Imagem de Encontramos o segundo planeta Terra, é isso mesmo? no megacurioso

Kepler-452b está sendo chamado pela NASA de primo maior e mais velho da Terra

Enquanto os astr&ocirc;nomos profissionais e amadores de todo o mundo ainda est&atilde;o babando pelas <a href="https://www.megacurioso.com.br/exploracao-espacial/73013-novas-imagens-de-plutao-revelam-planicies-geladas-e-congeladas-no-planeta.htm" target="_blank" title="Novas imagens de Plut&atilde;o revelam &ldquo;plan&iacute;cies geladas e congeladas&rdquo; no planeta">recentes fotos</a>&nbsp;que a sonda New Horizons mandou de Plut&atilde;o, a NASA divulgou nesta quinta-feira (23) uma not&iacute;cia que pode ser ainda muito mais interessante!
Trata-se de um planeta que seria o &ldquo;primo mais velho e um pouco maior do que a Terra&rdquo;, nas palavras da ag&ecirc;ncia espacial norte-americana. Apelidado de Kepler-452b, ele est&aacute; na zona que a NASA considera habit&aacute;vel, ou seja, pode concentrar &aacute;gua l&iacute;quida na superf&iacute;cie e orbita uma estrela G2, semelhante ao nosso Sol.
<h2>Uma nova Terra</h2>
O Kepler-452b possui um tamanho 60% maior do que o nosso planeta e leva 385 dias para dar uma volta em sua estrela &ndash; apenas 20 dias a mais do que a Terra. Sua composi&ccedil;&atilde;o ainda n&atilde;o p&ocirc;de ser determinada, mas os astr&ocirc;nomos da NASA acreditam que ele seja rochoso, dada as caracter&iacute;sticas j&aacute; mencionadas.
Outros detalhes divulgados s&atilde;o de que o Kepler-452b est&aacute; apenas 5% mais distante de sua estrela-m&atilde;e, a Kepler-452, do que a Terra est&aacute; da sua. Essa estrela possui a mesma temperatura que o nosso Sol, entretanto &eacute; um pouco mais velha, tendo 6 bilh&otilde;es de anos &ndash; 1,5 bilh&atilde;o a mais. Al&eacute;m disso, seu di&acirc;metro &eacute; apenas 10% maior que o do Sol.
&ldquo;Este resultado emocionante nos coloca um passo mais perto de encontrar uma Terra 2.0&rdquo;, disse John Grunsfeld, ex-astronauta e atual administrador do diret&oacute;rio de miss&otilde;es cient&iacute;ficas do escrit&oacute;rio da NASA em Washington (EUA).
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/23/23161333336649.jpg" />Terra 2.0: concep&ccedil;&atilde;o art&iacute;stica do planeta Kepler-452b
<h2>Vida inteligente?</h2>
&ldquo;&Eacute; inspirador considerar que este planeta est&aacute; h&aacute; 6 bilh&otilde;es de anos na zona habit&aacute;vel de sua estrela &ndash;&nbsp;mais do que a Terra.&nbsp;Seria a oportunidade substancial para a vida a surgir, devendo existir todos os ingredientes e as condi&ccedil;&otilde;es necess&aacute;rias para ela neste planeta&rdquo;, disse Jon Jenkins, que liderou a pesquisa que descobriu o Kepler-452b.
Por ser mais velho que a Terra, o rec&eacute;m-descoberto planeta poderia estar em um processo evolutivo muito mais avan&ccedil;ado. Entretanto, os pesquisadores acreditam que o Kepler-452b possui uma densidade muito maior do que a de nosso planeta, que o protegeria, por exemplo, de ter toda a sua suposta &aacute;gua evaporada. Ali&aacute;s, ela duraria no planeta por pelo menos mais 500 milh&otilde;es de anos!
A <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/43343-cientistas-acreditam-que-vida-alienigena-sera-encontrada-dentro-de-20-anos.htm" target="_blank" title="Cientistas acreditam que vida alien&iacute;gena ser&aacute; encontrada dentro de 20 anos" style="background-color: transparent;">sonda espacial Kepler</a>, respons&aacute;vel pela descoberta, foi lan&ccedil;ada em 2009. Desde ent&atilde;o, doze novos candidatos a Terra orbitam a zona habit&aacute;vel de suas estrelas e possuem di&acirc;metro at&eacute; duas vezes maiores que o nosso planeta. O sistema Kepler-452 est&aacute; a 1,4 mil anos-luz de dist&acirc;ncia da Terra, na Constela&ccedil;&atilde;o de Cisne (ou Cygnus, como voc&ecirc; preferir cham&aacute;-la).
&ldquo;Este &eacute; o primeiro passo para a eterna pergunta &lsquo;Estamos sozinhos no Universo?&rsquo;&rdquo;, disse John Jenkins, do Instituto SETI, de pesquisa de vida extraterrestre. &ldquo;Eu e voc&ecirc; nunca poderemos viajar at&eacute; esses planetas, mas quem sabe os filhos dos filhos de nossos filhos possam&rdquo;, complementou. Apesar de ser muito longe, &eacute; interessante pensar em um planeta parecid&iacute;ssimo com o nosso, n&atilde;o acham?
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/23/23160643645637.gif" />Gr&aacute;fico divulgado pela NASA mostra o planeta Kepler-452b muito pr&oacute;ximo da Terra. Os pontos azuis s&atilde;o os potenciais planetas em zonas habit&aacute;veis, incluindo sua perspectiva de tamanho em rela&ccedil;&atilde;o aos demais astros da imagem.
<a href="http://www.rexposta.com.br/curiosidades/9355631-teremos-enfim-descoberto-a-terra-2-0.htm?utm_source=Artigo&amp;utm_medium=megacurioso" target="_blank" data-title="Teremos, enfim, descoberto a Terra 2.0?">Teremos, enfim, descoberto a Terra 2.0?</a> Comente no F&oacute;rum do Mega Curioso

thumb-image-2024-02-29T13:59:31.242Z

Encontramos o segundo planeta Terra, é isso mesmo?

Imagem de Tráfico de órgãos: vilarejo no Nepal é conhecido como a ‘Aldeia do Rim’ no megacurioso

Aldeões recebem quantias irrisórias para venderem seus rins no tráfico internacional de órgãos

