Imagem de Há 3,6 milhões de anos, homínideos já caminhavam como nós no megacurioso

Hoje podemos sentir preguiça em andar um pouco mais do que o habitual, mas o desenvolvimento dessa habilidade fez toda a diferença

Voc&ecirc; pode reclamar quando precisa andar muito, mas saiba que o desenvolvimento dessa habilidade foi um grande passo na nossa evolu&ccedil;&atilde;o. Ao se deslocarem somente com pernas esticadas, tronco ereto e passos largos, nossos ancestrais adquiriram a habilidade de utilizar as m&atilde;os para outras tarefas, al&eacute;m do aumento no campo de vis&atilde;o.
Essa postura foi um grande diferencial evolutivo, tanto que paleoantrop&oacute;logos acreditam que a habilidade de caminhar precedeu o aumento do c&eacute;rebro, sendo parte essencial da evolu&ccedil;&atilde;o humana.
<h2 class="western">Quando nossos ancestrais come&ccedil;aram a andar como n&oacute;s?</h2>
Pegadas fossilizadas foram encontradas, em 1976, na Tanz&acirc;nia. A paleoantrop&oacute;loga Mary Leaky foi a respons&aacute;vel pela descoberta, e elas ficaram conhecidas como pegadas de Laetoli. Com 3,6 milh&otilde;es de anos de idade, essa foi uma evid&ecirc;ncia de que nessa &eacute;poca nossos ancestrais j&aacute; eram b&iacute;pedes, o fato desconhecido at&eacute; ent&atilde;o era a postura dos homin&iacute;deos durante essa caminhada.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/27/pegadas-de-laetoli-27110436669080.jpg" alt="Pegadas de Laetoli" />
Atrav&eacute;s de um estudo, feito pelo Ph.D David Raichlen e o paleoantrop&oacute;logo Ph.D. Adam Gordon, foram analisadas as pegadas de Laetoli, comparando-as com as de seres humanos modernos. A profundidade e o formato foram replicados por meio de recursos computacionais, tornando poss&iacute;vel a visualiza&ccedil;&atilde;o dos pontos de maior press&atilde;o durante a impress&atilde;o da marca.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/27/2-27110444091081.jpg" alt="2" />
Ap&oacute;s a an&aacute;lise, os cientistas declararam que as pegadas de Laetoli s&atilde;o muito mais semelhantes &agrave;s feitas por homens modernos do que &agrave;s de macacos, pois os pontos de press&atilde;o refletem uma postura ereta, como mostrado na imagem acima.
Apesar de essa conclus&atilde;o n&atilde;o ser precisa o suficiente para determinar em qual est&aacute;gio evolutivo estavam esses homin&iacute;deos, ficou claro que eles andavam todo o tempo eretos, possibilitando longas viagens, devido &agrave; efici&ecirc;ncia durante o deslocamento.
&ldquo;Os dados sugerem que nessa &eacute;poca, em nossa hist&oacute;ria evolutiva, a vantagem de se ter um reduzido gasto de energia enquanto se caminhava era grande&rdquo;, explicou Raichlen. Ainda segundo ele, &ldquo;esse trabalho sugere que h&aacute; 3,6 milh&otilde;es de anos, mudan&ccedil;as no clima e no habitat provavelmente levaram &agrave; necessidade de os homin&iacute;deos caminharem mais para buscar alimentos. A sele&ccedil;&atilde;o natural deve ter agido nessa &eacute;poca, melhorando a economia de energia durante a locomo&ccedil;&atilde;o e gerando uma mec&acirc;nica de deslocamento semelhante &agrave; que empregamos hoje em dia&rdquo;.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/27/3-27110452185082.jpg" alt="3" />
<a name="cch_f3f792e8e119f66"></a>Nosso corpo evoluiu por milh&otilde;es de anos para ser muito eficiente em v&aacute;rios pontos, e apesar de as novas tecnologias facilitarem bastante a nossa vida, em alguns casos n&atilde;o conseguimos evitar alguns impulsos naturais. 
Por isso, n&atilde;o &eacute; &agrave; toa que h&aacute; tantas pessoas viciadas em exerc&iacute;cio, pois ele est&aacute; em nosso DNA e remonta aos mais long&iacute;nquos tempos de nossa exist&ecirc;ncia. Ademais, quando andar por a&iacute; curtindo aqueles memes engra&ccedil;ad&iacute;ssimos, saiba que essa habilidade se desenvolveu&nbsp;h&aacute;&nbsp;milh&otilde;es de anos.

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Há 3,6 milhões de anos, hominídeos já caminhavam como nós

