Imagem de Cientistas exploram novas técnicas para encontrar vida em Marte no megacurioso

Utilizando espectroscopia e cromatografia, pesquisadores da Universidade de Kansas querem reforçar os métodos de diagnóstico utilizados para encontrar traços de estruturas carbônicas no planeta

Embora pouca gente ainda acredite na possibilidade de encontrar homenzinhos verdes (ou humanoides de qualquer cor que seja) em Marte, &eacute; fato que a ci&ecirc;ncia tem obtido cada vez mais evid&ecirc;ncia de que, em algum momento, algo vivo ocupou o territ&oacute;rio marciano &mdash; notadamente pela alta probabilidade de que o Planeta Vermelho tenha comportado &aacute;gua pot&aacute;vel em algum momento, mesmo que h&aacute; v&aacute;rios bilh&otilde;es de anos.
De fato, cientistas se mant&ecirc;m constantemente atr&aacute;s de novos m&eacute;todos de comprova&ccedil;&atilde;o de que estruturas baseadas em carbono tetravalente (seres vivos), tais como a nova proposta apresentada por uma dupla de pesquisadores da <a href="http://news.ku.edu/2015/05/04/researchers-hone-technique-finding-signs-life-red-planet" target="_blank">Universidade do Kansas</a>.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/05/19/19182318829861.jpg" />Exist&ecirc;ncia de &aacute;gua pot&aacute;vel em solo marciano h&aacute; bilh&otilde;es de anos sugere que o planeta pode ter comportado formas de vida.
&ldquo;H&aacute; uma enorme quantidade de ind&iacute;cios empolgantes encontrados neste ano que sugerem que Marte uma vez conteve &aacute;gua corrente, de baixa saliniza&ccedil;&atilde;o e pH quase neutro &mdash; basicamente o tipo de &aacute;gua em que voc&ecirc; encontraria vida na Terra&rdquo;, disse Alison Olcott Marshall, uma das respons&aacute;veis pelo novo processo de rastreamento.
&ldquo;Isso tem feito as pessoas pensarem que &eacute; poss&iacute;vel que a vida tenha existido em Marte, embora grande parte dos pesquisadores concorde que isso &eacute; pouco prov&aacute;vel hoje &mdash; pelo menos na superf&iacute;cie &mdash;, j&aacute; que as condi&ccedil;&otilde;es na superf&iacute;cie de Marte s&atilde;o incrivelmente severas.&rdquo;
<h2>Em busca do &ldquo;carbono arom&aacute;tico condensado&rdquo;</h2>
Juntamente com seu marido, o professor de geologia associado da Universidade do Kansas Craig Marshall, tem trabalhado em melhorias poss&iacute;veis para a forma atualmente utilizada para buscar tra&ccedil;os de vida em marte. Em outras palavras, trata-se de otimizar a busca por ind&iacute;cios do chamado &ldquo;carbono arom&aacute;tico condensado&rdquo;, cadeia que se acredita ser a assinatura associada &agrave; astrobiologia.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/05/19/19181516736838.jpg" />Cadeia carb&ocirc;nica arom&aacute;tica de n&uacute;cleos condensados
A cientista refor&ccedil;a, entretanto, que n&atilde;o se trata de encontrar organismos vivos hoje. &ldquo;Se n&oacute;s conseguirmos identificar vida em Marte, isso provavelmente se apresentar&aacute; na forma de resqu&iacute;cios de subst&acirc;ncias qu&iacute;micas que uma vez foram sintetizadas por algo vivo, e n&oacute;s esperamos que isso ajude os pesquisadores a fortalecer a capacidade de analisar evid&ecirc;ncias coletadas em Marte.&rdquo;
<h3>Espectroscopia Raman</h3>
Conforme estudo publicado na Philosophical Transactions of the Royal Society A, a t&eacute;cnica desenvolvida pelo casal Marshall para buscar ind&iacute;cios de materiais carbon&iacute;feros consiste, primordialmente, na utiliza&ccedil;&atilde;o da chamada espectroscopia Raman. Entretanto, a t&eacute;cnica consegue apenas detectar materiais carbon&iacute;feros sem, contudo, conseguir determinar suas fontes &mdash; de maneira que uma t&eacute;cnica complementar &eacute; necess&aacute;ria.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/05/19/19181544723839.jpg" width="538" height="389" />Diagrama energ&eacute;tico mostrando os estados envolvidos no sinal da espectroscopia de Raman
&ldquo;A espectroscopia Raman trabalha fazendo incidir um laser em uma amostra, de forma que as mol&eacute;culas dentro da amostra passam a vibrar em frequ&ecirc;ncias diagn&oacute;sticas&rdquo;, disse Craig. &ldquo;Medir essas frequ&ecirc;ncias permitir&aacute; a identifica&ccedil;&atilde;o de materiais org&acirc;nicos e inorg&acirc;nicos&rdquo;, ele acrescenta, lembrando que o m&eacute;todo &eacute; insuficiente porque &ldquo;seja l&aacute; como for que o material carbon&iacute;fero se formou, ele ter&aacute; a mesma estrutura qu&iacute;mica, ent&atilde;o a espectroscopia n&atilde;o pode determinar a sua origem&rdquo;.
<h3>Cromatografia gasosa</h3>
A fim de tornar a t&eacute;cnica mais confi&aacute;vel e as evid&ecirc;ncias de vida extraterrestre mais conclusivas, os Marshalls tamb&eacute;m utilizam a chamada cromatografia gasosa (tamb&eacute;m chamada de espectrografia em massa). Trata-se de um tipo relativamente comum de cromatografia utilizada na qu&iacute;mica org&acirc;nica para decomposi&ccedil;&atilde;o de compostos, com testes de pureza para subst&acirc;ncias em particular pela utiliza&ccedil;&atilde;o conjunta de gases n&atilde;o reativos (o h&eacute;lio, por exemplo).
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/05/19/19181734470841.jpg" />Cromat&oacute;grafo gasoso
&ldquo;Assim como a busca por vida ancestral na Terra, apenas uma forma de verifica&ccedil;&atilde;o n&atilde;o &eacute; e nem deveria ser conclusiva&rdquo;, apontou Alison. &ldquo;Trata-se de um vasto quebra-cabe&ccedil;as, e n&oacute;s queremos ter a certeza de que estamos examinando o maior n&uacute;mero de pe&ccedil;as que pudermos.&rdquo;
<h2>Em fase de testes na Terra</h2>
Atualmente, os pesquisadores conduzem testes com amostras encontradas na Terra cujas caracter&iacute;sticas ecoem aquelas encontradas em minerais marcianos. &ldquo;Se voc&ecirc; tomar uma t&iacute;pica pedra de Marte, ela ser&aacute; bastante diferente quimicamente de uma pedra t&iacute;pica da Terra, sem mencionar o fato de que ela estaria coberta por poeira de ferrugem&rdquo;, explicou a pesquisadora no referido estudo.
Alison lembra que outras pesquisas semelhantes conduzidas com a mesma t&eacute;cnica basearam-se em sal puro e em minerais, boa parte deles sintetizados em laborat&oacute;rio. &ldquo;N&oacute;s identificamos s&iacute;tios na fronteira entre os estados de Kansas e Oklahoma que possuem conte&uacute;dos qu&iacute;micos mais semelhantes &agrave;queles encontrados em Marte, incluindo a poeira de ferrugem, e estamos determinando como o espectrosc&oacute;pio Raman se sai nesses ambientes.&rdquo;
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/05/19/19182259204855.jpg" />
Enfim, uma nova t&eacute;cnica que pode nos deixar alguns passos mais pr&oacute;ximos da comprova&ccedil;&atilde;o da exist&ecirc;ncia (ou n&atilde;o) de algum tipo de vida, mesmo que ancestral, em solo marciano.