Provavelmente voc&ecirc; j&aacute; deve ter feito a &ldquo;piada&rdquo; de que venderia um rim para poder adquirir algum artigo de luxo. Por&eacute;m, para quem n&atilde;o sabe, a venda e o tr&aacute;fico de &oacute;rg&atilde;os s&atilde;o realidades que atingem diversas comunidades ao redor do mundo. No Nepal, por exemplo, existe uma comunidade em que muita gente j&aacute; vendeu o pr&oacute;prio rim para poder sobreviver.
O pequeno vilarejo de Hokse, a 50 km de Katmandu, recebe constantemente a visita de traficantes de &oacute;rg&atilde;os que prometem coisas absurdas aos moradores. O lugar ficou conhecido como a &ldquo;Aldeia do Rim&rdquo;, j&aacute; que muitos habitantes de l&aacute; venderam seus &oacute;rg&atilde;os a pre&ccedil;os bastantes abaixo at&eacute; mesmo para o padr&atilde;o do mercado negro.
J&aacute; noticiamos aqui que um rim pode <a href="https://www.megacurioso.com.br/corpo-humano/22503-quer-vender-o-seu-rim-saiba-quanto-ele-vale-no-mercado-negro.htm" target="_blank">chegar a at&eacute; US$ 260 mil</a> no tr&aacute;fico internacional, mas moradores de Hokse recebem apenas US$ 2 mil pelo &ldquo;com&eacute;rcio&rdquo;. Isso quando recebem: &eacute; comum haver raptos de pessoas e &oacute;rg&atilde;os na regi&atilde;o. As cirurgias normalmente s&atilde;o feitas na &Iacute;ndia, a poucos quil&ocirc;metros do vilarejo.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/22/22193331565875.jpg" />Hokse fica a 50 km de Katmandu e pertinho da &Iacute;ndia, onde s&atilde;o feitas as extra&ccedil;&otilde;es dos rins
<h2>&ldquo;Cresce outro no lugar&rdquo;</h2>
Os traficantes usam todos os tipos de argumentos para convencer os moradores a venderem seus &oacute;rg&atilde;os. Eles falam que o corpo humano s&oacute; precisa de um rim para funcionar e que uma vez retirado outro rim cresceria no lugar. Algumas pessoas acreditam nessas lorotas, como &eacute; o caso de Geeta, de 37 anos.
M&atilde;e de quatro filhos, Geeta sempre se recusou a vender um de seus rins. Mas com a fam&iacute;lia crescendo, ela acabou cedendo &agrave; press&atilde;o para poder dar mais conforto aos seus familiares. &ldquo;Eu sempre quis minha pr&oacute;pria casa e um peda&ccedil;o de terra. E com mais filhos, eu realmente precisava disso&rdquo;, explica.
A mulher vendeu seu rim por US$ 2 mil d&oacute;lares, comprou uma casinha melhor e foi morar l&aacute; com seus filhos. Por&eacute;m, o forte terremoto que atingiu o pa&iacute;s em 25 de abril destruiu o sonho de Geeta e colocou abaixo sua casa, deixando-a sem teto e sem rim. Ela agora est&aacute; morando em um barraco improvisado.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/22/22193629219876.jpg" />Geeta vendeu seu rim por US$ 2 mil para comprar uma casa, que foi destru&iacute;da pelo terremoto de 25 de abril
<h2>Aumento do alcoolismo</h2>
O terremoto no Nepal exp&ocirc;s as mazelas da regi&atilde;o, deixando o vilarejo ainda mais vulner&aacute;vel &agrave; a&ccedil;&atilde;o dos traficantes de &oacute;rg&atilde;os. &ldquo;As pessoas est&atilde;o sentindo a inseguran&ccedil;a e o medo nos lugares que est&atilde;o vivendo.&nbsp;Elas veem muitas caras novas todos os dias, mas algumas pessoas foram identificadas como traficantes de seres humanos, que est&atilde;o tentando atrair as pessoas com promessas de bons empregos e uma vida melhor em pa&iacute;ses estrangeiros&rdquo;, explica Laxman Lamichhane, advogado e coordenador do F&oacute;rum de Prote&ccedil;&atilde;o dos Direitos Humanos no Nepal.
Essas ofertas de emprego normalmente levam as pessoas &agrave; &Iacute;ndia, onde elas perdem seus rins e voltam para casa com apenas US$ 150 d&oacute;lares. &ldquo;Deram uma inje&ccedil;&atilde;o em mim que me fez ficar inconsciente por 24 horas. Quando acordei, eu estava em uma cama de hospital e haviam tomado o meu rim&rdquo;, conta Ganesh Bahamur Damai, v&iacute;tima dos traficantes.
Ao retornarem para Hokse, muitas dessas pessoas ludibriadas acabam se tornando alvo de fofocas de outros alde&otilde;es. Por causa disso, problemas como o alcoolismo est&atilde;o crescendo entre os habitantes. Mesmo o governo nepal&ecirc;s tendo aprovado uma lei em 2007 que pro&iacute;be a venda de rins, acredita-se que a pr&aacute;tica dever&aacute; aumentar ap&oacute;s o terremoto que devastou pa&iacute;s.
<a href="http://www.rexposta.com.br/curiosidades/13725718-conheca-a-vila-do-nepal-conhecida-como-aldeia-do-rim.htm?utm_source=Artigo&utm_medium=megacurioso" target="_blank" data-title="Conhe&ccedil;a a vila do Nepal conhecida como " aldeia=" do=" rim=">Conhe&ccedil;a a vila do Nepal conhecida como "Aldeia do Rim".</a> Comente no F&oacute;rum do Mega Curioso

thumb-image-2024-02-29T13:59:31.068Z

Tráfico de órgãos: vilarejo no Nepal é conhecido como a ‘Aldeia do Rim’

Imagem de 9 vezes que o Criacionismo bateu o Evolucionismo para explicar o universo no megacurioso

Criacionismo confronta teorias da evolução das espécies e da origem do universo para ganhar adeptos pelo mundo