Imagem de 7 coincidências bizarras que entraram para a História no megacurioso

Casos tão inacreditáveis que vão fundir a sua mente

1. A&nbsp;ascens&atilde;o de Hitler ao poder aconteceu 129 anos ap&oacute;s a de Napole&atilde;o. Passados 129 anos da invas&atilde;o de Napole&atilde;o &agrave; R&uacute;ssia, o mesmo aconteceu com Hitler; e, para completar, exatamente 129 anos depois da derrota de Napole&atilde;o, Hitler tamb&eacute;m foi vencido.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/18/18162303298267.png" width="550" height="259" />Adolf Hitler e Napole&atilde;o Bonaparte
2.&nbsp;O romance "O Relato de Arthur Gordon Pym", publicado em 1837 pelo escritor Edgar Allan Poe, conta a hist&oacute;ria de quatro marinheiros que naufragam e precisam escapar em um pequeno bote salva-vidas. A fome fez com que eles decidissem no palito quem seria sacrificado para servir de comida aos outros. O jovem Richard Parker acabou pegando o menor palito e foi morto pelos colegas.
Em 1884, quase 50 anos depois da publica&ccedil;&atilde;o da obra, quatro tripulantes sobreviveram ao naufr&aacute;gio do navio Mignonette e, depois de perderem as esperan&ccedil;as de conseguirem qualquer alimento, decidiram sacrificar um membro do grupo: o jovem escolhido tinha o nome de Richard Parker.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/18/18162458236268.jpg" width="550" height="1065" />"O Relato de Arthur Gordon Pym"
3.&nbsp;Em 1893, Henry Ziegland brigou com a namorada e ela&nbsp;cometeu suic&iacute;dio. Indignado com a trag&eacute;dia, o irm&atilde;o da jovem resolveu ir at&eacute; a casa de Henry para mat&aacute;-lo. Assim que deu o primeiro disparo, ele se arrependeu do ato e tirou a pr&oacute;pria vida.
Entretanto, Henry n&atilde;o morreu e a bala que o atingiu ficou alojada em uma &aacute;rvore do jardim de sua casa. Muitos anos depois, em 1913, Henry resolveu dinamitar as &aacute;rvores em seu quintal e, durante a explos&atilde;o, a bala que estava na &aacute;rvore o atingiu em cheio na cabe&ccedil;a, causando a sua morte.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/18/18162554159269.jpg" width="550" height="270" />O caso de Henry Ziegland
4.&nbsp;Dizem que g&ecirc;meos t&ecirc;m uma liga&ccedil;&atilde;o muito forte e este caso parece comprovar isso: dois irm&atilde;os rec&eacute;m-nascidos foram adotados por fam&iacute;lias diferentes. Coincidentemente, ambos receberam o nome de James, tiveram c&atilde;es chamados Toy, se casaram com mulheres chamadas Linda, escolheram como nomes para os filhos James Allan e James Alan; e, para completar, ambos se divorciaram e casaram com mulheres chamadas Betty.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/18/18162900286270.jpg" width="550" height="338" />G&ecirc;meos foram separadas no nascimento
5.&nbsp;Antes de o ator John Wilkes Booth assassinar o presidente Abraham Lincoln, durante uma apresenta&ccedil;&atilde;o de uma pe&ccedil;a no Teatro Ford, seu irm&atilde;o, o tamb&eacute;m ator Edwin Booth, salvou a vida de Robert Todd, filho Lincoln, quando ele estava prestes a cair sobre os trilhos de trem em Washington.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/18/18163020317271.png" width="550" height="422" />Assassinato de Abraham Lincoln
6.&nbsp;O astr&ocirc;nomo Danie du Toit fazia uma palestra sobre a morte &ndash; e como ela pode chegar para qualquer pessoa, a qualquer momento &ndash;, quando, ao final da apresenta&ccedil;&atilde;o, se engasgou com uma bala de hortel&atilde; e morreu sufocado.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/18/18163141927273.jpg" width="550" height="379" />Danie du Toit se engasgou e morreu
7.&nbsp;No dia 20 de dezembro de 1922, J. G. Tierney foi o primeiro homem a morrer durante a constru&ccedil;&atilde;o da represa de Hoover. Exatamente 13 anos depois, no dia 20 de dezembro de 1935, seu filho, Patrick W. Tierney, foi o &uacute;ltimo homem a falecer na obra.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/18/18163206896274.jpg" width="550" height="498" />Represa de Hoover
*Publicado em 18/07/2016

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7 coincidências bizarras que entraram para a História

Imagem de Você sabe quais são as menores nações do mundo? no site Mega Curioso

Conheça alguns dos menores países e saiba mais sobre a cultura de diferentes destinos

Vivemos em um lugar de dimens&otilde;es admir&aacute;veis, que ocupa a quinta posi&ccedil;&atilde;o do ranking dos maiores pa&iacute;ses do mundo. Mas os destinos que voc&ecirc; ver&aacute; na lista abaixo s&atilde;o muito diferentes do Brasil, j&aacute; que eles poderiam caber in&uacute;meras vezes do Oiapoque ao Chu&iacute;.
Por&eacute;m, se engana quem pensa que, por serem pa&iacute;ses de &aacute;reas t&atilde;o reduzidas, esses destinos n&atilde;o t&ecirc;m nada de interessante para oferecer. Muito pelo contr&aacute;rio: s&atilde;o lugares que se destacam justamente por terem uma cultura rica, paisagens exuberantes e pelo charme de ser uma na&ccedil;&atilde;o pequena.
