Imagem de Identidade de Jack, o Estripador pode ter sido descoberta no megacurioso

Para isso, pesquisadores compararam dois materiais genéticos: um encontrado em uma cena de crime e outro de um descendente do serial killer

Nas primeiras horas do dia 30 de setembro de 1888, o corpo da prostituta Catherine Eddowes foi achado nas ruas sujas da Pra&ccedil;a de Mitre, em Londres. Assim, ela entrou para a lista de v&iacute;timas de um assassino em s&eacute;rie que ficou popularmente conhecido como Jack, o Estripador.
Novas testes de DNA apontam que o autor desse crime &eacute; mesmo um homem sobre o qual as suspeitas j&aacute; recaem h&aacute; muito tempo: Aaron Kosminski, um barbeiro polon&ecirc;s que foi um dos principais suspeitos da pol&iacute;cia local na &eacute;poca em que Jack, o Estripador, esteve na ativa.
De acordo com um artigo publicado na revista cient&iacute;fica Journal of Forensic Sciences, pesquisadores da Liverpool John Moores University analisaram a &uacute;nica evid&ecirc;ncia remanescente do crime &ndash; um xale manchado de s&ecirc;men &ndash; e acreditam que o assassino de Eddowes possa mesmo ter sido Kosminski.
Para dar mais credibilidade ao teste, os cientistas coletaram informa&ccedil;&otilde;es gen&eacute;ticas de descendentes de Eddowes e Kosminski. O atual dono do xale e as pessoas que manusearam o item tamb&eacute;m forneceram material para n&atilde;o &ldquo;atrapalharem&rdquo; a investiga&ccedil;&atilde;o.
Os estudiosos conseguiram combinar as sequ&ecirc;ncias de um dos descendentes de Kosminski e o DNA mitocondrial encontrado na mancha de s&ecirc;men do xale. Com base nesses dados, eles sugeriram que o suspeito tinha olhos e cabelos escuros, o que coincide com as descri&ccedil;&otilde;es f&iacute;sicas do barbeiro.
Melville Macnaghten, que foi comiss&aacute;rio da pol&iacute;cia local entre 1903 e 1913, escreveu certa vez sobre Kosminski: &ldquo;Ele tinha um grande &oacute;dio por mulheres, especialmente prostitutas, e uma forte tend&ecirc;ncia homicida. Acabou sendo internado em um hosp&iacute;cio em mar&ccedil;o de 1889&rdquo;.
<h2>Caso resolvido?</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/03/21/21194921865009.jpg" alt="" />
(Reprodu&ccedil;&atilde;o/Chronicle/Alamy Stock Photo)
Embora o estudo conduzido pelos pesquisadores da Liverpool John Moores University possa ser considerado um dos mais avan&ccedil;ados sobre o caso de Jack, o Estripador, dificilmente ele ser&aacute; capaz de convencer todos os estudiosos que se dedicam a desvendar a identidade do mais famoso entre os serial killers.
Uma falha digna de nota do artigo publicado &eacute; que ele n&atilde;o detalha quais s&atilde;o as liga&ccedil;&otilde;es entre os DNAs do descendente de Kosminski e da mancha de s&ecirc;men no xale. Inclusive, esse &eacute; um detalhe que dificilmente passaria despercebido por um cientista forense experiente.
Outro aspecto importante &eacute; que n&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel identificar um criminoso apenas com a ajuda do DNA mitocondrial. Normalmente, os investigadores usam esse tipo de recurso apenas para excluir suspeitos. Ent&atilde;o, o nome de Kosminski n&atilde;o pode ser cortado da lista, mas v&aacute;rios outros provavelmente tamb&eacute;m n&atilde;o podem.
Essa n&atilde;o &eacute; a primeira vez que estudiosos tentam usar DNA para descobrir a identidade de Jack, o Estripador. A autora Patricia Cornwell afirma que Walter Sickert, um pintor, &eacute; o assassino por conta de informa&ccedil;&otilde;es gen&eacute;ticas que foram encontradas em cartas.
Por sua vez, o professor Ian Findlay analisou as informa&ccedil;&otilde;es gen&eacute;ticas do selo de uma carta que teria sido escrita por Jack, o Estripador e divulgou a possibilidade que o serial killer poderia ter pertencido ao sexo feminino. Entretanto, muitos desses documentos s&atilde;o falsificados.

thumb-image-2024-02-29T14:04:03.389Z

Identidade de Jack, o Estripador pode ter sido descoberta

Imagem de Drops Históricos #51: Sua dose semanal de História aqui no Mega no megacurioso

Da revogação da Lei do Selo ao registro de Carmen Miranda na Calçada da Fama, veja o que aconteceu hoje em algum momento no passado!

