ou &eacute; melhor entender que nem sempre sa&iacute;mos felizes do sal&atilde;o de beleza?
Quando a gente filtra esse tipo de pensamento e reflete sobre ele, nossa mente passa a se ocupar com coisas mais importantes e acabamos agindo como seres humanos melhores. Voc&ecirc; n&atilde;o acha que isso faz sentido?

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Aprenda a não se importar com o que os outros pensam sobre você

Imagem de Aprenda a descobrir se alguém é inteligente mesmo ou está só fingindo no megacurioso

Algumas pessoas nos passam tanta confiança que acabamos acreditando nelas, mesmo quando não deveríamos

J&aacute; reparou que nem sempre a pessoa mais competente e inteligente consegue os cargos mais altos em uma empresa? Isso geralmente acontece porque, convenhamos, alguns indiv&iacute;duos s&atilde;o bons na hora de descrever suas habilidades e compet&ecirc;ncias &ndash; inclusive se precisarem mentir sobre esse assunto e agir como se soubessem algo que, no fundo, n&atilde;o sabem.
Ainda que n&atilde;o tenham mentes realmente brilhantes, a confian&ccedil;a que transbordam acaba pesando na hora de criar uma boa imagem pessoal e profissional. A melhor forma de n&atilde;o cair na conversa de criaturas que nem sabem o que est&atilde;o falando &eacute; descobrir maneiras de desmascar&aacute;-las. As evid&ecirc;ncias a seguir, compartilhadas por Shane Parrish, nos mostram como pessoas realmente inteligentes costumam agir &ndash; se for muito ou totalmente diferente disso, j&aacute; sabe, n&eacute;...
1 &ndash; Comecemos com um teste. Primeiro, pergunte a uma pessoa sobre um grande problema que ela enfrentou na vida profissional; em seguida, pe&ccedil;a para que ela explique como superou essa dificuldade. Se ela der v&aacute;rios detalhes e souber explicar a quest&atilde;o em v&aacute;rios n&iacute;veis, ela possivelmente est&aacute; falando a verdade; agora se ela n&atilde;o for descritiva o suficiente, desconfie;
2 &ndash; Quanto mais uma pessoa coloca a m&atilde;o na massa e se envolve nos projetos de trabalho, mais inteligente ela &eacute;. Pessoas realmente capacitadas n&atilde;o fazem corpo mole;
3 &ndash; Pessoas inteligentes s&atilde;o capazes de esperar por suas recompensas;
4 &ndash; Elas conseguem simplificar as coisas e mergulhar fundo no trabalho;
5 &ndash; Elas t&ecirc;m a habilidade de fazer as coisas passo a passo, sem a necessidade de dar sempre grandes saltos;
6 &ndash; Elas dedicam muito tempo &agrave; leitura;
7 &ndash; Pessoas inteligentes se empolgam quando precisam explicar por que ou como algo funciona. Quem finge intelig&ecirc;ncia geralmente se frustra com esse tipo de questionamento;
8 &ndash; Pessoas inteligentes costumam ter boas rela&ccedil;&otilde;es interpessoais tamb&eacute;m, ent&atilde;o esse &eacute; um fator que deve ser analisado;
9 &ndash; Elas conseguem discutir e argumentar tranquilamente com pessoas com posicionamentos &ndash; filos&oacute;ficos, sociais, pol&iacute;ticos &ndash; diferentes dos que elas t&ecirc;m;
10 &ndash; Elas conseguem desenvolver um jeito ideal de manter o foco;
11 &ndash; Elas n&atilde;o costumam desperdi&ccedil;ar tempo;
12 &ndash; Elas j&aacute; falharam, sabem disso e usam seus erros como crescimento.
<h2 class="uk-text-center">***</h2>
E a&iacute;, voc&ecirc; conhece algu&eacute;m que seria desbancado por esse testezinho comportamental de intelig&ecirc;ncia?

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Descubra se alguém é inteligente mesmo ou está só fingindo

Imagem de Será que a tortura pode realmente funcionar? no megacurioso

Autor de livro questiona a eficácia da tortura mostrando dados científicos para criticar essa prática

