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Odiadas por muitas pessoas, as baratas podem ser lindas e úteis ao ser humano

Muita gente treme, torce o nariz e at&eacute; sente vontade de vomitar ao ver uma barata. Tamanha avers&atilde;o a esse pequeno inseto at&eacute; nos faz pensar que s&atilde;o os mais temidos da natureza pelos humanos. No entanto, voc&ecirc; sabia que existe muita informa&ccedil;&atilde;o que voc&ecirc; aprendeu sobre as baratas que &eacute; falsa?
<h2>Resist&ecirc;ncia nuclear</h2>
Um dos mais populares mitos sobre as baratas &eacute; que elas supostamente poderiam resistir a um apocalipse nuclear. No entanto, isso n&atilde;o &eacute; verdade. Mesmo considerando que elas sejam cerca de cinco vezes mais resistentes &agrave; radia&ccedil;&atilde;o do que os seres humanos, elas ainda est&atilde;o nas categorias mais inferiores entre os <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/75483-sera-que-os-insetos-podem-gritar-ou-sentir-medo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">insetos mais tolerantes</a>&nbsp;a isso. Por exemplo, algumas esp&eacute;cies de formigas e as moscas de fruta podem sobreviver a uma dose radioativa at&eacute; 10 vezes maior do que as baratas.
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<li>Leia mais: <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/75483-sera-que-os-insetos-podem-gritar-ou-sentir-medo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Ser&aacute; que os insetos podem gritar ou sentir medo?</a></li>
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<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/01/19/19222739303553.jpg" alt="(Fonte: Beeki/ Pixabay/ Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Beeki/ Pixabay/ Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Mas isso n&atilde;o tira nem um pouco o cr&eacute;dito dado a esses seres. Veja bem, as baratas modernas j&aacute; existiam durante o "reinado" dos grandes dinossauros. Ali&aacute;s, um ancestral comum desses insetos j&aacute; vivia no supercontinente Pangeia h&aacute; cerca de 175 milh&otilde;es de anos. Na verdade, &eacute; a capacidade de adapta&ccedil;&atilde;o das baratas que permite a elas viverem onde outros animais foram expulsos ou at&eacute; morreram.
<h2>Existem baratas lindas</h2>
Pode acreditar: algumas esp&eacute;cies de baratas s&atilde;o incr&iacute;veis, especialmente em termos de cores brilhantes. Al&eacute;m disso, existem aproximadamente 4,5 mil esp&eacute;cies, logo, varia&ccedil;&otilde;es n&atilde;o faltam. A prop&oacute;sito, o pa&iacute;s onde &eacute; poss&iacute;vel observar a maioria delas &eacute; na Austr&aacute;lia, onde 500 j&aacute; foram registradas como nativas de l&aacute;.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;(Fonte: Flickr/Jean and Fred/ Reprodu&ccedil;&atilde;o)&nbsp;" data-fonte-url="https://www.abc.net.au/news/science/2021-04-18/cockroaches-insects-reasons-love-them-environment/100053056"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/01/19/19223159788554.jpg" alt="A barata diurna de Mitchell (Polyzosteria mitchelli). (Fonte: Flickr/Jean and Fred/ Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />A barata diurna de Mitchell (Polyzosteria mitchelli). (Fonte: Flickr/Jean and Fred/ Reprodu&ccedil;&atilde;o)
<h2>S&atilde;o muito familiares</h2>
O comportamento das baratas tamb&eacute;m &eacute; algo invej&aacute;vel. Existem esp&eacute;cies que s&atilde;o capazes de manter cuidados parentais, o que inclui cuidar dos filhotes at&eacute; que completem 9 meses.
<h2>S&atilde;o fundamentais para o meio ambiente</h2>
Antes de matar uma barata &eacute; melhor pensar duas vezes se voc&ecirc; se preocupa com o meio ambiente. A maioria das esp&eacute;cies est&aacute; por a&iacute; trabalhando duro, ajudando a quebrar e decompor folhas podres, madeira e mat&eacute;ria org&acirc;nica, ou seja, trabalham de gra&ccedil;a produzindo fertilizantes e colocando nutrientes no solo.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/01/19/19224034069557.jpg" alt="Polyzosteria mitchelli, outra bela esp&eacute;cie de barata australiana. (Fonte: Alchetrin/ Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />Polyzosteria mitchelli, outra bela esp&eacute;cie de barata australiana. (Fonte: Alchetrin/ Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Ah, e isso n&atilde;o &eacute; s&oacute; no mato. At&eacute; aquelas esp&eacute;cies consideradas como pragas nos grandes centros urbanos tamb&eacute;m ajudam na reciclagem de lixo e outros res&iacute;duos.
<h2>Fomos ensinados a odi&aacute;-las, mas n&atilde;o devemos as temer</h2>
O desgosto, nojo ou pavor que muitas pessoas desenvolveram pelas baratas n&atilde;o surgiu do nada. H&aacute; elementos hist&oacute;ricos e psicol&oacute;gicos por tr&aacute;s disso. Seja pela cultura, seja porque <a href="https://www.megacurioso.com.br/biologia/44788-por-que-insetos-aranhas-escorpioes-gigantes-nao-existem.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pragas e insetos</a> algumas vezes s&atilde;o sin&ocirc;nimos de algo ruim. Por exemplo, podemos citar os eg&iacute;pcios que criaram feiti&ccedil;os ao deus Khnum para banir esses bichinhos; na Roma Antiga, Pl&iacute;nio, o Velho, tratou de descrever o quanto achava as baratas repugnantes.&nbsp;
Pulando para o s&eacute;culo XIX, as pr&oacute;prias baratas resolveram participar ativamente da m&aacute; fama: um punhado de esp&eacute;cies se tornaram respons&aacute;veis por pragas em v&aacute;rias partes do mundo.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/01/19/19223755304556.jpg" alt="(Fonte: Sheng Li/ NyTimes/ Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Sheng Li/ NyTimes/ Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Mas, para Brent Karner, ex-curador de Entomologia do Museu de Hist&oacute;ria Natural de Los Angeles, n&atilde;o devemos nos preocupar tanto com as baratas. Afinal, entre as mais de 4 mil esp&eacute;cies catalogadas, apenas 5 realmente s&atilde;o consideradas pragas.
Al&eacute;m disso, o que j&aacute; aprendemos sobre elas pode ajudar a diminuir a nossa avers&atilde;o. Ao contr&aacute;rio de pulgas, carrapatos e mosquitos, as baratas n&atilde;o s&atilde;o vetores de doen&ccedil;as t&atilde;o eficientes, j&aacute; que n&atilde;o se alimentam diretamente de nosso sangue, fluidos ou de partes de nossa pele. E mesmo sabendo que elas podem transmitir tuberculose, lepra ou poliomielite, os casos recentes envolvem mais intoxica&ccedil;&atilde;o causada por baratas. Mas ainda assim, &eacute; certamente algo menos preocupante que febre-amarela, dengue ou mal&aacute;ria.
Talvez, uma das a&ccedil;&otilde;es mais incr&iacute;veis que poder&iacute;amos <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais-sinistros/75764-15-curiosidades-incriveis-sobre-os-insetos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">aprender com as baratas</a> seria como sobreviver e se movimentar por longos trajetos e por tanto tempo sem partes do corpo e at&eacute; com os intestinos para fora e sem nenhum tipo de ajuda, &eacute; claro.