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Cientistas exploram novas técnicas para encontrar vida em Marte

Imagem de Saiba mais sobre o triceratope, o famoso dinossauro de três chifres no megacurioso

Para que serviam seus chifres? Do que se alimentavam? Quando viveram? Leia fatos e curiosidades sobre esse gigante do passado

O triceratope &eacute; talvez um dos dinossauros mais famosos entre todos os &ldquo;terr&iacute;veis lagartos&rdquo;. Sua apar&ecirc;ncia caracter&iacute;stica &ndash; com tr&ecirc;s chifres e uma grande placa &oacute;ssea na parte de tr&aacute;s da cabe&ccedil;a &ndash; faz dele um animal inconfund&iacute;vel, sempre presente em filmes, livros, quadrinhos e outros meios que retratam esses animais. Conhe&ccedil;a agora diversos fatos curiosos sobre os triceratopes:
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/05/12/12152855439867.jpg" />
O significado do nome &ldquo;triceratope&rdquo; &eacute; bastante simples: rosto com tr&ecirc;s chifres. Vem diretamente do grego, no qual tri significa tr&ecirc;s, k&eacute;ras &eacute; chifre e ops, rosto. As duas esp&eacute;cies conhecidas desse animal s&atilde;o a Triceratops horridus e a Triceratops prorsus, por&eacute;m, alguns estudos consideram que a primeira teria evolu&iacute;do para a segunda.
O triceratope viveu onde hoje &eacute; o continente norte-americano e delimitou-se apenas a essa regi&atilde;o, pois os continentes j&aacute; haviam se separado, desfazendo o bloco chamado Pangeia. A grande maioria dos vest&iacute;gios f&oacute;sseis desse dinossauro foi encontrada na chamada Hell Creek Formation, que abrange os estados americanos de Montada, Dakota do Norte, Dakota do Sul e Wyoming. Mais de 50 cr&acirc;nios desse animal j&aacute; foram encontrados l&aacute;.
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O primeiro f&oacute;ssil de triceratope foi descoberto em 1887 e, &agrave; primeira vista, pensou-se que se tratava da ossada de um bis&atilde;o. Nenhum f&oacute;ssil completo foi descoberto at&eacute; hoje, apenas partes diversas de uma diversidade de indiv&iacute;duos, incluindo filhotes.
Ele foi um dos &uacute;ltimos dinossauros que pisou na Terra, pois viveu no final do per&iacute;odo Cret&aacute;ceo, que terminou na famosa extin&ccedil;&atilde;o do Cret&aacute;ceo-Paleogeno, na qual se sup&otilde;e que um meteoro tenha atingido a Pen&iacute;nsula de Iucat&atilde; e acabado com mais de 75% das esp&eacute;cies de seres vivos do mundo. Com esse dado, d&aacute; para saber que ele conviveu com dinossauros como o tiranossauro (um de seus maiores predadores), o pteranodonte e o parassaurolofo. J&aacute; animais como o estegossauro, o braquiossauro e o velociraptor n&atilde;o chegaram sequer a viver na mesma &eacute;poca que o nosso amigo de tr&ecirc;s chifres.
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Alguns estudos mais recentes est&atilde;o considerando que outros dinossauros da fam&iacute;lia do triceratope, mais especificamente o torossauro e o nedoceratope, sejam todos, na verdade, o mesmo animal, mas em est&aacute;gios de vida diferentes. Explico: esses outros dois animais diferenciam-se do triceratope por possu&iacute;rem um colar &oacute;sseo maior e com fissuras.
Um deles apresenta fissuras ainda maiores, o que fez com que alguns pesquisadores entendessem que eles poderiam ser o mesmo animal: o triceratope sendo um indiv&iacute;duo jovem; o nedoceratope, um animal adulto; e o torossauro seria um mais velho. A &uacute;nica coisa que poderia esclarecer essa d&uacute;vida seria a descoberta de mais f&oacute;sseis desses dois dinossauros, visto que apenas um &uacute;nico exemplar de nedoceratope foi encontrado at&eacute; hoje.
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O triceratope tinha o tamanho pr&oacute;ximo de um elefante africano, chegando a 9 metros de comprimento e pesando entre 5 e 8 toneladas. Sua cabe&ccedil;a era enorme, representando quase um ter&ccedil;o do tamanho total do bicho, podendo chegar a 2,5 metros de comprimento. Seus chifres maiores, os que surgiam acima dos olhos, chegavam a ter 1 metro de comprimento.
Os chifres e o colar &oacute;sseo, a placa que possu&iacute;am atr&aacute;s da cabe&ccedil;a, serviam para defesa contra predadores, visto que esses animais eram herb&iacute;voros, e provavelmente para lutas entre indiv&iacute;duos da mesma esp&eacute;cie e para demostrarem pompa e for&ccedil;a para as f&ecirc;meas. Seu maior predador, o tiranossauro, passava maus bocados quando resolvia enfrentar esses enormes chifres afiados.
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Os triceratopes eram herb&iacute;voros, alimentando-se principalmente de samambaias, palmeiras e cicad&aacute;ceas, muito usadas hoje em dia no paisagismo. A parte frontal de sua boca era em forma de bico, que tinha a prov&aacute;vel fun&ccedil;&atilde;o de agarrar e arrancar partes mais firmes de vegetais. Eles tamb&eacute;m podiam usar os chifres para alcan&ccedil;ar vegeta&ccedil;&otilde;es mais altas e pux&aacute;-las at&eacute; onde poderiam com&ecirc;-las. Vale ressaltar tamb&eacute;m que um triceratope possu&iacute;a nada menos que cerca de 800 dentes na boca!
Acreditava-se que os triceratopes eram animais solit&aacute;rios. Por&eacute;m, cientistas descobriram em 2009 um conjunto de ossos com indiv&iacute;duos jovens e adultos, o que pode ser uma indica&ccedil;&atilde;o de que caminhavam em bandos como um rebanho.
.....
Agora voc&ecirc; j&aacute; sabe muito mais sobre esse dinossauro diferente de todos os outros. Conhece alguma outra curiosidade sobre ele? Coloque a&iacute; nos coment&aacute;rios!

