Você sabia que os humanos podem ser sensíveis aos campos magnéticos?

11/07/2016 às 12:462 min de leitura

Todos nós aprendemos na escola que os humanos têm cinco sentidos — visão, audição, paladar, olfato e toque —, certo? Pois, além desses cinco, nós também contamos com uma série de “poderes secretos”, como a capacidade de perceber a passagem do tempo, a nossa localização no espaço e inclusive a dor, por exemplo, e essas habilidades são de vital importância para a nossa sobrevivência.

Pois segundo Kate Horowitz, do portal Mental_Floss, inclusive é possível que os seres humanos tenham mais um superpoder escondido na manga: a capacidade de sentir a presença de campos magnéticos.

Humanos magnéticos?

De acordo com Kate, inúmeros estudos sugerem que o comportamento de vários animais pode ser afetado pela presença de campos magnéticos, e uma dessas pesquisas inclusive revelou que bichos como os cães, lobos, ursos, raposas e orangotangos — entre outros — possuem moléculas de magnetita nos olhos. Outra pesquisa apontou que as borboletas, ratos, baleias, aves e humanos possuem proteínas sensíveis ao magnetismo em seus corpos.

Humanos magnéticos?

Esse estudo em particular, conduzido por cientistas do Instituto de Tecnologia da Califórnia, envolveu colocar 24 voluntários em uma pequena sala completamente escura e protegida por um material condutivo que tinha como objetivo proteger os ocupantes de qualquer atividade eletromagnética externa.

Cada participante foi colocado no interior da salinha durante uma hora e exposto a diferentes configurações e intensidades de magnetismo. Além disso, nesse período, os voluntários tiveram sua atividade cerebral monitorada por meio de uma espécie de toca repleta de sensores utilizados em eletroencefalogramas.

Um dos participantes do estudo

Passado o intervalo de uma hora, os participantes saíam da salinha — ainda conectados aos sensores — e, então, eram bombardeados por um campo magnético puro. A análise da atividade cerebral apontou que os nossos cérebros respondem à atividade magnética, mostrando uma queda nas ondas cerebrais, especialmente quando somos expostos a um campo magnético com rotação no sentido anti-horário.

É claro que um estudo envolvendo apenas 24 participantes ainda é pequeno para ser extremamente significativo, mas os cientistas acreditam que é possível que essa habilidade de perceber o magnetismo faça parte de nossa história evolutiva e que esteja entre os nossos sentidos primordiais. E você, caro leitor, o que acha?

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