Com quantos tico-ticos no fub&aacute; se faz uma grande estrela de Hollywood? Ela pode n&atilde;o ser mais t&atilde;o conhecida entre os jovens brasileiros, mas Carmen Miranda &eacute;, at&eacute; hoje, um dos maiores s&iacute;mbolos da cultura brasileira internacionalmente reconhecidos e, sem d&uacute;vida, &eacute; uma das mais impactantes atrizes e cantoras do Pa&iacute;s. H&aacute; quase 80 anos, em um dos dias desta semana, ela deixou as impress&otilde;es de suas m&atilde;os na Cal&ccedil;ada da Fama, sendo a &uacute;nica artista brasileira a ter feito isso at&eacute; hoje.
Mas nem s&oacute; de frutas na cabe&ccedil;a e de um rebolado &uacute;nico se faz a semana das &aacute;guas de mar&ccedil;o que fecham o ver&atilde;o. Hoje&nbsp;voc&ecirc; ler&aacute; sobre epis&oacute;dios como o fim da Lei do Selo e saber&aacute; mais sobre a Teoria da Relatividade de Einstein e a descoberta de Plut&atilde;o, entre outros fatos importantes do passado. Chega mais!
<h2>18 de mar&ccedil;o</h2>
1766: Lei do Selo &eacute; revogada nos Estados Unidos
Em 1765, o Parlamento Ingl&ecirc;s decretou que todo documento que circulasse na col&ocirc;nia deveria ter um selo da metr&oacute;pole, uma medida para angariar dinheiro para os cofres do pa&iacute;s e financiar a Guerra dos Sete Anos.&nbsp;A medida causou revolta entre os estadunidenses e, 1 ano depois, durante a Revolu&ccedil;&atilde;o Americana, foi finalmente revogada.
<h2>19 de mar&ccedil;o</h2>
1915: Plut&atilde;o &eacute; avistado pela primeira vez
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/03/18/18014437105110.jpg" alt="" />
Foto: NASA
Plut&atilde;o &eacute; provavelmente o astro com maior crise de identidade. Ele n&atilde;o &eacute; mais considerado um planeta e, embora possa ser estranho para quem cresceu aprendendo que o Sistema Solar tem nove planetas, e n&atilde;o oito, tamb&eacute;m n&atilde;o era assim logo no come&ccedil;o do s&eacute;culo passado.
Neste dia, em 1915, Plut&atilde;o foi fotografado pela primeira vez, mas n&atilde;o foi reconhecido como planeta. Acreditava-se, na &eacute;poca, que era apenas um astro nanico.
<h2>20 de mar&ccedil;o</h2>
1915: Teoria da Relatividade
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/03/18/18014406590109.gif" alt="" />
Foi toda uma d&eacute;cada de trabalho at&eacute; que Albert Einstein finalmente publicasse o estudo que mudou os rumos da humanidade e contribuiu para a melhor compreens&atilde;o da f&iacute;sica: a Teoria da Relatividade Geral.
Em 1905, o alem&atilde;o determinou que as leis da f&iacute;sica s&atilde;o as mesmas para todos os observadores est&aacute;ticos. Ao longo da d&eacute;cada seguinte, ele estudou para incluir a acelera&ccedil;&atilde;o na teoria inicial, de forma que a vers&atilde;o de 1915 mostra que objetos massivos causam uma distor&ccedil;&atilde;o no espa&ccedil;o-tempo, algo que conhecemos hoje como gravidade.
<h2>21 de mar&ccedil;o</h2>
1800: Papa com chap&eacute;u de papel mach&ecirc;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/03/18/18014302872107.jpg" alt="" />
Foto: Wikimedia Commons
Barnaba Niccol&ograve; Maria Luigi Chiaramonti foi nomeado papa no dia 14 de mar&ccedil;o de 1800, tempos que n&atilde;o eram exatamente tranquilos,&nbsp;em que a Europa vivia uma de suas tantas guerras. Na &eacute;poca, as lideran&ccedil;as cat&oacute;licas haviam sido impedidas de permanecer em Roma por conta de um conflito armado que tomou conta da cidade; ao ser nomeado, o novo papa, que adotou o nome de Pio VII, n&atilde;o p&ocirc;de entrar na capital italiana para ser entronado.
Por conta disso, sua coroa&ccedil;&atilde;o, em 21 de mar&ccedil;o, foi realizada em Veneza, utilizando uma tiara provis&oacute;ria, bem mais humilde do que costuma ser a cerim&ocirc;nia de posse do papa: a coroa era feita de papel mach&ecirc;.&nbsp;No fim, Pio VII acabou sendo bastante decisivo na hist&oacute;ria da humanidade, e passou boa parte do seu pontificado em conflito com Napole&atilde;o Bonaparte por seus avan&ccedil;os contra a It&aacute;lia.
<h2>22 de mar&ccedil;o</h2>
1895: Primeira exibi&ccedil;&atilde;o dos irm&atilde;os Lumi&egrave;re
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/03/18/18014235779106.jpg" alt="" />
Foto: Dom&iacute;nio P&uacute;blico
Foi no por&atilde;o do Grand Caf&eacute;, em Paris, em dezembro de 1895,&nbsp;que Auguste e Louis Lumi&egrave;re fizeram a hist&oacute;rica exibi&ccedil;&atilde;o de cinema que &eacute; considerada a primeira de todas, oficialmente. Os dois j&aacute; haviam iniciado a carreira de cinemat&oacute;grafos meses antes e em 22 de mar&ccedil;o daquele mesmo ano fizeram a primeira apresenta&ccedil;&atilde;o da tecnologia que haviam desenvolvido. Essa, no entanto, n&atilde;o foi comercial.
Os irm&atilde;os Lumi&egrave;re filmaram trabalhadores deixando uma f&aacute;brica depois de um dia de trabalho e exibiram os v&iacute;deos na Soci&eacute;t&eacute; d&rsquo;Encouragement&nbsp;pour&nbsp;l&rsquo;Industrie Nationale (Sociedade de Incentivo &agrave; Ind&uacute;stria Nacional), em Paris.
<h2>23 de mar&ccedil;o</h2>
1857: Primeiro elevador do mundo &eacute; instalado em Nova York
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/03/18/18014209342105.gif" alt="" />
A ideia de usar plataformas para carregar coisas e pessoas para cima e para baixo n&atilde;o &eacute; nova para a humanidade &mdash; &eacute; prov&aacute;vel que tenha sido assim que as pir&acirc;mides foram constru&iacute;das. Mas os elevadores prediais como conhecemos hoje foram uma inven&ccedil;&atilde;o de um rapaz chamado Elisha Graves Otis, que em 1853 fundou a Otis Elevadores, companhia que existe at&eacute; hoje.
Os primeiros dispositivos foram vendidos no mesmo ano, a um precinho camarada de 300 d&oacute;lares. A instala&ccedil;&atilde;o oficial aconteceu em 23 de mar&ccedil;o de 1857, no edif&iacute;cio de cinco andares em que ficava uma loja de departamentos, na Broome Street, onde hoje est&aacute; o distrito Soho, em Nova York.
<h2>24 de mar&ccedil;o</h2>
1941: Carmem Miranda ganha o mundo
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/03/18/18014115374104.jpg" alt="" />
Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o do an&uacute;ncio no Billboard 1943 Music Yearbook
Uma brasileira que tinha muito tico-tico no fub&aacute;, Carmen Miranda foi a primeira e &uacute;nica artista do Brasil a deixar sua marca na galeria mais famosa do mundo, a Cal&ccedil;ada da Fama, na regi&atilde;o da Hollywood Boulevard, em Los Angeles.&nbsp;&Agrave;quela altura, ela j&aacute; havia conquistado o mundo com a sua voz, levando as cores, o tropicalismo e o samba brasileiros para a TV mundial.
Chegando a Nova York em maio de 1939, a artista se apresentou na Broadway em pleno ano de queda da bolsa, ajudando a garantir a manuten&ccedil;&atilde;o do p&uacute;blico nos teatros. Carmen ganhou espa&ccedil;o nas r&aacute;dios, teve a sua hist&oacute;ria registrada no filme "Serenata Tropical" e fez sucesso em Hollywood. Estrelou 8 dos 14 filmes dos quais participou e em 1945 chegou a ser a atriz mais bem paga dos Estados Unidos.
Ela morreu uma d&eacute;cada depois disso, v&iacute;tima de um ataque card&iacute;aco em sua casa em Beverly Hills.

thumb-image-2024-02-29T14:04:03.086Z

Drops Históricos #51: Sua dose semanal de História aqui no Mega

Imagem de Mergulhador pode estar perto de achar navio com £ 1 bilhão em tesouros no megacurioso

Merchant Royal transportava ouro mexicano quando naufragou no Canal da Mancha, em 23 de setembro de 1641