Voc&ecirc; j&aacute; deve ter visto muito em filmes por a&iacute;: para arrancar uma verdade secreta de um inimigo, basta tortur&aacute;-lo. Entretanto, essa n&atilde;o &eacute; uma pr&aacute;tica apenas da fic&ccedil;&atilde;o; ela foi usada ao longo da Hist&oacute;ria, quase sempre gerando rea&ccedil;&otilde;es de indigna&ccedil;&atilde;o quando divulgada hoje. Mas ser&aacute; que a tortura realmente funciona?
Para Shane O&rsquo;Mara, autor do livro &ldquo;Why Torture Doesn&rsquo;t Work&rdquo;, a pr&aacute;tica &eacute; in&uacute;til. S&oacute; que, al&eacute;m de avaliar o aspecto moral da tortura, ele foi atr&aacute;s de dados cient&iacute;ficos para mostrar que torturar algu&eacute;m n&atilde;o &eacute; o melhor caminho para fazer com que a pessoa abra a boca. Claro que ele n&atilde;o torturou ningu&eacute;m em sua pesquisa, mas analisou dados sobre os efeitos f&iacute;sicos e psicol&oacute;gicos da dor intensa.
Al&eacute;m da dor f&iacute;sica, os torturadores costumam expor suas v&iacute;timas a frio ou calor intenso, as privam de sono, provocam afogamentos, trancam-nas em salas escuras, e por a&iacute; vai. De acordo com O&rsquo;Mara, a tortura n&atilde;o produz informa&ccedil;&otilde;es confi&aacute;veis, j&aacute; que a gravidade dos atos pode afetar a capacidade de racioc&iacute;nio do torturado.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/02/01/01174617874512.gif" width="640" height="226" />No cinema, estamos acostumados com cenas de tortura
<h2>Falta de discernimento</h2>
Como exemplo, O&rsquo;Mara revela o caso de um soldado que sobreviveu a torturas no Camboja, durante a d&eacute;cada de 60, confessando in&uacute;meras verdades&nbsp;a seus algozes, mas tamb&eacute;m afirmando que era hermafrodita, espi&atilde;o da CIA para um bispo cat&oacute;lico e filho do rei do Camboja. Ou seja, torna-se dif&iacute;cil saber qual das verdades era realmente verdadeira &ndash; neste caso, a v&iacute;tima era apenas um professor que sabia falar franc&ecirc;s.
Claro que os interrogadores podem ser mais preparados do que n&oacute;s para separar o joio do trigo e saber qual das afirma&ccedil;&otilde;es corresponde com a realidade. S&oacute; que n&atilde;o existe nenhuma comprova&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica de que eles realmente tenham esse alto grau de discernimento, portanto a pr&aacute;tica da tortura se torna puro sadismo.
Sem contar, &eacute; claro, que essas pessoas se tornam mais desconfiadas de tudo. &Agrave;s vezes, a verdade pode n&atilde;o ser suficiente e acaba sendo encarada como mentira. Logo, a sess&atilde;o de tortura continua, mesmo o prisioneiro tendo revelado tudo o que sabia logo no come&ccedil;o. &ldquo;Ela [a tortura] &eacute; ineficaz, in&uacute;til, moralmente espantosa e imprevis&iacute;vel em seus resultados&rdquo;, analisa O&rsquo;Mara.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/02/01/01173546268510.jpg" />Donald Trump defende o uso da tortura
Seu livro &eacute; de fundamental import&acirc;ncia, principalmente nos dias de hoje: Donald Trump, o novo presidente dos EUA, &eacute; um dos maiores defensores da volta da tortura no combate ao terrorismo isl&acirc;mico. S&oacute; que a tortura tende a causar p&acirc;nico e inconsci&ecirc;ncia, levando a estados permanentes de paranoia, al&eacute;m de causar danos neurol&oacute;gicos grav&iacute;ssimo em longo prazo. Ser&aacute; que vale a pena? Ou poderemos criar novos monstros com isso? 
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Será que a tortura pode realmente funcionar?

Imagem de Será que existe uma fórmula para encontrar inspiração?  no megacurioso

Existe! Se você se sente meio perdido de vez em quando, saiba que há pessoas do mundo inteiro que sentem a mesma coisa – por ser comum, a falta de inspiração é relativamente simples de resolver