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Saiba mais sobre o triceratope, o famoso dinossauro de três chifres

Imagem de Ave com jeito de punk é o ancestral mais antigo dos pássaros modernos no megacurioso

Fóssil encontrado na China é quase um elo perdido entre os pássaros primitivos, mais próximos dos dinossauros, e as aves mais modernas, conforme as conhecemos hoje

H&aacute; cerca de 130 milh&otilde;es de anos a Terra era dominada por dinossauros, dos menores e inofensivos at&eacute; os gigantes carn&iacute;voros e herb&iacute;voros. Tamb&eacute;m voavam pelo planeta, nessa &eacute;poca, os primeiros exemplares de animais que podemos considerar ancestrais dos p&aacute;ssaros modernos, aqueles que conhecemos hoje em dia.
Um f&oacute;ssil encontrado na regi&atilde;o da bacia de Sichakou, em Hebei, noroeste da China, revelou mais uma esp&eacute;cie de ancestral do p&aacute;ssaro moderno, cerca de 5 a 6 milh&otilde;es de anos mais antigo do que o que se conhecia at&eacute; ent&atilde;o.
Chamado Archaeornithura meemannae, o &ldquo;tatatatatarav&ocirc;&rdquo; das aves de hoje tem muita coisa em comum com seus descendentes, como o corpo todo coberto de penas com exce&ccedil;&atilde;o das patas inferiores, provavelmente por habitar &aacute;reas alagadas e caminhar nas partes rasas, mas tamb&eacute;m possui caracter&iacute;sticas bastante primitivas para um p&aacute;ssaro, como as garras em suas m&atilde;os (asas). Al&eacute;m disso, o Archaeornithura possu&iacute;a um bel&iacute;ssimo penteado moicano, como podemos ver na ilustra&ccedil;&atilde;o que representa a apar&ecirc;ncia poss&iacute;vel da ave.
Galeria 1
<h2>De dinos a p&aacute;ssaros</h2>
Essa descoberta joga uma luz numa &aacute;rea com poucas revela&ccedil;&otilde;es na arqueologia: a passagem dos p&aacute;ssaros primitivos para os modernos. Existe bastante material para estudo sobre como as aves antigas evolu&iacute;ram de antepassados comuns com os dinossauros, por&eacute;m o passo seguinte ainda &eacute; bastante obscuro.
Segundo os pesquisadores, a descoberta desse f&oacute;ssil indica que muitos outros ainda mais antigos poder&atilde;o ser encontrados, pois ele apresenta um desenvolvimento j&aacute; bastante avan&ccedil;ado em rela&ccedil;&atilde;o a f&oacute;sseis mais antigos. Ou seja: outros elos perdidos podem estar prestes a serem encontrados.

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Ave com jeito de punk é o ancestral mais antigo dos pássaros modernos

Imagem de Ossos pré-históricos achados na Inglaterra mostram sinais de canibalismo no megacurioso

As ossadas foram encontradas entre 1880 e 1992 na Caverna de Gough, que tem quase 300 metros de extensão e fica em Somerset