Uma grande &acirc;ncora foi achada recentemente na costa sudoeste da Inglaterra. O instrumento n&aacute;utico estava a pouco mais de 30 km de um cabo conhecido como Land&rsquo;s End, na pen&iacute;nsula de Penwith, uma das principais atra&ccedil;&otilde;es tur&iacute;sticas do condado da Cornualha.
Especialistas acreditam que o objeto tenha sido produzido entre os s&eacute;culos XVII e XIX. Com base no tamanho e na idade, alguns v&atilde;o mais longe e especulam que ela fazia parte do Merchant Royal, um famoso navio mercante ingl&ecirc;s que naufragou em 1641.
O mergulhador t&eacute;cnico Mark Milburn &eacute; um dos que acreditam nessa hip&oacute;tese. &ldquo;H&aacute; muitas &acirc;ncoras parecidas com essa. Ela tem longas hastes, ent&atilde;o &eacute; perfeita para um navio de madeira, como o Merchant Royal&rdquo;, explicou ao site iNEWS. No entanto, nada foi confirmado ainda.
Atualmente, a &acirc;ncora se encontra no Porto de Newlyn. Milburn e Brackan Pearce, o capit&atilde;o do barco que a tirou do mar, tentam conserv&aacute;-la em &aacute;gua doce para que seja poss&iacute;vel fazer um exame mais detalhado e, assim, descobrir se ela realmente pertencia ao Merchant Royal.
<h2>O Eldorado dos Mares</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/03/12/12095253686042.jpg" alt="" />
(Fine Art Images/Heritage Images)
Quando ingleses e espanh&oacute;is n&atilde;o estavam em conflito, negociavam ouro mexicano, que era uma mercadoria particularmente desej&aacute;vel no s&eacute;culo XVII. Capitaneado por John Limbrey, o Merchant Royal era um dos navios respons&aacute;veis por transportar essa carga preciosa na &eacute;poca.
Depois de uma viagem de tr&ecirc;s anos ao Novo Mundo, a embarca&ccedil;&atilde;o encontrou tempo ruim enquanto atravessava o Canal da Mancha e teve as suas bombas quebradas. Acabou afundando em 23 de setembro de 1641 &mdash; 40 pessoas foram salvas, inclusive Limbrey, mas 18 morreram.
Por ser considerado o naufr&aacute;gio brit&acirc;nico mais valioso da hist&oacute;ria, o Merchant Royal ganhou o apelido de Eldorado dos Mares. Acredita-se que a sua carga era composta por 45 toneladas de ouro, 400 barras de prata, 500 mil moedas e v&aacute;rias joias. Estimativas apontam que tudo isso valeria mais de &pound; 1 bilh&atilde;o atualmente.
Milburn teme que isso incentive algumas pessoas a mergulharem na regi&atilde;o e, se encontrarem, roubarem partes do navio naufragado. Entretanto, o local onde a &acirc;ncora foi encontrada tem mais de 90 m de profundidade, o que representa um grande risco para a vida daqueles que n&atilde;o t&ecirc;m experi&ecirc;ncia em mergulho.&nbsp;&nbsp;
O pesquisador planeja explorar a regi&atilde;o, mas destacou que ser&aacute; uma miss&atilde;o dif&iacute;cil e, provavelmente, infrut&iacute;fera. &ldquo;&Eacute; uma &aacute;rea exposta, ent&atilde;o precisamos aproveitar um dia com mar&eacute; certa e pouco vento&rdquo;, explicou. &ldquo;Tamb&eacute;m exige v&aacute;rios equipamentos, e s&oacute; um mergulhador t&eacute;cnico experiente pode fazer isso&rdquo;, alertou o especialista.

thumb-image-2024-02-29T14:04:02.850Z

Mergulhador pode estar perto de achar navio com £ 1 bilhão em tesouros

Imagem de Sabia que a icônica cabine telefônica inglesa foi inspirada em um túmulo? no megacurioso

Arquiteto que a criou quis prestar uma homenagem a um falecido colega de profissão

O Instituto MegaCurioso de Estat&iacute;sticas N&atilde;o Comprovadas (IMCENC) aponta que 10 em cada 10 turistas que visitam Londres tiram fotos nas (ou das) famosas cabines telef&ocirc;nicas da cidade. Pode parecer inusitado, mas o modelo ic&ocirc;nico foi lan&ccedil;ado em 1926 e teve um t&uacute;mulo como inspira&ccedil;&atilde;o.
Tudo come&ccedil;ou em 1921, quando os correios da Inglaterra criaram os primeiros modelos de cabines para os telefones p&uacute;blicos. Elas eram um tanto sem gra&ccedil;a, quase como uma privadinha retangular e sem muito adorno; o teto tinha formato de pir&acirc;mide, com uma lan&ccedil;a na ponta, e apenas a porta e uns poucos detalhes eram na cor vermelha. Esses modelos foram chamados de Kiosk 1, ou apenas K1.
A popula&ccedil;&atilde;o n&atilde;o curtiu, &eacute; claro, ent&atilde;o a empresa resolveu investir em um trabalho mais planejado, afinal as liga&ccedil;&otilde;es telef&ocirc;nicas estavam cada vez mais populares. Um concurso foi lan&ccedil;ado entre arquitetos do pa&iacute;s para reformular as cabines, e o K2 acabou caindo nas m&atilde;os de Giles Gilbert Scott.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/03/13/13051726822324.jpg" alt="" />Modelos K2 ainda em uso em Londres (Foto: <a href="https://en.wikipedia.org/wiki/Red_telephone_box#/media/File:Red_Public_Phone_Boxes_-_Covent_Garden,_London,_England_-_July_10,_2012.JPG">M0tty/Wikipedia</a>)
Scott era bastante popular entre os arquitetos londrinos do come&ccedil;o do s&eacute;culo XX, respons&aacute;vel por lugares famosos da cidade, como a Biblioteca da Universidade de Cambridge, a Esta&ccedil;&atilde;o de Energia Battersea e a Lady Margaret Hall, uma das faculdades que integram a Universidade de Oxford.&nbsp;Na &eacute;poca em que ganhou o concurso para a nova cabine telef&ocirc;nica, Scott tinha acabado de assumir o comando de um museu dedicado a Sir John Soane, um famoso arquiteto brit&acirc;nico que viveu entre 1753 e 1857 e tamb&eacute;m criou marcos no pa&iacute;s, como a arquitetura original do Banco da Inglaterra.
Um trabalho mais &iacute;ntimo de Soane foi o t&uacute;mulo que ele criou para sua esposa, Eliza Soane, falecida prematuramente em um acidente, em 1815. Logo acima de onde estava o caix&atilde;o, o arquiteto colocou uma placa coberta por uma estrutura formada por 4 pilares. No alto, criou uma c&uacute;pula adornada com um cone de pinheiro, que para os eg&iacute;pcios era o s&iacute;mbolo da reencarna&ccedil;&atilde;o. Uma cobra comendo o pr&oacute;prio rabo, simbolizando a eternidade, foi esculpida na parte superior da ab&oacute;boda, o que ajudou a transformar o mausol&eacute;u em uma obra &uacute;nica &mdash; ou quase&hellip;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/03/13/13050930847320.jpg" alt="" />O t&uacute;mulo de Eliza Soane que inspirou as cabines telef&ocirc;nicas da Inglaterra (Imagem: <a href="https://en.wikipedia.org/wiki/File:2778soaneMausoleumOldStPancrasChurchyard.jpg">David Edgar/Wikipedia</a>)
Scott estava t&atilde;o familiarizado com as formas de Soane, incluindo as usadas no t&uacute;mulo, que as adaptou para a estrutura da nova cabine telef&ocirc;nica da Inglaterra. O formato retangular, com paredes de vidro e molduras, tornou-se um cl&aacute;ssico. O arquiteto queria que as estruturas fossem prateadas por fora e tivessem um tom azul-esverdeado por dentro, mas os correios decidiram pelo vermelho e ajudaram a fixar ainda mais a imagem do modelo no imagin&aacute;rio popular.
O projeto de Scott ganhou as ruas em 1924 e foi apelidado de K2. Em 1929, o arquiteto&nbsp;fez uma adapta&ccedil;&atilde;o de sua obra, K3,&nbsp;diminuindo algumas das formas para baratear a produ&ccedil;&atilde;o. O encanto da popula&ccedil;&atilde;o local e mundial, no entanto, s&oacute; aumentou com o passar dos anos. Novas cabines surgiram em Londres nas &uacute;ltimas d&eacute;cadas, mas hoje est&atilde;o praticamente em desuso. Ainda assim, &eacute; poss&iacute;vel encontrar v&aacute;rias delas espalhadas pelo pa&iacute;s, para que nenhum turista volte para casa sem sua recorda&ccedil;&atilde;o com o &iacute;cone.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/03/13/13050714021319.jpg" alt="" />A evolu&ccedil;&atilde;o das cabines telef&ocirc;nicas inglesas (Imagem: <a href="https://www.wired.co.uk/article/bt-scrapping-phone-boxes-alternative-use">Wired</a>)

thumb-image-2024-02-29T14:04:02.759Z

Sabia que a icônica cabine telefônica inglesa foi inspirada em um túmulo?

