Em 1923, os paranaenses Ricardo Wagner e Afonso Lange resolveram partir em uma aventura que, até onde se tem registro, era inédita no Brasil: uma viagem de moto

Uma nota no jornal Di&aacute;rio dos Campos, datado de 23 de agosto de 1923, diz o seguinte: "Hoje, &agrave;s seis horas da manh&atilde;, partiram desta cidade, em motocicleta, com destino a Antonina, os jovens Ricardo Wagner e Afonso Lange". Poucos imaginavam que este era o registro de um feito in&eacute;dito no Brasil.
Utilizando uma Harley-Davidson 16-F e uma Indian Scout, os dois jovens aventureiros, naturais de Ponta Grossa, no Paran&aacute;, embarcaram em uma viagem de mais de 200 quil&ocirc;metros, saindo da cidade natal, passando por Curitiba e terminando em Antonia &ndash; para depois refazer todo o trecho na volta.
Galeria 1
O que hoje n&atilde;o parece ser nada t&atilde;o amea&ccedil;ador na d&eacute;cada de 20 era uma verdadeira odisseia: a falta de estradas asfaltadas e de estrutura rodovi&aacute;ria faziam com que tudo fosse extremamente dif&iacute;cil. As baixas velocidades tamb&eacute;m contribu&iacute;ram para que a viagem durasse quatro dias: dois de ida, dois de volta.
<h2>Estradas de terra e o "rio de pedra"</h2>
Afonso Lange deu um relato ao Rotary Club de Ponta Grossa na d&eacute;cada de 80 em que d&aacute; mais detalhes de como foi toda a aventura. Ele disse que, com a inaugura&ccedil;&atilde;o da estrada de ferro do Paran&aacute;, as vias que ligavam os munic&iacute;pios paranaenses estavam "abandonadas", com manuten&ccedil;&atilde;o inexistente.
Al&eacute;m disso, os "carro&ccedil;&otilde;es" eram presen&ccedil;a frequente nas estradas da &eacute;poca. Com cargas que chegavam a 1,5 tonelada e sendo puxados por at&eacute; 10 animais, eles deixavam o ch&atilde;o todo irregular &ndash; um convite para tombos.
De qualquer forma, na manh&atilde; de 23 de agosto de 1923, os Afonso e Ricardo partiram em suas motocicletas em dire&ccedil;&atilde;o a Curitiba. Os dois combinaram de manter uma certa dist&acirc;ncia um do outro para evitar a poeira que era levantada pelos extensos "arei&otilde;es". Foi em um desses, inclusive, que Ricardo tomou um tombo, mas nada grave.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/09/11/11200208181084.jpg" />Afonso e Ricardo em suas respectivas motocicletas, prontos para a viagem
Depois do vilarejo de Palmeira, eles chegaram ao pior trecho da aventura: o "rio de pedras", uma estrada feita de pedras soltas que impedia um ritmo mais r&aacute;pido da viagem devido ao terreno extremamente acidentado e inst&aacute;vel.
<h2>O tombo na &aacute;gua e a chegada em Curitiba</h2>
Se n&atilde;o bastasse, ao chegar ao rio Papagaios, Ricardo acabou caindo com a sua moto dentro da &aacute;gua com o motor ligado. Afonso pulou para ajudar o amigo e tamb&eacute;m tirar a motocicleta de l&aacute;. Segundo Lange, foi o maior acidente de toda a excurs&atilde;o e colocou a aventura toda em risco, mas eles foram persistentes, consertaram a moto e seguiram viagem.
Com tudo de volta nos conformes, os dois paranaenses continuaram em dire&ccedil;&atilde;o &agrave; capital, que j&aacute; contava com estradas bem melhores em seus arredores. Afonso e Ricardo passaram a noite em um hotel e, &agrave;s seis da manh&atilde; do dia seguinte, botaram as motocicletas na estrada de novo, rumando para a ic&ocirc;nica Estrada da Graciosa, famoso trecho tropeiro que ligava Curitiba ao litoral paranaense.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/09/11/11200337054087.jpg" />
Lange desceu a serra com tranquilidade, parando para esperar Ricardo enquanto saboreava algumas bananas. O problema &eacute; que seu companheiro n&atilde;o chegava, e ent&atilde;o ele resolveu verificar o que havia acontecido &ndash; para isso, precisou subir boa parte do trecho novamente, descobrindo que Ricardo havia ficado sem gasolina.
Precavido, Afonso carregava consigo um gal&atilde;o de combust&iacute;vel e salvou a viagem, mais uma vez.
<h2>Finalmente: Antonina &ndash; mas n&atilde;o livre de problemas</h2>
Toda a aventura resultou em um saboroso almo&ccedil;o na cidade de Antonina. A estadia, no entanto, foi breve, pois os dois decidiram voltar para Curitiba durante a tarde do mesmo dia. A volta foi sem grandes emo&ccedil;&otilde;es, j&aacute; que a dupla chegou &agrave; capital durante a noite, retornando para Ponta Grossa no dia seguinte.
Ao acordar, por&eacute;m, uma tempestade ca&iacute;a sobre a cidade. O jeito foi colocar as motos em uma carro&ccedil;a e lev&aacute;-las at&eacute; a ferrovi&aacute;ria curitibana para voltar de trem. Se voc&ecirc; acha que a aventura acabou por a&iacute;, Afonso explica que o azar n&atilde;o havia terminado: a locomotiva que levava tanto Lange quanto Wagner descarrilou.
Mesmo assim, havia esperan&ccedil;a: como a esposa do presidente do estado estava presente no mesmo trem, n&atilde;o demorou muito para que o tr&aacute;fego fosse restabelecido. Os amigos ainda tiveram a oportunidade de sair da esta&ccedil;&atilde;o ferrovi&aacute;ria em Ponta Grossa e retornar para casa em cima das motocas, dando fim &agrave; primeira grande viagem de motocicletas de que se tem registro no Brasil.

thumb-image-2024-02-29T13:59:39.226Z

A história da primeira viagem registrada de moto do Brasil

Imagem de Mistério: radares encontram novo monumento de pedras perto de Stonehenge no megacurioso

