Imagem de Tomografia revela que estátua de buda está “recheada” com múmia de mil anos no site Mega Curioso

Exames realizados por pesquisadores de museu holandês revelam surpresa inesperada

Como voc&ecirc; sabe, &eacute; uma pr&aacute;tica relativamente comum que pesquisadores submetam pe&ccedil;as de museu a exames como radiografias e reflectografia de infravermelho &mdash; seja para atestar sua autenticidade ou para descobrir quais materiais e t&eacute;cnicas foram utilizadas na cria&ccedil;&atilde;o das obras. O mais interessante &eacute; que esses procedimentos &agrave;s vezes revelam muito mais do que os cientistas esperavam descobrir.
Esse &eacute; o caso de uma equipe de pesquisadores do Museu Drents, localizado nos Pa&iacute;ses Baixos, que submeteu uma est&aacute;tua chinesa de buda datada entre os s&eacute;culos 11 e 12 a uma tomografia, descobrindo que a pe&ccedil;a abriga um monge mumificado em seu interior. De acordo com Rossella Lorenzi do site <a href="http://news.discovery.com/history/archaeology/mummified-monk-sits-inside-ancient-buddha-statue-150223.htm" target="_blank">Discovery News</a>, os cientistas acreditam que o corpo pertence a Liu Quan, um mestre budista que viveu por volta do ano 1100.
<h2>&ldquo;Recheio&rdquo; surpresa</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/02/24/24183450341075.jpg" />
Segundo Rossella, os cientistas ficaram completamente surpresos ao encontrar o monge sentado na posi&ccedil;&atilde;o de l&oacute;tus no interior da est&aacute;tua, e submeteram a pe&ccedil;a a mais tomografias e a exames de endoscopia. Ap&oacute;s uma an&aacute;lise mais minuciosa, a equipe descobriu que os &oacute;rg&atilde;os internos de Quan foram removidos e substitu&iacute;dos por documentos cobertos por escrituras chinesas.
Os pesquisadores especulam que o monge pode ter realizado o ritual de <a href="https://www.megacurioso.com.br/cultura/43337-confira-5-manifestacoes-culturais-pra-la-de-curiosas.htm" target="_blank">automumifica&ccedil;&atilde;o</a>. Conforme j&aacute; explicamos em uma mat&eacute;ria aqui do Mega Curioso, essa pr&aacute;tica era normalmente realizada no Jap&atilde;o por monges budistas Sokushinbutsu, e consistia em tirar a pr&oacute;pria vida atrav&eacute;s de um longo e doloroso processo que, ao mesmo tempo, provocava a mumifica&ccedil;&atilde;o de seus corpos.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/02/24/24183531526076.jpg" />
Assim, durante um per&iacute;odo de mil dias os monges se submetiam uma estrita dieta durante a qual apenas consumiam sementes e frutos secos, e seguiam uma dura rotina de exerc&iacute;cios f&iacute;sicos. O objetivo era o de eliminar toda a gordura corporal poss&iacute;vel e, depois dessa primeira etapa, os monges passavam outros mil dias consumindo ra&iacute;zes e cascas de &aacute;rvore.
Ap&oacute;s esse per&iacute;odo, os monges come&ccedil;avam a consumir um ch&aacute; t&oacute;xico preparado a partir da seiva de uma &aacute;rvore chamada Urushi. Esse preparado provocava o v&ocirc;mito e, portanto, resultava na perda de flu&iacute;dos corporais. Al&eacute;m disso, o tal ch&aacute; supostamente evitava que o corpo fosse corrompido por insetos e vermes depois da morte.
Por &uacute;ltimo, os monges adotavam a posi&ccedil;&atilde;o de l&oacute;tus no interior de pequenas tumbas e esperavam pela morte. Essas sepulturas contavam apenas com uma passagem de ar e um sino, que era tocado diariamente para informar que o ocupante continuava vivo. Quando o sino parava de tocar, a tumba era selada e, ap&oacute;s outros mil dias, ela era novamente aberta para que o sucesso da automumifica&ccedil;&atilde;o pudesse ser comprovado.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/02/24/24183607250077.jpg" />
Curiosamente, apesar de centenas de monges terem tentado concluir o ritual, apenas alguns poucos conseguiram alcan&ccedil;ar automumifica&ccedil;&atilde;o &mdash; e os que conseguiram n&atilde;o s&atilde;o considerados como mortos, sen&atilde;o que s&atilde;o venerados como mestres que se encontram em eterna medita&ccedil;&atilde;o.
Mas voltando ao corpo descoberto pela equipe do Museu Drents, de acordo com Christopher Jobson do portal <a href="http://www.thisiscolossal.com/2015/02/buddah-mummy/" target="_blank">Colossal</a>, os pesquisadores n&atilde;o sabem dizer quando ou como os &oacute;rg&atilde;os internos foram removidos e substitu&iacute;dos por escrituras. No entanto, para quem quiser conferir a est&aacute;tua &ldquo;recheada&rdquo; de perto, ela ficar&aacute; em exposi&ccedil;&atilde;o no Museu Nacional de Hist&oacute;ria Natural em Budapeste, na Hungria, at&eacute; maio.