Imagem de Agente laranja usado durante a Guerra do Vietnã ainda gera contaminação no megacurioso

Voc&ecirc; j&aacute; deve ter ouvido falar do Agente Laranja &ndash; uma subst&acirc;ncia que foi largamente usada durante a Guerra do Vietn&atilde; &ndash;, n&atilde;o &eacute; mesmo? Embora muitos pensem nesse material como sendo uma devastadora arma qu&iacute;mica, a verdade &eacute; que ele consiste em uma combina&ccedil;&atilde;o de herbicidas e, at&eacute; hoje, alguns de seus componentes s&atilde;o empregados na agricultura.
<h2>Sequelas terr&iacute;veis</h2>
Mas, na guerra, o agente laranja foi utilizado pelas tropas norte-americanas com o objetivo de destruir florestas e cultivos vietnamitas, e as estimativas oficiais apontam que mais de 80 milh&otilde;es de litros dele foram despejados sobre o territ&oacute;rio. Acontece que, na pressa de produzir grandes quantidades do herbicida na &eacute;poca, os componentes n&atilde;o foram devidamente purificados, resultando em uma grande quantidade de dioxina tetraclorodibenzodioxina na composi&ccedil;&atilde;o do agente.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/03/08/08165753608215.jpg" alt="" />
(Reprodu&ccedil;&atilde;o / Wikimedia Commons / Dom&iacute;nio P&uacute;blico)
O problema &eacute; que esse composto &eacute; altamente cancer&iacute;geno e milhares de pessoas, entre vietnamitas e norte-americanos, acabaram sendo expostas &agrave; dioxina e desenvolvendo graves condi&ccedil;&otilde;es de sa&uacute;de. Al&eacute;m de doen&ccedil;as de pele e disfun&ccedil;&otilde;es hep&aacute;ticas, uma grande parcela da popula&ccedil;&atilde;o local acabou desenvolvendo c&acirc;nceres e s&iacute;ndromes neurol&oacute;gicas irrevers&iacute;veis, sem falar no n&uacute;mero de gestantes que perderam seus beb&ecirc;s ou tiveram filhos com s&eacute;rias malforma&ccedil;&otilde;es. S&oacute; que os pesadelos causados pelo agente laranja n&atilde;o terminaram com o fim da guerra, n&atilde;o!
<h2>Heran&ccedil;a</h2>
Segundo Tom Hale, do site <a href="https://www.iflscience.com/environment/agent-orange-continues-to-haunt-vietnam/" target="_blank" rel="noopener">IFLScience!</a>, uma pesquisa recente, apresentada por cientistas da Universidade Estadual de Iowa e da Universidade de Illinois, revelou que a dioxina despejada pelas tropas dos EUA ainda est&aacute; presente no solo e, consequentemente, na &aacute;gua, nos peixes, nos rebanhos e nos alimentos cultivados &ndash; e consumidos pelos vietnamitas &ndash;, mesmo se passando mais de 50 anos do fim do conflito.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/03/08/08165837185217.jpg" alt="" />
(Reprodu&ccedil;&atilde;o / Wikimedia Commons / USAF)
At&eacute; hoje a popula&ccedil;&atilde;o sofre com as sequelas causadas pela contamina&ccedil;&atilde;o causada pelo agente laranja, e os levantamentos realizados pelos pesquisadores apontaram a presen&ccedil;a de dioxina em n&iacute;veis ainda perigosos nas imedia&ccedil;&otilde;es de cidades habitadas por milh&otilde;es de pessoas. Para solucionar o problema, os autores sugerem que, para que o composto possa ser completamente eliminado, o solo dos locais mais afetados seja incinerado.
Essa medida, como voc&ecirc; bem pode imaginar, exigiria um imenso investimento para ser levada a cabo, mas, al&eacute;m de eliminar completamente a dioxina do solo, consiste em uma alternativa mais eficiente (e permanente) do que transportar o material contaminado a um aterro, por exemplo, op&ccedil;&atilde;o que, no futuro, geraria custos relacionados com o tratamento da &aacute;rea e monitoramento ambiental.

thumb-image-2024-02-29T14:04:02.653Z

Agente laranja usado durante a Guerra do Vietnã ainda gera contaminação

Imagem de Soldado japonês lutou por 29 anos sem saber que a guerra havia terminado no site Mega Curioso

Ele não acreditava que o Japão poderia ter perdido a guerra.