Uma pesquisa publicada recentemente pelo Museu de Hist&oacute;ria Natural de Londres, em conjunto com a Universidade College London, revelou que os ossos encontrados na Caverna de Gough apresentam marcas deixadas por dentes humanos. Al&eacute;m disso, ferramentas rudimentares foram usadas para separar a carne dos ossos, refor&ccedil;ando a ideia de canibalismo.
A caverna, que faz parte da Garganta de Cheddar, em Somerset, foi estudada por antrop&oacute;logos por mais de um s&eacute;culo. As ossadas analisadas para a publica&ccedil;&atilde;o foram retiradas da regi&atilde;o entre os anos de 1880 e 1992. Os pesquisadores acreditam que os restos foram deixados l&aacute; h&aacute; 14,7 mil anos por homens de Cro-Magnon, que &eacute; como se denominam os restos mais antigos de homo sapiens encontrados na Europa. Eles eram extremamente semelhantes ao que hoje consideramos o homem moderno.
Os humanos que habitavam a caverna, que possui 295 metros de extens&atilde;o, eram provavelmente um grupo de ca&ccedil;adores, uma vez que tamb&eacute;m foi encontrada no local uma presa de mamute. A sobreviv&ecirc;ncia desse povo se dava principalmente atrav&eacute;s da ca&ccedil;a de grandes animais e da pesca.
<h2>Extraindo at&eacute; o tutano</h2>
Como praticamente n&atilde;o foram encontrados na regi&atilde;o ind&iacute;cios de ritos funer&aacute;rios que coincidam com o per&iacute;odo em que os homens de Cro-Magnon existiram, a prov&aacute;vel explica&ccedil;&atilde;o das pr&aacute;ticas canibais da caverna seria como uma forma de ritual p&oacute;s-morte, onde eles veneravam o membro morto devorando toda a carne dos seus ossos.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/04/18/18115101650116.jpg" />
Diversos cr&acirc;nios retirados da &aacute;rea apresentam marcas de que os tecidos sobre eles foram retirados antes de serem meticulosamente quebrados para servirem como tigelas e copos. Os demais ossos do corpo foram ro&iacute;dos, mastigados e partidos, possivelmente para que at&eacute; o tutano fosse extra&iacute;do do interior deles.
A data&ccedil;&atilde;o feita pela t&eacute;cnica de carbono catorze indica que todos os restos foram depositados na caverna em um per&iacute;odo relativamente pequeno, provavelmente de apenas alguns anos. Novas an&aacute;lises ser&atilde;o feitas na regi&atilde;o para determinar se a pr&aacute;tica canibal desse grupo foi um evento isolado ou se ele se espalhou por uma &aacute;rea mais ampla dentro dessa sociedade primitiva.

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O passado nos condena: já fomos canibais e usávamos crânios como tigela

Imagem de Descoberta capela faraônica no templo egípcio de Heliópolis no megacurioso

A antiga cidade de Heliópolis ('cidade do Sol', em grego antigo) foi um importante centro de adoração ao deus sol, Rá

Vest&iacute;gios da capela de um fara&oacute; eg&iacute;pcio, que datam de mais de 2.300 anos, foram descobertos no s&iacute;tio arqueol&oacute;gico do Templo Solar de Heli&oacute;polis, nos arredores do Cairo - informou nesta ter&ccedil;a-feira o minist&eacute;rio de Antiguidades.
A antiga cidade de Heli&oacute;polis ("cidade do Sol", em grego antigo) foi um importante centro de adora&ccedil;&atilde;o ao deus sol, R&aacute;.&nbsp;Uma equipe formada por pesquisadores eg&iacute;pcios e alem&atilde;es descobriu "blocos de basalto esculpidos" que faziam parte do "fundo do templo do rei Nectanebo I" da 30&ordf; dinastia (380-340 a.C.), disse o minist&eacute;rio em comunicado.
Nectanebo I, fundador da &uacute;ltima dinastia de reis do Egito, foi um dos &uacute;ltimos fara&oacute;s que reinaram antes da conquista do pa&iacute;s pelos persas, e depois pelos gregos, que fundaram a dinastia dos Ptolomeus, para serem logo depois substitu&iacute;dos pelos romanos.&nbsp;"&Eacute; a primeira vez que uma capela &eacute; descoberta no local do templo", explicou no comunicado o ministro Mamdu al-Damati.
A "raridade" deste tipo de descoberta &eacute; explicada pelo fato de que as pedras do Templo Solar de Heli&oacute;polis foram utilizados para a constru&ccedil;&atilde;o do Cairo isl&acirc;mico, fundado no s&eacute;culo X, disse &agrave; AFP um funcion&aacute;rio do s&iacute;tio arqueol&oacute;gico, Ayman al-Ashmawy.&nbsp;Os arque&oacute;logos tamb&eacute;m encontraram no mesmo dep&oacute;sito o fragmento de uma est&aacute;tua do rei Merineptah, da 19&ordf; dinastia, um dos filhos de Rams&eacute;s II, com um joelho fincado, apresentando uma oferta a uma divindade.
Egito
Via&nbsp;<a href="http://www.emresumo.com.br/2015/04/15/descoberta-capela-faraonica-templo-egipcio-heliopolis_91652.html" target="_blank">EmResumo</a>

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Descoberta capela faraônica no templo egípcio de Heliópolis

Imagem de Cientista diz ter descoberto evidência inequívoca sobre a tumba de Jesus no megacurioso

Geólogo apresenta provas que ajudam a sustentar teoria de que Cristo foi sepultado em Jerusalém

