Imagem de 6 incríveis características compartilhadas por humanos e animais no megacurioso

Muitos traços exclusivos dos seres humanos, na verdade, são compartilhados com outras espécies

<head></head><body>A evolução é um processo fascinante que conecta todas as formas de vida em nosso planeta. À medida que exploramos as características que nos definem como seres humanos, surpreendentemente encontramos muitas delas compartilhadas por outras espécies de animais.Descubra seis traços que, por muito tempo, acreditamos ser exclusivos dos humanos, mas que foram descobertas em vários outros animais pelo mundo.<h2>1. Compartilhamento de conhecimento</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/02/02230712294000.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)A partilha de conhecimentos, vital para a sobrevivência humana, é também uma prática observada em outras espécies. Por exemplo, <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/128120-babuinos-mumificados-no-egito-revelam-antigas-conexoes-de-dna.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">babuínos</a> mais experientes compartilham informações sobre as melhores rotas para encontrar alimentos, demonstrando uma forma de transmissão intergeracional de conhecimento.Além disso, tartarugas jovens adquirem habilidades valiosas para contornar obstáculos e superar barreiras ao observar os comportamentos de seus congêneres mais experientes, indicando um processo de aprendizado social e coletivo.<h2>2. Tendências estranhas</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/02/02230834485001.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Os macacos-prego na Costa Rica exibem tradições comportamentais peculiares, como cheirar os dedos uns dos outros e brincadeiras envolvendo mordidas em pelos. Essas tendências, embora efêmeras e localizadas em grupos específicos, destacam a diversidade de comportamentos sociais e a capacidade de inovação nessa espécie.Apesar de aparentemente sem propósito imediato de sobrevivência, essas práticas influenciam a dinâmica social, revelando a complexidade comportamental presente em diferentes grupos de macacos-prego.<h2>3. Uso de drogas</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/02/02230927800002.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)O reino animal também apresenta comportamentos notáveis de busca por substâncias psicoativas. As <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/123630-8-curiosidades-incriveis-sobre-a-onca-pintada.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">onças-pintadas</a> da Amazônia são conhecidas por procurar ativamente plantas alucinógenas, como a videira Banisteriopsis caapi, planta utilizada por humanos na preparação do <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121219-o-que-e-o-santo-daime-a-doutrina-baseada-no-consumo-da-ayahuasca.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">chá de ayahuasca</a>.Além disso, ratos também têm uma propensão surpreendente para o uso de drogas. Durante um estudo, os roedores em situações de estresse foram observados escolhendo morfina como uma forma de automedicação.<h2>4. Expressões faciais</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/02/02231152421003.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)A comunicação não verbal, especialmente por meio de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/127989-gatos-tem-quase-300-expressoes-faciais-segundo-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">expressões faciais</a>, não se limita aos humanos. Exemplos notáveis incluem o reconhecimento de expressões faciais em ovelhas, que não apenas exibem essas expressões, mas também as reconhecem em outros indivíduos da mesma espécie.Além disso, mesmo os cães domesticados demonstram a capacidade de produzir expressões faciais, um traço que se desenvolveu ao longo da domesticação. Assim, fica claro que outras espécies também usam sinais visuais para se comunicar e expressar emoções.<h2>5. Contação de histórias</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/02/02231230272004.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)A capacidade de contar histórias não é exclusivamente humana. Animais como abelhas e cães demonstram comportamentos que sugerem a criação de narrativas, desafiando a ideia de que apenas os humanos compartilham histórias.A famosa "dança das abelhas" é um exemplo em que movimentos físicos são utilizados para comunicar a localização de alimento, incluindo detalhes como distância, direção, dificuldade do percurso e valor do prêmio. Já os cães, ao bater as patas na tigela de comida ou arranhar a porta para sair, por exemplo, parecem estar se referindo a problemas e soluções, indicando uma espécie de construção narrativa.<h2>6. Espiritualidade</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/02/02231333217005.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Observações de chimpanzés em comportamentos que lembram a espiritualidade humana, como a admiração por uma cachoeira, desafiam a ideia de que a espiritualidade é exclusiva dos humanos. Cerimônias fúnebres em elefantes e golfinhos também destacam uma dimensão espiritual em algumas espécies.Nos elefantes, o desfile ao redor do cadáver de um membro da manada, inclusive com a participação de elefantes de outros grupos, sugere uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113435-estudo-investiga-como-elefantes-lidam-com-os-mortos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">resposta coletiva à perda</a> que transcende fronteiras sociais. Já os golfinhos guardam o cadáver de um companheiro, afastando aves ou mergulhadores, revelando uma resposta emocional compartilhada em relação à morte.</body>

thumb-image-2024-02-29T14:07:24.093Z

6 incríveis características compartilhadas por humanos e animais

Imagem de 5 animais que desenvolveram características icônicas no megacurioso

Saiba como essas incríveis criaturas evoluíram para ter traços que as tornam completamente únicas na natureza