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O incrível mundo das baratas e como elas nos ajudam!

Imagem de Por que a ciência diz que não devemos beijar nossos cachorros? no megacurioso

Apesar de considerarmos eles como membros de nossas famílias, estudos indicam que nossos amigos podem transmitir bactérias diversas

Os <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/103169-com-o-que-os-cachorros-sonham.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cachorros</a> s&atilde;o considerados os melhores amigos do homem e n&atilde;o &eacute; por outra raz&atilde;o: amamos eles de tamanha forma que logo queremos ficar grudados o tempo todo, acarici&aacute;-los, abra&ccedil;&aacute;-los e am&aacute;-los para sempre. Por&eacute;m, h&aacute; algumas pessoas que t&ecirc;m o h&aacute;bito at&eacute; mesmo de beij&aacute;-los. E existe problema nisso?
Embora existam alguns especialistas garantindo que n&atilde;o h&aacute; mal nenhum em receber beijos dos cachorros, existe outra vertente cient&iacute;fica dizendo o contr&aacute;rio. Recentemente, um caso de uma brit&acirc;nica de 70 anos gerou forte pol&ecirc;mica entre os pesquisadores e fez os cientistas repensarem sobre o assunto. Entenda!
<h2>Dissemina&ccedil;&atilde;o de bact&eacute;rias</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/01/19/19084949514039.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" />(Fonte: Pixabay)
Enquanto conversava ao telefone, a senhora envolvida na situa&ccedil;&atilde;o desmaiou repentinamente e caiu da cadeira. Como ela j&aacute; havia tido um hist&oacute;rico de epilepsia, os m&eacute;dicos primeiro criaram a hip&oacute;tese de que teria sido um epis&oacute;dio convulsivo. Ap&oacute;s alguns dias no hospital, o quadro m&eacute;dico apresentou uma piora.&nbsp;
Os sintomas inclu&iacute;am diarreia, calafrios, febre alta e enxaqueca. Foi determinado, ent&atilde;o, que ela estava com insufici&ecirc;ncia renal e a direcionaram para realizar um teste de sangue. Durante essa etapa, foi identificado que ela havia contra&iacute;do a bact&eacute;ria Capnocytophaga canimorsus &mdash; considerada bastante comum entre c&atilde;es e gatos.&nbsp;
Esse tipo de bact&eacute;ria &eacute; facilmente transmitida por meio de arranh&otilde;es, mordidas e at&eacute; mesmo lambida desses pets. Assim, conseguiram descobrir que ela havia tido contato muito pr&oacute;ximo com seu c&atilde;o, um adulto da ra&ccedil;a galgo italiano. Logo, podemos perceber que receber beijos de cachorros pode se tornar um verdadeiro risco para a sa&uacute;de de algumas pessoas, sobretudo aquelas mais vulner&aacute;veis.
<h2>Grupos de risco</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/01/19/19085049625041.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" />(Fonte: Pixabay)
Quando o assunto &eacute; determinar quem &eacute; mais suscet&iacute;vel a contrair uma infec&ccedil;&atilde;o por esse tipo de bact&eacute;ria, os m&eacute;dicos alertam: pessoas mais velhas est&atilde;o mais expostas que as demais. Isso ocorre porque seres humanos de idade avan&ccedil;ada t&ecirc;m uma disfun&ccedil;&atilde;o imunol&oacute;gica relacionada &agrave; idade e por terem um aumento de proximidade com os <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/71410-conheca-7-animais-de-estimacao-muito-mais-ricos-do-que-voce.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">animais de estima&ccedil;&atilde;o</a>.
Entretanto, vale ressaltar que contrair a bact&eacute;ria Capnocytophaga canimorsus&nbsp;n&atilde;o &eacute; t&atilde;o comum assim, podendo despertar certa d&uacute;vida quanto a probabilidade de contra&iacute;-la por meio do beijo dos cachorros. Mesmo assim, &eacute; preciso ter cuidado com o quanto ela pode ser perigosa. Segundo os pesquisadores, um quarto das pessoas que a contraem acaba falecendo.
A C. canimorsus normalmente apresenta baixa virul&ecirc;ncia em indiv&iacute;duos saud&aacute;veis, mas tende a causar doen&ccedil;a severa em pessoas com condi&ccedil;&otilde;es pr&eacute;-existentes. A maioria dos casos pode ser tratado com o uso de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115767-bacterias-avisam-outras-sobre-ataque-de-antibiotico-quando-morrem.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">antibi&oacute;ticos</a> e o diagn&oacute;stico costuma ser mais facilmente feito quando os m&eacute;dicos t&ecirc;m informa&ccedil;&otilde;es sobre o contato pr&oacute;ximo do paciente com um animal de estima&ccedil;&atilde;o.
Quanto a senhora que parou no hospital com problemas de sa&uacute;de, o desfecho acabou sendo positivo. Ap&oacute;s mais uma bateria de exames e alguns dias sendo observada de perto pelos m&eacute;dicos, ela conseguiu se recuperar e p&ocirc;de retornar para casa.

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Por que a ciência diz que não devemos beijar nossos cachorros?

Imagem de Peixe com cabeça transparente é visto na baía californiana no megacurioso

Avistado pela 9ª vez em mais de 5,6 mil mergulhos, o peixe-olhos-de-barril é um dos fenômenos mais impressionantes da zona crepuscular