Abaixo voc&ecirc; conhece um pouco mais sobre alguns dos menores pa&iacute;ses do mundo:
<h2>Liechtenstein</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/97366232829171119.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.shutterstock.com/pic.mhtml?id=125588396&amp;src=id" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Shutterstock</a>
<ul>
<li>&Aacute;rea total: 160 km2</li>
</ul>
O Principado de Liechtenstein, como &eacute; oficialmente conhecido, &eacute; uma na&ccedil;&atilde;o de l&iacute;ngua germ&acirc;nica que est&aacute; localizada entre a &Aacute;ustria e a Su&iacute;&ccedil;a. Mundialmente famoso por suas paisagens incr&iacute;veis, o pa&iacute;s conta com montanhas, resorts de ski e vilarejos alpinos que atraem muitos turistas durante o ano. Por causa de sua forte rela&ccedil;&atilde;o com a Su&iacute;&ccedil;a, a moeda utilizada no pa&iacute;s &eacute; o franco su&iacute;&ccedil;o.
Estabelecido no s&eacute;culo 18, Liechtenstein foi a &uacute;ltima parte a pertencer ao Imp&eacute;rio Romano. Atualmente, o pa&iacute;s conta com uma popula&ccedil;&atilde;o de pouco mais de 30 mil pessoas. A na&ccedil;&atilde;o &eacute; governada por uma monarquia parlamentarista que &eacute; eleita atrav&eacute;s de vota&ccedil;&atilde;o.
<h2>San Marino</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/97366232829171054.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.shutterstock.com/pic.mhtml?id=78197191&amp;src=id" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Shutterstock</a>
<ul>
<li>&Aacute;rea total: 61 km2</li>
</ul>
A Rep&uacute;blica de San Marino, localizada dentro do territ&oacute;rio italiano, &eacute; um pa&iacute;s independente desde 1599. A na&ccedil;&atilde;o &eacute; formada por uma popula&ccedil;&atilde;o de mais de 30 mil pessoas que se dividem entre paisagens montanhosas e castelos medievais e renascentistas ainda preservados.
A combina&ccedil;&atilde;o de tantos anos de hist&oacute;ria com a riqueza das lendas locais &eacute; o que faz com que San Marino seja um dos destinos mais memor&aacute;veis para se visitar no sul da Europa. N&atilde;o &eacute; &agrave; toa que o pa&iacute;s recebe mais de dois milh&otilde;es de turistas por ano.
<h2>M&ocirc;naco</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/97366232829171010.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.shutterstock.com/pic.mhtml?id=70158046&amp;src=id" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Shutterstock</a>
<ul>
<li>&Aacute;rea total: 2,02 km2</li>
</ul>
O Principado de M&ocirc;naco, localizado no sul da Fran&ccedil;a, a poucos quil&ocirc;metros da fronteira com a It&aacute;lia, &eacute; o segundo menor territ&oacute;rio independente do planeta em termos de &aacute;rea. Com uma popula&ccedil;&atilde;o de mais de 30 mil habitantes, cada cidad&atilde;o de M&ocirc;naco conta com menos de um quil&ocirc;metro quadrado de &aacute;rea. Diferentemente dos outros destinos dessa lista, M&ocirc;naco tem um cen&aacute;rio urbano marcado pela modernidade da infraestrutura que oferece.
Monte Carlo, o principal distrito do pa&iacute;s, &eacute; conhecido pela cultura dos carros de esporte (e das corridas de Formula 1) e por seus diversos cassinos e hot&eacute;is exclusivos. Nas charmosas ruas estreitas da parte mais antiga do distrito, feiras ao ar livre atraem os visitantes. O pa&iacute;s ainda conta com museus, aqu&aacute;rios e galerias que s&atilde;o parada obrigat&oacute;ria para quem passa por l&aacute;.
Vaticano
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/9736623282917931.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.shutterstock.com/pic.mhtml?id=89294650&amp;src=id" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Shutterstock</a>
<ul>
<li>&Aacute;rea total: 0,44 km2</li>
</ul>
Circundada por Roma, o Estado da Cidade do Vaticano &eacute; o menor territ&oacute;rio independente do mundo, chegando a ser menor do que muitos bairros em grandes metr&oacute;poles. No entanto, mesmo em um espa&ccedil;o t&atilde;o reduzido, o Vaticano &eacute; um dos destinos com mais atra&ccedil;&otilde;es entres os pa&iacute;ses desta lista.
Museus, galerias de arte, jardins e alguns dos templos religiosos mais famosos do mundo est&atilde;o aqui. A renomada Bas&iacute;lica de S&atilde;o Pedro e muitos outros pr&eacute;dios hist&oacute;ricos podem ser vistos diretamente na pra&ccedil;a central, onde costumam se reunir os visitantes durante as festividades e apari&ccedil;&otilde;es do Papa.
Um dos pontos altos para os visitantes &eacute; o Museu do Vaticano, onde est&aacute; localizada a Capela Sistina e muitos outros trabalhos de importantes artistas do Renascimento, al&eacute;m de uma extensa cole&ccedil;&atilde;o de artefatos do come&ccedil;o da Era Crist&atilde;. Outra grande vantagem &eacute; que todas as atra&ccedil;&otilde;es do Vaticano podem ser visitadas em um &uacute;nico dia e, com sorte, ainda sobra um tempinho para passear em Roma.
*Publicado originalmente em 29/11/2013.