Um assunto que at&eacute; hoje gera um bocado de pol&ecirc;mica &eacute; o poss&iacute;vel local no qual Jesus Cristo teria sido sepultado. Afinal, se os restos mortais algum dia forem encontrados, a descoberta contradiria a hist&oacute;ria da ressurrei&ccedil;&atilde;o, um dos principais pilares centrais da f&eacute; crist&atilde;. Contudo, na d&eacute;cada de 80 uma c&acirc;mara descoberta em Talpiot, Israel, ficou conhecida como a &ldquo;Tumba Perdida de Jesus&rdquo;, j&aacute; que seria o suposto local onde a fam&iacute;lia de Jesus teria sido sepultada.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/04/14/14142630617622.jpg" />Tumba de Talpiot
De acordo com Adam Withnall do portal <a href="http://www.independent.co.uk/news/world/world-history/the-lost-tomb-of-jesus-scientist-claims-he-has-virtually-unequivocal-evidence-that-could-help-explain-the-whereabouts-of-christs-remains-10158514.html" target="_blank">The Independent</a>, a sepultura guardava os corpos de nove pessoas no total. Entretanto, o que levou os pesquisadores a associar o local com Cristo foi o fato de as caixas contendo os ossos indicarem que os ocupantes eram &ldquo;Jesus filho de Jos&eacute;&rdquo;, &ldquo;Judas, filho de Jesus&rdquo;, &ldquo;Maria&rdquo; &mdash; que, neste caso, seria Maria Madalena, suposta esposa de Cristo &mdash;, bem como outras figuras associadas com o Novo Testamento.
<h2>Ossu&aacute;rios pol&ecirc;micos</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/04/14/14142547467617.jpg" />
Segundo Tia Ghose do site <a href="http://m.livescience.com/50434-jesus-family-tomb-geology.html" target="_blank">Live Science</a>, na &eacute;poca de Cristo as pessoas eram sepultadas em sud&aacute;rios e, uma vez os corpos se decompunham completamente, os ossos frequentemente eram guardados em caixas de calc&aacute;rio conhecidas como ossu&aacute;rios. Quando a not&iacute;cia sobre a descoberta da tumba foi divulgada, ela provocou uma enorme onda de discuss&otilde;es &mdash; e inclusive acabou virando tema de um document&aacute;rio produzido por James Cameron em 2007.
As an&aacute;lises dos ossos e as inscri&ccedil;&otilde;es descobertas levaram alguns pesquisadores a sugerir que a descoberta da tumba aponta que Jesus teria sido casado e teve um filho, e a exist&ecirc;ncia do corpo indicaria que a ressurrei&ccedil;&atilde;o nunca aconteceu. Por outro lado, para os c&eacute;ticos os nomes inscritos nas caixas eram bastante comuns na &eacute;poca de Cristo, e nem todos est&atilde;o relacionados diretamente com a fam&iacute;lia de Jesus.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/04/14/14142606671618.jpg" />Ossu&aacute;rio de Tiago
Pois em 2002, uma d&eacute;cima caixa apareceu, trazendo a inscri&ccedil;&atilde;o &ldquo;Tiago, filho de Jos&eacute;, irm&atilde;o de Jesus&rdquo;. A rel&iacute;quia pertencia a um colecionador chamado Oded Golan, que estava em posse do ossu&aacute;rio desde os anos 70. Entretanto, apesar de a caixa potencialmente apoiar a suspeita de que a tumba de Talpiot era da fam&iacute;lia de Cristo, a Autoridade de Antiguidades de Israel acusou o colecionador de fraudar a inscri&ccedil;&atilde;o.
Segundo o &oacute;rg&atilde;o, Golan teria forjado o texto &ldquo;irm&atilde;o de Jesus&rdquo;, e a acusa&ccedil;&atilde;o acabou por abalar ainda mais as alega&ccedil;&otilde;es relacionadas com a autenticidade da sepultura. O caso deu origem a uma longa batalha judicial, e em 2012, um juiz israelense finalmente determinou que a inscri&ccedil;&atilde;o n&atilde;o era uma falsifica&ccedil;&atilde;o, j&aacute; que n&atilde;o foram encontradas provas para sustentar a den&uacute;ncia.
<h2>Novas evid&ecirc;ncias</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/04/14/14142450823614.jpg" />Dr. Aryeh Shimron
Agora, de acordo com Isabel Kershner do <a href="http://www.nytimes.com/2015/04/05/world/middleeast/findings-reignite-debate-on-claim-of-jesus-bones.html" target="_blank">The New York Times</a>, o ge&oacute;logo Aryeh Shimron, que est&aacute; envolvido no estudo da tumba desde a sua descoberta, afirma ter encontrado uma evid&ecirc;ncia virtualmente inequ&iacute;voca de que a sepultura de Talpiot realmente foi o &uacute;ltimo local de descanso de Jesus.
Segundo Shimron, an&aacute;lises geoqu&iacute;micas conduzidas a partir de amostras coletadas no interior da tumba e da caixa de Tiago revelaram que o ossu&aacute;rio passou boa parte de sua exist&ecirc;ncia no interior da c&acirc;mara de Talpiot.
Os estudos &mdash; supervisionados de perto pela Autoridade de Antiguidades de Israel &mdash; foram realizados com base no fato de as rel&iacute;quias terem permanecido soterradas ap&oacute;s um terremoto chacoalhar Jerusal&eacute;m no s&eacute;culo 4. Shimron explicou que as caixas foram enterradas por um tipo de material com uma composi&ccedil;&atilde;o qu&iacute;mica muito espec&iacute;fica, e o ossu&aacute;rio de Tiago foi inequivocamente coberto por esse mesmo material.
<h2>E o debate recome&ccedil;a</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/04/14/14142655343623.jpg" />
Os resultados obtidos por Shimron ainda precisam ser publicados &mdash; e escrutinizados por outros cientistas antes de serem considerados como prova de que a c&acirc;mara pertenceu a Cristo. Al&eacute;m disso, apesar de ser uma incr&iacute;vel coincid&ecirc;ncia que tantos ossu&aacute;rios com nomes associados a Jesus terem sido descobertos em um mesmo local, os pesquisadores ter&atilde;o que provar que se trata do Jesus certo.
Isso porque, embora as inscri&ccedil;&otilde;es &mdash; e agora a confirma&ccedil;&atilde;o de que a caixa de Tiago foi recuperada de Talpiot &mdash; serem uma forte evid&ecirc;ncia a favor da teoria, n&atilde;o existe qualquer registro hist&oacute;rico sobre Jesus ter tido um filho, muito menos um chamado Judas. Outra inconsist&ecirc;ncia seria o fato de a tumba ter sido descoberta na d&eacute;cada de 80, e o colecionador estar em posse do ossu&aacute;rio de Tiago desde meados dos anos 70.
Neste caso, pode ser que quando o tal terremoto que atingiu Jerusal&eacute;m no s&eacute;culo 4, a caixa de Tiago tenha ficado mais pr&oacute;xima da entrada da tumba, e n&atilde;o tenha sido completamente soterrada como as demais. E com respeito a Judas, o suposto filho, quem garante que ele n&atilde;o existiu mesmo? Afinal, na &eacute;poca de Cristo, o mais comum era que os homens tivessem esposa e filhos &mdash; e n&atilde;o fossem celibat&aacute;rios como Jesus;
Mas, caso a descoberta se confirme, ela significa que depois de Jos&eacute; de Arimateia ter deixado Jesus em uma sepultura vazia, seu corpo acabou sendo transferido mais tarde para a tumba de sua fam&iacute;lia. Ser&aacute;?