Cientistas do Monterey Bay Aquarium Research Institute (MBARI) na Calif&oacute;rnia (Estados Unidos), detectaram um novo avistamento raro na zona crepuscular do oceano local, semanas ap&oacute;s a revela&ccedil;&atilde;o de imagens da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120621-rara-agua-viva-fantasma-gigante-e-filmada-em-litoral-dos-eua-video.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&aacute;gua-viva-fantasma</a>. Agora, o novo protagonista capturado pelas c&acirc;meras do ROV Tiburon &eacute; o peixe-olhos-de-barril (Macropinna microstoma), um ser com cabe&ccedil;a transparente que habita regi&otilde;es de escurid&atilde;o total.
Descoberto em 1939 por W. M. Chapman, o peixe-olhos-de-barril foi fotografado vivo pela primeira vez em 2004, visto apenas nove vezes ap&oacute;s mais de 5,6 mil mergulhos bem-sucedidos e mais de 27,6 mil horas de v&iacute;deo. Habitante de profundidade mar&iacute;tima entre 600 e 800 metros, o animal se esconde em zonas com aus&ecirc;ncia de luz para manter a temperatura do corpo e evitar que sua fr&aacute;gil cabe&ccedil;a seja afetada.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/01/18/18102740320120.jpg" alt="(Fonte: MBARI / Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: MBARI / Reprodu&ccedil;&atilde;o)
O M. microstoma, pertencente &agrave; fam&iacute;lia Opisthoproctidae e &uacute;nico sobrevivente da fam&iacute;lia Macropinna, podem ser encontrados no Mar de Bering, <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120599-9-coisas-que-voce-nao-deve-fazer-no-japao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Jap&atilde;o</a> e Baja Calif&oacute;rnia, pairando quase im&oacute;vel nas &aacute;guas e detectando suas presas &mdash; pequenos crust&aacute;ceos e sifon&oacute;foros &mdash; pelas silhuetas, devido &agrave; pouca ilumina&ccedil;&atilde;o. Indiv&iacute;duos adultos podem alcan&ccedil;ar at&eacute; 15 cent&iacute;metros de tamanho em est&aacute;gios adultos.
<h2>Caracter&iacute;sticas estranhas</h2>
Atrav&eacute;s de uma c&uacute;pula transparente, preenchida por fluidos, que protege os &oacute;rg&atilde;os da cabe&ccedil;a, &eacute; poss&iacute;vel observar as lentes dos olhos do animal e diversas outras estruturas por tr&aacute;s dos tecidos. Por&eacute;m, devido &agrave; fragilidade do fluido e &agrave; necessidade de se manter sob temperaturas amenas, imagens antigas que comprovam a exist&ecirc;ncia do peixe-olhos-de-barril n&atilde;o mostram sua cabe&ccedil;a, j&aacute; que ela &eacute;&nbsp; destru&iacute;da pela luz do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120704-evento-carrington-a-tempestade-solar-que-hoje-pode-nos-destruir.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sol</a> quando a esp&eacute;cie atinge a superf&iacute;cie.
Outro detalhe que chama a aten&ccedil;&atilde;o &eacute; a presen&ccedil;a de olhos em formato de barril, capazes de girar em v&aacute;rias dire&ccedil;&otilde;es para detectar comida ou direcionar as rotas de passagem entre a escurid&atilde;o da zona crepuscular. At&eacute; 2009, acreditava-se que os animais conseguiam olhar apenas para cima, mas imagens recentes provaram que os &oacute;rg&atilde;os visuais do M. microstoma t&ecirc;m um alcance significativamente maior e m&oacute;vel que o previsto.
<blockquote class="twitter-tweet">
I spy with my barreleye, a new <a href="https://twitter.com/hashtag/FreshFromTheDeep?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#FreshFromTheDeep</a>! During a dive with our education and outreach partner, the <a href="https://twitter.com/MontereyAq?ref_src=twsrc%5Etfw">@MontereyAq</a>, the team came across a rare treat: a barreleye fish (Macropinna microstoma). <a href="https://t.co/XjYj04MOCt">pic.twitter.com/XjYj04MOCt</a>
&mdash; MBARI (@MBARI_News) <a href="https://twitter.com/MBARI_News/status/1468991735854297092?ref_src=twsrc%5Etfw">December 9, 2021</a></blockquote>
&ldquo;Duas pequenas reentr&acirc;ncias onde os olhos normalmente aparecem em um peixe s&atilde;o, na verdade, os &oacute;rg&atilde;os olfativos do olhos-de-barril, e seus olhos s&atilde;o duas esferas verdes brilhantes atr&aacute;s do rosto que veem o topo da cabe&ccedil;a. Eles olham para cima para localizar sua presa favorita &mdash; geralmente pequenos crust&aacute;ceos presos nos tent&aacute;culos de sifon&oacute;foros &mdash; das sombras que projetam no fraco brilho da luz do Sol&rdquo;, esclareceu o MBARI.

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Peixe com cabeça transparente é visto na baía californiana

Imagem de Cação-víbora: a espécie de tubarão semelhante ao Alien no megacurioso

Conheça a bizarra espécie de tubarão que parece ter sido retirada diretamente do xenomorfo de Ridley Scott

Habitante das &aacute;guas ao norte do Oceano Pac&iacute;fico, o ca&ccedil;&atilde;o-v&iacute;bora (Trigonognathus kabeyai) &eacute; uma esp&eacute;cie de tubar&atilde;o que migra por diversos n&iacute;veis de profundidade para alcan&ccedil;ar suas presas e se proteger de ca&ccedil;as na superf&iacute;cie. Por&eacute;m, ao contr&aacute;rio dos tubar&otilde;es comuns, esse curioso animal chama a aten&ccedil;&atilde;o n&atilde;o apenas por ter um modo de vida totalmente diferente de seus semelhantes, mas tamb&eacute;m uma morfologia para l&aacute; de apavorante &mdash; h&aacute; quem diga que ele combina com a est&eacute;tica de Alien: O Oitavo Passageiro (1979).
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/01/10/10080001452006.jpg" alt="(Fonte: National Geographic/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: National Geographic/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Descoberto originalmente em 1990, o ca&ccedil;&atilde;o-v&iacute;bora, tamb&eacute;m conhecido como tubar&atilde;o-v&iacute;bora, &eacute; uma esp&eacute;cie de peixe que foi unicamente visualizada nas costas litor&acirc;neas do Jap&atilde;o e do <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120217-victoria-ka-iulani-a-tragedia-da-ultima-princesa-do-havai.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Hava&iacute;</a>. Em pouco mais de trinta anos, apenas cerca de cinquenta indiv&iacute;duos foram identificados por bi&oacute;logos marinhos e especialistas. A dificuldade de encontr&aacute;-lo se deve ao fato desses animais viverem em regi&otilde;es onde a luz solar n&atilde;o chega, al&eacute;m de se camuflarem na escurid&atilde;o gra&ccedil;as &agrave; textura e cor da pele, que se assemelha ao&nbsp;alien&iacute;gena dos cinemas.
O ca&ccedil;&atilde;o-v&iacute;bora pode alcan&ccedil;ar 54 cent&iacute;metros de comprimento corporal, al&eacute;m de ter uma boca repleta de dentes pontiagudos. O Trigonognathus kabeyai&nbsp;&eacute; o cl&aacute;ssico exemplo do apavorante ecossistema da zona crepuscular oce&acirc;nica: suas presas em formato de &ldquo;V&rdquo;, similares &agrave;s de uma cobra, aliadas &agrave; morfologia de uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/119793-misterio-da-ciencia-como-os-bebes-de-enguias-nascem.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">enguia</a> e aos enormes olhos v&iacute;treos, d&atilde;o ao peixe uma apar&ecirc;ncia digna de filmes de terror. Por isso, ele se torna uma amea&ccedil;a para qualquer criatura viva que se aproxime.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/01/10/10080144639007.jpg" alt="(Fonte: Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Por conta de o ca&ccedil;&atilde;o-v&iacute;bora ser um animal raro, seus h&aacute;bitos alimentares ou reprodutivos ainda s&atilde;o um mist&eacute;rio. Registros recentes apontam que a esp&eacute;cie, al&eacute;m de ser viv&iacute;para aplacent&aacute;ria &mdash; aquelas que se desenvolvem no corpo da m&atilde;e sem placenta nutritiva &mdash;, tamb&eacute;m nada verticalmente entre as regi&otilde;es pel&aacute;gica e mesopel&aacute;gica (de 200 a 1 mil metros de profundidade) para se alimentar de peixes e crust&aacute;ceos.
Entretanto, dados comprovaram capturas de indiv&iacute;duos a mais de 1,5 mil metros de profundidade, indicando que eles devem utilizar zonas ainda mais escuras para reprodu&ccedil;&atilde;o, prote&ccedil;&atilde;o ou busca de presas ambiciosas.
<h2>A dificuldade de estudo</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/01/12/12143615861314.jpg" alt="(Fonte: Hypeness/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Hypeness/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
O &ldquo;xenomorfo dos mares&rdquo; &eacute; mais uma das incont&aacute;veis esp&eacute;cies marinhas que oferecem uma s&eacute;rie de barreiras para estudos definitivos, tanto por habitar regi&otilde;es com baixos n&iacute;veis de ilumina&ccedil;&atilde;o quanto pela pr&oacute;pria colora&ccedil;&atilde;o da pele. Al&eacute;m disso, as regi&otilde;es abaixo de 200 metros de profundidade, caracterizadas por ambientarem press&otilde;es m&iacute;nimas de 20 atm &mdash; impr&oacute;prias para explora&ccedil;&atilde;o, mesmo com mecanismos de respira&ccedil;&atilde;o e resist&ecirc;ncia &mdash; surgem como outra dificuldade para entusiastas do reino.
Com tantas adversidades, o ca&ccedil;&atilde;o-v&iacute;bora deve continuar, por bastante tempo, viralizando na internet como um dos v&aacute;rios monstros marinhos que desafiam tudo que a humanidade conhece sobre vida abaixo da superf&iacute;cie.
Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117686-oceano-qual-a-sua-profundidade-e-ate-onde-o-homem-conseguiu-ir.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Oceano: qual &eacute; a sua profundidade e at&eacute; onde o homem conseguiu ir?</a>