Soldado de guerra desde os 20 anos, Hiroo Onoda lutou com tanta devo&ccedil;&atilde;o que n&atilde;o percebeu quando a guerra acabou e continuou lutando. Se voc&ecirc; est&aacute; se perguntando como isso &eacute; poss&iacute;vel, continue lendo a hist&oacute;ria deste homem corajoso e muito teimoso.&nbsp;
Em dezembro de 1944, Onoda foi enviado &agrave;s Filipinas. Sua miss&atilde;o, descrita em nota por Major Yoshimi Taniguchi, era a de manter-se vivo. Um trecho da nota, em uma tradu&ccedil;&atilde;o livre, diz que &ldquo;Isso pode levar tr&ecirc;s anos, pode levar cinco, mas aconte&ccedil;a o que acontecer, n&oacute;s vamos voltar at&eacute; voc&ecirc;.&rdquo;
<h2>Filipinas</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/3/materias/64544808225155154.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.todayifoundout.com" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/TodayIFoundOut</a>
Ap&oacute;s chegar ao seu destino, Onoda viu a ilha onde estava ser invadida por tropas inimigas. Alguns oficiais se recusaram a cumprir as ordens de Onoda, que queria destruir o aeroporto e o porto locais. O lado positivo foi que isso fez com que as for&ccedil;as aliadas tivessem mais facilidade de chegar &agrave; ilha. Em seguida, a ilha foi totalmente conquistada por soldados japoneses, divididos em grupos e espalhados. Aos poucos esses soldados come&ccedil;aram a morrer, mas a pequena tropa de Onoda continuava com suas estrat&eacute;gias de guerrilha e sobreviv&ecirc;ncia.&nbsp;
Em outubro de 1945, Onoda e seus soldados ouviram algu&eacute;m anunciando, aos gritos, que a guerra havia acabado, pedindo para que todos os soldados se apresentassem. Onoda pensou que o aviso era, na verdade, uma armadilha. Para ele, n&atilde;o fazia sentido que o Jap&atilde;o tivesse perdido t&atilde;o rapidamente. Ele ainda nem sabia a respeito das bombas lan&ccedil;adas em Hiroshima e Nagasaki.
<h2>Folhetos, jornais e cartas</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/3/materias/64544808225155341.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.patheos.com" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Patheos</a>
Ap&oacute;s algum tempo, um avi&atilde;o sobrevoou a ilha e jogou alguns folhetos para informar aos poss&iacute;veis soldados presentes que haveria mais uma tentativa de busca. Onoda, mais uma vez, desconfiou da veracidade das informa&ccedil;&otilde;es.&nbsp;
Depois da primeira distribui&ccedil;&atilde;o de folhetos, mais alguns foram lan&ccedil;ados, agora acompanhados de jornais, com not&iacute;cias a respeito do fim da guerra, al&eacute;m de fotografias e cartas escritas pelos familiares dos soldados. Feito esse contato, alguns delegados de guerra chegaram a entrar na ilha, pedindo para que os soldados escondidos aparecessem, contando sobre o fim da guerra em alto-falantes.&nbsp;
Anos se passaram e a pequena tropa de Onoda, formada por quatro soldados, continuou escondida. Com o passar do tempo, mesmo vendo que outras pessoas estavam circulando livremente, usando roupas comuns, Onoda continuava a achar que se tratava de uma tentativa de sabotagem.
<h2>Encontro</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/3/materias/64544808225155516.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.todayifoundout.com" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/TodayIFoundOut</a>
Aos poucos, dois membros do grupo de Onoda sa&iacute;ram, restando ele e apenas mais um companheiro. Os dois viveram escondidos por mais 17 anos. Eles ainda acreditavam que, eventualmente, mais tropas inimigas apareceriam para confronto ou que o Jap&atilde;o pudesse enviar mais tropas para treinamento.&nbsp;
Ap&oacute;s 27 anos de fuga, o parceiro de Onoda morreu durante uma briga com uma patrulha filipina. A morte deste soldado serviu de alerta ao governo japon&ecirc;s, que acreditava, at&eacute; ent&atilde;o, que todos os soldados que n&atilde;o retornaram estavam mortos.&nbsp;
O mais ir&ocirc;nico vem a seguir: quem, de fato, encontrou Onoda foi um estudante que, em 1974, decidiu viajar para alguns lugares do mundo. Um de seus objetivos era encontrar um panda, o tenente Onoda e o abomin&aacute;vel homem das neves. Parece piada, mas &eacute; verdade. Pelo menos o tenente ele encontrou.
<h2>Resgate</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/3/materias/64544808225155628.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.amazon.com" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Amazon</a>
&Eacute; claro que Onoda se recusou a acompanhar o estudante, afinal, seu comandante havia dito, h&aacute; 29 anos, que voltaria para busc&aacute;-lo, independente do que acontecesse. O estudante voltou ao Jap&atilde;o e procurou o comandante Major Taniguchi , que enviou Onoda &agrave;s Filipinas. Ele j&aacute; estava aposentado e trabalhava em uma livraria. Taniguchi foi at&eacute; Onoda e contou que a guerra, de fato, havia acabado. Ele estava finalmente liberado para voltar ao Jap&atilde;o.&nbsp;
Onoda ficou visivelmente revoltado ao analisar toda a situa&ccedil;&atilde;o e pensar no tempo que perdeu, escondendo-se de inimigos que nem mesmo existiam. Em nota, ele disse que se sentiu um tolo, que tudo &agrave; sua volta estava negro, como em uma tempestade.&nbsp;
De volta ao Jap&atilde;o, Onoda virou her&oacute;i pela dedica&ccedil;&atilde;o que demonstrou ter com o seu pa&iacute;s. Ele tamb&eacute;m recebeu o pagamento relativo aos 30 anos de trabalho. Com o dinheiro, mudou-se para o Brasil, onde comprou uma ch&aacute;cara e se casou. Ele tamb&eacute;m escreveu um livro a respeito dos seus 30 anos de guerra.&nbsp;
Em 1984, Onoda voltou ao Jap&atilde;o, onde criou uma escola para ensinar t&eacute;cnicas de sobreviv&ecirc;ncia e independ&ecirc;ncia aos jovens de seu pa&iacute;s. Em 1996, ele retornou &agrave;s Filipinas e doou US$ 10.000 para escolas locais. Em uma de suas frases mais famosas, Onoda diz: &ldquo;Os homens nunca deveriam desistir. Eu nunca desisto. Eu odiaria perder.&rdquo;
*Publicado originalmente em 25/03/2013.
***
Voc&ecirc; conhece a&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/newsletter" target="_blank">newsletter</a>&nbsp;do Mega Curioso? Semanalmente, produzimos um conte&uacute;do exclusivo para os amantes das maiores curiosidades e bizarrices deste mund&atilde;o afora! Cadastre seu email e n&atilde;o perca mais essa forma de mantermos contato!

thumb-image-2024-02-29T13:57:25.007Z

Soldado japonês lutou por 29 anos sem saber que a guerra havia terminado

Imagem de Drops Históricos #50: Sua dose semanal de História aqui no Mega no megacurioso

50 é um número bem significativo, certo? Nessa edição histórica da nossa coluna, vem ver o que tava rolando no mundo 