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Você sabe quais são as menores nações do mundo?

Imagem de Fatos que você talvez não saiba sobre a pena de crucificação no megacurioso

Uma pessoa crucificada poderia levar dias para morrer 

A crucifica&ccedil;&atilde;o foi um m&eacute;todo de execu&ccedil;&atilde;o extremamente agressivo, que ganhou notoriedade e se perpetuou na hist&oacute;ria por ter sido a maneira utilizada para executar Jesus Cristo. E isso pode vir como uma surpresa para muitos, mas o m&eacute;todo era pr&aacute;tica relativamente comum em diversos pa&iacute;ses na Antiguidade e j&aacute; ceifou milhares de vidas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/19/1-19135220748172.jpg" alt="1" />
<h2>1. Crucifica&ccedil;&otilde;es em massa</h2>
Com frequ&ecirc;ncia, as crucifica&ccedil;&otilde;es eram utilizadas para passar uma mensagem. &Agrave;s vezes, para que os crucificados servissem de exemplo; em outros casos, poderia ser uma mera demonstra&ccedil;&atilde;o de poder.
Um desses casos foi a crucifica&ccedil;&atilde;o promovida pelos persas quando retomaram o controle da Babil&ocirc;nia ap&oacute;s uma rebeli&atilde;o promovida pelo povo babil&ocirc;nio. Ap&oacute;s 19 meses de lutas, quando finalmente conseguiram derrubar os port&otilde;es do local, os persas decidiram deixar claro que rebeli&otilde;es n&atilde;o seriam mais toleradas, ent&atilde;o crucificaram nada menos que 3 mil babil&ocirc;nios de alta posi&ccedil;&atilde;o social. Que servissem de exemplo!
Por sua vez, o famoso Alexandre, O Grande, ao conseguir dominar a cidade de Tiro, na Fen&iacute;cia, e tir&aacute;-la das m&atilde;os dos persas, decidiu dar um toque final ap&oacute;s tanta luta. Mandou crucificar 2 mil&nbsp;sobreviventes da batalha e deixar os crucifixos espalhados ao longo da praia como um aviso, mostrando quem mandava no peda&ccedil;o a partir daquele momento.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/19/2-19135241842173.jpg" alt="2" />
<h2>2. Crucifica&ccedil;&otilde;es em Roma</h2>
Pode parecer estranho, mas a crucifica&ccedil;&atilde;o n&atilde;o era pr&aacute;tica l&aacute; muito comum no Imp&eacute;rio Romano. No geral, essa forma de execu&ccedil;&atilde;o era utilizada em pessoas e situa&ccedil;&otilde;es espec&iacute;ficas.
Cidad&atilde;os romanos, por exemplo, quase nunca eram crucificados. A &uacute;nica exce&ccedil;&atilde;o era se o sujeito cometesse alta trai&ccedil;&atilde;o contra o Imp&eacute;rio. J&aacute; para os escravos, a coisa era diferente: eles poderiam ser crucificados por roubo ou por incitar rebeli&otilde;es.
O leque se abria um pouco mais nas regi&otilde;es anexadas ao Imp&eacute;rio Romano, onde poderiam ser crucificadas aquelas pessoas consideradas indisciplinadas, rebeldes, insubmissas...
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/19/3-19135259092174.jpg" alt="3" />
<h2>3. A revolta de Spartacus!</h2>
Lembra que ali em cima foi mencionado que escravos eram crucificados por incitar rebeli&otilde;es? Pois &eacute;! Gladiadores tamb&eacute;m eram escravos, e Spartacus foi um gladiador que escapou de um campo de treinamento levando consigo mais de 70 gladiadores e recrutou milhares de outros pelo caminho. Fazendo o qu&ecirc;? Rebeli&atilde;o!
Ele sobreviveu durante alguns anos e at&eacute; mesmo foi dur&atilde;o o bastante para desafiar Roma com o ex&eacute;rcito que tinha formado. Mas, no final, ele acabou sendo morto em combate, e seus companheiros que sobreviveram n&atilde;o conseguiram escapar da matem&aacute;tica: escravo + rebeli&atilde;o = crucifica&ccedil;&atilde;o!
Mais de 6 mil sobreviventes acabaram sendo crucificados! Sim, no fim essa tamb&eacute;m foi uma crucifica&ccedil;&atilde;o em massa.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/19/4-19135315749175.jpg" alt="4" />
<h2>4. Afinal, onde ficavam os pregos?</h2>
As imagens mais difundidas da crucifica&ccedil;&atilde;o de Cristo costumam retratar os pregos colocados nas m&atilde;os. Por&eacute;m, hoje em dia j&aacute; se sabe que as m&atilde;os seriam incapazes de aguentar o peso do corpo.&nbsp;&nbsp;Por causa disso, h&aacute; duas teorias a respeito de como a crucifica&ccedil;&atilde;o era feita.
Uma delas defende que de fato os pregos eram postos nas m&atilde;os, mas que as v&iacute;timas estariam previamente amarradas na cruz. Dessa forma, o prego seria unicamente o castigo sofrido por aquela pessoa, e n&atilde;o um ponto de apoio para o corpo.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/19/6-19135339983176.jpg" alt="6" />
J&aacute; a segunda teoria defende que os pregos eram colocados nos punhos da v&iacute;tima, pois essa parte, sim, devido aos ossos que ali se localizam, teria for&ccedil;a suficiente para sustentar o peso de um corpo.
<h2>5. Causas da morte</h2>
As causas da morte em uma crucifica&ccedil;&atilde;o poderiam ser das mais variadas e iam muito al&eacute;m dos ferimentos causados pelos pregos, e o pior: a pessoa poderia levar dias para morrer.
Algumas morriam em decorr&ecirc;ncia do a&ccedil;oitamento pelo qual passavam antes de ir para a cruz. Outras acabavam desidratadas, caso a &eacute;poca fosse muito quente. Se estivesse muito frio, poderiam morrer de hipotermia, afinal elas eram despidas antes de serem colocadas na cruz. E alguns ainda morriam asfixiados, pois a posi&ccedil;&atilde;o do corpo causaria um enfraquecimento nos &oacute;rg&atilde;os respons&aacute;veis pela respira&ccedil;&atilde;o, que por fim parariam.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/19/7-19135357046177.jpg" alt="7" />
<h2>6. A aboli&ccedil;&atilde;o da crucifica&ccedil;&atilde;o</h2>
O cristianismo levou um tempo ap&oacute;s a morte de Cristo para se fortalecer. Todo o processo de aceita&ccedil;&atilde;o do cristianismo como religi&atilde;o oficial levou em torno de 300 anos!
Ela come&ccedil;ou como uma religi&atilde;o fora da lei, um culto n&atilde;o reconhecido oficialmente, depois passou a ser tolerada, at&eacute; que se desenvolveu tanto que se tornou a religi&atilde;o dominante no Imp&eacute;rio Romano.
Foi em 337 d.C., motivado por sua pr&oacute;pria venera&ccedil;&atilde;o a Jesus Cristo, que Constantino bateu o martelo e decidiu abolir de vez a pr&aacute;tica da crucifica&ccedil;&atilde;o.
***
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6 fatos que você talvez não saiba sobre a pena de crucificação

Imagem de Mito ou verdade: Júlio César foi o primeiro bebê a nascer de cesariana? no site Mega Curioso

Entenda qual é a relação do imperador romano com o procedimento que foi aprimorado com o passar do tempo e que atualmente ajuda a trazer boa parte dos bebês ao mundo