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Cação-víbora: a espécie de tubarão semelhante ao Alien

Imagem de Por que os cachorros giram antes de fazer cocô? no megacurioso

Estudo indica que a ação pode representar um modo de os cães se conectarem com o campo magnético da Terra

Quando o assunto &eacute; a ida ao banheiro, os seres humanos n&atilde;o s&atilde;o uma esp&eacute;cie com muitos rituais antes de conseguirem fazer <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/116846-guerra-de-coco-de-vaca-encerra-celebracao-anual-na-india.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">coc&ocirc;</a>. Na pior das hip&oacute;teses, voc&ecirc; levar&aacute; seu celular para o banheiro e ficar&aacute; assistindo a v&iacute;deos do TikTok por 30 minutos. Por&eacute;m, o mesmo n&atilde;o vale para os nossos c&atilde;es.&nbsp;
Se voc&ecirc; ainda n&atilde;o notou, a maioria dos cachorros&nbsp;tem o estranho h&aacute;bito de dar algumas voltas no lugar antes de conseguir defecar, mas qual &eacute; o motivo de toda essa prepara&ccedil;&atilde;o? N&oacute;s abordaremos quais s&atilde;o todas as teorias envolvidas nesse processo e o que os cientistas dizem a respeito disso nos pr&oacute;ximos par&aacute;grafos!
<h2 class="uk-text-justify">Desvendando o mist&eacute;rio</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/01/12/12094444540059.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" />(Fonte: Pixabay)
Ao longo dos anos, diversas teorias tentaram encontrar uma motiva&ccedil;&atilde;o racional que explicasse o porqu&ecirc; dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/44772-18-fatos-que-voce-nao-sabia-sobre-a-pata-do-seu-cachorro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cachorros</a> precisarem ficar girando antes de realizar o "n&uacute;mero dois". Algumas pessoas acreditavam originalmente que essa era uma maneira deles conseguirem achatar a grama para criar uma superf&iacute;cie mais agrad&aacute;vel e menos pontiaguda para o &acirc;nus.
Outra teoria comum &eacute; que essa atitude dos c&atilde;es envolvia uma quest&atilde;o de seguran&ccedil;a &mdash; servindo como uma varredura r&aacute;pida do ambiente em busca por predadores antes de entrar em uma posi&ccedil;&atilde;o vulner&aacute;vel. Entretanto, ambos os pensamentos estavam errados.
Em 2013, um estudo publicado na revista Frontiers in Zoology sugeriu algo muito mais complexo acontece por tr&aacute;s dessa estranha a&ccedil;&atilde;o. Segundo os pesquisadores, as voltas que um c&atilde;o faz est&atilde;o relacionadas com o ato de se calibrar com o campo magn&eacute;tico da Terra ou pelo menos tentar.
<h2 class="uk-text-justify">Conex&atilde;o com o planeta</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/01/12/12094507149061.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" />(Fonte: Pixabay)
O estudo foi resultado do trabalho do zo&oacute;logo Hynek Burda e seus colegas de trabalho, que passaram 2 anos analisando c&atilde;es defecando. Durante esse processo, os pesquisadores observaram 1893 coc&ocirc;s serem feitos e qual era o alinhamento canino em rela&ccedil;&atilde;o ao planeta durante essa etapa.
Na vis&atilde;o de Burda, a forma como os c&atilde;es tentam se conectar com o planeta seria parecido com o jeito que os p&aacute;ssaros utilizam os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113042-polo-magnetico-da-terra-esta-se-movendo-em-direcao-a-siberia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">polos magn&eacute;ticos</a> da Terra para navegar &mdash; tamb&eacute;m chamado de magnetorrecep&ccedil;&atilde;o&nbsp;&mdash; durante o processo migrat&oacute;rio. Os cachorros, por outro lado, usariam para atingir a ida ao banheiro perfeita.
O experimento mostrou que em 20% das horas de luz do dia, que &eacute; quando o campo magn&eacute;tico do planeta est&aacute; est&aacute;vel, os c&atilde;es se alinham para se voltarem ao norte ou ao sul enquanto tentam evacuar. Quando existe uma instabilidade magn&eacute;tica ou se eles n&atilde;o conseguem detectar um polo, &eacute; comum que eles girem por algum tempo e acabem defecando voltados para qualquer dire&ccedil;&atilde;o.
Mas qual &eacute; o real motivo para essa bizarrice? Para Burda, a explica&ccedil;&atilde;o &eacute; bastante simples: os c&atilde;es tentam se alinhar com os polos magn&eacute;ticos, pois essa &eacute; uma forma de eles conseguirem lembrar qual foi o local onde defecaram. Afinal, essa &eacute; uma informa&ccedil;&atilde;o bastante importante quando se trata de demarcar territ&oacute;rio.&nbsp;

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Por que os cachorros giram antes de fazer cocô?