Técnica não invasiva permitiu que os cientistas encontrassem uma nova instalação enterrada há milênios na Inglaterra

thumb-image-2024-02-29T13:59:38.530Z

Mistério: radares encontram novo monumento de pedras perto de Stonehenge

Imagem de Estudo diz que judeus podem ter passado trauma do Holocausto aos filhos  no megacurioso

Segundo as pesquisas, é possível que os filhos de judeus também sintam os seus traumas

Muito se fala sobre o Holocausto, a Segunda Guerra e todo o mal que os nazistas causaram a milh&otilde;es de pessoas, especialmente os judeus. Foram muitos mortos e pouca explica&ccedil;&atilde;o para tantas atrocidades cometidas nos campos de concentra&ccedil;&atilde;o. At&eacute; hoje n&atilde;o se sabe ao certo o que motivou as atitudes tomadas por Hitler e seus aliados, e apenas se lamenta tamanho estrago feito &agrave; popula&ccedil;&atilde;o judaica. De qualquer forma, infelizmente parece que os males causados n&atilde;o ficaram s&oacute; entre as pessoas que estiveram presentes nos campos de concentra&ccedil;&atilde;o ou foram perseguidas na &eacute;poca.
Os filhos da gera&ccedil;&atilde;o de judeus tamb&eacute;m podem sentir algum efeito causado pelo trauma sofrido pelos pais. A constata&ccedil;&atilde;o &eacute; fruto de um estudo realizado por pesquisadores do Hospital Monte Sinai, de Nova York, que analisaram os genes de um grupo de 32 judeus, homens e mulheres sobreviventes do holocausto, e os filhos dessas pessoas. Entre os integrantes do grupo analisado, todos passaram por campos de concentra&ccedil;&atilde;o, presenciaram algum tipo de tortura ou foram for&ccedil;ados a se esconder dos nazistas.
Na pesquisa, uma informa&ccedil;&atilde;o gen&eacute;tica foi encontrada tanto nos pais judeus que enfrentaram o holocausto quanto em seus filhos. N&atilde;o se sabe como essa transmiss&atilde;o de informa&ccedil;&otilde;es acontece, mas foi conclu&iacute;do que as altera&ccedil;&otilde;es nos genes existem em fun&ccedil;&atilde;o dos traumas sofridos por essas pessoas durante o Holocausto, porque os pesquisadores compararam a informa&ccedil;&atilde;o gen&eacute;tica desse grupo com a de outras fam&iacute;lias judias que n&atilde;o estavam presentes na Europa, durante o per&iacute;odo da Segunda Guerra Mundial. Essas fam&iacute;lias n&atilde;o sofreram diretamente os efeitos das atrocidades cometidas pelos nazistas.
&ldquo;As altera&ccedil;&otilde;es nos genes das crian&ccedil;as s&oacute; podem ser atribu&iacute;das &agrave; exposi&ccedil;&atilde;o de seus pais ao Holocausto&rdquo;, afirma a diretora do Instituto de Estudos de Estresse Traum&aacute;tico, professora Yehuda. Ela tamb&eacute;m &eacute; respons&aacute;vel por um estudo com mulheres gr&aacute;vidas que sobreviveram aos atentados terroristas de 11 de setembro.
A equipe da professora Yehuda analisou uma regi&atilde;o dos genes que &eacute; conhecida por ser afetada por traumas e tem grande responsabilidade na regula&ccedil;&atilde;o de horm&ocirc;nios do estresse. Dessa forma, ela ressalta que os estudos constituem fortes evid&ecirc;ncias da exist&ecirc;ncia de uma &ldquo;experi&ecirc;ncia epigen&eacute;tica&rdquo;, na qual os traumas podem ser transmitidos aos filhos. N&oacute;s j&aacute; publicamos, aqui no Mega Curioso, detalhes sobre&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/genetica/40348-estudos-sugerem-que-traumas-e-comportamentos-podem-ser-passados-por-genes.htm" target="_blank" title="Estudos sugerem que traumas e comportamentos podem ser passados por genes">um estudo que j&aacute; levantava essa possibilidade e trazia esclarecimentos sobre o que chamava de &ldquo;heran&ccedil;a epigen&eacute;tica transgeracional&rdquo;, que voc&ecirc; pode conferir clicando aqui.</a>

thumb-image-2024-02-29T13:59:37.583Z

Estudo diz que judeus podem ter passado trauma do Holocausto aos filhos 

Imagem de ‘O hábito mais antigo do mundo’: conheça a história do palito de dentes no megacurioso

Há indícios de que o palito de dentes já existia antes do surgimento da raça humana

