Estilo de vida
22/09/2017 às 02:00•2 min de leitura
Quando o assunto é saúde, você já sabe que a coisa fica séria – ou pelo menos deveria ficar. Não raramente nos pegamos lendo dicas para viver mais, dormir melhor e nos alimentarmos do jeito certo. De fato, é preciso desenvolver bons hábitos se a ideia é viver bem e bastante.
Além desses fatores, no entanto, estão mais alguns que nos permitem concluir se uma pessoa vai ou não ter uma vida longa. A revista Time publicou uma lista de seis itens essenciais que podem nos dar uma noção de quanto tempo viveremos – a ideia é, realmente, um pouco mórbida, mas, se esse é um assunto de seu interesse, não custa conferir o que vem por aí.
Tudo começou quando um grupo de pesquisadores australianos resolveram coletar dados e reunir os principais hábitos relacionados ao aumento do risco de morte, de modo que fica cada vez mais claro que alguns costumes favorecem o aparecimento de cânceres e doenças cardíacas. Entre os vilões do momento, pode estar a cadeira do escritório, já que ficar muito tempo sentado é um péssimo negócio.
Para chegarem a essa lista dos seis hábitos mais mortais, os pesquisadores acompanharam, durante seis anos, os hábitos de vida e as condições de saúde de 231.048 adultos acima dos 45 anos de idade. A conclusão foi que os hábitos potencialmente capazes de fazer com que uma pessoa morra cedo demais são: fumar, consumir bebidas alcoólicas, ter uma alimentação errada, inatividade física, apresentar comportamento sedentário e ter uma má qualidade do sono.
Quando um indivíduo reúne todos esses fatores ao mesmo tempo, o risco de morte é ainda maior. A medida utilizada pelos cientistas foi a de anos perdidos por pessoa antes do fim do estudo. De acordo com os pesquisadores, se esses pacientes não tivessem tantos hábitos ruins, um terço das mortes seria evitado durante os anos da pesquisa.
Entre as observações curiosas feitas pelos pesquisadores está o fato de que, com relação ao sono, dormir pouco parece ser menos prejudicial do que dormir muito. Para os cientistas, isso pode ter a ver com o fato de que longas horas de sono podem ser o indicativo de algumas doenças, como a depressão.
Com relação ao hábito de ficar sentado por longos períodos, essa é uma prática considerada mais perigosa quando associada a uma vida sedentária. Para o autor do estudo, Ding Ding, da Universidade de Sydney, tanto a questão do sono quanto a do sedentarismo são fundamentais nesse tipo de pesquisa, já que estão diretamente ligadas aos hábitos que ocupam muito tempo de nossas vidas.
Se a coisa está feia para o seu lado, não se desespere. O lado bom de falarmos em hábitos é que eles podem sempre ser mudados, e você pode começar agora mesmo a garantir uma vida mais longa e saudável.
*Publicado em 27/01/2016