N&atilde;o tem como negar nem como fugir: de vez em quando, na vida de todo ser humano (at&eacute; daqueles que julgamos ser os mais ricos e felizes) surge uma vontade ou necessidade de mudan&ccedil;a e, com ela, uma falta de motiva&ccedil;&atilde;o absurda, e &eacute; isso que nos impede de ter a inspira&ccedil;&atilde;o necess&aacute;ria para virar o jogo. T&aacute; vendo? Eis um belo c&iacute;rculo vicioso.
N&atilde;o &eacute; de hoje que psic&oacute;logos e pesquisadores em comportamento buscam meios de entender como as pessoas ficam inspiradas a ponto de agir em dire&ccedil;&atilde;o a alguma mudan&ccedil;a que julgam ser necess&aacute;ria. Vale lembrar que estudar inspira&ccedil;&atilde;o &eacute; tamb&eacute;m estudar criatividade.
<h2>Pesquisas sobre o tema</h2>
Os conselhos que daremos a seguir foram retirados de pesquisas feitas por Daniel Chadborn e Stephen Reysen, da Universidade do Texas. Para eles, a inspira&ccedil;&atilde;o tem uma forma de a&ccedil;&atilde;o motivacional e, a partir dessa motiva&ccedil;&atilde;o, a pessoa acaba sendo levada a produzir algo com resultado criativo. Os especialistas classificam como &ldquo;passiva&rdquo; a inspira&ccedil;&atilde;o no sentido de melhorar a si mesmo, e como &ldquo;ativa&rdquo; aquela que nos faz produzir algo criativo.
A dupla contou com a ajuda de estudantes universit&aacute;rios que responderam a alguns question&aacute;rios sobre seu grau de identifica&ccedil;&atilde;o com dois tipos de grupos de pessoas (pessoas &ldquo;comuns&rdquo; e artistas e contadores). Os resultados indicaram maior identifica&ccedil;&atilde;o com as pessoas &ldquo;comuns&rdquo; e n&atilde;o com as criativas, o que nos sugere que nem sempre precisamos usar como fontes de inspira&ccedil;&atilde;o aquelas pessoas que julgamos extremamente bem-sucedidas, como artistas e empres&aacute;rios, mas sim as que j&aacute; fazem parte da sua vida. Pensando nisso, os pesquisadores elaboraram alguns conselhos que podem deixar qualquer pessoa mais motivada aos poucos. Confira:
<h2>1 &ndash; Falta de inspira&ccedil;&atilde;o n&atilde;o significa desist&ecirc;ncia</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/02/01/01120300743288.gif" width="600" height="299" />
Se voc&ecirc; est&aacute; entediado e n&atilde;o se considera uma pessoa muito motivada e talentosa, n&atilde;o significa que ficar&aacute; nesse estado para sempre. Anime-se! J&aacute; &eacute; cientificamente comprovado que voc&ecirc; &eacute; capaz de mudar o cen&aacute;rio atual.
<h2>2 &ndash; N&atilde;o se sinta mal por buscar outras fontes de inspira&ccedil;&atilde;o</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/02/01/01135020361400.gif" width="600" height="234" />
Sair da sua zona de conforto e conhecer novos horizontes n&atilde;o apenas n&atilde;o &eacute; errado como pode ser uma forma de voc&ecirc; encontrar novos caminhos, ter novos insights e se dar bem.
<h2>3 &ndash; De vez em quando, fa&ccedil;a pequenas pausas mentais</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/02/01/01135344143401.gif" width="600" height="21" />
A sua cabecinha vive remoendo os mais diversos assuntos e, na maioria das vezes, voc&ecirc; nem se d&aacute; conta do que est&aacute; pensando. A sugest&atilde;o aqui &eacute; que, de tempos em tempos, voc&ecirc; fa&ccedil;a algumas pausas mentais e investigue seus pr&oacute;prios pensamentos e tente entender seus processos mentais. Se voc&ecirc; est&aacute; com medo de tomar uma decis&atilde;o, por exemplo, v&aacute; a fundo e tente descobrir as raz&otilde;es desse medo &ndash; ser&aacute; que ele tem fundamento?
<h2>4 &ndash; Seja espont&acirc;neo</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/02/01/01135437894402.gif" width="600" height="223" />
D&ecirc; valor especial &agrave;s ideias que parecem surgir &ldquo;do nada&rdquo;. As coisas que chegam de maneira natural s&atilde;o mais proveitosas do que aquelas que voc&ecirc; se for&ccedil;a a ter. Parece bizarro, mas a verdade &eacute; que temos rotinas de pensamento tamb&eacute;m, e, sempre que conseguirmos sair dela, aumentamos nossas chances de ter ideias motivacionais novas e espont&acirc;neas.
<h2>5 &ndash; V&aacute; ler alguma coisa</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/02/01/01135533661403.gif" width="600" height="360" />
Ler &eacute; sempre um bom neg&oacute;cio, especialmente para quem acredita que est&aacute; sem ideias criativas e motivacionais. Quando lemos, independente do tema, acabamos sacudindo a poeira da mente e abrindo nosso intelecto &agrave; possibilidade de novas ideias, novos projetos, novos pensamentos e, claro, novas fontes de motiva&ccedil;&atilde;o.
<h2>6 &ndash; Se re&uacute;na com seus amigos e colegas</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/02/01/01135703350404.gif" width="600" height="211" />
&Eacute; importante que sua identidade individual passe a fazer parte de c&iacute;rculos sociais &ndash; vale tudo: de jantar na casa dos amigos a happy hour com a galera do trabalho. O que importa &eacute; conversar com pessoas que tamb&eacute;m estejam tentando melhorar a pr&oacute;pria vida. Juntos, &eacute; mais f&aacute;cil encontrar meios de ter ideias criativas e encontrar solu&ccedil;&otilde;es para os insistentes problemas da vida adulta.
<h2>7 &ndash; Entenda que inspira&ccedil;&atilde;o n&atilde;o &eacute; algo constante</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/02/01/01135824179405.gif" width="600" height="240" />
Nem mesmo as pessoas de sucesso que voc&ecirc; possa eventualmente enxergar como modelos acordam e v&atilde;o dormir inspiradas todos os dias, ent&atilde;o &eacute; preciso se lembrar que, de vez em quando, &eacute; absolutamente normal n&atilde;o ter vontade de fazer nada al&eacute;m de ficar em casa vendo programas ruins na televis&atilde;o. &Eacute; importante, inclusive, que voc&ecirc; tenha esses dias de &oacute;cio total &ndash; sua sa&uacute;de mental agradece.
<h2 class="uk-text-center">***</h2>
E voc&ecirc;, o que costuma fazer a fim de ter a inspira&ccedil;&atilde;o necess&aacute;ria para mudar alguns aspectos da sua vida? Divida seus segredos com a gente nos coment&aacute;rios!