Hoje &eacute; um h&aacute;bito visto como um pouco ultrapassado e sem higiene, mas a realidade dos palitos de dentes j&aacute; foi outra. Mesmo que condenado por algumas pessoas, outras, ap&oacute;s uma refei&ccedil;&atilde;o, preferem uma &ldquo;palitada&rdquo; nos dentes ao uso discreto do bom, e higi&ecirc;nico, fio-dental. Bem, mesmo que alguns n&atilde;o gostem, o fato &eacute; que a fun&ccedil;&atilde;o original de um palito de dentes (e o nome mesmo j&aacute; diz) n&atilde;o &eacute; espetar azeitonas, queijos e todos aqueles componentes das famosas &ldquo;t&aacute;buas de frios&rdquo;. Eles tamb&eacute;m n&atilde;o t&ecirc;m o prop&oacute;sito exclusivo de <a href="https://www.megacurioso.com.br/esculturas/29240-confira-as-miniesculturas-feitas-com-um-unico-palito-de-dentes.htm" target="_blank" title="Confira as miniesculturas feitas com um &uacute;nico palito de dentes">serem &ldquo;miniesculpidos&rdquo; como mostramos nas imagens que voc&ecirc; pode ver aqui</a>. Mas voc&ecirc; sabe a hist&oacute;ria que envolve este item t&atilde;o controverso?
Bom, como antecipamos no primeiro par&aacute;grafo, os palitos de dentes j&aacute; tiveram uma realidade muito melhor do que a atual. Al&eacute;m de fazerem parte de um dos h&aacute;bitos mais antigos da humanidade, pois, em um passado n&atilde;o t&atilde;o distante, eles eram itens de extremo luxo e import&acirc;ncia, o material de composi&ccedil;&atilde;o utilizado n&atilde;o era madeira e o formato n&atilde;o era simples como o visto atualmente.
<h2>O h&aacute;bito mais antigo e a evolu&ccedil;&atilde;o dos materiais</h2>
De acordo com algumas descobertas, os palitos de dentes integram as sociedades desde a &eacute;poca dos neandertais, os ancestrais da ra&ccedil;a humana. Extintos h&aacute; aproximadamente 29 mil anos, f&oacute;sseis dos dentes de seres neandertais foram encontrados com pequenas e inconfund&iacute;veis marcas de palitos. Acredita-se que os primeiros palitos de dentes da terra tenham sido produzidos a partir de talos de grama r&iacute;gida.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/08/31/31125433527070.jpg" height="923" width="542" />Palitos de dentes feitos de prata e com formatos alternativos representando uma sereia e um p&aacute;ssaro &iacute;bis (dir.)
Esse modelo de palito de dente &ldquo;caseiro&rdquo; acabou dando lugar a outro, com formatos diferentes, trabalhados em prata ou marfim. O trabalho nesses materiais resultava em palitos longos e com formatos peculiares, como o de sereias e de p&aacute;ssaros &iacute;bis. Todo o trabalho que envolvia esses pequenos itens, bem como o material utilizado, fazia com que ele fosse um item de luxo, requintado e n&atilde;o descart&aacute;vel.
Segundo Henry&aacute;, havia neg&oacute;cios em torno desse mercado em meados do s&eacute;culo XVI, quando a principal rede de fabrica&ccedil;&atilde;o de palitos de dente ficava no Vale do rio Mondego, em Portugal. Nessa &eacute;poca os palitos eram produzidos com madeira de laranjeira e foram levados ao mundo com as coloniza&ccedil;&otilde;es portuguesas, chegando ao Brasil e se espalhando pelo continente. Nos Estados Unidos, os palitos de dentes chegaram no s&eacute;culo XIX, a partir do interesse de um americano da cidade de Boston, chamado Charles Forster, de montar um neg&oacute;cio.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/08/31/31130511462082.jpg" />Imagem de parte do quadro de 1562, "O Casamento em Cana", de Paolo Veronese, mostra uma mulher palitando os dentes &agrave; mesa
Foi Forster que concebeu o formato de palito atual, produzido em larga escala, descart&aacute;vel, composto de madeira, resistente e flex&iacute;vel. Ele estabeleceu o neg&oacute;cio, produzindo grandes quantidades e vendendo milh&otilde;es de unidades por ano.
<h2>Como Forster revolucionou o mercado dos palitos de dentes</h2>
O segredo de Forster foi conseguir desenvolver uma m&aacute;quina para produ&ccedil;&atilde;o em larga escala e encontrar o tipo de madeira ideal para chegar ao produto que queria. Desde os seus primeiros contatos com esses itens, Forster j&aacute; tinha em mente uma nova concep&ccedil;&atilde;o do produto. Para construir a m&aacute;quina, ele recorreu ao sistema de produ&ccedil;&atilde;o do setor de cal&ccedil;ados e contou a ajuda de um mec&acirc;nico chamado Charles Freeman.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/08/31/31130928194087.jpg" />A antiga f&aacute;brica de Forster em Strong, Maine, nos Estados Unidos
Com a m&aacute;quina pronta, os dois passaram a testar diferentes tipos de madeira e constataram que a mais adequada para obter o palito ideal era o vidoeiro-branco. Com essa mat&eacute;ria-prima, o produto final ficava macio e male&aacute;vel, al&eacute;m de apresentar um odor agrad&aacute;vel. A &aacute;rvore era abundante na regi&atilde;o do estado de Maine. Logo foi l&aacute;, mais precisamente a cidade de Strong, que Forster escolheu como sede para a constru&ccedil;&atilde;o da sua primeira f&aacute;brica de palitos de dentes. A grande produ&ccedil;&atilde;o aconteceu a partir de 1887.
Por&eacute;m, a constru&ccedil;&atilde;o da m&aacute;quina e da f&aacute;brica n&atilde;o eram suficientes para que o p&uacute;blico aderisse &agrave; nova tend&ecirc;ncia de palitos de dentes. Foi a&iacute; que Forster decidiu criar demanda para o produto. Contratou v&aacute;rias pessoas para irem a restaurantes, bares, lojas e supermercados a fim de pedir pelo seu produto. Aos poucos as pessoas aderiram ao palito de dentes de madeira da forma como ele &eacute; atualmente, sendo que o material tamb&eacute;m chegou a significar status, quando pessoas foram colocadas em frente a hot&eacute;is e restaurantes finos com palitos na boca para sugerir que haviam acabado de comer nos locais.
Logo, mesmo com a produ&ccedil;&atilde;o alcan&ccedil;ando 500 milh&otilde;es de palitos por ano, a demanda n&atilde;o era vencida, despertando o interesse de concorrentes na mesma regi&atilde;o do estado de Maine. Nada que abalasse o sucesso de Forster at&eacute; ent&atilde;o.
<h2>A quebra do mercado estabelecido</h2>
O auge dos palitos de dentes aconteceu durante a Segunda Guerra Mundial, quando Strong chegou a ser considerada a &ldquo;Capital Mundial do Palito de Dentes&rdquo; por ser o centro da produ&ccedil;&atilde;o do item. Por&eacute;m, ap&oacute;s a grande Guerra, com o advento dos fios de nylon e sua importa&ccedil;&atilde;o barata da China e do sudeste asi&aacute;tico, iniciou-se a derrocada do mercado dos palitos de dente. Complicando ainda mais a situa&ccedil;&atilde;o, o h&aacute;bito de palitar os dentes na mesa passou a ser visto como algo ultrapassado: em m&eacute;dia, 8 mil casos de pessoas se machucando com os palitos eram registrados por ano.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/08/31/31131030188092.jpg" />Placa d&aacute; as boas vindas aos visitantes de Strong, "maior centro de produ&ccedil;&atilde;o de palitos de dentes do Mundo"
As vendas diminu&iacute;ram drasticamente nos anos 1980 e, aos poucos, as f&aacute;bricas de Maine foram fechando. A &uacute;ltima a fechar foi justamente a Companhia de Manufatura Forster, encerrando as atividades em 2003. Atualmente nenhum palito de dente &eacute; fabricado em Strong, a antiga &ldquo;Capital Mundial dos Palitos de Dentes&rdquo;.
<a href="http://www.rexposta.com.br/curiosidades/6060980-o-que-acha-do-habito-de-palitar-os-dentes.htm?utm_source=Artigo&amp;utm_medium=megacurioso" target="_blank" data-title="O qu&ecirc; acha do h&aacute;bito de " palitar=" os=" dentes=">O qu&ecirc; acha do h&aacute;bito de "palitar os dentes"?</a> Comente no F&oacute;rum do Mega Curioso

thumb-image-2024-02-29T13:59:37.311Z

‘O hábito mais antigo do mundo’: conheça a história do palito de dentes

Imagem de Sobrevivente do 11 de setembro, Marcy Borders morre de câncer no megacurioso