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Cientista diz ter descoberto evidência inequívoca sobre a tumba de Jesus

Imagem de Referência a “Alá” é descoberta em joia da Era Viking no site Mega Curioso

Anel encontrado em sepultura do século 9 serve de evidência sobre as expedições vikings ao mundo islâmico 

N&atilde;o &eacute; nenhum segredo que os vikings foram destemidos navegadores que tocaram o terror no passado, e o que n&atilde;o faltam por a&iacute; s&atilde;o lendas e mitos sobre esse temido povo. No entanto, uma delas, sobre expedi&ccedil;&otilde;es que os <a href="http://www.megacurioso.com.br/busca?q=viking" target="_blank">vikings</a> teriam feito a pa&iacute;ses do mundo isl&acirc;mico, parece ter sido confirmada como real.
De acordo com Rossella Lorenzi, do portal <a href="http://news.discovery.com/history/archaeology/for-allah-inscription-found-on-viking-era-ring-15031.htm" target="_blank">Discovery News</a>, um time de pesquisadores liderados por Sebastian W&auml;rml&auml;nder, da Universidade de Estocolmo, na Su&eacute;cia, revelou que um anel descoberto em uma sepultura do s&eacute;culo 9, localizada pr&oacute;ximo &agrave; capital sueca, conta com a inscri&ccedil;&atilde;o &ldquo;para Al&aacute;&rdquo; em sua superf&iacute;cie.
<h2>Mulher misteriosa</h2>
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Segundo Rossella, o anel foi encontrado em um caix&atilde;o de madeira recuperado durante escava&ccedil;&otilde;es que ocorreram entre os anos de 1872 e 1895 em um antigo cemit&eacute;rio da Era Viking. O ata&uacute;de, datado do ano de 850, continha os restos mortais de uma mulher cuja ossada estava completamente decomposta e tamb&eacute;m guardava outras joias e fragmentos de roupas.
O anel acabou indo parar no Museu de Hist&oacute;ria Sueca de Estocolmo, onde foi catalogado. E em sua descri&ccedil;&atilde;o original consta que a joia &eacute; feita de prata e adornada com uma ametista rosa-arroxeada, al&eacute;m de trazer a palavra &ldquo;Allah&rdquo; gravada em caligrafia c&uacute;fica. No entanto, uma nova an&aacute;lise da pe&ccedil;a revelou que o pessoal do museu se equivocou com algumas coisinhas sobre o anel.
<h2>Novas an&aacute;lises</h2>
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Desta vez, a pe&ccedil;a foi analisada com a utiliza&ccedil;&atilde;o de um microsc&oacute;pio eletr&ocirc;nico de varredura, revelando que, apesar de a joia realmente ser feita de prata &mdash; e de excelente qualidade, por sinal &mdash;, a pedra incrustrada nela n&atilde;o &eacute; uma ametista, mas sim vidro colorido. Os cientistas frisaram que esse material era considerado muito ex&oacute;tico na Era Viking, portanto o vidro colorido n&atilde;o era necessariamente considerado como sendo algo de menor valor do que a ametista.
Com respeito &agrave; inscri&ccedil;&atilde;o em &aacute;rabe, os pesquisadores interpretaram o pequeno texto como sendo &ldquo;il-la-lah&rdquo;, que pode ser traduzido como &ldquo;para Al&aacute;&rdquo;. Outra possibilidade &eacute; a de que a inscri&ccedil;&atilde;o traga a mensagem &ldquo;INs&hellip;LLH&rdquo; ou, segundo os cientistas, &ldquo;Inshallah&rdquo; &mdash; que pode ser traduzida como &ldquo;se Al&aacute; quiser&rdquo;. De qualquer forma, independente da tradu&ccedil;&atilde;o exata, o anel est&aacute; claramente associado &agrave; esfera cultural de um califado.
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Al&eacute;m disso, a joia traz poucos riscos e sinais em sua superf&iacute;cie, indicando que ela foi pouco usada ou passou pelas m&atilde;os de poucos donos. Isso significa que n&atilde;o &eacute; muito prov&aacute;vel que o objeto tenha ido parar na Su&eacute;cia por acidente, e os cientistas especulam que a dona da pe&ccedil;a podia ser de origem isl&acirc;mica ou, quem sabe, ter sido presenteada por um viking que obteve a joia atrav&eacute;s de&nbsp;alguma transa&ccedil;&atilde;o comercial &mdash; ou roubo! &mdash; durante uma visita a um califado.
Embora outras joias em estilo &aacute;rabe tenham sido descobertas, este &eacute; o &uacute;nico anel com inscri&ccedil;&otilde;es &aacute;rabes j&aacute; encontrado na Escandin&aacute;via. Os cientistas da Universidade de Estocolmo disseram que &eacute; pouco prov&aacute;vel que algum dia se descubra quem fabricou a pe&ccedil;a ou como exatamente ela foi parar na Su&eacute;cia, mas ela serve de evid&ecirc;ncia da visita dos vikings ao mundo isl&acirc;mico.

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Referência a “Alá” é descoberta em joia da Era Viking

Imagem de Múmias mais antigas do planeta estão 'derretendo' em museu chileno no site Mega Curioso