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Será que existe uma fórmula para encontrar inspiração? 

Pesquisa revelou que as mães que tinham esse hábito geraram filhos que se tornaram mais altos na adolescência

<img src="../../files/assets/pictures/000/020/789/content_20789.jpg?1378478436" />Cr&eacute;dito: Shutterstock
Rico em c&aacute;lcio, vitaminas e prote&iacute;nas, o leite &eacute; um alimento completo e &oacute;timo para garantir os nutrientes do dia a dia, sendo que, durante a gravidez, ele pode ser ainda mais importante. Isso porque foi revelado em uma <a href="http://www.dailymail.co.uk/health/article-2411164/A-daily-glass-milk-pregnancy-makes-children-taller--teenagers.html">pesquisa</a> que a ingest&atilde;o de um copo di&aacute;rio da bebida durante a gesta&ccedil;&atilde;o faz com que os beb&ecirc;s se desenvolvam melhor e se tornem adultos mais altos.
Al&eacute;m disso, o estudo mostrou que ao final da adolesc&ecirc;ncia essas crian&ccedil;as tinham n&iacute;veis mais elevados de insulina na corrente sangu&iacute;nea, o que sugere que eles eram menos propensos a contrair diabetes II.
A equipe de cientistas monitorou os beb&ecirc;s nascidos no final dos anos 80 e descobriu que a altura deles durante a adolesc&ecirc;ncia estava diretamente relacionada com a quantidade de leite que as suas m&atilde;es consumiram quando eles ainda estavam no &uacute;tero.&nbsp;
<h3>Processo de pesquisa</h3>
Os especialistas em nutri&ccedil;&atilde;o da Isl&acirc;ndia, da Dinamarca e dos Estados Unidos queriam saber se os benef&iacute;cios observados nos primeiros est&aacute;gios de vida obtidos pelo consumo de leite foram estendidos nos anos posteriores. Ent&atilde;o, eles acompanharam os beb&ecirc;s nascidos de 809 mulheres na Dinamarca em 1988 e 1989, depois de monitorar a quantidade de leite que as mulheres tinham consumido durante a gravidez.
Os beb&ecirc;s foram pesados e medidos logo ap&oacute;s o nascimento e novamente quase 20 anos depois. Os resultados mostraram que os adolescentes mais altos eram filhos de m&atilde;es que tinham bebido mais de 150 mililitros por dia durante a gravidez, em compara&ccedil;&atilde;o com crian&ccedil;as nascidas de mulheres que bebiam menos ou nenhuma quantidade de leite.
Outra pesquisa publicada no in&iacute;cio deste ano tamb&eacute;m comprovou que mulheres gr&aacute;vidas podem aumentar o QI de seus beb&ecirc;s bebendo mais leite, pois o alimento &eacute; rico em iodo, uma subst&acirc;ncia importante para o sistema neurol&oacute;gico e para a tireoide, que tem um efeito direto no desenvolvimento do c&eacute;rebro do feto.

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Um copo de leite por dia durante a gestação muda a estatura da criança

Imagem de Por que as críticas negativas são mais poderosas do que os elogios? no site Mega Curioso

Pense bem antes de sair criticando as atitudes das pessoas por aí, já que o mesmo pode acontecer com você – e o resultado não é legal