A executiva ficou conhecida depois que uma foto sua, tirada quando estava coberta de poeira, acabou virando símbolo dos ataques

Voc&ecirc; provavelmente j&aacute; viu a foto de Marcy Borders antes. A ic&ocirc;nica imagem da mulher que sobreviveu aos atentados de 11 de setembro acabou se tornando uma das mais simb&oacute;licas. Naquele dia, ela estava trabalhando no 81&ordm; andar do World Trade Center, no Bank of America, quando o primeiro avi&atilde;o atingiu a constru&ccedil;&atilde;o.
Marcy, que estava na torre norte, conseguiu escapar pelas escadas at&eacute; chegar &agrave; sa&iacute;da de emerg&ecirc;ncia da torre sul. Em 2011, dez anos ap&oacute;s o ocorrido, ela disse ao <a href="http://nypost.com/2011/06/15/survivor-rises-from-the-ashes/" target="_blank">New York Post</a> que, naquele momento, n&atilde;o enxergava nada &agrave; sua frente e que foi salva gra&ccedil;as a um estranho que a colocou em seguran&ccedil;a em um pr&eacute;dio nas redondezas.
A imagem foi feita pelo fot&oacute;grafo da AFP Stan Honda, que estava perto do World Trade Center no momento do atentado. Sobre Marcy, ele disse: &ldquo;Uma mulher chegou completamente coberta de poeira cinza. Voc&ecirc; poderia dizer que ela estava vestida elegantemente para o trabalho e por um segundo passou pelo sagu&atilde;o. Eu tirei uma foto dela antes de um oficial da pol&iacute;cia come&ccedil;ar a direcionar as pessoas em dire&ccedil;&atilde;o a um conjunto de escadas&rdquo;, revelou Honda.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/08/26/26112339866183.jpg" />
De acordo com o jornal <a href="http://www.telegraph.co.uk/news/worldnews/september-11-attacks/8735346/911-the-people-in-the-pictures.html" target="_blank">Telegraph</a>, Marcy guardou as roupas que usava no dia do atentado, e que ficaram cobertas de poeira, em um saco pl&aacute;stico dentro de seu guarda-roupas, sem nunca mais ter olhado novamente para as pe&ccedil;as.
As consequ&ecirc;ncias do atentado foram dr&aacute;sticas na vida de Marcy, que desenvolveu depress&atilde;o e teve problemas relacionados ao abuso de subst&acirc;ncias &ndash; ela precisou recorrer a uma cl&iacute;nica de reabilita&ccedil;&atilde;o em 2011. Infelizmente, Marcy teve tamb&eacute;m um c&acirc;ncer de est&ocirc;mago, diagnosticado no ano passado, quando tinha 41 anos. A doen&ccedil;a acabou sendo respons&aacute;vel pela sua morte, que foi anunciada na &uacute;ltima segunda-feira (24).
Em uma entrevista ao Jersey Journal, ela disse acreditar que o c&acirc;ncer pudesse ter rela&ccedil;&atilde;o com os atentados &ndash; em maio deste ano, o n&uacute;mero de casos de c&acirc;ncer relacionados &agrave; trag&eacute;dia passava dos 4 mil. Entre os tipos mais comuns da doen&ccedil;a est&atilde;o o c&acirc;ncer de pele e o de pr&oacute;stata.

thumb-image-2024-02-29T13:59:36.601Z

Sobrevivente do 11 de setembro, Marcy Borders morre de câncer

Imagem de Inacreditável! Família recupera violino stradivarius roubado há 35 anos no megacurioso

Instrumento valioso foi achado por ex-mulher do já falecido ladrão; Antigo dono, Roman Totenberg morreu sem saber o paradeiro e sem nunca mais ver o seu tão apreciado violino