50 anos atr&aacute;s, o mundo via Richard Nixon tomar posse da presid&ecirc;ncia dos Estados Unidos, pouco antes de um meteorito atingir o estado de Chihuahua, no M&eacute;xico. Foi tamb&eacute;m exatamente meio s&eacute;culo atr&aacute;s que <a href="https://www.megacurioso.com.br/novidades">Neil Armstrong</a> pisou na Lua, um grandess&iacute;ssimo feito do homem. Foi tamb&eacute;m 50 anos atr&aacute;s que nasceu simbolicamente a internet, com a primeira mensagem tendo sido enviada via Arpanet.
Mas nada disso aconteceu exatamente nessa semana. Esses fatos inusitados todos apenas aconteceram no ano de 1969, e n&atilde;o &eacute; sobre eles que a gente vai falar a seguir. Acontece que, nessa edi&ccedil;&atilde;o do Drops Hist&oacute;ricos, o n&uacute;mero 50 &eacute; especialmente significativo, j&aacute; que &eacute; esse o n&uacute;mero de edi&ccedil;&otilde;es que a gente completa e comemora nesta semana. Legal, n&atilde;o &eacute;? 
Que bom que voc&ecirc; acompanha esse trabalho com a gente, aqui no Mega! D&aacute; a m&atilde;o e embarca junto nessa m&aacute;quina do tempo para saber o que estava acontecendo hoje em algum lugar, em algum momento da hist&oacute;ria.
<h2>11 de Mar&ccedil;o </h2>
1888: A Grande Nevasca 
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/03/10/10003740513018.jpg" alt=" />
Foto: Wikimedia Commons/ Dom&iacute;nio P&uacute;blico
Foram tr&ecirc;s dias de desespero, entre 11 e 14 de mar&ccedil;o de 1888. Nesta ocasi&atilde;o, quase 400 pessoas morreram em decorr&ecirc;ncia de uma neve que simplesmente n&atilde;o queria parar de cair. O epis&oacute;dio que ficou conhecido como A Grande Nevasca de 1888 come&ccedil;ou ao longo da costa leste dos Estados Unidos, mas terminou se espalhando em diversos outros estados mais ao interior do estado.
Em cidades como New Jersey, Nova York e Massachusetts, ventos de mais de 72Km/h dispersavam os flocos e grandes blocos de neve com 15m de altura se acumulavam. 
Presas em casa sem poder sair, as pessoas estavam em p&acirc;nico. O sistema ferrovi&aacute;rio parou, era imposs&iacute;vel circular cargas de alimento e o pa&iacute;s virou um caos. 
<h2>12 de Mar&ccedil;o </h2>
1945: Morre Anne Frank
A menina cujas palavras ajudaram o mundo inteiro a entender um pouco sobre como era viver em um esconderijo de judeus durante a Segunda Guerra Mundial teve uma vida curta demais, que terminou em mar&ccedil;o de 1945, poucos meses antes do fim do conflito. 
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/03/10/10003842950020.jpg" alt=" />
Foto: Anne Frank House
<a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/104370-18-fatos-sobre-a-vida-de-anne-frank.htm">Anne Frank</a> e sua fam&iacute;lia foram capturadas e presas em campos de concentra&ccedil;&atilde;o. Primeiro, ela e sua m&atilde;e e irm&atilde;s foram enviadas para Auschwitz, depois ela e a irm&atilde; Margot foram realocadas Bergen-Belsen. L&aacute;, alguns meses depois de chegar, ambas contra&iacute;ram tifo, doen&ccedil;a comum entre os prisioneiros capturados pelo regime nazista, e faleceram logo em seguida em decorr&ecirc;ncia dos sintomas da doen&ccedil;a.
<h2>13 de Mar&ccedil;o </h2>
1639: &Eacute; oficializado o Harvard College
Fundada em 1936, a mais antiga faculdade da col&ocirc;nia brit&acirc;nica, antes mesmo da independ&ecirc;ncia, come&ccedil;ou suas atividades sendo chamada apenas de College, a partir de uma verba de apenas 44 libras, instalada em Cambrige - uma cidade na &eacute;poca, se chamava Newetowne. Dois anos depois, quando um nobre local chamado John Harvard, pastor congregacional calvinista, doa toda a sua biblioteca, uma cole&ccedil;&atilde;o impressionante para a &eacute;poca, com 400 livros, &agrave; universidade, sendo um dos principais e o primeiro grande benfeitor da mesma. N&atilde;o &agrave; toa, um ano depois a institui&ccedil;&atilde;o passa a se chamar Harvard Colledge.
<h2>14 de Mar&ccedil;o </h2>
1931: Cinema indiano ganha voz
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/03/10/10003919777023.jpg" alt=" />
Foto: India Video
Hoje terra de Bollywood, a ind&uacute;stria cinematogr&aacute;fica mais lucrativa do mundo, a &Iacute;ndia teve seu primeiro filme com som, encerrando a era do cinema mudo, em 1931. 
Neste dia, estreava Alam Ara, o primeiro filme com som do pa&iacute;s, uma adapta&ccedil;&atilde;o da pe&ccedil;a de teatro Parsi, de Joseph David. Dirigido por Areshir Irani, um ator e produtor indiano, o filme foi um grande sucesso de bilheteria. A hist&oacute;ria girava em torno da rivalidade entre duas rainhas que tentavam tirar o trono das m&atilde;os uma da outra. 
Alam Ara chegou inclusive a ser refilmado, tendo um remake em 1973, que est&aacute; dispon&iacute;vel para visualiza&ccedil;&atilde;o no Youtube.
<h2>15 de Mar&ccedil;o </h2>
1985: Jos&eacute; Sarney &eacute; eleito presidente 
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/03/10/10003935464024.jpg" alt=" />
Foto: Presid&ecirc;ncia do Brasil
Depois de 21 anos de Regime Militar, o Brasil finalmente tem um presidente civil. Seu nome? Jos&eacute; Sarney, que se elevou ao cargo quando o presidente eleito Tancredo Neves ficou doente. 
Seu mandato durou exatamente cinco anos, sendo encerrado tamb&eacute;m em 15 de mar&ccedil;o de 1990, e foi durante ele que o Brasil ganhou a Constitui&ccedil;&atilde;o que tem hoje, a de 1988, criada durante o per&iacute;odo de redemocratiza&ccedil;&atilde;o.
<h2>16 de Mar&ccedil;o </h2>
1978: Aldo Moro &eacute; sequestrado
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/03/10/10003957276025.jpg" alt=" />
Foto: Dom&iacute;nio P&uacute;blico
Um nome extremamente popular na pol&iacute;tica italiana, Aldo Moro foi primeiro-ministro do pa&iacute;s por cinco mandatos, entre 1963 e 1976, representante da Democracia Crist&atilde;.
Sofrendo com o p&oacute;s-guerra e em plena Guerra Fria, o pa&iacute;s tentava sair de uma crise quando, em mar&ccedil;o de 1978, Aldo Moro foi sequestrado por um grupo de extrema direita revolucion&aacute;ria, a Brigada Vermelha. Foi mantido em cativeiro por 55 dias e assassiado em maio, tendo seu corpo abandonado a alguns metros da sede do seu partido. At&eacute; hoje, seu assassinato permanece mal explicado, cercado de teorias da conspira&ccedil;&atilde;o e um dos mais emblem&aacute;ticos casos do tipo no pa&iacute;s.
<h2>17 de Mar&ccedil;o </h2>
1958: Estados Unidos lan&ccedil;am Vanguard 1
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/03/10/10004013979026.jpg" alt=" />
Foto: NASA
O rel&oacute;gio marcava 12h15min41s quando os Estados Unidos lan&ccedil;aram o sat&eacute;lite artificial que, mais tarde, se tornaria o mais antigo a orbitar a Terra. Lan&ccedil;ado em 1958, o Vanguard 1 est&aacute; at&eacute; hoje orbitando o planeta.
O programa Vanguard foi iniciado na Fl&oacute;rida, na base de Cabo Canaveral, e o sat&eacute;lite foi o primeiro do mundo a usar energia solar para se manter em funcionamento. Segundo dos Estados Unidos a entrar em &oacute;rbita, depois do Explorer, o Vanguard 1 foi lan&ccedil;ado antes mesmo da NASA ser chamada de NASA, quando ainda era Laborat&oacute;rio de Pesquisa Naval, baseada em Washington.

thumb-image-2024-02-29T14:04:02.560Z

Drops Históricos #50: Sua dose semanal de História aqui no Mega

Imagem de A cobra vai fumar: a participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial no megacurioso

O Brasil se manteve neutro por boa parte da Segunda Guerra Mundial, e muitos acreditavam que era mais fácil 'uma cobra fumar' do que o país entrar na guerra – acontece que 'cobra fumou'