Como seres humanos, n&oacute;s vivemos em sociedades que possuem um aspecto um tanto quanto comum: o alto grau de criticismo. O julgamento alheio &eacute; algo relativamente normal de ser feito e para muitas pessoas &eacute; f&aacute;cil observar os pontos negativos dos outros, mas muitos desses indiv&iacute;duos simplesmente se esquecem de trabalhar os seus pr&oacute;prios defeitos. O julgamento superficial das pessoas &eacute; composto por in&uacute;meros tipos de cr&iacute;ticas, que envolvem o estilo de se vestir, as m&uacute;sicas que ouve, o curso que escolheu estudar, entre tantas outras escolhas ou condi&ccedil;&otilde;es.
Criticar em si n&atilde;o &eacute; algo ruim, desde que o intuito seja construtivo e n&atilde;o simplesmente recriminat&oacute;rio. O poder do criticismo j&aacute; &eacute; estudado de diferentes modos, j&aacute; que suas manifesta&ccedil;&otilde;es s&atilde;o variadas, como frases pejorativas no ambiente de trabalho ou serm&otilde;es em salas de aula direcionados para alunos espec&iacute;ficos. O ruim &eacute; que muitas vezes as cr&iacute;ticas negativas possuem um impacto mais forte do que os elogios, pois muitas pessoas tendem a se focar mais nos aspectos negativos do que nos positivos. E por que isso ocorre?
<h2>Cr&iacute;ticas boas e ruins e as consequ&ecirc;ncias que elas trazem</h2>
Como j&aacute; mencionamos, se as cr&iacute;ticas forem ditas construtivamente elas podem ajudar no desenvolvimento das pessoas. Inclusive, existem estudos que comprovam que tanto os elogios em excesso como as cr&iacute;ticas podem ser prejudiciais para qualquer um, j&aacute; que ambos afetam o jeito como n&oacute;s nos percebemos. E &eacute; a&iacute; que o peso do negativismo parece ser maior.
De acordo com o artigo do jornal brit&acirc;nico The Guardian, pesquisadores j&aacute; sugeriram que existe um vi&eacute;s neurol&oacute;gico que d&aacute; mais import&acirc;ncia &agrave;s coisas negativas do que &agrave;s positivas. &ldquo;N&oacute;s evolu&iacute;mos para responder rapidamente e intensamente aos est&iacute;mulos negativos. H&aacute; milhares de anos, est&iacute;mulos negativos eram sin&ocirc;nimos de morte, ent&atilde;o, quanto mais r&aacute;pido voc&ecirc; os absorvesse, melhores eram suas chances de sobreviver&rdquo;, diz um dos pesquisadores. Por mais que hoje nosso c&eacute;rebro seja mais sofisticado, parece que esse comportamento se manteve intacto.
<div class="imgcenter"><img alt="Shutterstock" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/09/09160607282462.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/09/09160607282462.jpg" style="display: block; margin-left: auto; margin-right: auto;" /></div>
Outros pesquisadores afirmam que por natureza todos n&oacute;s seres humanos somos egoc&ecirc;ntricos. Portanto, enxergamos os outros de acordo com as nossas opini&otilde;es e experi&ecirc;ncias e, se somos legais com algu&eacute;m, &eacute; porque desejamos que esse algu&eacute;m tamb&eacute;m seja simp&aacute;tico conosco de algum modo. Sendo assim, quando recebemos cr&iacute;ticas sem as termos feito inicialmente, levamos isso muito mais em considera&ccedil;&atilde;o do que se fossem simples elogios.
Certas teorias tamb&eacute;m apontam que as cr&iacute;ticas negativas possuem um peso maior para n&oacute;s porque representam algo novo. Calma a&iacute;, j&aacute; explicamos melhor. Em muitas sociedades, inclusive no Brasil, &eacute; considerado algo rude criticar algu&eacute;m publicamente, ao passo que realizar elogios de incentivo &eacute; tido como algo normal e estimulante. Quando recebemos cr&iacute;ticas ruins abertamente, elas causam um impacto muito maior em n&oacute;s, especialmente porque s&atilde;o menos comuns do que os elogios (para grande parte das pessoas).
<h2>Pense bem antes de falar...</h2>
Pessoas depressivas e com autoestima baixa tamb&eacute;m s&atilde;o mais suscet&iacute;veis ao peso das cr&iacute;ticas negativas, j&aacute; que est&atilde;o focadas nos aspectos ruins delas mesmas. Quando recebem as cr&iacute;ticas, elas muitas vezes veem isso como refor&ccedil;o do que realmente enxergam de si, o que contribui para n&iacute;veis maiores de depress&atilde;o. Por isso, criticar ou fazer bullying com pessoas que j&aacute; s&atilde;o deprimidas pode ser algo muito pior, pois elas s&oacute; enfatizar&atilde;o os seus defeitos com o discurso proferido &ndash; algo que pode se tornar muito s&eacute;rio no futuro.
Existem diversas teorias e estudos que procuram entender por que as cr&iacute;ticas ruins s&atilde;o mais importantes para n&oacute;s do que as boas, por&eacute;m n&atilde;o h&aacute; defini&ccedil;&otilde;es ou f&oacute;rmulas exatas que apresentem por que nos sentimos t&atilde;o abalados quando somos reprovados pelos outros. O ideal &eacute; sermos n&oacute;s mesmos, independente das opini&otilde;es dos outros, por&eacute;m sabemos que n&atilde;o &eacute; exatamente f&aacute;cil para todo mundo, n&atilde;o &eacute;?

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Por que as críticas negativas são mais poderosas do que os elogios?