Quando n&oacute;s perdemos ou temos alguma coisa roubada, podemos ter muitas sensa&ccedil;&otilde;es diferentes e, entre raiva e tristeza, tentaremos a todo custo recuperar o que nos foi tirado. &Eacute; um drama que aumenta na medida em que o valor do objeto for maior, tanto do ponto de vista material, quanto do sentimental. Agora imagine voc&ecirc;, se for um instrumento de trabalho ou de um hobby, mas que te traz satisfa&ccedil;&atilde;o ao realizar a atividade. Bem, uma hist&oacute;ria relatada no site NPR pode fazer voc&ecirc; se sentir no lugar da v&iacute;tima e sentir o drama que, apesar de tudo, foi resolvido.
A situa&ccedil;&atilde;o &eacute; curiosa por diversas maneiras, entre elas o fato de que a v&iacute;tima em quest&atilde;o era pai da rep&oacute;rter respons&aacute;vel pela mat&eacute;ria, Nina Totenberg. Roman Totenberg era violinista e teve seu instrumento roubado em 1980, ap&oacute;s uma apresenta&ccedil;&atilde;o, quando dava aten&ccedil;&atilde;o a alguns f&atilde;s, e o violino simplesmente sumiu de seu escrit&oacute;rio na Escola de M&uacute;sica Longy, na cidade de Cambridge, nos Estados Unidos. O problema &eacute; que a pe&ccedil;a n&atilde;o &eacute; um instrumento qualquer, e sim um violino raro do tipo stradivarius, produzido em 1734, que vinha acompanhando Totenberg h&aacute; muito tempo, pelo menos 38 anos, em apresenta&ccedil;&otilde;es e aulas de m&uacute;sica.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/08/10/10165032048619.jpg" />O professor violinista Roman Totenberg em concerto com seu violino stradivarius
Roman Totenberg era professor e&nbsp;faleceu&nbsp;em 2012, aos 101 anos, &nbsp;levando consigo a eterna frustra&ccedil;&atilde;o de nunca mais ter visto o seu "companheiro" de m&uacute;sica. Segundo o relato de sua filha, Nina, o professor de m&uacute;sica sofreu com a perda, n&atilde;o s&oacute; pelo sentimento de preju&iacute;zo, mas tamb&eacute;m por ter de se readaptar e adequar todo o seu repert&oacute;rio a outro violino, um do tipo Guarneri, o qual adquiriu ap&oacute;s perder as esperan&ccedil;as de encontrar o stradivarius furtado. A rep&oacute;rter ainda conta que, durante os 32 anos em que esteve vivo ap&oacute;s o incidente, Roman sonhava em encontrar o seu &ldquo;amado instrumento&rdquo; em seu estojo de violino novamente.
Infelizmente, para Roman, o reencontro n&atilde;o aconteceu, mas uma liga&ccedil;&atilde;o recebida por Nina no final de junho, certamente, aonde quer que o falecido pai esteja, fez com que ele se sentisse extremamente feliz. O telefonema era do agente especial do FBI, Christopher McKeogh, e ele afirmou: &ldquo;N&oacute;s acreditamos que o FBI recuperou o violino roubado de seu pai&rdquo;. De acordo com Nina Totenberg, a emo&ccedil;&atilde;o tomou conta dela e das irm&atilde;s, para as quais ligou ap&oacute;s saber da not&iacute;cia, mesmo que ainda n&atilde;o totalmente confirmada.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/08/10/10165727947686.gif" width="597" height="448" />
A correspondente do site NPR diz que custou a acreditar na not&iacute;cia, mas em seu relato conta que ap&oacute;s tudo ser esclarecido, confirmou que o violino, sumido h&aacute; 35 anos, estava de volta &agrave; posse da fam&iacute;lia Totenberg. Com essa hist&oacute;ria incr&iacute;vel, Nina tamb&eacute;m aproveitou para fazer um apelo em nome dos oficiais do FBI. Isso porque h&aacute; mais <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes/63158-10-obras-de-arte-roubadas-que-jamais-foram-recuperadas.htm" target="_blank" title="10 obras de arte roubadas que jamais foram recuperadas">um caso famoso de violino stradivarius roubado, o que aconteceu em 1995, no apartamento da ent&atilde;o dona do instrumento, a violinista Erica Morini</a>. Nina conta que o agente especial McKeogh acredita que a situa&ccedil;&atilde;o do violino de Totenberg pode motivar algu&eacute;m que tenha informa&ccedil;&otilde;es sobre o instrumento de Erica Morini a ajudar o FBI a encontr&aacute;-lo.
<h2>O ladr&atilde;o</h2>
Desde que o furto aconteceu, segundo conta Nina, Roman Totenberg teria tido somente um suspeito, um jovem&nbsp;chamado Phillip Johnson. Ele era&nbsp;desconhecido do professor violinista e da fam&iacute;lia Totenberg, mas foi visto perto do escrit&oacute;rio de Roman pr&oacute;ximo do momento em que o instrumento foi roubado. Al&eacute;m disso, um tempo depois, uma ex-namorada de Johnson procurou a fam&iacute;lia para denunciar o ex-namorado, dizendo que ele realmente havia roubado o item.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/08/10/10170202962715.jpg" />&Agrave; esquerda, os documentos do violino stradivarius de Roman Totenberg e, &agrave; direita, o instrumento como foi encontrado pelos agentes do FBI
Na &eacute;poca, as autoridades disseram que isso n&atilde;o seria suficiente para emitir um mandado de busca. Essa constata&ccedil;&atilde;o fez, inclusive, com que a m&atilde;e de Nina, esposa de Roman, procurasse alguns amigos perguntando se algu&eacute;m estava disposto a invadir a casa do suposto ladr&atilde;o a fim de verificar se ele realmente estava com o violino e, ent&atilde;o, recuperar o artefato.