As probabilidades de uma cobra fumar s&atilde;o, basicamente, nulas. N&atilde;o &agrave; toa, a express&atilde;o se popularizou pelas terras brasileiras no per&iacute;odo da Segunda Guerra Mundial, quando se dizia que era &ldquo;mais f&aacute;cil uma cobra fumar do que o Brasil entrar na guerra&rdquo;.<o:p></o:p><o:p>&nbsp;</o:p>
As hist&oacute;rias em torno da origem da express&atilde;o s&atilde;o in&uacute;meras: que a provoca&ccedil;&atilde;o teria partido de um jornalista do Rio Janeiro, ou at&eacute; mesmo que Hitler teria proferido as tais palavras. O fato &eacute; que &ldquo;a cobra fumando&rdquo; virou lema (e at&eacute; mesmo distintivo!) da For&ccedil;a Expedicion&aacute;ria Brasileira, a FEB, for&ccedil;a militar enviada &agrave; Europa para lutar ao lado dos Aliados durante a Segunda Guerra.<o:p></o:p><o:p>&nbsp;</o:p>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/11/22/22183715045264.jpg" alt="" />
Embora o Brasil tenha se mantido neutro durante boa parte do conflito em terras europeias, iniciado em 1939, o pa&iacute;s acabou sendo &ndash; na Am&eacute;rica Latina &ndash; o mais envolvido diretamente na guerra. A neutralidade teve fim apenas em 1942, quando navios mercantes brasileiros foram atacados por submarinos alem&atilde;es. Com o rompimento das rela&ccedil;&otilde;es diplom&aacute;ticas, foi criada a for&ccedil;a expedicion&aacute;ria &ndash; uma sugest&atilde;o do ent&atilde;o ministro da Guerra, general Eurico Dutra.<o:p></o:p>
Mais de 25 mil homens formaram o efetivo da FEB que foi enviado &agrave; It&aacute;lia j&aacute; no fim do conflito, em 1944. Unindo-se &agrave;s tropas norte americanas, a miss&atilde;o brasileira era impedir o avan&ccedil;o do ex&eacute;rcito alem&atilde;o at&eacute; a Fran&ccedil;a. Para manter os militares inimigos sob constante press&atilde;o, os Aliados tomaram uma s&eacute;rie de localidades. O Brasil participou das conquistas de Massarosa, Camaiore, Monte Prano, Monte Castelo, Castelnuovo e Montese.<o:p></o:p><o:p>&nbsp;</o:p>
<h2>O Rei dos Patrulheiros<o:p></o:p></h2>
E se voc&ecirc; achou que entre as personalidades da hist&oacute;ria das guerras, n&atilde;o ter&iacute;amos um brasileiro... Achou errado! Mesmo com um nome bem alem&atilde;o, o Sargento Max Wolff Filho figura entre os destaques da FEB. Nascido em Rio Negro (Paran&aacute;), Wolff era filho de um austr&iacute;aco com uma brasileira e chegou a trabalhar nos neg&oacute;cios de caf&eacute; da fam&iacute;lia.<o:p></o:p>
Aos 33 anos, quando foi enviado para &agrave; It&aacute;lia, Wolff j&aacute; tinha uma longa hist&oacute;ria na carreira militar, ao contr&aacute;rio da maior parte dos brasileiros que compunham a FEB. O paranaense alistou-se no ex&eacute;rcito aos 18 anos de idade, quando a fam&iacute;lia se mudou para Curitiba. Antes da guerra j&aacute; havia integrado a Pol&iacute;cia Municipal do Rio de Janeiro &ndash; &agrave; &eacute;poca, capital brasileira &ndash; e participado, como militar, da Revolu&ccedil;&atilde;o de 1930 e de 1932, durante a Era Vargas.<o:p></o:p>
<o:p>&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/11/22/22183232186261.jpg" alt="" /></o:p>
Em solo italiano, sob o comando do ex&eacute;rcito norte-americano, Wolff logo se tornou conhecido por suas a&ccedil;&otilde;es no comando de patrulhas. O trabalho consistia em se infiltrar nas linhas inimigas para fazer reconhecimento do campo, prisioneiros; resgatar feridos e mortos. Suas habilidades e sua coragem, demonstradas na lideran&ccedil;a dessas a&ccedil;&otilde;es, renderam-lhe o apelido de &ldquo;Rei dos Patrulheiros&rdquo;.<o:p></o:p><o:p>&nbsp;</o:p>
Apesar da bravura relatada em in&uacute;meros de seus atos durante a guerra, Wolff ficou entre os mais de 450 brasileiros que n&atilde;o retornaram &agrave;s terras tupiniquins. O sargento perdeu a vida em abril de 1945, durante uma patrulha de reconhecimento em campo aberto para a tomada de Montese. Em sua homenagem, o ex&eacute;rcito brasileiro conta hoje com a Medalha Sargento Max Wolff Filho, que premia subtenentes e sargentos.
***
Voc&ecirc; conhece a&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/newsletter" target="_blank">newsletter</a>&nbsp;do Mega Curioso? Semanalmente, produzimos um conte&uacute;do exclusivo para os amantes das maiores curiosidades e bizarrices deste mund&atilde;o afora! Cadastre seu email e n&atilde;o perca mais essa forma de mantermos contato!

thumb-image-2024-02-29T14:03:52.585Z

A cobra vai fumar: a participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial

Imagem de Conheça a história da maior pepita de ouro já descoberta no mundo no megacurioso

Voc&ecirc; saberia dizer qual &eacute; o tamanho da maior pepita de ouro j&aacute; descoberta no mundo? Imensa &eacute; pouco... Na realidade, ela consistiu em um baita pedregulho que, segundo os registros, pesava mais ou menos 70 quilos! J&aacute; pensou? Por as m&atilde;os em uma belezinha dessas? Pois, de acordo com Kaushik, do site <a href="https://www.amusingplanet.com/2019/02/how-australia-remembers-worlds-biggest.html">Amusing Planet</a>, esse ouro todo foi descoberto por 2 mineiros brit&acirc;nicos em meados do s&eacute;culo 19 que haviam ido para a Austr&aacute;lia em busca de fortuna &ndash; e encontraram!
<h2>Golpe de muita sorte</h2>
Segundo Kaushik, os dois sortudos se chamavam John Deason e Richard Oates, e a dupla se deparou com o pepit&atilde;o enquanto procurava por ouro na cidadezinha de Moliagul, situada em Vict&oacute;ria, e bateram com uma picareta no pedregulho. Incrivelmente, a pepita se encontrava relativamente pr&oacute;xima da superf&iacute;cie e, quando um dos brit&acirc;nicos se abaixou para checar o que era o que tinham atingido, ele viu que tinha dado um baita golpe de sorte. Literalmente.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/02/15/15232855379228.jpg" alt="" />
(Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikimedia Commons/William Parker)
Na &eacute;poca, estava rolando uma corrida do ouro em Victoria, o que significa que n&atilde;o faltvamm mineiros na regi&atilde;o. Ent&atilde;o, antes de sair festejando, a dupla de brit&acirc;nicos escondeu seu achado e esperou at&eacute; o p&ocirc;r do sol para desenterrar o pepit&atilde;o. N&oacute;s falamos que a pepita bateu mais ou menos 70 kg na balan&ccedil;a, certo? De acordo com os registros hist&oacute;ricos, ela tinha por volta de 60 cent&iacute;metros de comprimento e 30 cm de largura e, desde ent&atilde;o, nunca mais tanto ouro em uma pe&ccedil;a s&oacute; foi encontrado.
Depois de a noite cair, Deason e Oates levaram a pe&ccedil;a at&eacute; a cabana de um deles, botaram a pepita no fogo para que eles pudessem remover outros minerais incrustrados sobre o ouro e uma camada de quartzo que havia em sua superf&iacute;cie. Ali&aacute;s, mais de 27 kg de ouro foi retirado s&oacute; dos fragmentos desse cristal.
<h2>Pequena fortuna</h2>
Segundo Kaushik, o restante do metal precioso foi transportado de carro&ccedil;a &ndash; escondido debaixo da saia da esposa de Deason! &ndash; at&eacute; a cidade de Dunolly, a pouco mais de 14 quil&ocirc;metros de dist&acirc;ncia de Moliagul, e levada imediatamente a um banco para evitar o risco de que ela acabasse sendo roubada. No fim, a pe&ccedil;a teve que ser dividida em 3 partes para poder ser pesada, e a dupla guardou um pouco do ouro e vendeu um total de 66 kg aos banqueiros.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/02/15/15232646551227.jpg" alt="" />
Essa, nas m&atilde;os dos homens da foto, &eacute; uma r&eacute;plica do pepit&atilde;o (Reprodu&ccedil;&atilde;o/Amusing Planet)
A pepita encontrada por Deason e Oates ficou conhecida como &ldquo;Welcome Stranger&rdquo; &ndash; &ldquo;Bem-Vindo Estranho&rdquo; em tradu&ccedil;&atilde;o livre &ndash; e, com o neg&oacute;cio, os mineiros embolsaram o equivalente a 43 anos de sal&aacute;rio de um trabalhador m&eacute;dio da &eacute;poca, ou seja, uma pequena fortuna. Deason, entretanto, n&atilde;o soube investir muito bem a sua parte a bolada e acabou perdendo quase todo o dinheiro que ganhou. J&aacute; Oates se casou, comprou uma fazenda na Austr&aacute;lia e viveu tranquilamente nela pelo resto da vida. E voc&ecirc;, caro leitor, o que faria se encontrasse tanto ouro assim?

thumb-image-2024-02-29T14:04:01.166Z

Conheça a história da maior pepita de ouro já descoberta no mundo

Imagem de Alguns fatos que você ainda não sabe sobre a morte de Ayrton Senna no site Mega Curioso