Voc&ecirc; j&aacute; deve ter ouvido falar que o imperador romano Caio J&uacute;lio C&eacute;sar foi o primeiro beb&ecirc; a nascer de cesariana e, por isso, o procedimento &ndash; que consiste em fazer um corte para a retirada da crian&ccedil;a de dentro do ventre da m&atilde;e &ndash; teria recebido o seu nome. Mas ser&aacute; que isso &eacute; verdade?
<h2>As evid&ecirc;ncias</h2>
Entre aqueles que defendem essa teoria, existem duas evid&ecirc;ncias que refor&ccedil;am a veracidade do fato. Uma delas &eacute; um documento do s&eacute;culo 10 que seria o registro mais antigo a apontar que J&uacute;lio C&eacute;sar teria vindo ao mundo a partir de uma ces&aacute;rea. Conhecida como &ldquo;Suda&rdquo;, a enciclop&eacute;dia greco-bizantina trazia o seguinte trecho:
&ldquo;Os imperadores dos romanos recebem esse nome de J&uacute;lio Cesar, que n&atilde;o nasceu. Porque quando sua m&atilde;e morreu no nono m&ecirc;s, eles a abriram com um corte, o tiraram e o batizaram assim, porque na l&iacute;ngua romana a dissec&ccedil;&atilde;o &eacute; chamada &lsquo;caesar&rsquo;&rdquo;.
Mais recentemente, o Dicion&aacute;rio Oxford &ndash; uma das fontes mais renomadas no registro etimol&oacute;gico das palavras da l&iacute;ngua inglesa &ndash; traz a seguinte defini&ccedil;&atilde;o para a palavra &ldquo;cesariana&rdquo;: &ldquo;o nascimento de uma crian&ccedil;a a partir de um corte nas paredes do abd&ocirc;men quando o parto n&atilde;o pode ser feito de maneira natural, como ocorreu no caso de J&uacute;lio C&eacute;sar&rdquo;.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/37383828226144731.jpg" alt=" />Ilustra&ccedil;&atilde;o do nascimento de J&uacute;lio C&eacute;sar. Fonte da imagem: <a href="http://www.nlm.nih.gov/exhibition/cesarean/part1.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/US National Library of Medicine</a>
<h2>As inconsist&ecirc;ncias</h2>
Segundo o site <a title="Clique aqui para abrir" href="http://www.todayifoundout.com/index.php/2013/10/caesarean-sections-named-emperor-julius-caesar/" target="_blank">Today I Found Out</a>, as evid&ecirc;ncias encontradas n&atilde;o correspondem a alguns dados hist&oacute;ricos conhecidos. O primeiro deles &eacute; que beb&ecirc;s j&aacute; haviam sido retirados da barriga de suas m&atilde;es muito antes da chegada de J&uacute;lio C&eacute;sar. Na verdade, havia uma lei romana que consistia nessa pr&aacute;tica. A Lex Caesaria &ndash; estabelecida entre 715 e 673 a.C., ou seja, antes do tempo de C&eacute;sar &ndash; dizia que, se uma gestante viesse a &oacute;bito, o beb&ecirc; deveria ser retirado de seu &uacute;tero.
Muito provavelmente, a lei era seguida por motivos religiosos, j&aacute; que a crian&ccedil;a era enterrada separadamente do corpo da m&atilde;e. Mas, com o passar do tempo, os m&eacute;dicos perceberam que era poss&iacute;vel utilizar esse procedimento para salvar a vida da crian&ccedil;a, ent&atilde;o a cesariana passou a ser realizada nos casos em que se sabia de fato que a m&atilde;e morreria ap&oacute;s o parto.
Outra inconsist&ecirc;ncia hist&oacute;rica &eacute; que se sabe que a m&atilde;e de C&eacute;sar n&atilde;o morreu enquanto dava a luz. Alguns historiadores, inclusive, acreditam que ela tenha vivido mais tempo do que o pr&oacute;prio filho. Dessa maneira, n&atilde;o haveria como Aurelia Cotta ter passado por uma cesariana, j&aacute; que as mulheres que passavam pelo procedimento raramente sobreviviam por causa das infec&ccedil;&otilde;es, das hemorragias e das condi&ccedil;&otilde;es de sa&uacute;de prec&aacute;rias.
Durante muitos anos, as cesarianas continuaram registrando altas taxas de mortalidade. O primeiro procedimento de sucesso aconteceu somente no s&eacute;culo 16, na Su&iacute;&ccedil;a. Isso nos faz acreditar que, se a m&atilde;e do imperador realmente fez a cirurgia e sobreviveu, esse fato passou despercebido pelas p&aacute;ginas da hist&oacute;ria.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/37383828226144757.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.shutterstock.com/pic.mhtml?id=69745189&amp;src=id" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Shutterstock</a>
<h2>A verdade por tr&aacute;s do mito</h2>
At&eacute; aqui j&aacute; pudemos concluir que a rela&ccedil;&atilde;o entre J&uacute;lio C&eacute;sar e a cesariana n&atilde;o passa de uma grande coincid&ecirc;ncia, j&aacute; que a hist&oacute;ria traz fortes ind&iacute;cios de que nem mesmo o nascimento do imperador se deu atrav&eacute;s do procedimento. Mas ent&atilde;o, a pergunta que fica &eacute;: como o nome do pol&iacute;tico romano foi parar l&aacute;?
A explica&ccedil;&atilde;o mais plaus&iacute;vel foi dada por Caio Pl&iacute;nio Segundo &ndash; tamb&eacute;m conhecido como Pl&iacute;nio, o Velho &ndash;, que escreveu que o nome C&eacute;sar vem da palavra latina &ldquo;caedere&rdquo;, que significa &ldquo;cortar&rdquo;. O escritor e historiador romano tamb&eacute;m registrou que um dos ancestrais de J&uacute;lio C&eacute;sar havia nascido de cesariana e, por isso, teria recebido o nome que chegaria at&eacute; o imperador: &ldquo;tamb&eacute;m, o primeiros dos C&eacute;sares foi assim batizado por ter sido removido atrav&eacute;s de uma incis&atilde;o no &uacute;tero de sua m&atilde;e&rdquo;.
Essa teoria explica o poss&iacute;vel &ldquo;erro&rdquo; cometido pelo Dicion&aacute;rio Oxford, que pode estar se referindo a um dos ancestrais de Caio J&uacute;lio C&eacute;sar, j&aacute; que &ldquo;J&uacute;lio&rdquo; e &ldquo;C&eacute;sar&rdquo; s&atilde;o apenas sobrenomes romanos. O primeiro a carregar ambos os sobrenomes teria sido Num&eacute;rio J&uacute;lio C&eacute;sar.
Depois dessa complexa explica&ccedil;&atilde;o, &eacute; poss&iacute;vel que o nome do procedimento tenha ganhado fama e se espalhado justamente por causa do imperador. Por&eacute;m, os historiadores n&atilde;o descartam a possibilidade de a cirurgia ter ganhado esse nome inicialmente por causa da lei romana Lex Caesaria.
*Publicado originalmente em 26/11/2013.

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Mito ou verdade: Júlio César foi o primeiro bebê a nascer de cesariana?

Imagem de Por que os neandertais tinham um rosto tão diferente do nosso? no megacurioso

Apesar de parecerem mais brutos, a principal diferença não tinha relação direta com a força