<head></head><body>A natureza é definitivamente especial. Ao redor do nosso planeta, diferentes espécies convivem nos mais variados habitats em busca de sobrevivência — o que também fez com que os animais desenvolvessem características totalmente únicas. Afinal, existem criaturas de todas as formas e tamanhos, sendo algumas mais conhecidas do que outras.Mas e quanto aquelas características mais notáveis? Por que as baleias são tão grandes? Qual o motivo por trás das <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/49184-conheca-alguns-fatos-e-curiosidades-sobre-as-girafas.htm#:~:text=As%20girafas%20vivem%20nas%20savanas,%C3%A9%20o%20macho%20mais%20velho." rel="noopener noreferrer" target="_blank">girafas</a> possuírem pescoços tão gigantes. Na matemática genética, tudo tem sua explicação. Pensando nisso, nós separamos uma lista para explicar como cinco animais desenvolveram seus traços mais icônicos!<h2>1. Cascos das tartarugas</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/09/09015819888005.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Durante anos, cientistas debateram como os cascos das tartarugas evoluíram. Mas essa grande pergunta só foi respondida em 2008, quando cientistas chineses descobriram o fóssil da Odontochelys semitestacea, também chamada de "tartaruga com meia carapaça e dentes". Embora a concha do animal fossilizado estivesse incompleta, não apresentava qualquer osteoderma e tinha alargamento das costelas.Isso confirma a teoria antiga de biólogos dizendo que as tartarugas tiveram suas costelas fundidas gradualmente, unindo-se ao corpo para formar uma proteção extraordinária.<h2>2. Pescoços das girafas</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/09/09015834268006.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)O pescoço de uma girafa pode chegar aos 3 metros de comprimento, permitindo com que esse animal alcance as folhas no alto das árvores. Porém, elas nem sempre tiveram esse recurso impressionante. Um antigo parente das girafas, chamado Discokeryx xiezhi, viveu há cerca de 17 milhões de anos e apresentava pescoço atarracado e um crânio grosso em forma de disco.&nbsp;Em 2022, cientistas descobriram que esse crânio grosso servia para resistir a golpes massivos na cabeça durante brigas entre machos. Essas mesmas lutas alimentaram o crescimento de seus pescoços, sugerindo que a competição levou ao desenvolvimento de pescoços cada vez mais longos para ter vantagem nas batalhas.<h2>3. Presas dos elefantes</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/09/09015856410011.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Cada <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/127990-audicao-tatil-dos-elefantes-como-eles-ouvem-o-mundo-com-os-pes.htm#:~:text=O%20enigma%20do%20'sexto%20dedo,o%20peso%20maci%C3%A7o%20do%20animal." rel="noopener noreferrer" target="_blank">elefante</a> apresenta presas profundamente enraizadas que se projetam de suas bocas e crescem continuamente. Esses dentes enormes dão aos paquidermes uma vantagem evolutiva ao cavar, levantar objetos, arrancar cascas de árvores e se proteger.Pesquisadores teorizaram que essas presas passavam a crescer continuamente devido aos ancestrais dos elefantes chamados Dicynodonts, que viveram há 270 milhões de anos e tinham bicos pontiagudos únicos com dentes salientes. Com o passar do tempo, as presas foram se desenvolvendo e formaram ligamentos de tecidos moles, ancorando os dentes grandes à mandíbula.<h2>4. Tamanho das baleias</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/09/09015917962013.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)As baleias-azuis são os maiores animais que já existiram no mundo. Seu tamanho torna difícil acreditar que esses mamíferos colossais evoluíram de um ancestral do tamanho de um cachorro, chamado Pakicetus. De acordo com um estudo de 2016, o tamanho das baleias cresceu significativamente nos últimos 5,3 milhões de anos.&nbsp;Uma das principais razões para esse crescimento acelerado é o comportamento de alimentação por filtragem das baleias, que usam dentes semelhantes a cercas para peneirar plâncton no oceano. Com essa estratégia, elas podem conservar grandes quantidades de energia enquanto viajam longas distâncias.&nbsp;<h2>5. Bolsas dos pelicanos</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/09/09015934043015.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/119561-6-curiosidades-impressionantes-sobre-os-pelicanos.htm#:~:text=Ao%20contr%C3%A1rio%20do%20que%20a,como%20rede%20de%20pesca%20natural." rel="noopener noreferrer" target="_blank">pelicanos</a> são grandes aves aquáticas com uma característica completamente icônica: seus bicos compridos e grandes bolsas na garganta que os ajudam a consumir até 1,8 kg de peixe por dia. Logo, é quase como se eles carregassem um balde nas suas bocas para ajudar na captura de presas no oceano.A forma como essa ferramenta útil evolui, no entanto, era um mistério para os pesquisadores, pois não existiam registros fósseis em aves que viveram na era Paleogena — entre 66 milhões e 22 milhões de anos atrás. Em 2010, contudo, o primeiro fóssil de pelicano conhecido foi encontrado com o bico quase totalmente preservado. Suas bolsas mudaram minimamente nos últimos 30 milhões de anos, o que indica que a característica sempre foi uma facilitadora para a alimentação da espécie.</body>

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5 animais que desenvolveram características icônicas

Imagem de Aranha gigante considerada uma das mais mortais do planeta é capturada na Austrália no megacurioso