Imagem de 3 das doenças infecciosas que mais preocupam os cientistas no momento no megacurioso

Embora menos famosas do que outros males que circulam pelo mundo, estas são as enfermidades que se tornaram alvo dos esforços contra pandemias

Se voc&ecirc; tivesse que chutar quais s&atilde;o as doen&ccedil;as infecciosas que, atualmente, tiram o sono dos epidemiologistas e oferecem riscos de se transformarem em pandemias, quais seriam os seus palpites? O <a href="http://www.megacurioso.com.br/busca?q=ebola" target="_blank">ebola</a>? Alguma variedade nova e letal da <a href="http://www.megacurioso.com.br/busca?q=gripe" target="_blank">gripe</a>? A tuberculose? Ou, quem sabe, a febre amarela &mdash; que vem causando bastante preocupa&ccedil;&atilde;o ultimamente?
Pois, de acordo com Josh Hrala, do portal <a href="http://www.sciencealert.com/here-are-the-three-disease-that-scientists-say-might-lead-to-global-epidemics" target="_blank">Science Alert</a>, as tr&ecirc;s enfermidades que mais preocupam os cientistas no momento s&atilde;o menos famosas do que as mencionamos acima. S&atilde;o elas a MERS, a Febre de Lassa e a infec&ccedil;&atilde;o pelo v&iacute;rus Nipah &mdash; que s&atilde;o bastante graves e n&atilde;o existem vacinas para combat&ecirc;-las. Conhe&ccedil;a um pouquinho de cada uma a seguir:
<h2>1 &ndash; MERS</h2>
A MERS &mdash; de Middle East Respiratory Syndrome ou S&iacute;ndrome Respirat&oacute;ria do Oriente M&eacute;dio &mdash; consiste em uma doen&ccedil;a transmitida por um novo coronav&iacute;rus detectado na Ar&aacute;bia Saudita em 2012. Nem todos os infectados apresentam os sintomas mais severos, mas, o normal &eacute; que os doentes tenham febre alta, tosse e dificuldades respirat&oacute;rias. Tamb&eacute;m &eacute; comum que eles desenvolvam pneumonias, e existem casos registrados de problemas gastrointestinais.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/01/30/30170826477142.jpg" />A MERS tem alto &iacute;ndice de mortalidade
Nos casos mais graves, a doen&ccedil;a pode provocar insufici&ecirc;ncia respirat&oacute;ria grave &mdash; que exige a hospitaliza&ccedil;&atilde;o em unidades de tratamento intensivo e ventila&ccedil;&atilde;o mec&acirc;nica &mdash;, e a taxa de mortalidade entre os infectados &eacute; de 36%. De momento, a transmiss&atilde;o de MERS apenas ocorreu a partir de pessoas que viajaram da Ar&aacute;bia Saudita para outros pa&iacute;ses, como foi o caso de um surto registrado na Coreia do Sul em 2015.
<h2>2 &ndash; Febre de Lassa</h2>
A Febre de Lassa foi descrita pela primeira vez em no final da d&eacute;cada de 60, quando ela foi detectada na Nig&eacute;ria, e consiste em uma doen&ccedil;a transmitida atrav&eacute;s do contato com as fezes ou urina de ratos contaminados pelo v&iacute;rus.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/01/30/30170911492143.jpg" />A Febre de Lassa foi descrita pela primeira vez na Nig&eacute;ria no final dos anos 60
Entre os seres humanos, o pat&oacute;geno &eacute; transmitido de uma pessoa a outra por meio da exposi&ccedil;&atilde;o a fluidos corporais, e pode evoluir para uma febre hemorr&aacute;gica fatal. A taxa de mortalidade pode chegar a 15% entre os doentes hospitalizados.
<h2>3 &ndash; Infec&ccedil;&atilde;o pelo v&iacute;rus Nipah</h2>
Detectada pela primeira vez em 1998, durante um surto em Kampung Sungai Nipah, na Mal&aacute;sia, a infec&ccedil;&atilde;o pelo v&iacute;rus Nipah pode provocar desde s&iacute;ndromes respirat&oacute;rias agudas a encefalites mortais, e quase 200 pessoas j&aacute; morreram em decorr&ecirc;ncia do cont&aacute;gio desde o ano de 2001.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/01/30/30171009164147.jpg" />A infec&ccedil;&atilde;o pelo v&iacute;rus Nipah pode se propagar facilmente
Os hospedeiros naturais do pat&oacute;geno s&atilde;o os morcegos do g&ecirc;nero Pteropus &mdash; tamb&eacute;m conhecidos como raposas-voadoras &mdash;, mas a transmiss&atilde;o tamb&eacute;m pode acontecer por meio de hospedeiros intermedi&aacute;rios, como animais dom&eacute;sticos. Al&eacute;m disso, a transmiss&atilde;o do v&iacute;rus pode ocorrer por meio do consumo de frutos e seivas contaminadas, e atrav&eacute;s de uma pessoa a outra, especialmente em ambientes hospitalares.
<h2>Trio perigoso</h2>
A preocupa&ccedil;&atilde;o com rela&ccedil;&atilde;o &agrave;s tr&ecirc;s doen&ccedil;as foi anunciada recentemente pela CEPI &mdash; Coalition for Epidemic Preparedness Innovations ou Coaliz&atilde;o para Inova&ccedil;&otilde;es nos Preparativos Epid&ecirc;micos em tradu&ccedil;&atilde;o livre &mdash;, durante o F&oacute;rum Econ&ocirc;mico Mundial que ocorreu em Davos. Segundo os integrantes da coaliz&atilde;o, formada por governos de diversos pa&iacute;ses, ONGs e grupos da ind&uacute;stria farmac&ecirc;utica, eles contam com um fundo de US$ 460 milh&otilde;es que ser&aacute; usado para financiar a pesquisa e o desenvolvimento de vacinas antes que uma pandemia aconte&ccedil;a.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/01/30/30171207241150.jpg" />Na direita, paciente com microcefalia
A cria&ccedil;&atilde;o da coaliz&atilde;o &eacute; um reflexo ao surto de ebola que surgiu na &Aacute;frica em 2014, e resultou na morte de mais de 11 mil pessoas, e a meta atual &eacute; a de combater o trio de doen&ccedil;as do mal que, de acordo com a CEPI, t&ecirc;m potencial comprovado de gerar epidemias s&eacute;rias. Al&eacute;m do ebola, o surto de <a href="http://www.megacurioso.com.br/busca?q=zika" target="_blank">Zika</a> &mdash; que, at&eacute; 2016, resultou no <a href="https://www.megacurioso.com.br/cotidiano/101156-assunto-serio-o-calor-esta-chegando-e-com-ele-o-combate-ao-aedes-aegypti.htm" target="_blank">registro de mais 3,5 mil casos suspeitos</a> de microcefalia em beb&ecirc;s &mdash; tamb&eacute;m foi mencionado.

