Artes/cultura
13/02/2017 às 10:42•2 min de leitura
Quando Wanda Thibodeaux começou a praticar atividades físicas, a intenção era levar uma vida mais saudável, perder um pouco de peso e servir de exemplo para os filhos. Acontece que já faz mais de quatro anos que ela decidiu começar a praticar atividades físicas, e em todo esse tempo não ficou um dia longe de seu propósito. Veja, a seguir, o que ela tem a nos dizer sobre essa experiência:
Thibodeaux conta que, quando começou a praticar atividades físicas, sofria para aguentar 20 minutos e para usar pesos que não fossem muito leves. Mas depois de algum tempo ela já aguentava se exercitar por 30 minutos e teve que comprar mais pesos para levantar. “Eu corri meias maratonas e às vezes a real razão pela qual alguma coisa na vida é difícil é porque você simplesmente nunca fez essa coisa antes”, disse ela em uma publicação no Business Insider.
Compreender que haverá momentos de dificuldade é uma forma eficiente de não desistir quando a dificuldade chegar de fato, e foi isso que fez com que Thibodeaux continuasse malhando mesmo depois de alguma lesão muscular, por exemplo. Nessas horas, segundo ela, a dor e o cansaço imperam, e às vezes não há força de vontade que resista – o jeito é descansar um pouco e se cuidar.
Ter uma meta tem mais a ver com conhecer suas limitações do que com se forçar a fazer algo. Descobrir essa diferença também é fundamental em termos de força de vontade.
É extremamente humana essa necessidade de comparação que todos nós temos, em maior ou menor grau. O que não se deve é tentar fazer tudo que as outras pessoas fazem, até porque cada corpo é diferente e tem necessidades e preferências distintas também. Conhecer seu corpo e saber que tipo de atividade física combina com ele e agrada você ao mesmo tempo é uma boa maneira de continuar se exercitando.
Quando você já tem uma rotina de exercícios físicos há algum tempo, é bem possível que você não deixe de treinar e de praticar suas atividades, por isso o começo é difícil e é extremamente importante que você faça de tudo para não cair em tentação e ficar em casa vendo o catálogo da Netflix.
Sejamos sinceros: é possível, sim, que isso aconteça, então o que Thibodeaux nos aconselha é analisar o fato em si e suas consequências. Se você abandonou a academia para ficar em casa fazendo nada, será que não está na hora de você se perguntar qual é o propósito da sua vida e o que você espera dela?
Thibodeaux explica que, apesar de ter se exercitado por tantos dias consecutivos, ela fez algumas pausas, como fazer yoga no lugar da musculação em algumas ocasiões – e não tem problema algum nisso: seres humanos são assim mesmo e às vezes pegam pesado na academia, depois descansam, depois fazem yoga, depois continuam...
Trabalhar em ciclos diferentes é algo que até o nosso cérebro faz – e dá muito certo. Não se culpe por não estar todos os dias com vontade de correr uma maratona – às vezes você só quer fazer uns alongamentos e meditar enquanto pratica yoga. Vida que segue.