
Ciência
17/04/2015 às 09:14•1 min de leitura
Durante uma reunião da Academia Russa de Ciências de Moscou, o presidente da companhia que cuida das ferrovias russas, Vladimir Yakunin, apresentou um projeto para o desenvolvimento uma supervia que ligaria Londres a Nova York, passando por Moscou.
A ideia é construir não apenas uma autoestrada que acompanhe a ferrovia transiberiana, conectando diversas rodovias menores nos continentes pelos quais passar, mas também uma nova rede ferroviária, assim como oleodutos e gasodutos.
De acordo com Yakunin, a rodovia ligaria a Rússia à América do Norte pela região de Chukotka e atravessaria o estreito de Bering até chegar à cidade de Nome, no Alasca, pela península de Seward.
Porém, não há uma definição muito clara de como os carros conseguiriam fazer a travessia do trecho de oceano entre os continentes, se seria um túnel similar ao Eurotúnel sob o Canal da Mancha ou mesmo uma ponte gigantesca ligando a região.
Depois de chegar ao Alasca, também seria necessário construir estradas conectando a remota cidade de Nome ao resto do sistema de rodovias do estado. Cerca de 836 km separam o vilarejo das cidades maiores, como Fairbanks, que possuem ligação com o sistema de autoestradas norte-americano.
Segundo estimativas, o custo da supervia que ligaria Londres a Nova York seria de “trilhões de dólares”. Porém, segundo Yakunin, o retorno econômico da rodovia compensaria o investimento trilionário.
Entretanto, o projeto também não detalha quem pagaria essa conta e como aconteceria o retorno financeiro.