Depois de se mudar para a Calif&oacute;rnia, Johnson teve uma carreira musical fracassada e morreu de c&acirc;ncer, aos 58 anos, em 2011. Quatro anos depois, em uma limpeza da casa junto do novo namorado, a ex-mulher do suspeito encontrou uma caixa de violino que foi deixada pelo ex-marido. Eles ent&atilde;o estouraram a tranca e descobriram o instrumento. Como havia uma informa&ccedil;&atilde;o com o ano de fabrica&ccedil;&atilde;o de 1734 e do renomado fabricante de violinos Antonio Stradivari, a mulher recorreu a um amigo para constatar a autenticidade do objeto.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/08/10/10170433752732.jpg" width="609" height="452" />Ilustra&ccedil;&atilde;o do violino stradivarius roubado de Roman Totenberg h&aacute; 35 anos
Por indica&ccedil;&atilde;o do amigo, em contato com o fabricante e avaliador de violinos Phillip Injeian se descobriu que o artefato era verdadeiro. Quando o avaliador teve a certeza de que se tratava mesmo do stradivarius de 1734, Injeian falou que tinhas duas not&iacute;cias para a ex-mulher do ladr&atilde;o, uma boa e outra ruim. &ldquo;A boa not&iacute;cia &eacute; o violino &eacute; realmente um stradivarius. A m&aacute;-not&iacute;cia &eacute; que ele foi roubado de Roman Totenberg h&aacute; cerca de 35 anos&rdquo;.
Ele sabia que o objeto era furtado em virtude da grande repercuss&atilde;o do caso e da fama que cercava, em especial, a pe&ccedil;a que pertenceu ao professor Totenberg. Chegou &agrave; conclus&atilde;o ap&oacute;s o analisar um cat&aacute;logo com as pe&ccedil;as stradivarius conhecidas em que constava a informa&ccedil;&atilde;o acerca da hist&oacute;ria do instrumento. Com a constata&ccedil;&atilde;o, Injeian entrou em contato com as autoridades do FBI e a partir da&iacute; o objeto foi devolvido &agrave; fam&iacute;lia Totenberg.
<h2>Os violinos stradivarius e o instrumento de Roman Totenberg</h2>
S&atilde;o chamados stradivarius todos os instrumentos fabricados pela fam&iacute;lia italiana Stradivari, em especial os violinos e violoncelos. O membro mais not&aacute;vel da fam&iacute;lia &eacute; Antonio Stradivari, respons&aacute;vel por produzir mais de mil violinos entre os s&eacute;culos XVII e XVIII. Desses mil, restam aproximadamente 550 que ainda est&atilde;o em circula&ccedil;&atilde;o e todos possuem um valor extremamente alto. O diferencial dos violinos de um dos mais famosos luthier da hist&oacute;ria &eacute; justamente o som incomum que produzem e que, por s&eacute;culos, eram apontados como fruto de um mist&eacute;rio jamais desvendado. Em 2012, o Mega Curioso trouxe a <a href="https://www.megacurioso.com.br/musica-e-danca/29913-fungos-deixam-os-sons-de-violinos-comuns-iguais-aos-dos-stradivarius.htm" target="_blank" title="Fungos deixam os sons de violinos comuns iguais aos dos Stradivarius">not&iacute;cia de que o mist&eacute;rio talvez tivesse sido desvendado com uma experi&ecirc;ncia realizada por um professor sueco</a>.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/08/10/10170622953748.jpg" />Roman ensina a filha Amy a tocar violino
N&atilde;o &eacute; s&oacute; o som que faz de um stradivarius um item de alto valor de venda e cobi&ccedil;ado por m&uacute;sicos e colecionadores. Cada pe&ccedil;a de stradivarius possui uma hist&oacute;ria, afinal s&atilde;o 3 ou 4 s&eacute;culos de exist&ecirc;ncia. No caso do item de Roman Totenberg, a sua grande fama se d&aacute; por ter sido tocado por George Ames, famoso violinista, no final do s&eacute;culo XVIII. Dessa forma, o violino de Totenberg tamb&eacute;m &eacute; conhecido por &ldquo;Ames Strad&rdquo; (abrevia&ccedil;&atilde;o de stradivarius).
Al&eacute;m do exemplar Ames Strad e do, tamb&eacute;m furtado, instrumento de Erica Morini, outro stradivarius ficou famoso por sua hist&oacute;ria. Trata-se do violino de Wallace Hartley, que &eacute; nada mais nada menos que o l&iacute;der da banda que tocava para os passageiros do navio naufragado mais famoso da hist&oacute;ria, o Titanic. <a href="https://www.megacurioso.com.br/acontecimentos-historicos/39681-violino-tocado-por-musico-do-titanic-e-leiloado-por-3-milhoes-de-reais.htm" target="_blank" title="Violino tocado por m&uacute;sico do Titanic &eacute; leiloado por 3 milh&otilde;es de reais">Este exemplar fabricado pelo luthier italiano foi leiloado, em 2013, por 900 mil libras</a>, o que na cota&ccedil;&atilde;o atual, valeria quase R$ 5 milh&otilde;es.
<h2>Novo dono para o &ldquo;Ames Totenberg Strad&rdquo;</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/08/10/10170826756772.jpg" />Roman Totenberg abra&ccedil;ado &agrave; esposa Melanie e junto das tr&ecirc;s filhas Amy, Nina (esq.) e Jill (dir.) 
Ap&oacute;s recuperar o instrumento perdido de seu pai, a rep&oacute;rter Nina Totenberg explica que agora a ideia da fam&iacute;lia &eacute; vender o violino, mas n&atilde;o simplesmente para se desfazer do objeto. Por ter convivido com a hist&oacute;ria de Roman Totenberg e seu violino stradivarius, a fam&iacute;lia sabe o quanto um violinista sabe cuidar e zela por um item rar&iacute;ssimo como esse. Com isso, a ideia &eacute; tentar garantir que o instrumento seja vendido a um m&uacute;sico digno de sua import&acirc;ncia, que garantir&aacute; shows e concertos de sucesso ao redor do mundo.
<a href="http://www.rexposta.com.br/curiosidades/12158354-voce-ja-ouviu-um-concerto-tocado-com-violino-stradivarius.htm?utm_source=Artigo&utm_medium=megacurioso" target="_blank" data-title="Voc&ecirc; j&aacute; ouviu um concerto tocado com violino stradivarius?">Voc&ecirc; j&aacute; ouviu um concerto tocado com violino stradivarius?</a> Conte a sua experi&ecirc;ncia no F&oacute;rum do Mega Curioso