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Tomografia revela que estátua de buda está “recheada” com múmia de mil anos

Imagem de 7 múmias em estados impressionantes de preservação no site Mega Curioso

Seja por condições do solo ou por técnicas primorosas de embalsamamento, múmias como a da pequena Rosalia Lombardo e do monje Lama Dashi-Dorzho Itigilov parecem escapado à ação do tempo

&Eacute; verdade que o pr&oacute;prio conceito da <a href="https://www.megacurioso.com.br/fenomenos-inexplicaveis/39561-10-mumias-famosas-e-suas-fascinantes-historias.htm" target="_blank">mumifica&ccedil;&atilde;o</a> envolve a preserva&ccedil;&atilde;o de cad&aacute;veres, mesmo muito tempo ap&oacute;s o falecimento do indiv&iacute;duo. Entretanto, alguns casos se tornam not&oacute;rios pela capacidade quase miraculosa com que os corpos se mant&ecirc;m relativamente &iacute;ntegros &mdash; alguns chegando mesmo a dar a impress&atilde;o de estarem apenas dormindo.
A despeito de teoriza&ccedil;&otilde;es sobrenaturais, h&aacute; diversos fatores que contribuem para a preserva&ccedil;&atilde;o assombrosa de alguns cad&aacute;veres. O processo pode ser intencional ou acidental, e normalmente envolve exposi&ccedil;&atilde;o a certos produtos qu&iacute;micos, frio extremo (m&uacute;mias encontradas no gelo), baixa umidade, altas quantidades de sal no solo etc. O resultado, entretanto... Este &eacute; bem menos acad&ecirc;mico. Confira abaixo.
<h2>A Beldade de Loulan</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/02/03/03193045252223.jpg" />
A mulher dessa foto morreu a 3,8 mil anos em uma trilha conhecida como &ldquo;Rota da Seda&rdquo;, em Loulan, na por&ccedil;&atilde;o oeste da China. N&acirc;o apenas ela, mas tamb&eacute;m 200 outras m&uacute;mias mantiveram-se incrivelmente preservadas gra&ccedil;as ao solo seco e altamente salinizado do local.
Desde sua descoberta, entretanto, o governo tem se mostrado relutante na concess&atilde;o de acesso a pesquisadores. Isso porque a &ldquo;Beldade de Loulan&rdquo; foi uma mulher caucasiana &mdash; mesma ra&ccedil;a dos Uyghur, fisicamente semelhantes aos europeus, e que afirmam ter sido os habitantes originais do local. Uma m&uacute;mia com quase 4 mil anos certamente balan&ccedil;aria as coisas.
<h2>Uma medita&ccedil;&atilde;o de 200 anos</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/02/03/03193105095224.jpg" />
O corpo mumificado da imagem acima foi encontrado em 27 de janeiro deste ano, na Mong&oacute;lia. Trata-se do cad&aacute;ver de um monge nascido no s&eacute;culo XIX e morto h&aacute; mais de 150 anos, embora ainda mantenha a posi&ccedil;&atilde;o meditativa conhecida como &ldquo;l&oacute;tus&rdquo;. Acredita-se que se trata do Lama Dashi-Dorzho Itigilov, budista buryat pertencente &agrave; tradi&ccedil;&atilde;o tibetana.
<h2>A &ldquo;Bela Adormecida&rdquo;</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/02/03/03193123269225.jpg" />
A m&uacute;mia da menina <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/44494-intrigante-garotinha-mumificada-ha-94-anos-abre-os-olhos.htm" target="_blank">Rosalia Lombardo</a> j&aacute; foi tratada em outras mat&eacute;rias aqui do Mega Curioso. Entretanto, o impressionante estado de preserva&ccedil;&atilde;o do cad&aacute;ver, morto em 1920, certamente faz merecer um retorno. Rosalia teria falecido de pneumonia aos dois anos de idade.
Seu pai, inconsol&aacute;vel, buscou o famoso embalsamador e taxidermista Alfredo Salafia, a fim de preservar o corpo &mdash; que se manteve praticamente inalterado desde que foi depositado nas Catacumbas dos Capuchinhos, localizadas na Cic&iacute;lia.
<h2>A &ldquo;Donzela de Dai&rdquo;</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/02/03/03193311769226.jpg" />
A intitulada &ldquo;Donzela de Da&iacute;&rdquo; &eacute; uma das m&uacute;mias mais bem preservadas j&aacute; encontradas. Com aproximadamente 2,1 mil anos, o corpo pertenceu a uma figura importante da Dinastia Han &mdash; algo deixado claro pelos objetos encontrados em sua tumba.
<h2>A m&uacute;mia de Qilakitsoq</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/02/03/03193330489227.jpg" />
Inicialmente, esse pequeno beb&ecirc; esquim&oacute; foi confundido com uma boneca. Posteriormente, identificou-se a m&uacute;mia de uma crian&ccedil;a falecida com aproximadamente 6 meses de idade.
<h2>A m&uacute;mia de&nbsp;Dashi-Dorzho Itigilov</h2>
Talvez um dos casos mais impressionantes desta lista, o corpo do Lama Dashi-Dorzho Itigilov se mant&eacute;m at&eacute; hoje, quase 90 anos ap&oacute;s sua morte, praticamente inalterado &mdash; ao menos do ponto de vista macrosc&oacute;pico. Dashi-Dorzho Itigilov foi um dos l&iacute;deres espirituais do budismo na R&uacute;ssia.
Antes de seu falecimento, em 1927, o monge pediu que seu corpo fosse enterrado na posi&ccedil;&atilde;o de &ldquo;l&oacute;tus&rdquo;. Uma das cl&aacute;usulas, entretanto, demandava que o corpo do religioso fosse exumado algum tempo depois.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/02/03/03193423717231.jpg" />
As condi&ccedil;&otilde;es de preserva&ccedil;&atilde;o do cad&aacute;ver &mdash; que bem poderia passar por um morto de n&atilde;o mais do que 12 horas &mdash;, entretanto, fazem com que muitos acreditem em um milagre. Igualmente digno de nota, ainda, &eacute; o fato de que as autoridades religiosas respons&aacute;veis pelo templo garantem que nenhum m&eacute;todo de preserva&ccedil;&atilde;o foi utilizado desde a morte monge. Entusiastas afirmam que Itigilov teria sido capaz de prever a incorruptibilidade de seu corpo.
<h2>O &ldquo;Homem de Tollund&rdquo;</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/02/03/03193457117232.jpg" />
A despeito da apar&ecirc;ncia tranquila e pac&iacute;fica, o cad&aacute;ver da imagem acima &eacute; de um homem que provavelmente morreu como parte de um ritual de sacrif&iacute;cio a alguma divindade &mdash; isso h&aacute; mais de dois mil anos.