No filme &ldquo;Dogma&rdquo;, de 1999, um dos anjos explica que n&atilde;o s&oacute; &eacute; &oacute;bvio que Deus existe, mas que ele tem um &oacute;timo senso de humor: basta olhar para os ornitorrincos. Algumas pessoas s&atilde;o t&atilde;o fervorosas na cren&ccedil;a a Deus que seguem o Criacionismo, uma cren&ccedil;a religiosa que prega que tudo foi criado por um ser supremo h&aacute; cerca de 10 mil anos.
Para essas pessoas, as provas de Darwin sobre a evolu&ccedil;&atilde;o das esp&eacute;cies e at&eacute; mesmo as descobertas recentes da ci&ecirc;ncia s&atilde;o pura balela &ndash; a cria&ccedil;&atilde;o do universo seria aquela descrita pela B&iacute;blia no livro G&ecirc;nesis. Ainda que muitas religi&otilde;es acreditem que Deus &eacute; o criador de tudo, a maioria concilia as teorias do Big Bang e da evolu&ccedil;&atilde;o com seus ensinamentos religiosos.
Entretanto, os criacionistas rejeitam a evolu&ccedil;&atilde;o e acreditam em uma Terra Jovem, com menos de 10 mil anos. E como toda corrente filos&oacute;fica/religiosa, o Criacionismo busca provas para mostrar ao mundo que suas teorias est&atilde;o corretas. Tirando a piada com o ornitorrinco do in&iacute;cio do texto, listamos abaixo 9 supostas provas de que eles estariam falando a verdade.
ATEN&Ccedil;&Atilde;O! Antes de prosseguir com a leitura, tenha em mente que os argumentos abaixo N&Atilde;O representam necessariamente a opini&atilde;o do Mega Curioso, mas sim fazem uma compila&ccedil;&atilde;o de argumentos que j&aacute; foram utilizados por seguidores do Criacionismo para defender essa doutrina.
<h2>1. Ovos de dinossauros brilhantes e coloridos</h2>
Como os criacionistas explicam o fim dos dinossauros, que teria acontecido h&aacute; 65 milh&otilde;es de anos? Muitos n&atilde;o conseguem debater direito sobre esse assunto, mas a recente descoberta de ovos de dinossauro na China deu nova luz &agrave; teoria de um universo relativamente jovem.
Os ovos em quest&atilde;o possuem uma cor azul-esverdeada, e o fato de eles ainda manterem suas cores seria a prova de que eles n&atilde;o poderiam ter milh&otilde;es de anos. Os pigmentos n&atilde;o teriam resistido a tanto tempo como os cientistas acreditam, e s&oacute; o Criacionismo prega que s&oacute; essa corrente seria capaz de explicar essa descoberta.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/16/16153155785076.jpg" />Ovos de dinossauros descobertos em abril deste ano, na China, refor&ccedil;am as teorias dos criacionistas
<h2>2. An&eacute;is de Saturno</h2>
Os astr&ocirc;nomos acreditam que os an&eacute;is de Saturno se formaram h&aacute; 4,4 bilh&otilde;es de anos, depois que uma das luas do planeta se desintegrou em muit&iacute;ssimas partes. Para os criacionistas, por&eacute;m, a chance de isso ter acontecido &eacute; remota, j&aacute; que os detritos da suposta lua destru&iacute;da teriam se corro&iacute;do e sumido em menos de 100 milh&otilde;es de anos. Ou seja, para eles, o planeta seria muito mais recente do que julgam os cientistas.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/16/16153909655101.jpg" />An&eacute;is de Saturno teriam se desintegrado se existissem h&aacute; 4,4 bilh&otilde;es de anos, segundo os criacionistas
<h2>3. Cavernas de calc&aacute;rio</h2>
Esse tipo de caverna &eacute; uma das mais incr&iacute;veis da natureza. Os cientistas defendem que elas s&atilde;o formadas atrav&eacute;s da eros&atilde;o e de rios subterr&acirc;neos, em um processo extremamente longo. Essa n&atilde;o &eacute; uma unanimidade, pois at&eacute; mesmo na classe acad&ecirc;mica existem estudiosos que defendem que o calc&aacute;rio corr&oacute;i muito mais r&aacute;pido do que se acredita &ndash; em quest&atilde;o de pouqu&iacute;ssimos anos. Assim, para os criacionistas, as cavernas de calc&aacute;rio seriam um vest&iacute;gio do grande dil&uacute;vio descrito na B&iacute;blia, no qual apenas No&eacute; e sua arca repleta de bichos sobreviveram.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/16/16154307682130.jpg" />Cavernas de calc&aacute;rio se formariam muito mais r&aacute;pido do que acreditam os cientistas
<h2>4. Cigarras</h2>
Esp&eacute;cies norte-americanas de cigarras possuem ciclos de vida extremamente longos, com 17 anos (mais ao norte) e 13 anos (mais ao sul). Com isso, enxames m&uacute;tuos dessas esp&eacute;cies acontecem apenas a cada 221 anos! Os cientistas acreditam que essa foi uma forma de elas fugirem de seus predadores. J&aacute; os criacionistas defendem que nada &eacute; por acaso: 13 e 17 s&atilde;o n&uacute;meros primos, o que seria um sinal da intelig&ecirc;ncia de sua &ldquo;cria&ccedil;&atilde;o&rdquo;.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/16/16154548004152.jpg" />Cigarras norte-americanas possuem ciclos de vidas muito "inteligentes" para existirem por mero acaso evolutivo
<h2>5. Origem do carv&atilde;o</h2>
Os cientistas falam que para existir o carv&atilde;o s&atilde;o necess&aacute;rios milh&otilde;es de anos atrav&eacute;s da carboniza&ccedil;&atilde;o de um material vegetal, aliando uma combina&ccedil;&atilde;o correta de press&atilde;o, temperatura, tempo e &aacute;gua. Por&eacute;m, para os defensores do Criacionismo isso &eacute; lorota, j&aacute; que todo o carv&atilde;o do planeta foi formado de uma vez s&oacute;, logo ap&oacute;s o dil&uacute;vio de No&eacute;.