Imagem de Taipan-do-interior: a cobra mais venenosa do mundo no megacurioso

Cobra encontrada apenas na Austrália, a taipan-do-interior é a mais venenosa do mundo. Toxicidade é tão grande que uma única mordida é suficiente para matar pelo menos 100 adultos.

T&iacute;pica de regi&otilde;es semi&aacute;ridas da Austr&aacute;lia, a taipan-do-interior (Oxyuranus microlepidotus) &eacute; a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120171-as-7-cobras-mais-velhas-ja-registradas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cobra</a> mais venenosa do mundo. &Eacute; t&atilde;o perigosa que apenas uma picada cont&eacute;m quantidade suficiente de veneno para matar mais de 100 pessoas ou 250 mil camundongos.
A <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/70202-5-das-cobras-mais-venenosas-que-existem-no-planeta.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">taipan-do-interior</a> &eacute; &aacute;gil e muito inteligente, sendo capaz de perceber os mais simples movimentos. Seu veneno &eacute; conhecido por atuar no sistema nervoso perif&eacute;rico, respons&aacute;vel por ligar o sistema nervoso central a outros &oacute;rg&atilde;os do corpo e, com isso, realizar o transporte de informa&ccedil;&otilde;es.
Ao entrar no corpo, o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118293-4-coisas-que-voce-nao-sabia-sobre-venenos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">veneno</a> desta cobra causa parada respirat&oacute;ria, al&eacute;m de coagula&ccedil;&atilde;o do sangue e bloqueio dos vasos sangu&iacute;neos. Se a mordida n&atilde;o &eacute; tratada, ela pode matar em cerca de 30 minutos.
<h2>A mais venenosa, mas n&atilde;o a mais letal</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/01/10/10233206767006.jpg" alt="(Fonte; Amino Apps)" />(Fonte: Amino Apps)
Apesar do potencial de toxicidade do veneno da taipan-do-interior, ela n&atilde;o &eacute; a cobra com mais mortes no curr&iacute;culo. Isso porque ela vive em regi&otilde;es muito remotas, cujo acesso &eacute; dif&iacute;cil. Desta forma, ela raramente entra em contato com humanos.
De acordo com herpet&oacute;logos, especialistas em cobras, a taipan-do-interior &eacute; uma esp&eacute;cie reclusa, que prefere fugir quando se sente amea&ccedil;ada. O que n&atilde;o significa que n&atilde;o vai se defender caso precise. Ela &eacute; uma cobra f&aacute;cil de ser identificada. Tem olhos negros, cabe&ccedil;a preta, corpo na cor mostarda e escamas manchadas de preto. Por causa da sua cor, pode se <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/119926-como-a-camuflagem-ajudou-na-evolucao-das-especies.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">camuflar</a> facilmente na areia.
<h2>Poucos ataques e um ant&iacute;doto para sua picada</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/01/10/10233322283007.jpg" alt="(Fonte: Agro 2.0)" />(Fonte: Agro 2.0)
Devido &agrave; sua reclus&atilde;o e dif&iacute;cil acesso &agrave; regi&atilde;o que habita, os casos de ataques de cobras da esp&eacute;cie taipan-do-interior s&atilde;o raros. Um dos &uacute;ltimos casos registrados de ataque remonta ao ano de 2017.
Apaixonado por cobras, Nathan Chetcuti, de 19 anos, foi mordido por sua cobra de estima&ccedil;&atilde;o enquanto tentava coloc&aacute;-la em sua gaiola. Levado ao hospital, o jovem sobreviveu, muito gra&ccedil;as ao ant&iacute;doto desenvolvido no ano de 1955 para cortar os efeitos do veneno da taipan-do-interior. A rapidez em levar o jovem australiano para o hospital foi fundamental para sua sobreviv&ecirc;ncia.
<h2>Quais s&atilde;o as cobras mais mortais?</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/01/10/10233429486008.jpg" alt="(Fonte: Cen&aacute;rio MT)" />(Fonte: Cen&aacute;rio MT)
Como vimos, a toxicidade do veneno da cobra &eacute; um fator que nos faz associar o risco &agrave; mortalidade. Entretanto, a taipan-do-interior n&atilde;o chega a ser uma cobra com um n&uacute;mero de mortes elevado, pelo contr&aacute;rio. E seu caso n&atilde;o &eacute; exce&ccedil;&atilde;o. Especialistas confirmam que algumas das cobras com o veneno mais t&oacute;xico raramente t&ecirc;m o h&aacute;bito de atacar pessoas.
Mas ent&atilde;o, quais s&atilde;o as mais mortais? Segundo levantamentos, as cobras mais mortais est&atilde;o especialmente no continente africano, asi&aacute;tico e na Oceania. Anote a&iacute; o nome das cinco primeiras da lista e tome cuidado: taipan-papuana (<a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/45701-canibalismo-conheca-os-korowai-a-ultima-tribo-antropofaga-existente.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Papua Nova Guin&eacute;</a>), bi&uacute;ta (&Aacute;frica), jararaca-do-norte (Am&eacute;rica Central e do Sul), taipan-costeira (Austr&aacute;lia) e v&iacute;bora-de-russell (&Aacute;sia).

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Taipan-do-interior: a cobra mais venenosa do mundo