O veneno da aranha-teia-de-funil pode matar uma pessoa em apenas 15 minutos

Um macho gigante da aranha-teia-de-funil, considerada uma das mais venenosas do mundo, foi capturado nas proximidades de Sydney, na <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/123459-por-que-existem-tantos-animais-estranhos-na-australia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Austr&aacute;lia</a>. O animal, maior exemplar da esp&eacute;cie Atrax robustus&nbsp;j&aacute; capturado por n&atilde;o especialistas no pa&iacute;s, possui veneno capaz de matar uma pessoa em apenas 15 minutos, como destacou o IFL Science na &uacute;ltima sexta-feira (5).
A criatura &eacute; apelidada de 'H&eacute;rcules' e mede 7,9 cm, bem mais do que a m&eacute;dia dos machos deste tipo de aranha. Em geral, eles costumam ser menores que as f&ecirc;meas, mas H&eacute;rcules apresenta o mesmo tamanho da maior f&ecirc;mea j&aacute; abrigada pelo zool&oacute;gico Australian Reptile Park &ndash; para o qual tamb&eacute;m foi levado.
<ul>
<li>Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/126988-e-verdade-que-engolimos-8-aranhas-por-ano-enquanto-dormimos.htm" target="_blank" title="&Eacute; verdade que engolimos 8 aranhas por ano enquanto dormimos? ">&Eacute; verdade que engolimos 8 aranhas por ano enquanto dormimos?</a></li>
</ul>
Com todo este tamanho, H&eacute;rcules superou, por muito pouco, o recordista anterior: Colossus, que media&nbsp;7,8 cm.&nbsp;Capturada em 2018 na mesma regi&atilde;o do atual recordista, ele tamb&eacute;m foi levado&nbsp;para o parque em Sydney.
<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/05/05195650577361.jpg" alt="(Fonte: Australian Reptile Park/Divulga&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Australian Reptile Park/Divulga&ccedil;&atilde;o)
Segundo o Australian Museum, a aranha-teia-de-funil mede entre 1 cm e 5 cm, no geral, tem corpo brilhante em tom marrom escuro a preto e &eacute; comumente encontrada em &aacute;reas urbanas e rurais do estado de Nova Gales do Sul. Ela vive escondida em tocas e sai somente para procurar alimentos, incluindo besouros, lagartos e outros invertebrados.
<h2>Ataque apenas sob amea&ccedil;a</h2>
Apesar da reputa&ccedil;&atilde;o assustadora da criatura, este tipo de aracn&iacute;deo s&oacute; apresenta comportamento agressivo caso se sinta amea&ccedil;ado. Os esp&eacute;cimes masculinos s&atilde;o mais agressivos e contam com veneno mais mortal que as f&ecirc;meas, segundo os especialistas.
Bastante t&oacute;xico para humanos e primatas, o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/124739-6-animais-que-nao-parecem-mas-sao-muito-venenosos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">veneno de animais</a> como H&eacute;rcules cont&eacute;m um componente que ataca o sistema nervoso, podendo levar &agrave; morte em minutos se n&atilde;o houver atendimento imediato. Cabe ressaltar que nem todas as picadas s&atilde;o mortais, havendo a necessidade de avaliar cada caso.
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/jg1Qo8rLibU?si=fsTuU7xJoq_BBVKj" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
O tratamento inclui a t&eacute;cnica de imobiliza&ccedil;&atilde;o sob press&atilde;o da &aacute;rea afetada, como nos casos de <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/127216-e-possivel-sugar-o-veneno-de-uma-picada-de-cobra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">picada de cobra</a>, e exige o encaminhamento da v&iacute;tima ao hospital. Dependendo da situa&ccedil;&atilde;o, pode ser necess&aacute;rio o uso de um soro antiveneno produzido a partir da extra&ccedil;&atilde;o do material do pr&oacute;prio animal.
<h2>Produ&ccedil;&atilde;o de soro</h2>
Dados da Universidade de Melbourne apontam que o pa&iacute;s j&aacute; registrou 13 mortes por picada da aranha teia-de-funil. Por outro lado, nenhum &oacute;bito aconteceu desde a introdu&ccedil;&atilde;o do ant&iacute;doto, em 1980.
A captura de H&eacute;rcules foi muito celebrada pelos pesquisadores do Australian Reptile Park. O motivo &eacute; a adi&ccedil;&atilde;o do macho gigante da aranha-teia-de-funil ao programa de produ&ccedil;&atilde;o de soro antiveneno da institui&ccedil;&atilde;o, a &uacute;nica a realizar este trabalho no pa&iacute;s.
Conforme o zool&oacute;gico, a pr&aacute;tica salva at&eacute; 300 vidas por ano, ao possibilitar a disponibiliza&ccedil;&atilde;o do ant&iacute;doto para as v&iacute;timas de ataques do aracn&iacute;deo. O animal capturado agora faz parte da lista das <a href="https://www.megacurioso.com.br/biologia/39670-as-11-aranhas-mais-perigosas-e-venenosas-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">esp&eacute;cies mais mortais do planeta</a>, que tamb&eacute;m inclui a aranha-armadeira, a aranha-marrom e a vi&uacute;va-negra, entre outras.

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Aranha gigante considerada uma das mais mortais do planeta é capturada na Austrália

Imagem de Mesmo com pouca exposição, fumaça do cigarro pode causar câncer em cães no megacurioso

Pesquisa aponta que cachorros expostos à fumaça do cigarro têm seis vezes mais chances de desenvolver câncer na bexiga

<head></head><body>Os danos causados pelo hábito de fumar são amplamente reconhecidos na saúde humana. No entanto, uma nova pesquisa liderada pela veterinária Deborah Knapp, da Universidade Purdue, nos Estados Unidos, revela que o contato com a fumaça do <a href="https://www.megacurioso.com.br/bebidas-alcoolicas/89265-por-que-beber-aumenta-a-vontade-de-fumar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cigarro</a>, mesmo que seja apenas residual nas roupas após permanecer em ambientes enfumaçados, pode prejudicar a saúde dos cães.Ao estudar 120 terriers escocêses durante três anos, a pesquisa descobriu que os cães expostos à fumaça do cigarro tinham seis vezes mais chances de desenvolver câncer de bexiga em comparação àqueles não expostos.<h2 style="text-align: justify;">A urina dos cãezinhos como objeto de estudo</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/05/05141502198198.jpg" alt="(Fonte: Divulgação New Atlas/Universidade Purdue/Rebecca Robinos)">(Fonte: Divulgação New Atlas/Universidade Purdue/Rebecca Robinos)Para avaliar a exposição à fumaça, a equipe de pesquisa utilizou questionários preenchidos pelos proprietários e análise da urina dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/128262-por-que-os-caes-correm-atras-de-carros.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cães</a> em busca de cotinina, um alcaloide encontrado no tabaco e também o metabólito predominante da nicotina, normalmente usado como um biomarcador para exposição à fumaça do tabaco.&nbsp;Surpreendentemente, alguns cães apresentaram cotinina na urina mesmo quando seus proprietários não fumavam, levando os pesquisadores a suspeitar que os cães podiam absorver a substância cheirando ou lambendo as roupas contaminadas. Esse achado destaca a importância de conscientizar os donos sobre os potenciais riscos para a saúde de seus animais de estimação.<h2>A escolha do terrier escocês</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/05/05142051786199.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Os terriers escoceses foram escolhidos como protagonistas dessa pesquisa devido à sua predisposição genética de desenvolver câncer de bexiga em comparação com outras raças. Essa escolha estratégica permitiu à equipe de pesquisadores estabelecer uma base sólida para o estudo e concentrar-se em uma área específica de desenvolvimento de câncer. Como resultado, houve um aumento de seis vezes nas taxas de câncer com a exposição ao fumo, adicional à predisposição da raça.A pesquisa também confirmou e considerou estudos anteriores apontando que exposição a pesticidas, tratamentos contra pulgas, shampoos, infecções do trato urinário e a residência próxima a pântanos, aumentam os riscos de câncer de bexiga em terriers escocêses. Essas descobertas destacam a complexidade de como os fatores ambientais podem contribuir para a <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/127591-holanda-proibe-criacao-de-racas-de-caes-braquicefalicos-como-pugs-e-buldogues.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">saúde canina</a> e, por extensão, fornecer informações&nbsp;valiosas sobre riscos ambientais em humanos.<h2 style="text-align: justify;">Cães como "alertas" aos riscos ambientais em humanos</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/05/05142451797202.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Os cães, devido à sua vida mais curta, podem ser considerados "sensíveis alertas" para riscos ambientais em humanos. Enquanto condições relacionadas a carcinógenos em humanos podem levar décadas para se manifestar — como o <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/128317-7-descobertas-medicas-de-2023-que-nos-dao-esperanca-para-o-futuro-da-saude.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">câncer&nbsp;</a>—, nos cães, esses efeitos podem surgir em um curto período de um ano, por exemplo.&nbsp;Os pesquisadores acreditam que essas correlações podem lançar luz sobre ligações entre carcinógenos e cânceres que também podem ser aplicáveis aos seres humanos, sublinhando a importância de proteger nossos amigos peludos de riscos evitáveis e, ao mesmo tempo, resguardar nossa própria saúde.</body>