Para sustentar essa teoria, os criacionistas usam o exemplo das &aacute;rvores poliestrata, que fossilizaram e viraram carv&atilde;o de maneira quase instant&acirc;nea, enquanto a maioria ainda estava em p&eacute;! A velocidade do processo poderia corroborar essa teoria, pois caso contr&aacute;rio elas teriam primeiro apodrecido.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/16/16154907061174.jpg" />&Aacute;rvores fossilizadas tamb&eacute;m sustentam as teorias do Criacionismo
<h2>6. Coalas</h2>
Chegamos a um exemplo amado tanto por evolucionistas quanto por criacionistas: afinal, como n&atilde;o adorar essas criaturinhas maravilhosas? Por&eacute;m, a exist&ecirc;ncia dos coalas &eacute; explicada de maneiras distintas pela religi&atilde;o e pela ci&ecirc;ncia. Enquanto para os cientistas, por exemplo, a cauda dos coalas &eacute; um vest&iacute;gio de sua evolu&ccedil;&atilde;o, os criacionistas acreditam que Deus colocou os rabos nos bichinhos para eles se sentarem mais confortavelmente nas &aacute;rvores.
Mas n&atilde;o &eacute; s&oacute; isso: os coalas se alimentam basicamente de eucaliptos, que al&eacute;m de possu&iacute;rem uma toxina muito forte n&atilde;o s&atilde;o quase nada nutritivos. De acordo com os criacionistas, isso seria um sinal de que Deus quis que eles fossem feitos um para o outro. Entretanto, os cientistas explicam que os coalas se adaptaram ao longo dos anos para esse alimento, j&aacute; que os eucaliptos resistiram muito mais &agrave; seca que atingiu uma regi&atilde;o da Austr&aacute;lia.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/16/16155111613185.jpg" />Rabinho do coala foi criado por Deus para o bichinho se sentir mais confort&aacute;vel ao se sentar
<h2>7. Extin&ccedil;&atilde;o dos mamutes</h2>
Aparentemente, os mamutes sofreram uma extin&ccedil;&atilde;o em massa tal como os dinossauros. A diferen&ccedil;a &eacute; que isso teria acontecido h&aacute; apenas 12 mil anos. Segundo os criacionistas, isso coincidiria com o qu&ecirc;? Adivinhe... Ponto para quem pensou novamente no dil&uacute;vio de No&eacute;. Alguns defendem que eles sobreviveram ao dil&uacute;vio, sucumbindo a uma era glacial logo ap&oacute;s a inunda&ccedil;&atilde;o.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/16/16155317303191.jpg" />Extin&ccedil;&atilde;o dos mamutes &eacute; explicada atrav&eacute;s do grande dil&uacute;vio da B&iacute;blia
<h2>8. Tarambola-dourada</h2>
Muitas esp&eacute;cies de aves fazem migra&ccedil;&otilde;es pelo planeta, mas a que &eacute; feita pela tarambola-dourada intriga os cientistas. Com apenas 200 gramas de peso, sendo cerca de 70 gramas de gordura, as tarambolas-douradas teriam energia acumulada para fazer apenas 81% do trajeto anual entre o Alasca e o Hava&iacute;, nos EUA.
Por&eacute;m, por voarem com forma&ccedil;&atilde;o em &ldquo;V&rdquo;, essas aves conseguem economizar at&eacute; 23% de sua energia, chegando ao destino com gordura de sobra no corpo! Essa &ldquo;intelig&ecirc;ncia&rdquo;, para os criacionistas, seria uma prova de que Deus estaria guiando essas criaturinhas fant&aacute;sticas.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/16/16155857572248.jpg" />Intelig&ecirc;ncia da tarambola-dourada intriga cientistas, mas criacionistas explicam sua migra&ccedil;&atilde;o
<h2>9. Homem-de-neandertal</h2>
Para os cientistas, o homem moderno descende do Homo sapiens. J&aacute; o homem-de-neandertal (Homo neanderthalensis) era como se fosse um &ldquo;primo&rdquo; desses seres primitivos, mas deixou de existir com a evolu&ccedil;&atilde;o das esp&eacute;cies.
Os criacionistas acreditam, entretanto, que os Neandertais eram, sim, seres humanos parecidos com os de hoje, descendentes de tribos que se originaram a partir da queda da Torre de Babel &ndash; esta, para quem n&atilde;o sabe, teria sido constru&iacute;da pelos descendentes de No&eacute;.
O Homo erectus, outro &ldquo;primo&rdquo; do Homo sapiens que originou os seres humanos atuais, tamb&eacute;m &eacute; considerado um humano por completo na cren&ccedil;a da maioria dos criacionistas &ndash; apesar de a ci&ecirc;ncia dizer que se tratavam de tr&ecirc;s esp&eacute;cies diferentes.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/16/16155607796227.jpg" />Homem-de-neandertal seria t&atilde;o humano quanto eu e voc&ecirc;
ATEN&Ccedil;&Atilde;O! Esta mat&eacute;ria retrata o pensamento de alguns seguidores do Criacionismo e n&atilde;o reflete necessariamente a opini&atilde;o do Mega Curioso.
<a href="http://www.rexposta.com.br/curiosidades/4584498-conheca-9-teorias-do-criacionismo-para-explicar-a-origem-do.htm?utm_source=Artigo&amp;utm_medium=megacurioso" target="_blank" data-title="Conhe&ccedil;a 9 teorias do Criacionismo para explicar a origem do universo!">Conhe&ccedil;a 9 teorias do Criacionismo para explicar a origem do universo!</a> E n&atilde;o deixe de comentar no F&oacute;rum do Mega Curioso