thumb-image-2024-02-29T13:59:34.076Z

Inacreditável! Família recupera violino stradivarius roubado há 35 anos

Imagem de Conheça os homens que lançaram as bombas atômicas sobre o Japão há 70 anos no megacurioso

Saldo dos ataques ultrapassa os 200 mil mortos

Nesta semana, o Jap&atilde;o e o mundo relembraram os 70 anos dos ataques com bombas at&ocirc;micas que arrasaram Hiroshima e Nagasaki. Em Hiroshima, bombardeada em 6 de agosto de 1945, 60 mil pessoas morreram instantaneamente. Ao todo, infelizmente, mais de 200 mil pessoas perderam suas vidas nos ataques que levaram &agrave; rendi&ccedil;&atilde;o do Jap&atilde;o na Segunda Guerra Mundial.
O Projeto Manhattan, respons&aacute;vel pelo desenvolvimento das armas nucleares, ainda previa o lan&ccedil;amento de mais sete bombas at&ocirc;micas no Jap&atilde;o caso o pa&iacute;s n&atilde;o sa&iacute;sse da Segunda Guerra. O terrorismo psicol&oacute;gico funcionou, e, no come&ccedil;o de setembro, o Jap&atilde;o se rendia ao poderio de guerra dos EUA. Os desenvolvedores da bomba at&ocirc;mica, entretanto, demonstraram <a href="https://www.megacurioso.com.br/invencoes/75279-7-inventores-que-se-arrependeram-de-suas-criacoes.htm" target="_blank" title="7 inventores que se arrependeram de suas cria&ccedil;&otilde;es">arrependimento por sua inven&ccedil;&atilde;o</a>.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/08/07/07182009147694.jpg" />Bomba at&ocirc;mica lan&ccedil;ada sobre Hiroshima causou mais de 60 mil mortes instant&acirc;neas
As cicatrizes de Hiroshima e Nagasaki s&atilde;o vis&iacute;veis at&eacute; hoje. Gera&ccedil;&otilde;es nasceram (e ainda nascem) com problemas de sa&uacute;de por conta da radia&ccedil;&atilde;o de ur&acirc;nio e plut&ocirc;nio que pairou sobre as cidades depois da explos&atilde;o das bombas. A corrida armamentista entrou em uma nova fase, com armas de destrui&ccedil;&atilde;o em massa sendo desenvolvidas por diversos pa&iacute;ses.
Acredita-se que foram fabricadas <a href="http://www.tecmundo.com.br/tecnologia-militar/15141-ja-foram-construidas-128-mil-bombas-nucleares-afirma-estudo.htm" target="_blank">cerca de 130 mil bombas nucleares</a> desde ent&atilde;o. Atualmente, estima-se que existam &ldquo;apenas&rdquo; 16 mil &ndash; sendo que 95% delas est&atilde;o em posse dos EUA e da R&uacute;ssia. No entanto, pa&iacute;ses como China, Coreia do Norte, Paquist&atilde;o, Fran&ccedil;a e Inglaterra possuem o seu arsenal.
<h2>Os respons&aacute;veis pelo bombardeio</h2>
Em 2014, morreu o &uacute;ltimo militar que estava no avi&atilde;o que lan&ccedil;ou a bomba sobre Hiroshima. Theodore Van Kirk estava com 93 anos e faleceu de causas naturais. Ele estava com outros 11 homens a bordo do avi&atilde;o Enola Gay que voou sobre Hiroshima pouco antes de a cidade ser devastada pelo poderio nuclear.
O piloto do avi&atilde;o era o americano Paul W. Tibbets, que tinha 30 anos na &eacute;poca do ataque. Ele era um dos poucos homens que sabia o que a miss&atilde;o iria causar &ndash; todos os outros estavam cumprindo ordens que n&atilde;o eram muito claras. Tibbets nunca se arrependeu de ter lan&ccedil;ado a bomba, chamada de Little Boy, por acreditar que estava fazendo o que era necess&aacute;rio para colocar fim &agrave; Segunda Guerra.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/08/07/07181831334686.jpg" />Paul Tibbets pilotava o avi&atilde;o Enola Gay, que tinha esse nome em homenagem &agrave; sua m&atilde;e e lan&ccedil;ou a bomba sobre Hiroshima
J&aacute; o ataque a Nagasaki, tr&ecirc;s dias depois do de Hiroshima, foi liderado pelo major-general Charles Sweeney. O alvo inicial, entretanto, era outro: Kokura. Como a cidade estava encoberta de nuvens, Sweeney optou pelo plano B, que era Nagasaki. A cidade tamb&eacute;m estava encoberta, mas o piloto continuou com o ataque mesmo assim, j&aacute; que um problema no avi&atilde;o o estava fazendo perder combust&iacute;vel.
A ordem era de s&oacute; atacar se houvesse contato visual com o alvo. Lan&ccedil;ando a bomba como Sweeney fez, os EUA &ldquo;perderam&rdquo; um pouco da efici&ecirc;ncia no ataque, j&aacute; que a cidade se beneficiou pelo relevo cheio de colinas, que absorveu parte do impacto da bomba.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/08/07/07181912518690.jpg" />Charles Sweeney foi o piloto do avi&atilde;o que lan&ccedil;ou a bomba que destruiu Nagasaki
Uma curiosidade: apenas um militar, o tenente Jacob Beser, esteve nos dois avi&otilde;es que detonaram as bombas at&ocirc;micas. Acredita-se que, al&eacute;m de Paul Tibbets, ele era o &uacute;nico que realmente sabia o que estava carregando nas duas ocasi&otilde;es.
Tibbets e Sweeney tiveram vidas longas: o primeiro faleceu aos 92 anos, em 2007, e o segundo viveu at&eacute; os 84 anos, morrendo em 2004. &nbsp;

thumb-image-2024-02-29T13:59:33.837Z

Conheça os homens que lançaram as bombas atômicas sobre o Japão há 70 anos

Imagem de 18 curiosidades que você provavelmente não sabe sobre a missão Apollo 11 no megacurioso

Lista revela detalhes interessantes, como o que quase deu errado e como foi a viagem que levou o homem a pisar pela primeira vez na Lua

thumb-image-2024-02-29T13:59:32.876Z

18 curiosidades que você provavelmente não sabe sobre a missão Apollo 11

Imagem de Barbacena: o local onde morreram mais de 60 mil brasileiros no megacurioso

Conheça o local em que aconteceu o “Holocausto Brasileiro” 