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Mesmo com pouca exposição, fumaça do cigarro pode causar câncer em cães

Imagem de Em estranha prática, velas eram feitas com filhotes de pássaros no Atlântico Norte no megacurioso

Pesquisadores acharam indícios de que filhotes de painho-de-cauda-forcada eram usados como vela para iluminar as noites 

Iluminar uma noite escura j&aacute; levou as pessoas a recorrerem a diversos m&eacute;todos, como utilizar &oacute;leo de baleia, por exemplo. Mas voc&ecirc; acredita que, em algum momento, as pessoas na regi&atilde;o do Atl&acirc;ntico Norte acendiam suas noites com velas feitas de filhotes de p&aacute;ssaros? Parece absurdo, mas um recente estudo mergulhou nesse <a href="https://www.megacurioso.com.br/historias-macabras/52401-20-dos-locais-mais-assombrados-do-brasil.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">territ&oacute;rio sombrio</a>, explorando relatos hist&oacute;ricos que sugerem que essa pr&aacute;tica de fato existia.
A ideia pode soar como algo de um conto de terror, mas a pesquisa vasculhou evid&ecirc;ncias hist&oacute;ricas, etnogr&aacute;ficas e museol&oacute;gicas para entender o que era verdade e o que era apenas lenda.
<h2 style="text-align: justify;">Queimando gordura</h2>
<img src="https://img.ibxk.com.br/2023/12/28/28105133555029.jpg" alt="Filhote de painho era usado como vela gra&ccedil;as a seu estoque de gordura. (Fonte: Getty Images)" />Filhote de painho era usado como vela gra&ccedil;as a seu estoque de gordura. (Fonte: Getty Images)
De acordo com os estudiosos, os painhos-de-cauda-forcada (Hydrobates leucorhous) e os painhos-de-cauda-quadrada (Hydrobates pelagicus) eram as v&iacute;timas dessa pr&aacute;tica incomum. Provavelmente, o motivo seria o alto teor de gordura ou &oacute;leo nesses p&aacute;ssaros, que fazia com que eles queimassem de maneira eficaz e iluminassem as noites escuras em regi&otilde;es isoladas.
<ul>
<li>Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/127409-makech-os-besouros-transformados-em-joias-ainda-vivos.htm" target="_blank" rel="sponsored">Makech: os besouros transformados em joias ainda vivos</a></li>
</ul>
O relato mais antigo dessas velas peculiares &eacute; de 1764, no livro Ornithologia borealis, do naturalista dinamarqu&ecirc;s Morten Thrane Br&uuml;nnich. Ele descreve como o pavio, alimentado pela <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/103602-cientistas-descobrem-forma-de-fazer-o-corpo-queimar-mais-gordura.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">abund&acirc;ncia de gordura</a> dos corpos dos filhotes de painhos, substitu&iacute;a as velas nas Ilhas Faroe.&nbsp;
Essas palavras se espalharam amplamente nos primeiros trabalhos ornitol&oacute;gicos, possivelmente alimentando os rumores de que essa pr&aacute;tica era comum no local. &nbsp;
Inclusive, uma das descobertas da equipe de pesquisa foi um esp&eacute;cime de painho europeu com um pavio enfiado ao longo de seu corpo, encontrado no Museu Pitt Rivers, em Oxford. Este exemplar, origin&aacute;rio de Saint Kilda ou de Shetland e adquirido em 1892, foi uma prova tang&iacute;vel de que a pr&aacute;tica de fato existiu.
Por&eacute;m, as evid&ecirc;ncias sugerem que o uso de filhotes de painhos como velas n&atilde;o eram t&atilde;o comuns quanto os relatos indicavam. A recente investiga&ccedil;&atilde;o revelou que a maioria dos relatos era de segunda m&atilde;o, com poucos exemplos realmente verific&aacute;veis, como fotografias, relatos em primeira pessoa ou esp&eacute;cimes f&iacute;sicos em museus.
<h2 style="text-align: justify;">Pr&aacute;tica n&atilde;o era difundida</h2>
<img src="https://img.ibxk.com.br/2023/12/28/28105339719030.jpg" alt="Painho com pavio na ponta. (Fonte: Pitt Rivers Museum/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />Painho com pavio na ponta. (Fonte: Pitt Rivers Museum/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
O autor do estudo, Dr. Alex Bond, conta que, apesar da exist&ecirc;ncia de esp&eacute;cimes f&iacute;sicos e de um relato hist&oacute;rico na Irlanda, o n&uacute;mero de relatos em primeira m&atilde;o &eacute; menor do que se esperaria, questionando a popularidade dessa pr&aacute;tica bizarra.
A longa tradi&ccedil;&atilde;o de ca&ccedil;a de aves marinhas pode ter contribu&iacute;do para a perpetua&ccedil;&atilde;o da ideia de que filhotes de painhos eram usados como velas de maneira generalizada. As evid&ecirc;ncias, contudo, sugerem que essa pr&aacute;tica era mais rara do que a imagina&ccedil;&atilde;o popular permitia, ficando reclusa a lugares mais isolados, n&atilde;o sendo conhecida por todos os habitantes da regi&atilde;o.
A persist&ecirc;ncia dessas hist&oacute;rias, segundo os pesquisadores, provavelmente decorre de relatos exagerados de <a href="https://www.megacurioso.com.br/personalidades/42150-6-coisas-que-talvez-voce-nao-saiba-sobre-charles-darwin.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">naturalistas</a> visitantes nos s&eacute;culos XVIII a XX, criando uma aura de mist&eacute;rio em torno de uma pr&aacute;tica que, apesar de real, era menos comum do que as narrativas sugerem.