thumb-image-2024-02-29T13:59:29.942Z

9 vezes em que o Criacionismo tentou bater o Evolucionismo

Imagem de Veja como as 5 maiores religiões em prática se espalharam pelo planeta no megacurioso

Animação mostra como as cinco maiores crenças que existem atualmente foram disseminadas ao longo da História

Como voc&ecirc; sabe, o cristianismo, islamismo, juda&iacute;smo, budismo e hindu&iacute;smo est&atilde;o entre as cinco principais <a href="https://www.megacurioso.com.br/fim-do-mundo/56652-cinco-descricoes-do-fim-do-mundo-de-acordo-com-algumas-religioes.htm" target="_blank">religi&otilde;es</a> praticadas no mundo.
Entretanto, voc&ecirc; sabe como &eacute; que essas cren&ccedil;as se espalharam pelo mundo? Assista &agrave; anima&ccedil;&atilde;o a seguir &mdash; produzida pelo pessoal do portal <a href="http://www.businessinsider.com/map-shows-how-religion-spread-around-the-world-2015-6" target="_blank">Business Insider</a> &mdash; e descubra!
<div class="video-center">
<div id="fb-root"></div>

<script>// <![CDATA[
(function(d, s, id) { var js, fjs = d.getElementsByTagName(s)[0]; if (d.getElementById(id)) return; js = d.createElement(s); js.id = id; js.src = "//connect.facebook.net/pt_BR/sdk.js#xfbml=1&version=v2.3

thumb-image-2024-02-29T13:59:29.618Z

Veja como as 5 maiores religiões em prática se espalharam pelo planeta

Imagem de Em cidade de SP, bandeira dos Estados Confederados é motivo de orgulho no megacurioso

A contradição reside no fato de os descentes terem se misturado com imigrantes de outros países, conceito oposto ao dos estados sulistas 

A Bandeira dos Estados Confederados &eacute; assunto de bastante discuss&atilde;o nos Estados Unidos devido ao peso simb&oacute;lico e hist&oacute;rico que possui no pa&iacute;s. Caso voc&ecirc; n&atilde;o esteja se lembrando das aulas de hist&oacute;ria no Ensino M&eacute;dio, n&oacute;s fazemos um breve resumo aqui no Mega Curioso. Os Estados Unidos foram divididos em duas unidades pol&iacute;ticas em 1861 &ndash; os pr&oacute;prios Estados Unidos ou Uni&atilde;o (norte) e os Estados Confederados (sul).
Essas duas unidades pol&iacute;ticas possu&iacute;am ideais bem distintos e com caracter&iacute;sticas pr&oacute;prias. Por exemplo, os estados do sul eram mais agr&iacute;colas, predominantemente rurais, politicamente conservadores e explicitamente favor&aacute;veis &agrave; escravid&atilde;o. A Guerra Civil Americana (ou Guerra da Secess&atilde;o) foi travada entre os anos de 1861 e 1864 e foi extremamente sangrenta. Os estados rebelados eram: Texas, Mississipi, Carolina do Sul, Fl&oacute;rida, Alabama, Ge&oacute;rgia e Luisiana. Outros quatro tamb&eacute;m se juntaram depois: Tennessee, Arkansas, Virg&iacute;nia e Carolina do Norte.
Mais de 750 mil pessoas morreram nos conflitos entre norte e sul (al&eacute;m de um incont&aacute;vel n&uacute;mero de feridos) enquanto os Estados Confederados faziam de tudo para se tornarem independentes &ndash; um novo pa&iacute;s. Finalmente, a Guerra da Secess&atilde;o teve fim em 1864 e todos os estados do sul permaneceram anexados aos EUA. Contudo, os s&iacute;mbolos da Bandeira dos Confederados foram utilizados por bastante tempo em v&aacute;rias cidades sulistas, apesar de representarem conceitos que, hoje, s&atilde;o tidos como discriminat&oacute;rios e racistas no restante do pa&iacute;s. Para saber mais sobre a Bandeira dos Confederados, clique <a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/71663-bandeira-dos-confederados-entenda-a-polemica-envolvendo-esse-simbolo.htm" target="_blank">aqui</a>.&nbsp;
<h2>E onde o Brasil entra nessa hist&oacute;ria?</h2>
Quando os Estados Confederados da Am&eacute;rica estavam prestes a perder a Guerra da Secess&atilde;o (com os n&uacute;meros de mortos s&oacute; aumentando), diversas fam&iacute;lias fugiram do pa&iacute;s para buscar um lugar seguro para os seus filhos. Um desses locais foi o Brasil. Os descendentes de americanos chegaram h&aacute; aproximadamente 140 anos &agrave; cidade rural de Santa Barbara do Oeste, no estado de S&atilde;o Paulo, e por l&aacute; disseminaram os seus costumes.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/03/03115209956430.jpg" />
Como resultado, hoje a Bandeira dos Estados Confederados &eacute; explicitamente disposta na Festa Confederada &ndash; evento tradicional da cidade. A celebra&ccedil;&atilde;o &eacute; caracterizada por atrair descendentes do pa&iacute;s todo, vestidos com roupas t&iacute;picas do sul dos Estados Unidos. Para preservas as tradi&ccedil;&otilde;es, alimentos origin&aacute;rios dos estados sulistas tamb&eacute;m s&atilde;o servidos na festividade e m&uacute;sicas da &eacute;poca s&atilde;o encenadas.
Apesar de nos Estados Unidos ser quase um tabu hastear a Bandeira dos Confederados publicamente, em Santa B&aacute;rbara do Oeste isso n&atilde;o ocorre. Esse fato &eacute; um tanto esquisito para os americanos, como o estadunidense Asher Levine, correspondente da Reuters, diz. Segundo ele, a bandeira &eacute; quase um s&iacute;mbolo de discrimina&ccedil;&atilde;o e de segrega&ccedil;&atilde;o, por&eacute;m aqui no Brasil isso n&atilde;o ocorre.
Galeria 1
De acordo com os descendentes desses imigrantes, n&atilde;o h&aacute; qualquer teor pol&iacute;tico nessas festividades, j&aacute; que elas s&atilde;o um costume cultural local em mem&oacute;ria dos imigrantes americanos.
Segundo Levine, as bandeiras dos confederados possuem um significado &eacute;tnico e n&atilde;o pol&iacute;tico ou ideol&oacute;gico no nosso pa&iacute;s. O mais interessante &eacute; que muitas gera&ccedil;&otilde;es se passaram desde que os fugitivos da Guerra da Secess&atilde;o chegaram &agrave; S&atilde;o Paulo, e, com o passar das d&eacute;cadas, os filhos deles se misturaram com outros imigrantes que vieram para o Brasil &ndash; como os negros.
&Eacute; no m&iacute;nimo ir&ocirc;nico ver pessoas que fogem do padr&atilde;o branco sulista americano carregando bandeiras dos Estados Confederados da Am&eacute;rica com orgulho &ndash; e celebrando isso. Algo considerado um tanto surreal pelos estadunidenses devido &agrave;s associa&ccedil;&otilde;es ideol&oacute;gicas originais dessas bandeiras. Segundo Levine, o s&iacute;mbolo est&aacute; totalmente perdido para esses descendentes, por&eacute;m para ele &eacute; um contraste enorme. &Eacute; interessante ver como um significado pode morrer com o decorrer dos anos, adotado por novas pessoas com outras representa&ccedil;&otilde;es.