Hoje os brasileiros completam 20 anos sem um dos maiores nomes nacionais. Para que a data não passe em branco, confira algumas curiosidades sobre a vida desse grande piloto

No dia 1&ordm; de maio de 1994, Ayrton Senna da Silva sofria um acidente fatal. Naquela manh&atilde; de domingo, o tricampe&atilde;o mundial deixaria uma falta irrepar&aacute;vel nos milhares de f&atilde;s que tinha no Brasil e no mundo. O acidente, que aconteceu na curva Tamburello do GP de San Marino, hoje &eacute; lembrado por muitos com pesar.
Ayrton Senna era conhecido por seu carisma e sempre foi descrito como uma pessoa simp&aacute;tica e muito atenciosa por todos os f&atilde;s e jornalistas que tiveram a oportunidade de conhec&ecirc;-lo. Uma dessas pessoas foi o jornalista Livio Oricchio, que acompanhou a carreira do piloto e estava presente nos &uacute;ltimos instantes da vida de um de nossos maiores her&oacute;is.
Depois de presenciar as vit&oacute;rias e, infelizmente, relatar a partida do grande piloto, Oricchio preparou um especial para o <a href="http://esporte.uol.com.br/f1/ultimas-noticias/2014/04/28/20-anos-sem-senna-cronicas-de-um-heroi-brasileiro.htm" target="_blank">UOL</a> em que revela maiores detalhes sobre os &uacute;ltimos dias da carreira de Senna. Abaixo voc&ecirc; confere alguns dos fatos retirados do especial:
<div class="imgcenter"><img class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/01/01175249922005.jpg" alt="Reprodu&ccedil;&atilde;o/Pascal Rondeau &ndash; ALLSPORT" />Ayrton Senna no GP de San Marino.</div>
<ul>
<li>O carro que Senna pilotava naquela temporada era o Willians FW16, cujo projeto era de responsabilidade do engenheiro Adrian Newey. O brasileiro j&aacute; havia tido dificuldades em pilotar o carro por conta da instabilidade do ve&iacute;culo ao passar sobre qualquer irregularidade no asfalto. Senna chegou a solicitar a Frank Williams, dirigente da escuderia, que pudesse treinar com o FW15C;</li>
<li>Uma das dificuldades de Senna era que ele machucava as m&atilde;os enquanto pilotava. Ao virar o volante, o piloto esbarrava com as m&atilde;os na parte superior do cockpit e se feria. A configura&ccedil;&atilde;o do volante foi alterada para evitar o problema e muitos acreditam que isso foi determinante para o acidente;</li>
<li>Tudo indica que a press&atilde;o psicol&oacute;gica tamb&eacute;m influenciou diretamente o piloto. Senna estava indo para a terceira etapa do mundial sem ter marcado nenhum ponto, enquanto Michael Schumacher &ndash; seu principal advers&aacute;rio &ndash; havia vencido as duas corridas do campeonato e estava na lideran&ccedil;a com 20 pontos;</li>
</ul>
<div class="imgcenter"><img class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/01/01175339686007.jpg" alt="Reprodu&ccedil;&atilde;o/Veja &ndash; Norio Koike " /></div>
<ul>
<li>Na sexta-feira (29 de abril de 1994), logo no in&iacute;cio do treino, Rubens Barrichello &ndash; com 21 anos na &eacute;poca &ndash; sofreu um acidente que tamb&eacute;m deixou Senna preocupado. Barrichello bateu contra um muro a cerca de 200 km/h e capotou. O jovem piloto ficou desacordado por alguns instantes e Senna, que foi conferir a cena de perto, saiu de l&aacute; visivelmente abalado;</li>
<li>No s&aacute;bado (30 de abril), a situa&ccedil;&atilde;o ficou ainda pior. O piloto austr&iacute;aco Roland Ratzenberger morreu ao colidir a 300 km/h na curva Villeneuve do circuito de &Iacute;mola. Senna, que j&aacute; estava abalado pelo acidente de Barrichello no dia anterior, ficou ainda mais entristecido. O piloto chegou a ir at&eacute; o local da pista onde havia ocorrido o acidente e depois chorou compulsivamente pela perda do colega. Para agravar a situa&ccedil;&atilde;o, o brasileiro ainda recebeu uma advert&ecirc;ncia do belga Roland Bruynseraede, delegado de seguran&ccedil;a da F1 e diretor de prova, por ter ido at&eacute; o local do acidente;</li>
</ul>
<div class="imgcenter"><img class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/01/01175402712008.jpg" alt="Reprodu&ccedil;&atilde;o/Veja &ndash; Lemyr Martins" /></div>
<ul>
<li>Sid Watkins, m&eacute;dico da F&oacute;rmula 1 e amigo do piloto brasileiro, chegou a aconselh&aacute;-lo a n&atilde;o disputar o GP de San Marino no s&aacute;bado &agrave; noite, poucas horas do acidente. &ldquo;Ele me disse: &lsquo;O que &eacute; que eu vou alegar para a equipe, nessa situa&ccedil;&atilde;o em que estamos, 20 pontos atr&aacute;s de Schumacher na classifica&ccedil;&atilde;o? Apenas que n&atilde;o estou bem?&rsquo;&rdquo;, revelou o m&eacute;dico anos depois;</li>
<li>No domingo (1&ordm; de maio), logo na largada da prova, um acidente com o carro da Benetton fez com que o safety car entrasse na pista. Nesse momento, Senna estava em primeiro lugar, seguido de Schumacher. Como naquela &eacute;poca o safety car era um ve&iacute;culo de s&eacute;rie, a velocidade percorrida no circuito era menor do que o necess&aacute;rio para manter a temperatura dos pneus e dos freios, o que facilitaria a retomada da competi&ccedil;&atilde;o. A baixa velocidade fez com que a press&atilde;o dos pneus da Williams ca&iacute;sse e isso tamb&eacute;m pode ter contribu&iacute;do para o acidente;</li>
<li>Depois de passar pela tangente da curva Tamburello e se chocar gravemente, Senna recebeu pronto atendimento. Os comiss&aacute;rios de prova do circuito de &Iacute;mola revelaram que foi encontrada uma bandeira da &Aacute;ustria em meio aos destro&ccedil;os do carro do brasileiro. Provavelmente, Senna havia planejado fazer uma homenagem a Roland Ratzenberger, que havia falecido no dia anterior;</li>
</ul>
<div class="imgcenter"><img class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/01/01175425597009.jpg" alt="Reprodu&ccedil;&atilde;o/Veja" /></div>
<ul>
<li>O corpo de Ayrton Senna foi trazido ao Brasil na classe executiva em um voo que partiu de Paris para S&atilde;o Paulo. Com as cortinas fechadas, apenas a tripula&ccedil;&atilde;o sabia que o caix&atilde;o do piloto estava na aeronave e nenhum dos passageiros foi informado para que n&atilde;o houvesse tumulto. Demais aeronaves que estavam no ar naquele momento e foram avisadas que o corpo do piloto estava sendo transportado passaram pelo avi&atilde;o fazendo sinal de luzes e algumas tripula&ccedil;&otilde;es enviaram mensagens;</li>
<li>Quase um ano ap&oacute;s a morte de Senna, em mar&ccedil;o de 1995, o capacete que o piloto usou ao conquistar o seu primeiro t&iacute;tulo na F&oacute;rmula 1, em 1988, foi leiloado. O lance vencedor foi de 45 mil d&oacute;lares pela pe&ccedil;a que tinha os aut&oacute;grafos de Senna e da apresentadora Xuxa, com quem o piloto teve um relacionamento.</li>
</ul>

Acontecimentos Históricos

Novidades