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7 múmias em estados impressionantes de preservação

Imagem de Arqueólogos encontram possível local do julgamento de Jesus Cristo no site Mega Curioso

O local está no David Museum e conta com itens intrigantes sobre o Novo Testamento

Arque&oacute;logos em Israel participavam de um plano para expandir a torre do David Museum que j&aacute; durava 15 anos. Durante um processo de "retirada de camada" &mdash; algo que voc&ecirc; entender&aacute; melhor durante o texto &mdash;, foram encontrados destro&ccedil;os do pal&aacute;cio onde uma das cenas mais famosas do Novo Testamento provavelmente aconteceu: o julgamento de Jesus Cristo.
Para entender como isso foi feito, vamos comparar toda a constru&ccedil;&atilde;o do David Museum, na antiga cidade de Jerusal&eacute;m, com uma cebola. Com camadas de ch&atilde;o, terra, pedras e cimento, qualquer modifica&ccedil;&atilde;o na estrutura necessita de uma retirada de camada. Quem ajuda nesse trabalho s&atilde;o os arque&oacute;logos. Como o local foi palco de eventos b&iacute;blicos, pode conter objetos ou tra&ccedil;os interessantes para a humanidade e as religi&otilde;es.
Os estudiosos sabiam que o espa&ccedil;o era utilizado como pris&atilde;o pelos Otomanos e, posteriormente, pelos brit&acirc;nicos. Segundo Amit Re'em, arque&oacute;logo do distrito de Jerusal&eacute;m, a pris&atilde;o "&eacute; uma parte do antigo quebra-cabe&ccedil;a da cidade e mostra a sua hist&oacute;ria de maneira &uacute;nica e clara".
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/01/08/08134816582537.jpg" />
<h2>Poss&iacute;veis provas</h2>
De acordo com a equipe envolvida, diversos itens empolgantes foram encontrados(ponto) Entre eles, estavam s&iacute;mbolos dentro de antigas celas feitos por judeus, tecidos tingidos da era das Cruzadas e funda&ccedil;&otilde;es com um sistema de esgoto que provavelmente foi constru&iacute;do na &eacute;poca do Rei Herodes durante o imp&eacute;rio Romano.
Para crist&atilde;os, o local tamb&eacute;m tem um apelo especial porque foi parte da vida de seu messias, Jesus. Cerca de 1 milh&atilde;o de fi&eacute;is v&atilde;o at&eacute; Israel para visitar Jerusal&eacute;m a cada ano.
Atualmente, muitos crist&atilde;os peregrinam pelas Esta&ccedil;&otilde;es da Cruz (ou Via Dolorosa). Na cren&ccedil;a popular, esse foi o local onde P&ocirc;ncio Pilatos sentenciou Jesus &agrave; morte, al&eacute;m de ser onde ele foi crucificado e enterrado.
Como veredito final, o professor de arqueologia na Universidade da Carolina do Norte, Shimon Gibson, comenta: "Obviamente, n&atilde;o h&aacute; uma inscri&ccedil;&atilde;o declarando que tudo isso aconteceu aqui, mas todo o resto &mdash; arqueol&oacute;gico, hist&oacute;rico e religioso &mdash; encaixa e faz sentido".&nbsp;