Imagem de Nurdles: um dos materiais mais tóxicos da Terra no megacurioso

Sua existência ainda é um problema muito negligenciado

Pl&aacute;stico, metal e vidro. Voc&ecirc; j&aacute; deve estar cansado de ouvir o quanto esses materiais podem ser poluentes para o nosso meio ambiente, entupindo canais e causando enchentes; sujando rios e matando animais; mas &eacute; improv&aacute;vel que j&aacute; tenha ouvido falar em nurdles.
Os materiais s&atilde;o pequenos pellets de pr&eacute;-produ&ccedil;&atilde;o que podem ser feitos de polietileno, polipropileno, poliestireno, cloreto de polivinila e outros tipos de pl&aacute;stico, oriundos de processos qu&iacute;micos feitos em f&aacute;bricas.&nbsp;Ele &eacute; considerado um dos mais poluentes do mundo.
<h2 class="uk-text-justify">Toneladas de morte</h2>
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;The Guardian&nbsp;" data-fonte-url="https://i.guim.co.uk/img/media/330ee2345d5645677775154dc6aae0085454ef7b/0_101_6720_4032/master/6720.jpg?width=465&amp;quality=45&amp;auto=format&amp;fit=max&amp;dpr=2&amp;s=09f2fb675d2e19206a5abf513b31da0a"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/01/06/06205535713011.jpg" alt="(Fonte: The Guardian/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: The Guardian/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Segundo dados da Plastic Soup Foundation, cerca de 23 bilh&otilde;es de nurdles acabam no oceano todos os dias. Esses peda&ccedil;os de menos de 5 mil&iacute;metros s&atilde;o confundidos com comida pelos peixes e outros animais marinhos, envenenando-os de maneira fatal.
S&oacute; no ano passado, 87 cont&ecirc;ineres de nurdles, com o equivalente a 1.680 toneladas, foram lan&ccedil;ados acidentalmente no oceano do Sri Lanka, interrompendo a pesca de mais de 20 mil fam&iacute;lias, que passaram fome e perderam seus empregos.
O Relat&oacute;rio de Consultoria Ambiental da Organiza&ccedil;&atilde;o das Na&ccedil;&otilde;es Unidas chamou o acidente de "a pior cat&aacute;strofe da hist&oacute;ria mar&iacute;tima do Sri Lanka". Os nurdles acabaram chegando &agrave; costa e formaram pilhas de at&eacute; 2 metros de profundidade.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;The Guardian&nbsp;" data-fonte-url="https://i.guim.co.uk/img/media/9892449f5e1e35477541415f798ed810f7a32c75/0_0_5402_3601/master/5402.jpg?width=445&amp;quality=45&amp;auto=format&amp;fit=max&amp;dpr=2&amp;s=c92f14be3f1463e90ebe20f25f4d1afa"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/01/06/06205634042012.jpg" alt="(Fonte: The Guardian/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: The Guardian/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Se isso j&aacute; &eacute; apavorante o suficiente para voc&ecirc; e para o nosso meio ambiente, ainda tem mais. O material n&atilde;o &eacute; apenas t&oacute;xico e sufocante, ele tamb&eacute;m serve como vetor para outras toxinas, circulando pelo oceano por d&eacute;cadas e coletando as mais profundas bact&eacute;rias por serem hidrof&oacute;bicos, ou seja, repelem a &aacute;gua &mdash; isso significa que as bact&eacute;rias podem se espalhar em suas superf&iacute;cies.
Al&eacute;m de conscientizar as pessoas sobre o poluente t&oacute;xico, a Plastic Soup Foundation, o Ocean Blue Project e o Nurdle Hunt est&atilde;o mostrando que eles s&oacute; devem ser removidos com o uso adequado de luvas e que jamais podem entrar em contato com a pele.
No entanto, todo o esfor&ccedil;o dessas organiza&ccedil;&otilde;es com o objetivo de encontrar uma solu&ccedil;&atilde;o para o problema ainda n&atilde;o &eacute; p&aacute;reo para o descaso das ind&uacute;strias de pl&aacute;stico, que continuam lan&ccedil;ando toneladas di&aacute;rias de nurdles nos oceanos a todo o momento, porque assim o descarte fica mais f&aacute;cil e barato. Mas a que pre&ccedil;o?

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Nurdles: um dos materiais mais tóxicos da Terra

Imagem de A domesticação diminuiu o cérebro dos animais ao longo das gerações no megacurioso

Cachorros, por exemplo, não são mansos e dóceis à toa

Estima-se que os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/119451-como-os-caes-se-tornaram-os-melhores-amigos-das-pessoas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">c&atilde;es</a> se separaram dos lobos h&aacute; cerca de 27 a 40 mil anos, com o 1&deg; enterro de cachorro datado de 12.200 a.C. Assim, foi nessa &eacute;poca que os humanos come&ccedil;aram a domesticar os animais, fazendo do cachorro o mais antigo de todos "nessa arte".
As pessoas amam ver um cachorrinho obedecer &agrave;s ordens de seu dono, sentando-se ou pulando quando ordenado, bem como buscando um graveto ou passando por circuitos em competi&ccedil;&otilde;es.
Mas, no final das contas, a domestica&ccedil;&atilde;o &eacute; um processo de tortura para o c&eacute;rebro do animal. Por ordem, ovelhas, porcos, gado, cavalos e cachorros compartilham a mesma intelig&ecirc;ncia social d&oacute;cil e &aacute;vida por agradar porque a domestica&ccedil;&atilde;o tornou os c&eacute;rebros deles menores no decorrer de gera&ccedil;&otilde;es.
<ul class="uk-text-justify">
<li><a href="https://www.megacurioso.com.br/animais" target="_blank">Leia mais sobre animais no Mega Curioso</a></li>
</ul>
<h2 class="uk-text-justify">A s&iacute;ndrome da domestica&ccedil;&atilde;o</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/01/05/05201015617036.jpg" alt="(Fonte: National Geographic/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: National Geographic/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Conforme uma pesquisa publicada ano passado na Royal Publishing Society, os porcos domesticados t&ecirc;m c&eacute;rebros 35% menores do que os javalis, o que constitui o fen&ocirc;meno chamado s&iacute;ndrome da domestica&ccedil;&atilde;o, o qual &eacute; um conjunto de efeitos colaterais que ocorre em todos os animais sujeitos a esse processo.
O estudo valida o sentido intuitivo de que os cachorros domesticados se tornam est&uacute;pidos, como crian&ccedil;as dependentes, cujas mentes se atrofiam por falta de sofrimento.
Os nossos ancestrais observaram quais animais pareciam mais d&oacute;ceis e mais f&aacute;cil de serem controlados, assim os criaram ao longo das gera&ccedil;&otilde;es dessa forma, para que a anatomia do c&eacute;rebro desses bichos fosse modificada, indo contra a natureza deles. Isso acontece com os cavalos desde 3.000 a.C.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;AnimalPaw&nbsp;" data-fonte-url="https://animalpaw.ru/images/jXsycnMiYMsUSat6ODJqFmAzv44VUoZSI_n36WQIBNE/fill/1024/0/no/1/aHR0cDovL21pbmlvOjkwMDAvYW5pbWFscGF3LzIwMTktMTAtMTYvaXN0b3JpaWEtcHJpcnVjaGVuaWlhLWRvbWFzaG5pa2gtemhpdm90bnlraC0xLmpwZw.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/01/05/05201258633038.jpg" alt="(Fonte: AnimalPaw/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: AnimalPaw/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
A docilidade que caracteriza a s&iacute;ndrome acontece porque os c&eacute;rebros de animais domesticados encolhem em regi&otilde;es espec&iacute;ficas, como nas partes envolvidas no monitoramento de perigos ambientais, ou seja, sua resposta em uma situa&ccedil;&atilde;o entre fugir ou lutar &eacute; moderada. Isso significa que os animais est&atilde;o mais propensos a reagir menos agressivamente a uma amea&ccedil;a em potencial, n&atilde;o se importando em rolar e realizar truques para se alimentar.
Cabras, ovelhas, vacas, porcos, c&atilde;es e coelhos t&ecirc;m orelhas ca&iacute;das, focinhos mais curtos, pelos mais claros e padr&otilde;es de cores manchados porque as mudan&ccedil;as morfol&oacute;gicas acontecem em 100% de toda a linhagem de animais domesticados, que passam isso por meio dos genes.
<h2 class="uk-text-justify">Gen&eacute;tica alterada &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp;</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/01/05/05201412180039.jpg" alt="(Fonte: CBC/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: CBC/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
A revista Genetics publicou um estudo em 2014 dissecando a explica&ccedil;&atilde;o unificada, uma teoria que mostra a exist&ecirc;ncia de um conjunto espec&iacute;fico de c&eacute;lulas chamadas "c&eacute;lulas da crista neural", que influenciam o desenvolvimento de todas as caracter&iacute;sticas de cada animal domesticado, incluindo a mansid&atilde;o.
Durante o desenvolvimento do animal no &uacute;tero, as c&eacute;lulas da crista neural "viajam" para os ouvidos e formam a cartilagem, a pele para criar cor e o nariz para aumentar o comprimento, chegando a se instalar at&eacute; nos rins para induzir a produ&ccedil;&atilde;o de adrenalina, respons&aacute;vel por alimentar a resposta de lutar ou fugir. A baixa quantidade de c&eacute;lulas desse tipo &eacute; o fator respons&aacute;vel por transformar um lobo em um cachorrinho d&oacute;cil.
Em 1960, o Instituto de Citologia e Gen&eacute;tica da Academia Russa de Ci&ecirc;ncias pegou 130 raposas prateadas e come&ccedil;ou a cri&aacute;-las para serem mansas, sob a supervis&atilde;o do geneticista Dmitry Belyaev.
Dezenove anos depois, como aponta uma mat&eacute;ria do Washington Post&nbsp;de 1979, Belyaev notou mudan&ccedil;as f&iacute;sicas nos animais, como pele manchada, cauda enrolada, orelhas curtas e outras altera&ccedil;&otilde;es.&nbsp;
O experimento foi muito criticado, com a maioria das pessoas dizendo que as raposas eram mais domesticadas do que a maioria dos animais, tentando encontrar uma maneira de justificar a pr&aacute;tica cont&iacute;nua que deforma o comportamento animal.