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Em estranha prática, velas eram feitas com filhotes de pássaros no Atlântico Norte

Imagem de 5 animais marinhos que encalharam nas praias em 2023 no megacurioso

Esses animais marinhos encalharam na praia por motivos diferentes. Algumas espécies são conhecidas, enquanto outras são raramente vistas

<head></head><body>Ao decorrer do ano 2023, em diferentes áreas litorâneas espalhadas ao redor do planeta, diversos animais marinhos foram encontrados encalhados.Algumas dessas espécies são conhecidas, enquanto outras são consideradas incomuns, despertando espanto e curiosidade na população local.<h2>1. Orca de cabeça bulbosa</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/03/03121248771144.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Nove orcas de cabeça bulbosa foram avistadas no mês de junho na costa do Chile. Por motivo desconhecido, elas acabaram encalhadas na praia e não sobreviveram. Trata-se de um grupo distinto, do tipo D, que raramente é encontrado. Acredita-se que esses animais sejam nativos do hemisfério sul, e que estejam entre as maiores espécies ainda não descritas.<h2>2. Foca cinza</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/03/03121945340151.jpeg" alt="(Fonte: British Divers Marine Life Rescue/Reprodução)">(Fonte: British Divers Marine Life Rescue/Reprodução)Em novembro, um animalzinho que ganhou o apelido de "cachorro do mar" foi encontrado na praia: o filhote de foca cinza estava sozinho na Ilha de Skye, na Escócia. Felizmente, ele desfrutou de um desfecho feliz: veterinários constataram que o animal não apresentava feridas, mas estava bastante desidratado.Depois de passar por um breve período de recuperação, a foca foi liberada para seguir em sua própria jornada no mar.<h2>3. Baleias-piloto</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/04/04092625189044.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Cerca de 100 baleias-piloto foram parar numa praia da Austrália durante o mês de julho. Apesar do trabalho realizado por uma equipe de voluntários, que visava devolver esses animais encalhados ao mar, 51 baleias acabaram morrendo.Neste caso, também não há uma causa determinada para que tantas baleias tivessem esse final trágico. Mas, se tratando de animais com grupos restritos, elas são mais suscetíveis a eventuais erros de navegação por parte das baleias que conduzem as demais.O mesmo aconteceu com um grupo de 55 baleias-piloto na Ilha de Lewis, que fica localizada na Escócia. Apenas uma sobreviveu após equipes tentarem evitar que o pior acontecesse a esses animais. Aqui, no entanto, as evidências indicam que uma das baleias estava grávida, e ao dar à luz, acabou encalhando na praia, acidentalmente induzindo um grande grupo ao mesmo erro.<h2>4. Tartaruga-cabeçuda</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/04/04134557642187.jpeg" alt="(Fonte: British Divers Marine Life Rescue/Reprodução)">(Fonte: British Divers Marine Life Rescue/Reprodução)Uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/123173-6-animais-que-conseguem-prender-a-respiracao-por-muito-tempo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tartaruga-cabeçuda</a> também foi encontrada no Reino Unido. Diferente de tantas outras encontradas em má situação, fracas, com hipotermia e desnutrição, ela estava em perfeito estado de saúde e ativa, apesar de ter encalhado.Ela possivelmente foi vítima de uma tempestade, que acabou desviando de sua rota original. Sua condição manteve os veterinários otimistas que ela iria sobreviver a essa dificuldade, apesar disso.<h2>5. Golfinhos</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/04/04140038129208.jpg" alt="(Fonte: British Divers Marine Life Rescue/Reprodução)">(Fonte: British Divers Marine Life Rescue/Reprodução)Dois <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/128226-golfinhos-nariz-de-garrafa-e-o-seu-surpreendente-setimo-sentido.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">golfinhos</a> encalharam na Escócia quando as águas do mar recuaram, passando por grandes dificuldades, em julho. Enquanto a equipe de socorro não chegou, a população local seguiu as orientações fornecidas, evitando que eles ficassem desidratados. E como estavam em boas condições de saúde, eles foram levados até o mar novamente, um de cada vez.Esse caso ressalta a importância de sempre seguir a orientação dos profissionais que possuem experiência com o resgate de animais marinhos, já que é fundamental manter uma distância segura, evitando contato direto. Isso é importante tanto para evitar que o animal fique agitado e estressado, quanto em uma situação em que o animal esteja doente ou contaminado.</body>

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5 animais marinhos que encalharam nas praias em 2023

Imagem de Dente de Megalodon é encontrado em profundezas inexploradas de 3 mil metros pela primeira vez no megacurioso

Um submersível operado remotamente estava nas profundezas de uma parte do oceano nunca antes estudada quando extraiu o dente de tubarão pré-histórico