N&atilde;o se sabe exatamente o que ocorreu com os Neandertais; a &uacute;nica liga&ccedil;&atilde;o entre eles e o homem moderno, o Homo sapiens, &eacute; um mesmo ancestral em comum, que existiu h&aacute; aproximadamente 800 mil anos. As poucas informa&ccedil;&otilde;es que existem sobre nossos parentes foram obtidas atrav&eacute;s de f&oacute;sseis.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/20/1-20145243266212.jpg" alt="1" />
Ap&oacute;s esse registro do ancestral em comum, cada linhagem seguiu um caminho geogr&aacute;fico diferente. Os Homo sapiens se concentraram na regi&atilde;o onde hoje &eacute; a &Aacute;frica, enquanto os Neandertais se deslocaram para a Eur&aacute;sia, onde ao longo dos anos passaram por condi&ccedil;&otilde;es naturais extremas, devido &agrave;s baixas temperaturas de eras glaciais. Eles desapareceram h&aacute; 40 mil anos, e at&eacute; hoje n&atilde;o conseguimos descobrir o motivo.
Modelos 3D, criados em computadores, j&aacute; foram gerados com a inten&ccedil;&atilde;o de reproduzir a apar&ecirc;ncia que um dia eles tiveram e, comparando com nossa fisionomia atual, eles s&atilde;o bem diferentes. O que mais chama a aten&ccedil;&atilde;o s&atilde;o sobrancelhas grandes, nariz grande e largo, junto com rostos longos que se projetam para frente.
<h2 class="western">A condi&ccedil;&atilde;o inicial</h2>
De acordo com uma nova pesquisa, publicada nos &ldquo;Proceedings of the Royal Society B&rdquo;, essas caracter&iacute;sticas foram adquiridas por motivos espec&iacute;ficos, e sua estrutura facial se alterou para que a vida num ambiente frio fosse mais suport&aacute;vel.
Inicialmente, existiam tr&ecirc;s teorias explicando as diferen&ccedil;as. A primeira afirmava que a estrutura do cr&acirc;nio favorecia o uso dos dentes, tanto como ferramentas quanto para se alimentarem de grandes animais. Essa hip&oacute;tese sempre foi levada muito a s&eacute;rio, pois f&oacute;sseis mostram que os dentes deles eram extremamente fortes.
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Outra teoria dizia que eles possu&iacute;am grandes cavidades nasais para que conseguissem aquecer rapidamente o ar frio, antes que ele entrasse no sistema respirat&oacute;rio. Ela sempre foi controversa, pois o tamanho das vias a&eacute;reas pode estar relacionado tamb&eacute;m com grandes demandas respirat&oacute;rias, causadas por um consider&aacute;vel esfor&ccedil;o.
A terceira, e &uacute;ltima, aponta que as grandes passagens de ar possibilitavam o uso de um tipo de &ldquo;respira&ccedil;&atilde;o turbo&rdquo;, permitindo que eles inspirassem grandes quantidades de ar quando necess&aacute;rio. Essa condi&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m ajudaria a manter o corpo aquecido, pois se estima que eles gastavam aproximadamente 4 mil calorias por dia, contra as 2,5 mil de que necessitamos atualmente, em m&eacute;dia.
<h2 class="western">Modelos 3D</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/20/modelo-3d-do-cranio-20145312204214.jpg" alt="Modelo 3D do cr&acirc;nio" />Modelo 3D do cr&acirc;nio Neandertal utilizado no estudo
Para a pesquisa foram constru&iacute;dos modelos tridimensionais de um Homo sapiens, um Neandertal e de uma linhagem semelhante aos dois (sendo possivelmente a ancestral de ambos), o Homo heidelbergensis. Esse &uacute;ltimo foi inclu&iacute;do para que fossem analisadas as caracter&iacute;sticas herdadas pelas duas linhagens principais.
<h2 class="western">Resultados</h2>
Esses foram os primeiros modelos 3D que consideraram tanto as caracter&iacute;sticas externas quanto as internas, e isso possibilitou uma an&aacute;lise mais profunda. Em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; mordida, foram identificadas poucas diferen&ccedil;as, e surpreendentemente humanos modernos possuem uma mordida mais potente do que a dos extintos Neandertais, derrubando a teoria do uso dos dentes.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/20/tensao-no-cranio-20145330907215.gif" alt="Tens&atilde;o no cr&acirc;nio" />Tens&atilde;o no cr&acirc;nio durante a mordida de um Neandertal
J&aacute; em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; respira&ccedil;&atilde;o ficamos para tr&aacute;s, e de forma indiscut&iacute;vel. Neandertais e sapiens respiram melhor do que seu ancestral H. heidelbergensis, sugerindo que houve evolu&ccedil;&atilde;o para uma melhor adapta&ccedil;&atilde;o respirat&oacute;ria a climas secos ou frios. Stephen Wroe, l&iacute;der da equipe de pesquisas, disse que &ldquo;onde os Neandertais realmente se destacam &eacute; na capacidade respirat&oacute;ria, sendo duas vezes mais eficazes que n&oacute;s&rdquo;. Isso apoia o argumento de que eles possu&iacute;am um estilo de vida com alto consumo de energia.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/20/comparacao-de-temperaturas-20145347266216.jpg" alt="Compara&ccedil;&atilde;o de temperaturas" />Compara&ccedil;&atilde;o de temperaturas ao exalar ar
Essas conclus&otilde;es foram obtidas atrav&eacute;s de modelos computacionais, por isso os resultados ainda podem ser melhorados. Essa pesquisa foi baseada em f&oacute;sseis considerados com poucas informa&ccedil;&otilde;es; atrav&eacute;s de novas descobertas, ser&aacute; poss&iacute;vel aprimorar os modelos e obter dados mais precisos.
Apesar de possu&iacute;rem uma apar&ecirc;ncia bem diferente, os Neandertais eram muito semelhantes a n&oacute;s em termos de comportamento. Embora pare&ccedil;am brutos, existem registros de que possu&iacute;am dietas flex&iacute;veis, utilizavam adornos, e 20 mil anos antes do Homo sapiens eles j&aacute; desenhavam nas paredes de cavernas.

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Por que os neandertais tinham um rosto tão diferente do nosso?

Imagem de Drops Históricos #005: sua dose semanal de História aqui no Mega! no megacurioso

Fatos importantes, personalidades marcantes e muita informação na nossa coluna desta semana

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Drops Históricos #005: sua dose semanal de História aqui no Mega!

Imagem de FBI ajuda a identificar a cabeça de uma múmia de 4.000 anos de idade no megacurioso

Através de uma análise de DNA de alta tecnologia, finalmente foi identificada a cabeça mumificada de Djehutynakht, governante da parte central do Antigo Egito