Relíquias estão se desintegrando devido à proliferação de microrganismos

Em 1917, centenas de corpos mumificados foram descobertos no deserto do Atacama, no Chile, e an&aacute;lises posteriores revelaram que se tratava de cad&aacute;veres do povo Chinchorro. Esse grupo de ca&ccedil;adores coletores ocupou a regi&atilde;o do deserto pr&oacute;xima &agrave; praia de Chinchorro &mdash; da&iacute; o seu nome &mdash; entre os anos de 7000 a 1500 a.C. aproximadamente, e desenvolveu rituais funer&aacute;rios excepcionais nos quais mumificavam seus mortos.
As rel&iacute;quias t&ecirc;m mais de 7 mil anos &mdash; ao menos 2 mil anos a mais do que os exemplares encontrados no Egito &mdash;, o que torna as m&uacute;mias Chinchorro as mais antigas do mundo. Atualmente, 120 corpos descobertos no Atacama se encontram em no Museu Arqueol&oacute;gico da Universidade de Tarapac&aacute;, no Chile. Entretanto, apesar de terem permanecido bem preservadas por tanto tempo, de alguns anos para c&aacute;, as m&uacute;mias come&ccedil;aram a derreter.
<h2>&ldquo;Meleca&rdquo;</h2>
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De acordo com Laura Geggel do site <a href="http://www.livescience.com/50090-chinchorro-mummies-chile.html" target="_blank">Live Science</a>, um pesquisador da Universidade de Harvard examinou as m&uacute;mias e concluiu que um aumento na humidade do ar &mdash; provavelmente relacionado com as mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas resultantes do aquecimento global &mdash; seja o culpado pelo apodrecimento das rel&iacute;quias. Esse fen&ocirc;meno estaria criando um ambiente prop&iacute;cio para a prolifera&ccedil;&atilde;o de bact&eacute;rias, e sua a&ccedil;&atilde;o est&aacute; tornando as peles das m&uacute;mias escurecidas e gelatinosas.
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Ap&oacute;s avaliar as m&uacute;mias, o pesquisador descobriu que n&atilde;o se trata de microrganismos antigos, mas de bact&eacute;rias que normalmente s&atilde;o encontradas na pele humana. E, assim que as condi&ccedil;&otilde;es adequadas de temperatura e humidade se apresentaram, elas come&ccedil;aram a sua prolifera&ccedil;&atilde;o &mdash; e, neste caso, a devorar as m&uacute;mias no processo.
Segundo Geggel, embora o museu esteja localizado pr&oacute;ximo ao deserto do Atacama &mdash; uma das regi&otilde;es mais &aacute;ridas do mundo &mdash;, recentemente a &aacute;rea sofreu um aumento nos n&iacute;veis de umidade. Portanto, as mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas observadas no Chiles nos &uacute;ltimos anos podem explicar a raz&atilde;o de as m&uacute;mias estarem se transformando em &ldquo;meleca&rdquo;. O pior &eacute; que <a href="http://www.theguardian.com/science/2015/mar/14/chinchorro-mummies-chile-climate-change" target="_blank">ainda existem m&uacute;mias sendo descobertas</a>, e muitas j&aacute; mostram sinais da a&ccedil;&atilde;o de microrganismos.
<h2>Mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas</h2>
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O cientista revelou que, apesar de n&atilde;o ter sido registrada qualquer chuva em v&aacute;rias partes do deserto nos &uacute;ltimos 400 anos, a regi&atilde;o tem sido afetada por nevoeiros vindos do Pac&iacute;fico nos &uacute;ltimos 10 anos, possivelmente provocados pelas mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas que v&ecirc;m ocorrendo pelo planeta.
Para salvar as rel&iacute;quias, o cientista explicou que os n&iacute;veis de umidade no local onde as m&uacute;mias est&atilde;o guardadas ter&atilde;o que ser mantidos entre 40 e 60%, j&aacute; que um n&iacute;vel superior poderia resultar em mais deteriora&ccedil;&atilde;o &mdash; e menos umidade do que isso poderia provocar danos nas peles dos cad&aacute;veres.
Para tanto, os pesquisadores do Museu Arqueol&oacute;gico da Universidade de Tarapac&aacute; j&aacute; come&ccedil;aram a fazer as medi&ccedil;&otilde;es necess&aacute;rias no ambiente onde as m&uacute;mias est&atilde;o expostas. O objetivo &eacute; o de ajustar a ilumina&ccedil;&atilde;o, umidade e temperatura aos n&iacute;veis adequados, portanto, a deteriora&ccedil;&atilde;o, com sorte, ser&aacute; freada em breve.

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Múmias mais antigas do planeta estão 'derretendo' em museu chileno

Imagem de Arqueólogos acreditam ter identificado possível casa de Jesus Cristo no site Mega Curioso

Estrutura foi originalmente descoberta em Nazaré no final do século 19, e evidências apontam que ela poderia ser autêntica