<head></head><body>Um submarino operado remotamente estava coletando amostras em uma montanha no <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/122354-vida-nas-profundezas-5-fatos-incriveis-sobre-o-mar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">fundo do mar</a> até então inexplorada quando encontrou um raro dente de Megalodon. O fragmento dourado, com 6,8 centímetros de comprimento, foi descoberto a mais de 3.090 metros abaixo da superfície, perto do Atol Johnston, no Monumento Nacional Marinho das Ilhas Remotas do Pacífico.Os pesquisadores descreveram a descoberta em um novo estudo publicado na revista Historical Biology. A expedição foi liderada pela Ocean Exploration Trust em 2022, responsável por encontrar o dente e recentemente divulgar um vídeo detalhando os eventos.<h2>História dos Megalodons</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/05/05150932929240.jpg" alt="(Fonte: Katherine Kelley/Divulgação)">(Fonte: Katherine Kelley/Divulgação)O Megalodon (Otodus megalodon) foi o maior tubarão que já existiu em nosso planeta, crescendo entre 15 a 20 metros de comprimento. Esses enormes <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/127348-predadores-estao-longe-de-serem-os-viloes-da-natureza-defende-pesquisador.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">predadores</a> estiveram no topo da cadeira alimentar oceânica há cerca de 20 milhões de anos até a sua extinção — há aproximadamente 3,6 milhões de anos.Os dentes de Megalodon são fósseis relativamente comuns, uma vez que cada uma dessas criaturas tinha aproximadamente 276 dentes e vivia nos oceanos de todo o mundo. No entanto, a maioria destes fósseis é descoberta em terra perto da costa ou de rios, e não no fundo do mar. Porém, esse não foi o caso de pesquisadores que estavam a bordo do navio de exploração Nautilus, do Ocean Exploration Trust.Os investigadores estavam coletando amostras ao redor do Atol Johnston em junho de 2022 para estudar sua geologia e biologia em alto mar. Então, eles implantaram um veículo operado remotamente (ROV) chamado Hércules para filmar e coletas as amostras, que foram então enviadas à Universidade de Rhode Island para processamento.<h2>Novas informações</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/05/05150813073238.jpg" alt="(Fonte: Ocean Exploration Trust/Divulgação)">(Fonte: Ocean Exploration Trust/Divulgação)Em laboratório, os pesquisadores confirmaram posteriormente que o dente em questão realmente era de um <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116391-conhecam-o-megalodon-o-maior-tubarao-que-ja-existiu.htm#:~:text=Com%20quase%2015%20metros%20de,Lamniformes%2C%20que%20media%20oito%20metros." rel="noopener noreferrer" target="_blank">Megalodon</a>. Ao revisar o vídeo gravado pelo Hércules, os investigadores também perceberam que o dente estava visivelmente saindo da areia do monte submarino antes que o ROV o removesse com uma pá. Na visão dos cientistas, esses dados oferecem novas informações sobre os hábitos oceânicos do gigantesco tubarão.Em comunicado oficial, os autores do estudo destacaram que encontrar fósseis no fundo do mar pode não ser uma tarefa fácil — principalmente pela falta de visibilidade na região. Porém, descobertas como essa mostram que esse tipo de estudo pode oferecer resultados impressionantes e que valem a pena, uma vez que ajudam a preencher lacunas no nosso conhecimento sobre estes animais mal preservados.&nbsp;“Este fóssil nos fornece informações importantes sobre a distribuição do Megalodon”, disse o primeiro autor do estudo, Jürgen Pollerspöck, pesquisador da Coleção Estatal de Zoologia da Baviera, na Alemanha. Segundo ele, a amostra indica que os Megalodons não eram criaturas puramente costeiras e que essa espécie migrou por bacias oceânicas de forma semelhante a muitas espécies modernas, como o grande tubarão-branco.</body>

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Dente de Megalodon é encontrado em profundezas inexploradas de 3 mil metros pela primeira vez

Imagem de Formigas Matabele produzem antibióticos naturais para tratar ferimentos de batalha, afirma estudo no megacurioso

Descobertas recentes revelam que algumas formigas produzem compostos antimicrobianos que tratam feridas infectadas em suas próprias colônias