thumb-image-2024-02-29T13:59:27.119Z

Em cidade de SP, bandeira dos Estados Confederados é motivo de orgulho

O Tourist Trophy, uma das corridas de moto mais tradicionais do mundo – e considerada a mais perigosa –, traz à luz a pequena ilha situada entre a Inglaterra e Irlanda, que respira e vive a velocidade

Em 1903, o Parlamento Brit&acirc;nico introduziu um limite de velocidade de 32 km/h nas vias p&uacute;blicas da Inglaterra, inviabilizando qualquer tipo de disputas automotivas por l&aacute;.
Em uma &eacute;poca em que tanto as motos quanto os carros estavam come&ccedil;ando a ganhar espa&ccedil;o no mundo para uso "normal", e muito antes de algu&eacute;m sequer pensar em criar pistas espec&iacute;ficas para disputas entre essas m&aacute;quinas, j&aacute; existiam pessoas dispostas a correr com seus carros e motocicletas para ver quem era mais r&aacute;pido. O ser humano &eacute; competitivo, afinal.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/02/02185935663760.jpg" />
Foi a partir dessa proibi&ccedil;&atilde;o que Sir Julian Orde, secret&aacute;rio do Clube de Autom&oacute;veis da Irlanda e Gr&atilde;-Bretanha, resolveu recorrer &agrave;s autoridades de uma pequena ilha situada entre a Inglaterra e a Irlanda para que as competi&ccedil;&otilde;es acontecessem nas estradas de l&aacute;. Mal sabiam os envolvidos que eles estavam dando o primeiro passo para a cria&ccedil;&atilde;o de uma das mais tradicionais, perigosas e fant&aacute;sticas corridas do mundo: o Tourist Trophy da Ilha de Man.
<h2>A Ilha de Man</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/02/02183717329713.jpg" />
De acordo com o censo de 2011, a diminuta por&ccedil;&atilde;o de terra no meio do mar acolhe pouco mais de 84 mil habitantes. Conhecida tamb&eacute;m por ser uma esp&eacute;cie de para&iacute;so fiscal na Gr&atilde;-Bretanha, devido aos baix&iacute;ssimos impostos, a Ilha de Man faz parte do Reino Unido e tem como chefe de estado a Rainha Elizabeth II, mas &eacute; governada de forma centralizada pelo seu pr&oacute;prio parlamento.
Com uma &aacute;rea de 572 quil&ocirc;metros quadrados, a Ilha de Man &eacute; composta majoritariamente por campos e &aacute;reas rurais, e suas &aacute;reas urbanas mais importantes s&atilde;o a capital Douglas e o distrito de Ramsey.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/02/02183812523716.jpg" />
Gra&ccedil;as &agrave;s belas paisagens e tamb&eacute;m aos incentivos do governo (em uma tentativa de popularizar mais o lugar), diversas produtoras inglesas optam por usar a ilha como cen&aacute;rio para a grava&ccedil;&atilde;o de seus filmes &ndash; "Harry Potter e a C&acirc;mara Secreta" teve alguns takes filmados por l&aacute;.
Mas, sem d&uacute;vida alguma, o que torna a Ilha de Man especial &ndash; e que tamb&eacute;m serve de base para economia do lugar &ndash; &eacute; um evento que acontece anualmente e que dura duas semanas.
<h2>Tourist Trophy, o maior espet&aacute;culo da Terra</h2>
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/BchapH4vzq8" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
O TT, como &eacute; mais conhecido, come&ccedil;ou em 1907 e, desde ent&atilde;o, movimenta multid&otilde;es de aficionados por velocidade em uma peregrina&ccedil;&atilde;o anual para prestigiar o evento motocicl&iacute;stico centen&aacute;rio. S&atilde;o duas semanas dedicadas ao Tourist Trophy durante o ver&atilde;o no Hemisf&eacute;rio Norte.
A largada &eacute; individual e cada piloto sai com 10 segundos de intervalo dos outros. Isso porque a disputa n&atilde;o &eacute; para quem chega primeiro, e sim para quem termina a corrida no menor tempo relativo. N&atilde;o &eacute; uma quest&atilde;o de simplesmente vencer seu oponente: &eacute; uma quest&atilde;o de vencer a pista.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/02/02185917021759.jpg" />
O que torna o TT diferente das demais corridas e competi&ccedil;&otilde;es por a&iacute; &eacute; que o seu percurso tem 60,7 quil&ocirc;metros de vias p&uacute;blicas, com mais de 200 curvas feitas entre estradas e ruas que cortam as &aacute;reas rurais e os vilarejos da ilha &ndash; uma heran&ccedil;a de tempos nos quais pistas de corrida n&atilde;o haviam nem sido pensadas.
Isso significa que n&atilde;o existem &aacute;reas de escape, como nas pistas de corrida: os pilotos correm a mais de 300 km/h em meio a postes, muros e &aacute;rvores ao longo do percurso, al&eacute;m de ter que lidar com todas as imperfei&ccedil;&otilde;es de estradas normais.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/UL7P7OkTCDI" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
&Eacute; por isso que a corrida &eacute; considerada tamb&eacute;m a mais perigosa do mundo: desde sua cria&ccedil;&atilde;o, o percurso conhecido como Snaefell Mountain Course &ndash; batizado em fun&ccedil;&atilde;o da &aacute;rea montanhosa mais alta da ilha &ndash; j&aacute; vitimou mais de 240 pilotos, em uma m&oacute;rbida m&eacute;dia de mais de duas pessoas por edi&ccedil;&atilde;o do evento.
A velocidade m&eacute;dia alcan&ccedil;ada na &uacute;ltima edi&ccedil;&atilde;o do evento, que aconteceu em junho desse ano, foi de mais de 212 quil&ocirc;metros por hora, e os mais de 60 quil&ocirc;metros s&atilde;o percorridos em pouco mais de 17 minutos. A ode &agrave; velocidade &eacute; refor&ccedil;ada pelo trof&eacute;u do evento: o "Esp&iacute;rito do TT", representado pela imagem do deus grego Hermes sobre uma roda com asas.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/02/02183602277707.jpg" />
Para correr na ilha, embora seja necess&aacute;rio ter t&eacute;cnica, o principal requerimento &eacute; ter muita coragem. At&eacute; mesmo Valentino Rossi, o grande nome da motovelocidade moderna, disse que, para se correr no Tourist Trophy, &eacute; necess&aacute;rio um "grande par de bolas".
Por&eacute;m, &eacute; justamente o risco alt&iacute;ssimo de se correr na Ilha de Man que cria todo o misticismo que circunda o Tourist Trophy: &eacute; como se ele fosse uma mem&oacute;ria remanescente dos tempos de corrida em sua forma mais crua e pura, que se recusa a ceder aos padr&otilde;es de um mundo competitivo obcecado por seguran&ccedil;a.
Essa teimosia, no entanto, foi o que custou ao percurso Snaeffel sua retirada do calend&aacute;rio oficial do Campeonato Mundial de Motociclismo em 1976 depois de um boicote feito por pilotos preocupados com sua integridade. Mas apesar de ter sofrido um grande baque, foi a paix&atilde;o dos participantes pela velocidade que manteve o evento de p&eacute; at&eacute; hoje.
<h2>A motiva&ccedil;&atilde;o para correr</h2>
Mas por que se arriscar a mais de 300 km/h em meio a postes e vilarejos? Certamente n&atilde;o &eacute; pelo dinheiro. Perto de categorias mais prestigiadas no mundo do automobilismo e do motociclismo, as corridas de estrada s&atilde;o bem mais simples quando o assunto &eacute; o valor da premia&ccedil;&atilde;o.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/y7fJ6mBHF_0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Para entrar na competi&ccedil;&atilde;o, no entanto, n&atilde;o &eacute; assim t&atilde;o f&aacute;cil: &eacute; necess&aacute;rio participar de outras corridas que acontecem durante o ano e provar que voc&ecirc; realmente sabe o que est&aacute; fazendo. Essa foi uma forma dos organizadores do evento encontraram para evitar que mais pessoas morram.
Existe, no entanto, um dia espec&iacute;fico no qual o mesmo percurso percorrido pelos pilotos fica aberto ao p&uacute;blico &ndash; e sem qualquer limite de velocidade. N&atilde;o &eacute; &agrave; toa que esse dia foi batizado de Mad Sunday, ou Domingo Maluco.
Mas o que realmente move os competidores &eacute; a adrenalina que vem como recompensa pelo alto risco. Algo que, segundo Connor Cummins em um document&aacute;rio a respeito da corrida, &eacute; imposs&iacute;vel de se conseguir em qualquer outro tipo de competi&ccedil;&atilde;o. Para o piloto, natural da Ilha de Man e participante do&nbsp; desde 2006, o TT &eacute; "a experi&ecirc;ncia mais poderosa que voc&ecirc; ter na sua vida".
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/02/02185532894750.jpg" />
Detalhe: isso veio de quem sofreu <a target="_blank" href="https://www.youtube.com/watch?v=Y07yt87lhEA">um acidente grav&iacute;ssimo durante a competi&ccedil;&atilde;o em 2010</a> e quase perdeu a vida, mas que no ano seguinte estava l&aacute; de volta em cima de uma moto. Outros pilotos tamb&eacute;m descrevem a sensa&ccedil;&atilde;o de correr na ilha como uma droga poderosa, algo dif&iacute;cil at&eacute; mesmo de se imaginar sem.
E &eacute; isso que tem sustentado o Tourist Trophy da Ilha de Man h&aacute; mais de 100 anos.
<h2>O lar da velocidade</h2>
Nas &uacute;ltimas edi&ccedil;&otilde;es do Tourist Trophy, a ilha chegou a comportar quase o triplo de sua popula&ccedil;&atilde;o original e, segundo os organizadores, a cada ano que passa eles est&atilde;o cada vez mais pr&oacute;ximos do limite de ocupa&ccedil;&atilde;o.
Ent&atilde;o, se algum dia algu&eacute;m perguntar "onde tem estrada pra correr desse jeito" sempre que aparece uma moto ou carro potente por a&iacute;, voc&ecirc; j&aacute; sabe: a velocidade tem um lar com endere&ccedil;o certo, e esse lugar &eacute; a Ilha de Man.

thumb-image-2024-02-29T13:59:27.048Z

Ilha de Man: o lar da corrida mais perigosa do mundo

Imagem de Conheça os livros que você provavelmente nunca vai ler antes de morrer no megacurioso

A 'Future Library', um projeto-conceito da artista Kate Paterson, pretende utilizar árvores que foram plantadas em 2014 em Oslo