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A domesticação diminuiu o cérebro dos animais ao longo das gerações

Imagem de Transplante de coração de porco para humano é bem-sucedido pela 1ª vez no megacurioso

Em feito inédito na medicina, um paciente nos Estados Unidos recebeu um coração geneticamente modificado de um porco

Neste m&ecirc;s, a humanidade se tornou testemunha de um feito cient&iacute;fico incr&iacute;vel. Pela primeira vez, uma pessoa recebeu o transplante de um cora&ccedil;&atilde;o de um porco. Ap&oacute;s tr&ecirc;s dias da cirurgia, o homem &mdash; que tem 57 anos e foi operado no Langone Health, da Universidade de Nova York, nos Estados Unidos &mdash; est&aacute; bem.
O paciente, um norte-americano chamado David Bennett, morador de Maryland, recebeu um &oacute;rg&atilde;o geneticamente modificado de um su&iacute;no. Os tecidos do porco n&atilde;o cont&ecirc;m mais uma mol&eacute;cula espec&iacute;fica que causa rejei&ccedil;&atilde;o praticamente imediata nos seres humanos.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/01/11/11104953827217.jpg" alt="David Bennett &eacute; o primeiro ser humano a receber o cora&ccedil;&atilde;o de um porco. (Fonte: VB)" />David Bennett &eacute; o primeiro ser humano a receber o cora&ccedil;&atilde;o de um porco. (Fonte: VB)
Bennett &eacute; portador de uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/103758-fique-esperto-12-curiosidades-relacionadas-com-doencas-cardiacas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">doen&ccedil;a card&iacute;aca</a> terminal e viu essa cirurgia experimental como o &uacute;ltimo recurso para continuar vivendo. Isto porque, de acordo com seus exames m&eacute;dicos, ele &eacute; ineleg&iacute;vel para um transplante convencional de cora&ccedil;&atilde;o humano ou para o uso de uma bomba artificial que substitua o &oacute;rg&atilde;o.
A not&iacute;cia &mdash; de que a cirurgia foi um sucesso e que, at&eacute; o momento, o paciente est&aacute; bem &mdash; &eacute; considerada um grande &ecirc;xito cient&iacute;fico, j&aacute; que causa esperan&ccedil;a pela diminui&ccedil;&atilde;o da fila de espera por transplantes. Em 2021, um <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/227216-medicos-transplante-rim-porco-humana-primeira-vez.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">transplante de rim de um porco</a> para um paciente humano j&aacute; havia sido realizado. No entanto, este procedimento foi feito em uma mulher com morte cerebral e, por isso, n&atilde;o foi poss&iacute;vel verificar a sua qualidade de vida ap&oacute;s a cirurgia.
<h2>Como funciona o transplante de animais para seres humanos?</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/01/11/11105202111219.jpg" alt="At&eacute; o momento, a cirurgia &eacute; considerada um sucesso. (Fonte: Plu7)" />At&eacute; o momento, a cirurgia &eacute; considerada um sucesso. (Fonte: Plu7)
O tipo de cirurgia realizada em David Bennett tem um nome espec&iacute;fico: chama-se <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/228004-pesquisadores-brasileiros-avancam-usar-orgaos-porco-humanos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">xenotransplante</a>, termo que designa o transplante de c&eacute;lulas, tecidos ou &oacute;rg&atilde;os de uma esp&eacute;cie de animal para outra. O uso de v&aacute;lvulas card&iacute;acas de porco para substituir as humanas j&aacute; &eacute; uma t&eacute;cnica conhecida, mas agora os cirurgi&otilde;es est&atilde;o testando a substitui&ccedil;&atilde;o de &oacute;rg&atilde;os inteiros.
O animal que cede o &oacute;rg&atilde;o &eacute; considerado <a href="https://www.megacurioso.com.br/genetica/98082-4-coisas-que-voce-talvez-desconheca-sobre-itens-modificados-geneticamente.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">transg&ecirc;nico</a>, pois sofre uma mudan&ccedil;a no seu padr&atilde;o gen&eacute;tico: ele recebe um ou v&aacute;rios genes humanos para se tornar compat&iacute;vel com o transplante. O porco &eacute; o animal escolhido para esses procedimentos justamente porque a anatomia de seus &oacute;rg&atilde;os &eacute; muito semelhante &agrave; dos seres humanos.
O resultado da cirurgia, no entanto, s&oacute; poder&aacute; ser avaliado a longo prazo, dependendo da evolu&ccedil;&atilde;o do quadro do paciente. O que se sabe, at&eacute; o momento, &eacute; que o cora&ccedil;&atilde;o est&aacute; desempenhando suas fun&ccedil;&otilde;es normais e que David Bennett est&aacute; respirando sem aparelhos.
O diretor do programa de transplantes da Universidade de Nova York, Bartley Griffith, est&aacute; esperan&ccedil;oso sobre o resultado da cirurgia. &ldquo;O cora&ccedil;&atilde;o est&aacute; funcionando e parece normal. Estamos muito animados, mas n&atilde;o sabemos o que o amanh&atilde; vai trazer. Isso nunca foi feito antes&rdquo;, declarou ao jornal The New York Times.