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3 das doenças infecciosas que mais preocupam os cientistas no momento

Imagem de Veja como é a transformação de uma lagarta em borboleta dentro do casulo no site Mega Curioso

Pesquisadores capturam imagens em modelo 3D do processo de metamorfose de uma borboleta

Equipes de cientistas est&atilde;o estudando um dos mais belos e refinados processos da natureza e que at&eacute; hoje nunca p&ocirc;de ser visto em todos os seus detalhes. Utilizando uma tecnologia chamada de micro-CT, os pesquisadores est&atilde;o conseguindo analisar a transforma&ccedil;&atilde;o de lagartas em borboletas.
A captura de imagens por esse recurso registra o interior do casulo por meio de raios X. O material &eacute; ent&atilde;o combinado a um modelo virtual tridimensional, o que permite que os cientistas acompanhem todas as etapas da metamorfose do inseto.
Veja abaixo, em poucos segundos, como ocorre a transforma&ccedil;&atilde;o de uma lagarta dentro do casulo.
<iframe src="https://www.youtube.com/embed/GxyZSzs7Seg" width="560" height="315" frameborder="0"></iframe>
Apesar de permitir uma maior an&aacute;lise sobre essa curiosa metamorfose, a pesquisa ainda n&atilde;o apresentou novos conhecimentos sobre o processo. Muito do que j&aacute; se sabe da esp&eacute;cie vem do dessecamento de casulos, e as imagens do estudo apenas confirmam os estudos anteriores.
Espera-se que, com o avan&ccedil;o da tecnologia de microtomografia computadorizada, os cientistas possam descobrir mais sobre a transforma&ccedil;&atilde;o dos &oacute;rg&atilde;os, nervos e c&eacute;rebro dentro do casulo de lagartas.

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Veja como é a transformação de uma lagarta em borboleta dentro do casulo

Imagem de Saiba como a Psicologia pode te ajudar a criar novos hábitos de vida no megacurioso

Quer começar a fazer exercícios físicos ou a estudar sério para aquele concurso? Para isso, é fundamental saber como criar novos hábitos