Com quantos anos voc&ecirc; vai estar daqui a 100 anos? Podemos dizer, com uma grande certeza, que a maioria de n&oacute;s n&atilde;o vai estar mais presente. Infelizmente, tamb&eacute;m n&atilde;o vamos poder ler alguns livros que est&atilde;o sendo enterrados agora &mdash; calma, voc&ecirc; vai entender do que estamos falando.
A "Future Library", um projeto-conceito da artista <a href="http://www.katiepaterson.org/futurelibrary/" target="_blank">Katie Paterson</a>, pretende utilizar &aacute;rvores que foram plantadas em 2014 em Oslo, na Noruega, como mat&eacute;ria-prima para 100 livros que v&atilde;o ser produzidos daqui a 100 anos. 
O n&uacute;mero simb&oacute;lico tamb&eacute;m aparece na quantidade de autores convidados para escreverem hist&oacute;rias para as p&aacute;ginas em branco. Dois j&aacute; est&atilde;o confirmados: Margaret Atwood ("O Assassino Cego") e David Mitchell ("Cloud Atlas").
"Cuidar de uma floresta e garantir a preserva&ccedil;&atilde;o por 100 anos serve como um contraponto conceitual ao convite de cada escritor: conceber e produzir um trabalho na esperan&ccedil;a de encontrar um leitor receptivo em um futuro desconhecido", diz o site do projeto.
<div class="video-center"><iframe width="500" height="281" src="https://player.vimeo.com/video/97512418?color=74a8a4&amp;title=0&amp;byline=0&amp;portrait=0" frameborder="0" webkitallowfullscreen="webkitallowfullscreen" mozallowfullscreen="mozallowfullscreen" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></div>
As escrituras dos autores v&atilde;o ficar armazenadas na New Public Library em Oslo, dentro de uma pequena sala &mdash; e ningu&eacute;m &eacute; autorizado a ler at&eacute; 2114, quando as hist&oacute;rias forem passadas para as p&aacute;ginas em branco. Se voc&ecirc; ficou interessado, &eacute; poss&iacute;vel comprar um certificado (que pode ser entregue para outra pessoa) para garantir um conjunto dos livros.&nbsp;

thumb-image-2024-02-29T13:59:26.634Z

Conheça os livros que você provavelmente nunca vai ler antes de morrer

Imagem de Onde está a Velha Zelândia? no megacurioso

Saiba como a Nova Zelândia ganhou este nome

Muitos lugares no mundo t&ecirc;m o nome "Old" para indicar que foram descobertos h&aacute; muito tempo. Contudo, existe um pa&iacute;s que parece existir h&aacute; apenas algumas centenas de anos, sem registros anteriores, sendo chamado de Nova Zel&acirc;ndia. Ent&atilde;o, a pergunta que fica &eacute;: onde est&aacute; a Velha Zel&acirc;ndia? Ainda, por que ela &eacute; chamada de "Nova"?
Por isso, vamos trazer alguns fatos hist&oacute;ricos para explicar um pouco sobre o pa&iacute;s e como ele recebeu a alcunha.
O primeiro explorador conhecido a chegar pisar no local foi o holand&ecirc;s Abel Tasman, em 1642. Como comerciante, ele estava a servi&ccedil;o da Companhia Holandesa das &Iacute;ndias Orientais. Por&eacute;m, ao chegar no peda&ccedil;o de terra, Tasman tinha certeza de que havia desembarcado na Isla de los Estados, que fica na ponta inferior da Argentina. Ent&atilde;o, ele n&atilde;o tomou conhecimento do que acabara de descobrir.
Tasman tamb&eacute;m n&atilde;o teve tempo para "digerir" o que havia encontrado: logo que chegou, teve um confronto com nativos, e quatro tripulantes do navio foram mortos. Segundo os relatos, um dos maoris (nome dos habitantes locais) foi atingido por um tiro de metralha (muni&ccedil;&atilde;o usada em canh&otilde;es para combates a curta dist&acirc;ncia).
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/01/01135218901507.jpg" />
Pouco tempo depois, os cart&oacute;grafos holandeses Hendrik Brouwer e Joan Blaeu perceberam que essas grandes ilhas n&atilde;o faziam parte da Am&eacute;rica do Sul, ent&atilde;o denominaram o local de Nieuw Zeeland (algo como "novas ilhas no mar").
Mais de 100 anos depois, especificamente em 1769, o explorador brit&acirc;nico James Cook voltou a Nieuw Zelland e mapeou todo o espa&ccedil;o. Ainda, anglicizou o nome para "New Zeland" (Nova Zel&acirc;ndia).
Ap&oacute;s a chegada de Cook, baleeiros, foqueiros e navios comerciais dos EUA come&ccedil;aram a ir at&eacute; as novas ilhas. Eles negociavam alimentos, armas, madeira, artefatos, ferramentas de metal e at&eacute; &aacute;gua.
Agora que voc&ecirc; j&aacute; sabe como a Nova Zel&acirc;ndia foi &ldquo;batizada&rdquo;, voc&ecirc; tem alguma d&uacute;vida sobre o nome de outro pa&iacute;s? Pergunte nos coment&aacute;rios.

thumb-image-2024-02-29T13:59:26.563Z

Onde está a Velha Zelândia?

É quase impossível ver um sinal verde e não saber que isso significa que você está livre para ir. Antigamente, no entanto, não era bem assim

Sinal vermelho para parar, amarelo para ter precau&ccedil;&atilde;o e verde para ir. &Eacute; muito dif&iacute;cil para algu&eacute;m hoje olhar para um sem&aacute;foro e n&atilde;o saber o que as cores representam, mas quem pensou em organiz&aacute;-las dessa forma e quem estabeleceu o significado delas?
O vermelho &eacute; usado como um sinal de perigo h&aacute; muito tempo, com registros do uso da cor por legi&otilde;es romanas h&aacute; mais de 2 mil anos. Por&eacute;m, o seu uso como sinal luminoso come&ccedil;ou em meados de 1830 no sistema ferrovi&aacute;rio ingl&ecirc;s, mas de um jeito um pouco diferente: enquanto o vermelho j&aacute; servia para indicar que os maquinistas deveriam parar, o verde era utilizado para sinalizar precau&ccedil;&atilde;o e uma l&acirc;mpada branca &eacute; que sinalizava que o trem estava liberado para seguir.
Esse sistema s&oacute; tinha um problema, refor&ccedil;ado por volta de 1914: a lente vermelha de um dos sinais caiu, deixando exposta somente a l&acirc;mpada. Sem saber do que se tratava e interpretando que branco significava "liberado", um maquinista causou um tr&aacute;gico acidente ao colidir com outro trem. As ferrovias aboliram o branco de uma vez por todas, e foi a&iacute; que a configura&ccedil;&atilde;o que conhecemos hoje passou a ser utilizada, com o verde indicando a libera&ccedil;&atilde;o, e o amarelo &ndash; por ser bem diferente das outras duas cores &ndash; sendo utilizado para sinalizar precau&ccedil;&atilde;o.
Ainda no s&eacute;culo 19, o tr&acirc;nsito de cavalos e carruagens nas ruas de Londres come&ccedil;ava a representar um perigo para os pedestres, e foi a&iacute; que um engenheiro ferrovi&aacute;rio chamado John Peake Knight resolveu dar a ideia de adaptar o sistema das ferrovias para as ruas: enquanto de dia os sem&aacute;foros &ndash; manuseados por um policial &ndash; mostravam placas para orientar o tr&aacute;fego, durante a noite elas emitiam os sinais luminosos.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/06/26/26201836197743.jpg" />
O &uacute;nico problema desse sistema &eacute; que as l&acirc;mpadas eram alimentadas por g&aacute;s, e um dia uma delas acabou explodindo e machucando o policial que a operava. Na falta de uma alternativa mais segura, o governo londrino resolveu suspender os sem&aacute;foros at&eacute; que a vers&atilde;o alimentada por eletricidade se tornasse dispon&iacute;vel.
Nos idos de 1910, j&aacute; nos Estados Unidos, o tr&aacute;fego era controlado por policiais que ficavam no centro dos cruzamentos mais movimentados, em cima de plataformas que permitiam que pudessem ter uma melhor visibilidade. Os oficiais faziam movimentos com os bra&ccedil;os para orientar o tr&acirc;nsito &ndash; alguns at&eacute; utilizavam luzes verdes e vermelhas &ndash;, enquanto apitavam para indicar a mudan&ccedil;a de sinal.
O aux&iacute;lio humano para orienta&ccedil;&atilde;o s&oacute; foi deixado de lado no in&iacute;cio da d&eacute;cada de 20, quando os primeiros sem&aacute;foros sequenciais de tr&ecirc;s cores foram implantados em Detroit, nos Estados Unidos.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/06/26/26202330150744.jpg" />
Mas e os dalt&ocirc;nicos? As cores n&atilde;o foram pensadas para eles tamb&eacute;m? Bom, a maioria das pessoas que sofre com a defici&ecirc;ncia que prejudica a percep&ccedil;&atilde;o das cores na verdade consegue distinguir a verde-clara da vermelha-clara. Para aqueles que n&atilde;o conseguem, o padr&atilde;o adotado pela maioria dos pa&iacute;ses permite que essas pessoas identifiquem os sinais pelas suas posi&ccedil;&otilde;es: vermelho no topo e verde embaixo.