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Transplante de coração de porco para humano é bem-sucedido pela 1ª vez

Imagem de A maior aranha do mundo tem o tamanho de um filhote de cachorro no megacurioso

A floresta tropical é o principal habitat da aranha-golias

Se voc&ecirc; faz parte do grupo de pessoas que grita, chora ou treme de medo ao ver a menor das aranhas &eacute; melhor ficar longe das florestas tropicais do Brasil, Venezuela, Guiana e Suriname, pois nesses lugares habita a aranha-comedora-de-p&aacute;ssaros, tamb&eacute;m&nbsp;conhecida como aranha-golias.
Listada no Guinness World Records (Livro dos Recordes)&nbsp;como a maior aranha do mundo, esse aracn&iacute;deo de apar&ecirc;ncia horripilante pode chegar a ter uma envergadura de 30 cm, corpo com 13 cm de comprimento e pesar at&eacute; 175 gramas. Isto &eacute;, tem peso e dimens&otilde;es de um filhote de cachorro.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/12/23/23165255700445.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)" />(Fonte: Shutterstock)
<h2>Comedora de p&aacute;ssaros</h2>
A <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120510-as-5-aranhas-mais-bonitas-do-brasil.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">aranha-golias (Theraphosa blondi)</a>&nbsp;faz parte da fam&iacute;lia da Tar&acirc;ntula. Geralmente, esses animais vivem em tocas profundas em florestas quentes e &uacute;midas, como a Amaz&ocirc;nia. As f&ecirc;meas podem ter uma vida bastante longa, chegando at&eacute; os 25 anos.
Apesar do apelido de &ldquo;comedoras de p&aacute;ssaros&rdquo;, a dieta dessas aranhas &eacute; composta principalmente de sapos, minhocas e outros insetos. N&atilde;o que n&atilde;o consigam matar uma ave. O que acontece &eacute; que raramente encontram algum p&aacute;ssaro no solo. Al&eacute;m disso, s&atilde;o animais de h&aacute;bitos noturnos.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/12/23/23165358419450.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)" />(Fonte: Shutterstock)
No entanto, elas costumam matar filhotes de aves e at&eacute; perfuram os ovos para beber o conte&uacute;do, caso encontrem um ninho no caminho.
<h2>Prote&ccedil;&atilde;o contra predadores</h2>
As aranhas Golias contam com tr&ecirc;s m&eacute;todos para se protegerem do ataque de eventuais predadores. Quando correm perigo, elas emitem sons bem semelhantes ao que ouvimos quando puxamos um velcro.
Caso o inimigo n&atilde;o se assuste, o animal libera uma nuvem de pelos min&uacute;sculos farpados capazes de perfurar as mucosas e olhos do agressor.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;(Fonte: PIOTR NASKRECKI/ Portal Amaz&ocirc;nia/ Divulga&ccedil;&atilde;o)&nbsp;" data-fonte-url="https://portalamazonia.com/amazonia-animal/aranha-golias-uma-gigante-na-regiao-amazonica"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/12/21/21103405910084.jpg" alt="&nbsp;(Fonte: PIOTR NASKRECKI/ Portal Amaz&ocirc;nia/ Divulga&ccedil;&atilde;o)" />&nbsp;(Fonte: PIOTR NASKRECKI/Portal Amaz&ocirc;nia/Divulga&ccedil;&atilde;o)
Como &uacute;ltimo recurso, essa criatura horripilante coloca em a&ccedil;&atilde;o suas presas de cinco cent&iacute;metros, fortes o suficiente para perfurar o osso do cr&acirc;nio de um rato.
Se por acaso a aranha-golias perder um de seus membros durante uma luta contra um predador, ela tamb&eacute;m n&atilde;o tem com o que se preocupar: conseguem regenerar os membros que perderam ou que foram machucados ao longo da vida.
Embora a aranha tenha um <a href="https://www.megacurioso.com.br/biologia/39670-as-11-aranhas-mais-perigosas-e-venenosas-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">veneno muito potente</a> para seus predadores naturais, ela n&atilde;o oferece s&eacute;rios riscos para o ser humano. Mas a picada causa dor e ard&ecirc;ncia, tal como uma vespa. Apesar do tamanho gigante, s&atilde;o d&oacute;ceis e s&oacute; atacam quando se sentem intimidadas.
<h2>&Eacute; um bom animal de estima&ccedil;&atilde;o?</h2>
Se voc&ecirc; n&atilde;o tiver medo de aranhas e gostar de animais ex&oacute;ticos, aqui vai um aviso: as aranhas-comedoras-de-p&aacute;ssaros-golias n&atilde;o s&atilde;o para iniciantes, especialmente por serem animais dif&iacute;ceis de lidar.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;(Fonte: Eliza Sena/ Portal Amaz&ocirc;nia/ Divulga&ccedil;&atilde;o)&nbsp;" data-fonte-url="https://portalamazonia.com/amazonia-animal/aranha-golias-uma-gigante-na-regiao-amazonica"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/12/21/21103631785091.jpg" alt="(Fonte: Eliza Sena/ Portal Amaz&ocirc;nia/ Divulga&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Eliza Sena/Portal Amaz&ocirc;nia/Divulga&ccedil;&atilde;o)
Al&eacute;m do espa&ccedil;o apropriado, alimenta&ccedil;&atilde;o e demais cuidados com a vida de uma aranha-golias, os pelos do bicho podem causar irrita&ccedil;&atilde;o na pele. A limpeza ap&oacute;s a troca de pele tamb&eacute;m &eacute; outro ponto a ser considerado.
Por fim, antes de comprar uma tar&acirc;ntula para criar como animal de estima&ccedil;&atilde;o &eacute; essencial procurar um local autorizado para a venda. Por se tratar de um <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120424-6-inovacoes-humanas-que-foram-inspiradas-em-aranhas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">aracn&iacute;deo ex&oacute;tico</a> muitas pessoas comercializam o bicho ilegalmente. Uma forma de saber se tudo est&aacute; certo &eacute; conferindo se o criador tem licen&ccedil;a e cadastro no&nbsp;Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov&aacute;veis (IBAMA).

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