Que atire a primeira pedra quem nunca falhou miseravelmente na hora de tentar criar um novo h&aacute;bito. De aulas de muscula&ccedil;&atilde;o na academia a uma rotina pesada de estudos, n&atilde;o &eacute; dif&iacute;cil encontrarmos empecilhos na hora de adotar costumes novos e, por causa disso, muitas vezes acabamos desistindo de tudo.
Para o psic&oacute;logo <a href="http://www.bjfogg.com/" target="_blank">BJ Foog</a>, da Universidade de Stanford, que estuda a cria&ccedil;&atilde;o de novos h&aacute;bitos h&aacute; mais de 20 anos, o problema est&aacute; em tentarmos criar novos h&aacute;bitos com coisas que n&atilde;o nos agradam. No caso da atividade f&iacute;sica, por exemplo, n&atilde;o adianta muito tentar ir para a academia se odiamos esse ambiente &ndash; em vez disso, por que n&atilde;o buscar um exerc&iacute;cio que nos anime, como caminhadas ou aulas de dan&ccedil;a?
De acordo com o especialista, ao tentar criar novos h&aacute;bitos, precisamos treinar nosso c&eacute;rebro para fazer pequenos ajustes com sucesso. Depois, devemos olhar a tarefa realizada como uma prova de que podemos ter confian&ccedil;a. A melhor maneira de fazer isso? Pensar em mudan&ccedil;as comportamentais que sejam f&aacute;ceis de ser realizadas. N&atilde;o f&aacute;ceis demais como tomar um copo de &aacute;gua, mas n&atilde;o dif&iacute;ceis demais como, de uma hora para a outra, depois de anos de sedentarismo, come&ccedil;ar a correr duas horas por dia.
<h2>Devagar e sempre</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/01/30/30145920463066.gif" width="600" height="257" />
Essa t&aacute;tica teve sua efic&aacute;cia comprovada em alguns experimentos que analisaram como grandes empresas &ndash; Google, Twitter, Facebook e Instagram &ndash; conseguiram alcan&ccedil;ar resultados assustadores em termos de audi&ecirc;ncia e de lucro. O que elas t&ecirc;m em comum &eacute; o fato de fazerem com que seus usu&aacute;rios adotem constantemente&nbsp;as ferramentas disponibilizadas, o que nada mais &eacute; do que um h&aacute;bito. Foi ele, o h&aacute;bito, que encheu os bolsos dos criadores dessas marcas gigantes.
Partindo desse racioc&iacute;nio, Foog busca dissecar a rela&ccedil;&atilde;o entre persuas&atilde;o, atividade di&aacute;ria e a forma&ccedil;&atilde;o de novos h&aacute;bitos. Ele nos explica que &eacute; fundamental deixar claro qual &eacute; o objetivo com a cria&ccedil;&atilde;o do novo h&aacute;bito: perder peso? Quem sabe come&ccedil;ar a praticar alguma atividade que alivie os sintomas de estresse? Estudar para passar em algum concurso?
Uma vez que voc&ecirc; tenha identificado seu objetivo maior, pense quais comportamentos relacionados a ele voc&ecirc; acha que s&atilde;o mais f&aacute;ceis de come&ccedil;ar a ter &ndash; Foog chama esses comportamentos de &ldquo;pequenos h&aacute;bitos&rdquo;, e s&atilde;o eles que v&atilde;o ajudar voc&ecirc; a iniciar sua caminhada em dire&ccedil;&atilde;o ao seu grande objetivo.
<h2>Exemplozinho</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/01/30/30145942244067.gif" width="600" height="331" />
Digamos que o que voc&ecirc; quer &eacute; tirar uma boa nota no Enem. Com isso em mente, comece, aos poucos, a ficar por dentro dos assuntos mais comentados em termos de pol&iacute;tica, economia, educa&ccedil;&atilde;o, sa&uacute;de, cidadania &ndash; fazer isso &eacute; uma forma de mandar bem na hora da reda&ccedil;&atilde;o, sabia? Al&eacute;m do mais, convenhamos: se voc&ecirc; tem tempo para checar redes sociais, tem tempo para ler algumas not&iacute;cias por dia.
Feito isso, est&aacute; na hora de encontrar um gatilho, ou seja: algo que j&aacute; &eacute; um h&aacute;bito seu e, a partir da&iacute;, adicionar o novo h&aacute;bito a essa coisa. Como estamos usando o exemplo de ir bem na prova no Enem, vale come&ccedil;ar a seguir canais do YouTube e p&aacute;ginas do Facebook que sejam sobre educa&ccedil;&atilde;o e que forne&ccedil;am dicas sobre os conte&uacute;dos que fazem parte da prova &ndash; aqui, voc&ecirc; est&aacute; aproveitando o h&aacute;bito de checar redes sociais para inserir o h&aacute;bito de acompanhar p&aacute;ginas que tragam conte&uacute;do educativo.
De acordo com Foog, criar e preservar esses pequenos h&aacute;bitos di&aacute;rios &eacute; o que nos d&aacute; a motiva&ccedil;&atilde;o necess&aacute;ria para seguir em frente. Ler uma apostila inteira em um dia &eacute; invi&aacute;vel, mas ler uma not&iacute;cia sobre economia n&atilde;o &eacute; &ndash; aos poucos, voc&ecirc; vai vendo que essa leitura das not&iacute;cias que foram mais discutidas no Brasil e no mundo vai se tornar uma atividade corriqueira.

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