thumb-image-2024-02-29T13:59:25.866Z

Verde, amarela e vermelha: a origem das cores dos semáforos

Faz bastante tempo e os motivos até que eram bem pertinentes, mas é claro que a população não ficou nada feliz

Na R&uacute;ssia, a vodka bebe voc&ecirc;. Mas durante um tempo, n&atilde;o foi bem assim: em 1914, o czar Nicolau II resolveu banir o consumo de &aacute;lcool, e isso inclu&iacute;a uma das bebidas mais consumidas no pa&iacute;s.
&Eacute; importante ressaltar que, estatisticamente, os russos n&atilde;o bebiam tanto assim: os franceses consumiam cerca de cinco vezes mais &aacute;lcool. O problema &eacute; que a vodka era a bebida mais consumida no pa&iacute;s, n&atilde;o de forma frequente, mas em grandes quantidades.
Apesar de parecer absurdo, os motivos do czar para tomar a decis&atilde;o at&eacute; eram pertinentes: durante a guerra contra o Jap&atilde;o, ocorrida 10 anos antes da decis&atilde;o, o ex&eacute;rcito russo teve diversos problemas com in&uacute;meros soldados que ficavam incapacitados de lutar em fun&ccedil;&atilde;o da embriaguez, al&eacute;m de v&aacute;rios outros que desenvolveram problemas s&eacute;rios relacionados ao alcoolismo.
Como a situa&ccedil;&atilde;o na Europa era bem delicada na &eacute;poca &ndash; a primeira guerra j&aacute; estava come&ccedil;ando a dar as caras &ndash;, a medida de eliminar a bebida no pa&iacute;s foi justamente para reduzir o risco de problemas com as tropas e deix&aacute;-las em sua melhor forma para os combates que poderiam acontecer.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/06/26/26193237785688.jpg" />
Nada de absurdo at&eacute; a&iacute;, certo? Mas n&atilde;o vamos esquecer que estamos falando da R&uacute;ssia, e l&aacute; nada &eacute; como parece. A proibi&ccedil;&atilde;o veio, e ao inv&eacute;s de melhorias, ela trouxe consigo mais problemas. Se hoje a vodka &eacute; intimamente relacionada aos russos, em per&iacute;odo de guerra essa rela&ccedil;&atilde;o era ainda maior: houve um impacto massivo na moral das tropas, dos civis e tamb&eacute;m nas finan&ccedil;as, visto que a bebida respondia por quase um ter&ccedil;o (!!) da receita do pa&iacute;s.
Outro agravante para a economia &eacute; que, com o fechamento das destilarias, mais de 300 mil pessoas acabaram desempregadas e o Estado teve de pagar todas as compensa&ccedil;&otilde;es. Tudo isso comprometeu bastante o or&ccedil;amento do governo em 1915.
Al&eacute;m de tudo, diversos protestos aconteceram, com os russos irados quebrando lojas de bebidas. O ex&eacute;rcito foi chamado para controlar os &acirc;nimos e centenas de pessoas morreram em conflitos, mas o outro problema &eacute; que os soldados tamb&eacute;m queriam beber, e alguns chegavam a invadir vin&iacute;colas particulares para saciar sua sede por &aacute;lcool. Para evitar os saques, at&eacute; mesmo a adega do pal&aacute;cio do czar teve que ser esvaziada, com vinhos valios&iacute;ssimos sendo jogados pelos bueiros.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/06/26/26193511321695.jpg" />
Para compensar a falta da bebida, v&aacute;rias pessoas passaram a buscar alento em subst&acirc;ncias como a coca&iacute;na e hero&iacute;na, vendidas em farm&aacute;cias, mas que na mesma &eacute;poca foram consideradas perigosas e, portanto, tamb&eacute;m ilegais. A alternativa ent&atilde;o passou a ser o &oacute;pio, importado da Gr&eacute;cia e da P&eacute;rsia por traficantes.
Outros inclusive tentaram criar sua pr&oacute;pria destilaria caseira, fazendo com que a produ&ccedil;&atilde;o de vernizes e polimento de m&oacute;veis crescesse absurdamente nesse per&iacute;odo. Dessa forma, os russos tentavam destilar o que estivesse ao alcance da m&atilde;o: desde serragem e aparas de madeira at&eacute; beterrabas e qualquer tipo de planta que fosse poss&iacute;vel.
Para o governo russo, no entanto, tudo estava &oacute;timo &ndash; pelo menos era o que as propagandas governamentais da &eacute;poca diziam. Segundo os relat&oacute;rios oficiais (e nada cr&iacute;veis) da &eacute;poca, as pessoas e animais (sim, at&eacute; eles!) estavam mais felizes, o dinheiro que a popula&ccedil;&atilde;o gastava em bebida agora estava sendo economizado e o &uacute;nico "problema" enfrentado era a taxa de suic&iacute;dio que havia despencado, fazendo com que faltassem corpos para aulas de anatomia.
Quando a Primeira Guerra estourou, no entanto, a falta da receita proveniente da vodka certamente teve seu efeito. O czar teve dificuldades em gerenciar a crise econ&ocirc;mica e pol&iacute;tica e, tr&ecirc;s anos depois da proibi&ccedil;&atilde;o da bebida mais importante da R&uacute;ssia, a revolu&ccedil;&atilde;o tomou corpo no pa&iacute;s.
A proibi&ccedil;&atilde;o s&oacute; caiu em 1925, quando as autoridades sovi&eacute;ticas decidiram que precisavam de dinheiro para modernizar o pa&iacute;s. Relatos da &eacute;poca dizem que as pessoas comemoraram a reabertura das destilarias com muita alegria nas ruas, se abra&ccedil;ando e se beijando.
Talvez tivesse sido melhor para o czar ter tomado uma dosezinha de vodka em vez da decis&atilde;o de proibi-la.

Acontecimentos Históricos

Novidades