1.&nbsp;O Hospital Col&ocirc;nia de Barbacena foi criado em 1903, em Minas Gerais, e possu&iacute;a 200 leitos.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/29/29183723441052.jpg" height="342" width="550" />
2. Por&eacute;m, na d&eacute;cada de 60, chegou a ter 5 mil pacientes internados no mesmo espa&ccedil;o.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/29/29183812940058.png" height="411" width="550" />
3. A ideia por tr&aacute;s do hospital era bem parecida com o conceito que Hitler utilizou durante a Segunda Guerra Mundial: a eugenia. O termo, criado em 1883&nbsp;por Francis Galton, antrop&oacute;logo e primo de Charles Darwin, significava o &ldquo;controle dos meios para criar uma sociedade de bem-nascidos&rdquo;.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/29/29183853236064.jpg" height="341" width="550" />
4.&nbsp;O hospital fazia parte de um conjunto de sete institui&ccedil;&otilde;es psiqui&aacute;tricas criadas na regi&atilde;o, que ganhou o apelido de &ldquo;Cidade dos Loucos&rdquo;. &nbsp;
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/29/29183931846069.jpg" height="550" width="550" />
5.&nbsp;Em uma &aacute;rea de aproximadamente 8 mil metros quadrados, foi constru&iacute;da a institui&ccedil;&atilde;o e o &ldquo;Cemit&eacute;rio da Paz&rdquo;. &nbsp;&nbsp;
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/29/29184039613079.jpg" height="231" width="550" />
6.&nbsp;V&aacute;rias linhas ferrovi&aacute;rias ligavam as cidades a Barbacena. Os pacientes chegavam em grandes vag&otilde;es de carga, chamados de &ldquo;trem de doido&rdquo;.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/29/29184220327106.jpg" height="294" width="550" />
7. Ao entrarem na institui&ccedil;&atilde;o, eles tinham os cabelos raspados e perdiam seus nomes de registro.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/29/29184241621113.jpg" height="265" width="550" />
8.&nbsp;Apenas 30% das pessoas levadas ao instituto psiqui&aacute;trico tinham diagn&oacute;stico de doen&ccedil;a mental.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/29/29184300248118.jpg" height="263" width="550" />
9.&nbsp;Os outros 70% eram compostos por &ldquo;pessoas n&atilde;o agrad&aacute;veis&rdquo; ao conv&iacute;vio social da &eacute;poca: crian&ccedil;as indesejadas, mulheres com senso de lideran&ccedil;a, homens t&iacute;midos, prostitutas, homossexuais, moradores de rua, alc&oacute;olatras, mulheres que perderam a virgindade antes do casamento, v&iacute;timas de estupro, opositores pol&iacute;ticos e at&eacute; pessoas que estavam andando sem documentos nas ruas. &nbsp;
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/29/29184331526128.jpg" height="253" width="550" />
10.&nbsp;Os pacientes eram for&ccedil;ados a trabalhar e, pela falta de leitos, tinham que dormir sobre folhas e palha, em meio a insetos e ratos.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/29/29184456344149.jpg" height="217" width="550" />
11.&nbsp;A rotina era de estupros, torturas f&iacute;sicas e psicol&oacute;gicas, terapia de choque e duchas escocesas, que consistiam em jatos de &aacute;gua de forte press&atilde;o disparados por uma m&aacute;quina.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/29/29185237296243.jpg" height="550" width="550" />
12. As sess&otilde;es de eletrochoque eram tantas que, muitas vezes, a energia el&eacute;trica da cidade n&atilde;o aguentava.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/29/29184621832157.jpg" height="550" width="550" />
13.&nbsp;A maioria dos internos andava completamente sem roupas e,&nbsp; durante a noite, devido &agrave;s baixas temperaturas, dormiam uns sobre os outros. Essa situa&ccedil;&atilde;o, muitas vezes, ocasionava a morte dos que estavam por baixo. Durante a manh&atilde;, tiravam-se os cad&aacute;veres.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/29/29185430989270.jpg" height="550" width="550" />
14.&nbsp;N&atilde;o havia &aacute;gua encanada ou alimentos para todos. Os internos defecavam em p&uacute;blico e, por vezes, comiam as pr&oacute;prias fezes.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/29/29184836976176.jpg" height="550" width="550" />
15. Os pacientes tamb&eacute;m usavam o esgoto a c&eacute;u aberto para beber ou banhar-se.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/29/29184808069170.jpg" height="212" width="550" />
16. Com medo dos internos e dos funcion&aacute;rios, muitas gr&aacute;vidas se cobriam com fezes para evitar que eles chegassem perto.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/29/29184931795184.jpg" height="550" width="550" />
17. As crian&ccedil;as que nasceram e cresceram ali&nbsp; nunca aprenderam a falar, ler ou escrever,&nbsp; e dependiam de outras pessoas para realizar atividades b&aacute;sicas.&nbsp;
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/29/29185010093192.jpg" height="550" width="550" />
18.&nbsp;Com o cemit&eacute;rio lotado, alguns funcion&aacute;rios corruptos passaram a realizar tr&aacute;fico de corpos. As universidades, por exemplo, costumavam encomendar os restos mortais para os seus laborat&oacute;rios anat&ocirc;micos. &nbsp;
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/29/29185034710206.jpg" height="550" width="550" />
19.&nbsp;A m&eacute;dia de mortes era de 16 pacientes por dia. No total, 60 mil pessoas perderam a vida nas instala&ccedil;&otilde;es do Hospital Col&ocirc;nia de Barbacena.&nbsp;
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/29/29185117798222.jpg" height="550" width="550" />
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/29/29185525122283.jpg" height="480" width="550" />Lan&ccedil;ado em 2013, o livro "Holocausto brasileiro" retrata a hist&oacute;ria do Hospital Col&ocirc;nia de Barbacena.
<a href="http://www.rexposta.com.br/curiosidades/3262436-voce-tinha-conhecimento-sobre-o-holocausto-brasileiro.htm?utm_source=Artigo&amp;utm_medium=megacurioso" target="_blank" data-title="Voc&ecirc; tinha conhecimento sobre o Holocausto brasileiro?">Voc&ecirc; tinha conhecimento sobre o Holocausto brasileiro?</a> Comente no F&oacute;rum do Mega Curioso

thumb-image-2024-02-29T13:59:32.368Z

Barbacena: o hospital psiquiátrico onde morreram mais de 60 mil brasileiros

Imagem de Cemitérios de aviões e carros: memórias da Segunda Guerra Mundial no megacurioso

Ferro velho se mistura à natureza em florestas e no fundo do mar 

A Segunda Guerra Mundial deixou muitas marcas na Hist&oacute;ria: 70 milh&otilde;es de vidas foram perdidas entre 1939 e 1945. Alguns destro&ccedil;os dessa cat&aacute;strofe humana permanecem entre n&oacute;s at&eacute; hoje, se integrando &agrave; natureza pouco a pouco.
Fot&oacute;grafos registraram centenas de avi&otilde;es no fundo do mar. Ao contr&aacute;rio do que se possa pensar, eles n&atilde;o ca&iacute;ram l&aacute; durante o combate, mas foram despejados ao t&eacute;rmino da guerra.
Galeria 1
J&aacute; essas imagens<a href="#_msocom_1" name="_msoanchor_1"></a>&nbsp;mostram centenas de carros que haviam sido escondidos pelos soldados norte-americanos h&aacute; mais de 70 anos. Formando um grande cemit&eacute;rio de ferro velho ao sul da B&eacute;lgica, na vila de Ch&acirc;tillon, os carros deveriam ter sido resgatados pelos soldados ap&oacute;s o fim da guerra.
Galeria 2

Acontecimentos Históricos

Novidades