Em 2009, o Museu de Belas Artes de Boston fez uma exibi&ccedil;&atilde;o de sarc&oacute;fagos, est&aacute;tuas e vasos &ndash; os &ldquo;segredos&rdquo; de uma tumba eg&iacute;pcia que os arque&oacute;logos descobriram mais de nove d&eacute;cadas atr&aacute;s, na cidade de Deir el-Bersha. Entre o conjunto de artefatos da tumba, conhecida como 10A, havia uma cabe&ccedil;a mumificada. Entretanto, os curadores n&atilde;o faziam ideia a quem pertencia.
O t&uacute;mulo tinha sido o local de descanso final do governador da cidade no in&iacute;cio do M&eacute;dio Imp&eacute;rio Eg&iacute;pcio, chamado Djehutynakht e sua esposa, tamb&eacute;m chamada Djehutynakht. Mas quando a tumba foi encontrada pelos arque&oacute;logos, eles perceberam que ela j&aacute; havia sido saqueada por ladr&otilde;es, sendo que a cabe&ccedil;a havia sido deixada embrulhada em cima de um dos sarc&oacute;fagos.
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<h2>&Eacute; dele ou dela?</h2>
Os pesquisadores n&atilde;o conseguiram determinar se a cabe&ccedil;a era do cad&aacute;ver masculino ou feminino. Uma tomografia computadorizada dos ossos do cr&acirc;nio revelou que os componentes da mand&iacute;bula, que poderiam identificar o sexo, haviam sido removidos. A extra&ccedil;&atilde;o de DNA de m&uacute;mias eg&iacute;pcias antigas era considerada imposs&iacute;vel, especialmente porque as condi&ccedil;&otilde;es clim&aacute;ticas quentes e secas do Egito deterioram rapidamente o DNA. Entretanto, o caso foi finalmente resolvido com a ajuda do FBI.
De acordo com as descobertas de Odile Loreille &ndash; uma analista veterana do FBI que j&aacute; recuperou DNA de v&iacute;timas do Titanic, antigos ursos das cavernas e dois filhos assassinados da fam&iacute;lia Romanov &ndash;, o cr&acirc;nio &eacute; do sexo masculino, o que significa que provavelmente eram os restos mortais de Djehutynakht, o governador.
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<h2>Ascend&ecirc;ncia eurasiana</h2>
"Coletar dados de m&uacute;mias eg&iacute;pcias &eacute; um dos c&aacute;lices sagrados do DNA anci&atilde;o", afirmou Pontus Skoglund, geneticista do Instituto Francis Crick, em Londres, que participou do estudo. "Foi muito emocionante ver que Odile conseguiu algo que parecia ser um aut&ecirc;ntico DNA anci&atilde;o."
Mas havia perguntas, inclusive de Loreille, sobre a extra&ccedil;&atilde;o. Esse foi o primeiro DNA a ser extra&iacute;do de uma m&uacute;mia eg&iacute;pcia ou teria ele sido contaminado? Surpreendentemente, enquanto os eg&iacute;pcios modernos est&atilde;o intimamente relacionados com africanos da regi&atilde;o subsaariana, o DNA mitocondrial extra&iacute;do da m&uacute;mia indicava que o governador tem ascend&ecirc;ncia eurasiana.
Para confirmar os resultados, a equipe do FBI enviou amostras a Harvard e ao Departamento de Seguran&ccedil;a Interna para mais testes. Esses resultados tamb&eacute;m indicaram ancestralidade eurasiana.

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FBI ajuda a identificar a cabeça de uma múmia de 4 mil anos de idade

Imagem de Eles se voluntariaram para estar debaixo da explosão de uma bomba nuclear! no megacurioso

&Eacute; natural que pessoas fa&ccedil;am coisas um pouco estranhas quando s&atilde;o jovens, e tamb&eacute;m &eacute; natural que as muito patriotas sigam op&ccedil;&otilde;es extremas em nome de suas na&ccedil;&otilde;es.
&Eacute; o caso desses cinco jovens da For&ccedil;a A&eacute;rea Americana, que em 1957 voluntariamente (menos o cinegrafista, ele estava ali totalmente a contragosto) se colocaram debaixo de uma bomba at&ocirc;mica que iria explodir 5.600 metros acima deles.&nbsp;&nbsp;
Mas calma, eles n&atilde;o s&atilde;o t&atilde;o loucos quanto parecem; s&oacute; t&ecirc;m muita, muita confian&ccedil;a em sua For&ccedil;a A&eacute;rea!
Na verdade, essa era uma bomba nuclear de baixo grau, tinha apenas 2 kilotons; ou seja, em padr&otilde;es nucleares ela era uma &ldquo;bombinha&rdquo;. Nada comparada &agrave;quela jogada em Hiroshima, que tinha 15 kilotons! A diferen&ccedil;a parece pouca, mas n&atilde;o &eacute;!
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<h2>Como foi essa hist&oacute;ria?</h2>
Acontece que a R&uacute;ssia vinha construindo bombas bastante semelhantes a essa, e o governo dos Estados Unidos n&atilde;o queria que as pessoas ficassem muito preocupadas com isso. Ent&atilde;o, testou suas bombas com cobaias incrivelmente animadas, justamente na inten&ccedil;&atilde;o de provar que a situa&ccedil;&atilde;o n&atilde;o era assim t&atilde;o amea&ccedil;adora.
O que aconteceu basicamente foi que eles sentiram uma forte vibra&ccedil;&atilde;o e viram uma luz bastante brilhante, seguida por um forte estrondo.
Claro que a bomba explodiu a uma dist&acirc;ncia segura o bastante para que eles n&atilde;o fossem afetados pela radia&ccedil;&atilde;o, tanto que a maioria deles viveu at&eacute; 70, 80 anos. E, claro, o governo&nbsp;desembolsou cerca de US$ 150 milh&otilde;es pelos servi&ccedil;os dos participantes.
&Eacute; poss&iacute;vel acompanhar como isso foi no v&iacute;deo abaixo:
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/BlE1BdOAfVc?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
E a&iacute;, voc&ecirc; se arriscaria? Deixe sua opini&atilde;o na se&ccedil;&atilde;o de coment&aacute;rios.

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Eles se voluntariaram para estar debaixo da explosão de uma bomba nuclear!