De acordo com Owen Jarus do portal Live Science, uma equipe de arque&oacute;logos realizando trabalhos em Nazar&eacute;, localizada em Israel, identificou uma casa do s&eacute;culo 1 que pode ter sido o local no qual Jesus cresceu. Segundo explicaram, a resid&ecirc;ncia se encontra parcialmente escavada nas rochas ao p&eacute; de um morro, conta com paredes feitas de pedras e argamassa, e possui uma s&eacute;rie de aposentos.
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O local foi descoberto no final do s&eacute;culo 19 por um grupo de freiras, mas foi s&oacute; em 2006 que um time de pesquisadores brit&acirc;nicos foi enviado para investigar. Durante os trabalhos, os arque&oacute;logos confirmaram que a resid&ecirc;ncia realmente data da &eacute;poca de Cristo, e que as fam&iacute;lias que a ocuparam s&eacute;culos depois do tempo de Jesus diziam que aquela era a casa na qual o nazareno tinha sido criado por Jos&eacute; e Maria.
Os arque&oacute;logos frisaram que, com base em seus achados, de momento n&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel afirmar com total certeza que a casa realmente pertenceu &agrave; fam&iacute;lia de Jesus. Contudo, os pesquisadores tamb&eacute;m n&atilde;o descartam a possibilidade de que a resid&ecirc;ncia possa ser aut&ecirc;ntica devido a uma s&eacute;rie de evid&ecirc;ncias relacionadas com o local.
<h2>Casa de Jesus e tumba de Jos&eacute;</h2>
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Segundo explicaram, a propriedade parece ter sido abandonada em algum momento do s&eacute;culo 1 e, depois, reutilizada como uma esp&eacute;cie de cemit&eacute;rio, j&aacute; que duas sepulturas foram encontradas ao lado da casa &mdash; uma delas inclusive chegou a ser venerada durante a &eacute;poca das Cruzadas por supostamente pertencer a Jos&eacute;.
Algum tempo depois, Nazar&eacute; passou para o dom&iacute;nio do Imp&eacute;rio Bizantino &mdash; at&eacute; o s&eacute;culo 7 &mdash; e, durante esse per&iacute;odo, o local foi enfeitado com mosaicos e uma igreja foi constru&iacute;da sobre a casa para proteg&ecirc;-la. Com o passar do tempo, o templo acabou caindo no abandono at&eacute; que, no s&eacute;culo 12, os cruzados em miss&atilde;o na Terra Santa reformaram o local. E foi gra&ccedil;as &agrave; igreja que a propriedade conseguiu sobreviver em relativo bom estado at&eacute; os dias de hoje.
<h2>Evid&ecirc;ncias</h2>
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Conforme mencionamos anteriormente, o local foi descoberto por freiras &mdash; do convento Irm&atilde;s de Nazar&eacute; &mdash; no s&eacute;culo 19. Mais tarde, em 1936, um padre jesu&iacute;ta com forma&ccedil;&atilde;o em arquitetura chamado Henry Sen&egrave;s esteve na resid&ecirc;ncia e fez um minucioso levantamento da estrutura. Assim, quando a equipe de arque&oacute;logos recebeu permiss&atilde;o para investigar a casa, ela teve acesso n&atilde;o s&oacute; &agrave; estrutura, mas aos documentos de Sen&egrave;s tamb&eacute;m.
Al&eacute;m disso, a equipe analisou artefatos do s&eacute;culo 1 descobertos no s&iacute;tio, como fragmentos de recipientes usados para cozinhar, vasos de calc&aacute;rio e uma pe&ccedil;a circular empregada para produ&ccedil;&atilde;o de fios &mdash; artefatos que sugerem que uma fam&iacute;lia ocupou o local. Ali&aacute;s, os objetos de calc&aacute;rio s&atilde;o ind&iacute;cio de que os habitantes provavelmente eram judeus, j&aacute; que, segundo suas cren&ccedil;as, esse material n&atilde;o se torna impuro.
<h2>Reconstruindo o tempo</h2>
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A an&aacute;lise de todas essas pe&ccedil;as e documentos permitiu que os arque&oacute;logos pudessem reconstruir o desenvolvimento do s&iacute;tio do s&eacute;culo 1 at&eacute; os dias atuais. Al&eacute;m disso, a equipe tamb&eacute;m descobriu outros s&iacute;tios nas redondezas que oferecem pistas de como era a vida em Nazar&eacute; na &eacute;poca de Cristo.
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Segundo disseram, os romanos come&ccedil;aram a controlar a regi&atilde;o durante o s&eacute;culo 1 a.C. e, apesar de sua influ&ecirc;ncia na &aacute;rea, a popula&ccedil;&atilde;o que vivia pr&oacute;ximo a Nazar&eacute; se recusava a aceitar a cultura romana. Isso sugere que os nazarenos nutriam um forte sentimento contra Roma e defendiam com fervor sua identidade judia. As descobertas da equipe foram publicadas em uma s&eacute;rie de artigos cient&iacute;ficos, e logo ficar&atilde;o dispon&iacute;veis para an&aacute;lise de outros estudiosos.&nbsp;

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Arqueólogos acreditam ter identificado possível casa de Jesus Cristo

Imagem de Alpinistas encontram dois corpos mumificados no pico mais alto do México no site Mega Curioso

Autoridades locais acreditam que possam ser os cadáveres de montanhistas mexicanos soterrados em avalanche ocorrida no Pico de Orizada durante a década de 1950

Um grupo de alpinistas que recentemente buscava o topo do Pico de Orizada &mdash; a montanha mais alta do M&eacute;xico &mdash; se deparou com o que podem ser os cad&aacute;veres de montanhistas mortos na d&eacute;cada de 1950 em uma avalanche. De acordo com os desportistas, o primeiro corpo mumificado foi encontrado na &uacute;ltima segunda-feiura (9) a apenas 310 metros do topo (postado a mais de 5,6 mil metros), em um ponto localizado a cinco horas de carro do centro da Cidade do M&eacute;xico.
Entretanto, quando um destacamento de 12 agentes da Defesa Civil foi encaminhado para o local para efetuar o regate, ocorreu a segunda descoberta igualmente perturbadora: havia ainda um segundo corpo, igualmente mumificado e congelado, localizado a apenas 300 metros do primeiro.
<h2>Liga&ccedil;&otilde;es esperan&ccedil;osas da Espanha e da Alemanha</h2>
Apesar de as autoridades endossarem a teoria de que se trata de mexicanos atingidos por uma avalanche h&aacute; 55 anos, isso n&atilde;o evitou que pessoas de diversos pa&iacute;ses, como Espanha e Alemanha, ligassem para entidades no local atr&aacute;s de parentes h&aacute; muito perdidos, possivelmente no mesmo local.
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De acordo com o prefeito da cidade pr&oacute;xima de Chalchicomula de Sesma, Juan Navarro, a an&aacute;lise das pe&ccedil;as de roupa deve ajudar as autoridades a definir a identidade dos corpos. Entretanto, a determina&ccedil;&atilde;o exata apenas deve ocorrer quando a Defesa Civil conseguir retirar os corpos do local &mdash; o que tem sido dificultado pelas condi&ccedil;&otilde;es clim&aacute;ticas bastante hostis, incluindo neblina bastante espessa.
&ldquo;Foi imposs&iacute;vel conduzir o resgate com este tempo&rdquo;, disse Navarro ao site <a href="http://www.dailymail.co.uk/news/article-2983038/Mountaineers-two-mummified-bodies-Mexico-s-highest-peak-thought-bodies-climbers-vanished-avalanche-55-years-ago.html" target="_blank">Daily Mail</a>, acrescentando que apenas dois dos alpinistas conseguiram chegar ao local em que se encontram os corpos. As autoridades esperam dar continuidade ao resgate em algum momento em breve, provavelmente com a ajuda de um helic&oacute;ptero. Do local, os corpos ser&atilde;o encaminhados ao Minist&eacute;rio P&uacute;blico para testes de DNA.

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