Por muito tempo, os cientistas t&ecirc;m conhecimento sobre as propriedades antibi&oacute;ticas presentes nas subst&acirc;ncias qu&iacute;micas produzidas por algumas esp&eacute;cies de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121468-6-coisas-incriveis-que-as-formigas-fazem.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">formigas</a>. No entanto, a descoberta recente sobre o uso desses compostos para tratar feridas de batalha em suas pr&oacute;prias col&ocirc;nias surpreendeu os pesquisadores.
A formiga Matabele (Megaponera analis) realiza incurs&otilde;es peri&oacute;dicas em col&ocirc;nias de cupins em busca de alimentos, enfrentando riscos significativos. As feridas resultantes desses confrontos poderiam ser fatais se n&atilde;o fossem tratadas adequadamente. O estudo, liderado pelo Dr. Erik Frank, da Julius-Maximilians-Universit&auml;t W&uuml;rzburg, destaca a sofistica&ccedil;&atilde;o desses tratamentos, proporcionando uma perspectiva &uacute;nica sobre como insetos sociais abordam cuidados m&eacute;dicos em seu meio.
<ul>
<li>Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/127605-6-maneiras-curiosas-de-insetos-trabalharem-em-equipe.htm" target="_blank" rel="sponsored">6 maneiras curiosas de insetos trabalharem em equipe</a></li>
</ul>
<h2>Diagn&oacute;stico avan&ccedil;ado de infec&ccedil;&otilde;es</h2>
<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/03/03160257263292.jpg" alt="Uma formiga cuida das pernas de outra, arrancadas em uma briga com cupins. (Fonte: Erik Frank/Universidade de W&uuml;rzburg/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />Uma formiga cuida das pernas de outra, arrancadas em uma briga com cupins. (Fonte: Erik Frank/Universidade de W&uuml;rzburg/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
As formigas Matabele demonstraram uma habilidade not&aacute;vel em diagnosticar infec&ccedil;&otilde;es em suas <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/128330-durante-o-inverno-formigas-realizam-sacrificio-por-sua-colonia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">col&ocirc;nias</a>. Quando as feridas de batalha se tornam infectadas, o perfil de hidrocarbonetos da cut&iacute;cula da formiga sofre altera&ccedil;&otilde;es detect&aacute;veis por suas companheiras. As mudan&ccedil;as qu&iacute;micas na cut&iacute;cula funcionam como um sinal, desencadeando uma resposta imediata para tratar as feridas, permitindo com que elas identifiquem rapidamente a necessidade de interven&ccedil;&atilde;o m&eacute;dica.
Em resposta ao diagn&oacute;stico de infec&ccedil;&atilde;o, as formigas Matabele extraem uma secre&ccedil;&atilde;o antibi&oacute;tica de suas gl&acirc;ndulas metapleurais e a aplicam nas feridas usando suas mand&iacute;bulas. Os testes de laborat&oacute;rio confirmaram que essa aplica&ccedil;&atilde;o de l&iacute;quido antibi&oacute;tico reduziu a taxa de mortalidade das formigas infectadas em aproximadamente 90%.
<h2>Contribui&ccedil;&atilde;o para pesquisas m&eacute;dicas</h2>
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Fumika Azuma/Instituto de Ci&ecirc;ncia e Tecnologia de Okinawa&nbsp;" data-fonte-url="https://www.uni-wuerzburg.de/en/news-and-events/news/detail/news/ant-antibiotics/"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/03/03160555008294.jpg" alt="As gl&acirc;ndulas onde as subst&acirc;ncias antibi&oacute;ticas s&atilde;o produzidas est&atilde;o localizadas nas laterais do t&oacute;rax da formiga. (Fonte: Fumika Azuma/Instituto de Ci&ecirc;ncia e Tecnologia de Okinawa/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />As gl&acirc;ndulas onde as subst&acirc;ncias antibi&oacute;ticas s&atilde;o produzidas est&atilde;o localizadas nas laterais do t&oacute;rax da formiga. (Fonte: Fumika Azuma/Instituto de Ci&ecirc;ncia e Tecnologia de Okinawa/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
A bact&eacute;ria Pseudomonas aeruginosa, frequentemente associada a infec&ccedil;&otilde;es resistentes a antibi&oacute;ticos em humanos, foi identificada como causadora de infec&ccedil;&otilde;es nos ferimentos de formigas Matabele. Essa descoberta apresenta um caminho para a identifica&ccedil;&atilde;o de antibi&oacute;ticos espec&iacute;ficos produzidos por esses insetos. Os cientistas agora buscam explorar as propriedades desses compostos para poss&iacute;vel utiliza&ccedil;&atilde;o em tratamentos m&eacute;dicos humanos, proporcionando uma nova perspectiva na luta contra infec&ccedil;&otilde;es resistentes.
Em um cen&aacute;rio em que a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/127528-superbacterias-como-evitar-a-resistencia-aos-antibioticos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">resist&ecirc;ncia a antibi&oacute;ticos</a> &eacute; uma amea&ccedil;a crescente, o uso direcionado de compostos antimicrobianos produzidos internamente destaca uma sofistica&ccedil;&atilde;o not&aacute;vel nas pr&aacute;ticas m&eacute;dicas desses insetos sociais. A pesquisa n&atilde;o apenas amplia nosso entendimento sobre o comportamento das formigas Matabele, mas tamb&eacute;m inspira investiga&ccedil;&otilde;es para aplica&ccedil;&atilde;o m&eacute;dica em humanos. Essas pequenas criaturas continuam a surpreender, mostrando que, no reino animal, at&eacute; mesmo as formigas podem ser m&eacute;dicas h&aacute;beis.

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Formigas Matabele produzem antibióticos naturais para tratar ferimentos de batalha, afirma estudo

Imagem de Fósseis revelam enormes vermes marinhos de 500 milhões de anos no megacurioso

Cientistas estudam novos fósseis de predadores que podiam atingir quase 30 centímetros de comprimento

<head></head><body>Uma equipe de pesquisadores descobriu os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/128282-cientistas-descobrem-que-fosseis-antes-considerados-plantas-eram-outra-coisa-ainda-mais-interessante.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">restos</a> de enormes vermes carnívoros extintos há quase meio bilhão de anos perto do topo do mundo. O antigo ser, nomeado Timorebestia, ou 'monstro do terror', habitava as águas da Groenlândia do Norte há mais de 518 milhões de anos.<ul><li style="text-align: justify;">Leia mais:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/128413-dragao-de-72-milhoes-de-anos-e-desenterrado-no-japao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">"Dragão" de 72 milhões de anos é desenterrado no Japão</a></li></ul>Novos fósseis indicam que esses vermes possuíam nadadeiras nas laterais do corpo, uma cabeça com longas antenas e estruturas de mandíbulas enormes no interior da boca, podendo atingir quase 30 centímetros de comprimento. Esses foram alguns dos maiores animais nadadores do Período Cambriano, conforme descrito em um estudo publicado na revista Science Advances.&nbsp;<h2>A origem na Explosão Cambriana</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/05/05132327091169.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Na época em que esses monstros do terror habitavam os mares, há mais de 500 milhões de anos, a Terra passava por uma grande expansão da vida conhecida como a Explosão Cambriana. Foi quando a maioria dos principais grupos de animais apareceu pela primeira vez em registros fósseis, parcialmente devido a temperaturas mais baixas e mudanças tectônicas. Toda essa diversificação biológica ocorreu em um período relativamente curto: cerca de 30 milhões de anos.Os Timorebestia foram descobertos em 2017 durante uma expedição na remota região do Norte da Groenlândia, e podem representar uma dinastia de predadores até então desconhecida pelos cientistas. Enquanto os artrópodes dominavam, esses seres eram gigantes para a época, equivalente aos principais carnívoros dos oceanos modernos na era Cambriana segundo Jakob Vinther, co-autor do estudo e paleontólogo da Universidade de Bristol. "Nossa pesquisa mostra que esses antigos ecossistemas oceânicos eram bastante complexos, com uma cadeia alimentar que permitia várias camadas de predadores", explica.&nbsp;<h2>Desvendando um sistema digestivo de milhões de anos</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/05/05133551058175.jpg" alt="(Fonte: Jakob Vinther/University of Bristol/Reprodução)">(Fonte: Jakob Vinther/University of Bristol/Reprodução)Os novos fósseis encontrados estavam excepcionalmente bem preservados, permitindo com que a equipe estudasse de perto a anatomia muscular, sistemas nervosos e sistemas digestivos das criaturas. Ao examinar o sistema digestivo fossilizado de Timorebestia, encontraram até os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/128312-cranio-gigante-de-monstro-marinho-e-encontrado-no-reino-unido.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">restos</a> de um artrópode nadador comum chamado Isoxys.Esses serem tinham espinhos protetores longos, apontando para frente e para trás. No entanto, eles claramente não conseguiram evitar a morte completamente, porque os Timorebestia&nbsp;os devoravam em abundância. Embora artrópodes como os Isoxys apareçam no registro fóssil de 521 a 529 milhões de anos atrás, a equipe acredita que os Timorebestia dominaram os oceanos antes mesmo do surgimento dos artrópodes.<h2>A evolução dos vermes-flecha</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/05/05135116364191.jpg" alt="(Fonte: University of Chicago/Wikimedia Commons)">(Fonte: University of Chicago/Wikimedia Commons)O Timorebestia já é considerado um parente distante dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/128445-verme-bobbit-a-brilhante-minhoca-com-mandibulas-retrateis.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">vermes</a>-flecha atuais, e compartilha um ancestral comum há mais de meio bilhão de anos. Os vermes-flecha atuais possuem cerdas na cabeça para capturar presas, enquanto Timorebestia tinha mandíbulas dentro da cabeça. Essa descoberta esclarece os elos evolutivos entre organismos aparentemente distintos, proporcionando uma visão mais clara da evolução dos vermes-flecha ao longo de centenas de milhões de anos.A equipe de pesquisadores pretende continuar estudando os diversos organismos coletados durante a expedição, aprofundando nossa compreensão sobre a evolução dos ecossistemas animais mais antigos do planeta.</body>