Imagem de Como a Primeira Guerra Mundial ajudou a previsão do tempo como conhecemos no megacurioso

É graças a um matemático que você pode saber se “vai dar praia” no próximo fim de semana

Consultas a previs&otilde;es do tempo fazem parte da rotina de muita gente no mundo atual, mas teve uma &eacute;poca em que era preciso bem mais do que pegar o celular ou assistir a qualquer jornal da TV para saber se os pr&oacute;ximos dias seriam de frio, calor, sol ou chuva. Durante a Primeira Guerra Mundial, eram necess&aacute;rias tantas horas de matem&aacute;tica que poderia nevar e &ldquo;dar praia&rdquo; enquanto o meteorologista continuava a fazer seus c&aacute;lculos.&nbsp;
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O clima sempre foi uma preocupa&ccedil;&atilde;o para o ser humano, e entender seu comportamento era fundamental para o sucesso de colheitas ou aventuras desbravadoras que seguiam para al&eacute;m do horizonte. Sem estudos aprofundados sobre os in&uacute;meros fen&ocirc;menos da natureza, n&atilde;o fica dif&iacute;cil compreender o porqu&ecirc; de tantos povos ao redor do planeta terem associado tempestades a atos de f&uacute;ria de algum deus superpoderoso.&nbsp;
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Se nem hoje em dia, com toda a tecnologia dispon&iacute;vel, a previs&atilde;o do tempo &eacute; considerada confi&aacute;vel pela maioria das pessoas, imagine h&aacute; milhares de anos. Pois &eacute;, ningu&eacute;m fazia ideia do que se passava. Tanto que voc&ecirc; poderia servir como oferenda aos deuses, dependendo de quando nascesse na hist&oacute;ria da humanidade. Afinal, bastava erguer um cora&ccedil;&atilde;o palpitando aos c&eacute;us para que tudo ficasse bem, n&eacute;? A paz reinaria, e a comida n&atilde;o pararia de sair da terra.&nbsp;
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Apesar de n&atilde;o praticarmos mais rituais de sacrif&iacute;cio, foi durante outro tipo de derramamento de sangue que a compreens&atilde;o sobre as mudan&ccedil;as de tempo deu um grande salto. Entre 1914 e 1918, a Primeira Guerra Mundial mostrou como o conhecimento sobre as condi&ccedil;&otilde;es clim&aacute;ticas era vital para o sucesso das miss&otilde;es. Antecipar uma tempestade ou uma frente fria, por exemplo, poderia salvar vidas.&nbsp;
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Ao longo da hist&oacute;ria, s&atilde;o v&aacute;rios os casos de verdadeiros desastres estrat&eacute;gicos causados pela falta de conhecimento em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; atmosfera. Tanto nas estradas quanto nos campos de batalhas, diversos ex&eacute;rcitos encararam problemas relacionados &agrave; &ldquo;imprevisibilidade&rdquo; do tempo. Durante a Primeira Grande Guerra, n&atilde;o foi diferente; a falta de instru&ccedil;&atilde;o sobre a for&ccedil;a dos ventos at&eacute; fez algumas tropas sofrerem com os lan&ccedil;amentos dos seus pr&oacute;prios gases t&oacute;xicos.&nbsp;
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Quem observou algumas dessas situa&ccedil;&otilde;es catastr&oacute;ficas foi o matem&aacute;tico brit&acirc;nico Lewis Fry Richardson, que serviu como motorista de ambul&acirc;ncia durante a guerra. No per&iacute;odo, ele se preocupou n&atilde;o&nbsp;apenas em salvar vidas imediatamente, mas tamb&eacute;m em evitar que outras situa&ccedil;&otilde;es semelhantes acontecessem no futuro por falta de racioc&iacute;nio.&nbsp;
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Aproveitando o rec&eacute;m-lan&ccedil;ado &ldquo;modelo noruegu&ecirc;s de ciclones&rdquo;, estudo que evidenciou pela primeira vez a exist&ecirc;ncia de massas de ar bem definidas e os seus deslocamentos, Richardson pegou o papel e a caneta e come&ccedil;ou a colocar suas habilidades matem&aacute;ticas em a&ccedil;&atilde;o. Ele queria calcular o comportamento da atmosfera para saber seus pr&oacute;ximos movimentos, n&atilde;o dependendo das previs&otilde;es que eram feitas, at&eacute; ent&atilde;o, a partir de compara&ccedil;&otilde;es com eventos passados.&nbsp;
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Richardson percebeu que sua ideia daria resultados importantes para a meteorologia, mas logo viu que seria um trabalho desumano realiz&aacute;-lo. O matem&aacute;tico chegou a levar 6 semanas para completar os c&aacute;lculos de uma previs&atilde;o de apenas 6 horas e para um &uacute;nico ponto no mapa. Ou seja, seria imposs&iacute;vel uma pessoa fazer todas as contas necess&aacute;rias a tempo de ajudar na guerra. Na verdade, n&atilde;o serviria nem para salvar as roupas no varal.
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Em 1922, quando publicou o estudo&nbsp;Previs&atilde;o do Tempo por Processos Num&eacute;ricos, o brit&acirc;nico chegou a sonhar com um sistema de previs&atilde;o meteorol&oacute;gica que precisaria de 64 mil computadores humanos para funcionar com efici&ecirc;ncia. Achou estranho? Naquela &eacute;poca, a palavra &lsquo;computador&rsquo; se referia a uma pessoa que fazia c&aacute;lculos, um atr&aacute;s do outro, como trabalho. Ela computava.
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Richardson n&atilde;o conseguiu colocar seu plano em pr&aacute;tica, mas seu conceito persistiu at&eacute; come&ccedil;ar a se tornar vi&aacute;vel nos anos 1940, quando os computadores como conhecemos (bom, n&atilde;o exatamente...) foram inventados. Al&eacute;m de serem verdadeiros trambolhos, eram ridiculamente lentos em compara&ccedil;&atilde;o aos que temos em casa hoje em dia, mas j&aacute; eram incrivelmente mais r&aacute;pidos que os homens para calcular enormes quantidades de vari&aacute;veis.&nbsp;
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A primeira previs&atilde;o do tempo eletr&ocirc;nica foi realizada em 1950 e levou 24 horas para ser calculada. Al&eacute;m de demorada, ela valia apenas para o dia seguinte. Para a nossa sorte, os anos se passaram, e as pesquisas sobre os climas avan&ccedil;aram, assim como a tecnologia, ainda influenciadas pela matem&aacute;tica pensada por Richardson durante a Primeira Guerra Mundial.
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Hoje em dia, podemos checar previs&otilde;es do tempo de qualquer parte do planeta a qualquer momento em poucos cliques. Mas voc&ecirc; confia plenamente nelas? A culpa n&atilde;o &eacute; da &ldquo;mo&ccedil;a do tempo&rdquo;! A verdade &eacute; que ainda n&atilde;o entendemos 100% de como essa poderosa camada de gases que envolve a Terra funciona.&nbsp;
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