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Fósseis revelam enormes vermes marinhos de 500 milhões de anos

Imagem de Por que os caracóis e as lesmas são tão lentos? no megacurioso

Durante seus processos evolutivos, essas curiosas criaturas aprenderam a 'andar' em um ritmo particularmente devagar

<head></head><body>Algumas criaturas no mundo, como os cágados e os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/127726-como-os-bichos-preguica-fazem-sexo.htm#:~:text=A%20c%C3%B3pula%20das%20pregui%C3%A7as%20%C3%A9,de%20outra%20oportunidade%20de%20acasalamento." rel="noopener noreferrer" target="_blank">bichos-preguiça</a>, são conhecidos por serem especialmente lentos na hora de se locomover. Outros exemplos claros disso são os caracóis e as lesmas, que podem ser encontrados nos mais variados tipos de paisagem, mas sempre mantêm a mesma característica: sua lerdeza fora do normal.Esses pequenos bichinhos, que se diferenciam principalmente pela presença de uma carapuça ou não, existem no planeta na forma de mais de 240 mil espécies. Porém, qual o verdadeiro motivo desse tipo de criatura não apresentar qualquer pressa para viver? Estudos anteriores mostram que essa resposta pode ser mais complicada do que imaginávamos.<h2>Lerdeza das lesmas e caracóis</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/03/03225738552005.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Para se ter um exemplo de quão lento esses animais são, basta analisar os resultados do último Campeonato Mundial de Corrida de Caracóis, realizado no Reino Unido. Na ocasião, os caracóis mais rápidos do mundo foram colocados uns contra os outros em uma corrida a pé. O vencedor da disputa acelerou o percurso a incríveis 0,096 km/h. Se você fosse igualmente lento, seria necessário três minutos inteiros para levar um pedaço de comida do prato à boca.Então, por que as <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121567-por-que-lesmas-morrem-com-sal.htm#:~:text=Outras%20curiosidades,completa%20em%20algumas%20poucas%20semanas." rel="noopener noreferrer" target="_blank">lesmas</a> e os caracóis não são mais velozes? Esses animais são membros de um grande grupo conhecido como moluscos, que também inclui ostras, lulas e polvos. Dentro dos moluscos, existe um conjunto menor de animais relacionados chamados gastrópodes, que é onde os caracóis e as lesmas se encaixam. Por viverem em lugares tão diversos, diferentes gastrópodes evoluíram para consumir quase todo tipo de alimento.Isso quer dizer que algumas espécies são <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121552-animais-herbivoros-sao-mais-fracos-que-os-carnivoros.htm#:~:text=Grandeza%20dos%20herb%C3%ADvoros&amp;text=Por%20exemplo%2C%20o%20elefante%20asi%C3%A1tico,esses%20tamanhos%20s%C3%A3o%20as%20baleias." rel="noopener noreferrer" target="_blank">herbívoras</a>, outras são detritívoras (consomem plantas em decomposição) e outras são carnívoras. A falta de velocidade dos caracóis e das lesmas pode ser atribuída a pelo menos três fatores: como se movem, o que comem e o que os come. Ao combinarmos todos esses fatores, entenderemos o motivo deles serem tão lentos.<h2>Características que favorecem a lentidão</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/03/03225758052007.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Em primeiro lugar, lesmas e caracóis movem-se usando os chamados "pés ventrais", que nada mais são do que uma faixa de músculo que corre ao longo da parte inferior do corpo e é coberta por muco pegajoso. Quando contraído, o pé ventral envia pequenas ondas da cauda do animal até a cabeça. Essas ondas comprimem o muco da planta do pé em um líquido escorregadio, permitindo que eles deslizem pelo solo ou subam em plantas.Essa é a única maneira que eles têm para se mover, o que reduz a velocidade, porque eles são limitados pelo número de contrações dos pés e pela quantidade de muco que podem produzir. Além disso, os caracóis e as lesmas não precisam de pressa para encontrar comida. Enquanto diversos animais na natureza precisam ser ágeis para encontrar uma refeição, o prato principal desses animais tende a estar sempre disponível, como plantas, matérias em decomposição ou animais marinhos ancorados em algum lugar específico.Por fim, nem caracóis, nem lesmas, precisam ser rápidos para evitar predadores. Eles desenvolveram outras maneiras de escapar de ratos, pássaros, musaranhos e outros inimigos. Normalmente, os caracóis recolhem-se em suas conchas até que o perigo vá embora e as lesmas tendem a possuir colorações que ajudam na camuflagem com seu habitat. Sendo assim, a natureza permite que esses incríveis animais possam ser bastantes preguiçosos em suas vidas.&nbsp;</body>

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