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Arqueólogos encontram possível local do julgamento de Jesus Cristo

Imagem de Arqueólogos descobrem a “obra artística” mais antiga do mundo no site Mega Curioso

Cientistas descobriram gravura feita pelo Homo erectus em uma coleção histórica, provando que a primeira arte do mundo é muito mais antiga do que se pensava.

At&eacute; pouco tempo atr&aacute;s, as primeiras obras de arte do mundo eram as pinturas nas cavernas da &Aacute;frica, feitas pelo Homo sapiens e datadas em 100 mil anos. Ao que tudo indica, a nossa esp&eacute;cie era a &uacute;nica capaz de exteriorizar seus pensamentos e sentimentos, mas essa informa&ccedil;&atilde;o foi provada como incorreta.
Contradizendo o conhecimento comum, arque&oacute;logos encontraram em uma concha da cole&ccedil;&atilde;o de Eug&egrave;ne Dubois &ndash; o respons&aacute;vel por descobrir a exist&ecirc;ncia do Homo erectus &ndash; um desenho em forma de zigue-zague, mas &eacute; dif&iacute;cil dizer se a inten&ccedil;&atilde;o da gravura foi art&iacute;stica ou funcional &ndash; para gravar alguma informa&ccedil;&atilde;o, por exemplo.
Diversos testes foram realizados no material e indicaram que o entalhe n&atilde;o era proveniente do envelhecimento ou de a&ccedil;&otilde;es da natureza, sendo atribu&iacute;do ao Homo erectus. O padr&atilde;o impresso no objeto est&aacute; datado entre 400 e 500 mil anos atr&aacute;s, cerca de quatro vezes mais antigo que as primeiras pinturas em cavernas.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/12/10/10163156565710.jpg" />
As outras conchas da cole&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m foram analisadas, mas nenhuma outra gravura foi encontrada. Foi descoberto tamb&eacute;m que o nosso ancestral gen&eacute;tico utilizava ferramentas para abri-las com precis&atilde;o.
Estas informa&ccedil;&otilde;es trazem muitos pontos de vista novos para o Homo erectus e sua capacidade de realizar outras tarefas, provando que ele era mais inteligente do que o especulado. Pesquisas adicionais ainda ser&atilde;o realizadas, mas a concha j&aacute; est&aacute; em exposi&ccedil;&atilde;o desde o dia 4 de dezembro no museu Naturalis, na Holanda.

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Arqueólogos descobrem a “obra artística” mais antiga do mundo

Imagem de Pesquisadores encontram um possível brinquedo sexual da idade da pedra no site Mega Curioso

O objeto feito de chifre foi achado em uma escavação na Suécia na semana passada

Os brinquedinhos sexuais podem ter se aperfei&ccedil;oado ao longo do tempo e acreditava-se que eles teriam surgido mesmo apenas no s&eacute;culo XX. No entanto, uma descoberta feita por arque&oacute;logos pode mudar a hist&oacute;ria da origem desse tipo de objeto.
Tudo porque, na semana passada, uma escava&ccedil;&atilde;o na Su&eacute;cia revelou um objeto que parece muito, mas muito mesmo, com um p&ecirc;nis esculpido em osso de chifre (como voc&ecirc; pode conferir na imagem abaixo).
Segundo Clara Moskowitz, do <a href="http://www.livescience.com/9971-stone-age-carving-ancient-dildo.html?adbid=10152377510326761&amp;adbpl=fb&amp;adbpr=30478646760&amp;cmpid=514627_20141113_35493657">Live Science</a>, embora os cientistas n&atilde;o possam ter a certeza absoluta sobre qual era a real utilidade desta ferramenta, &eacute; dif&iacute;cil n&atilde;o tirar certas conclus&otilde;es ao observar o objeto f&aacute;lico.
O arque&oacute;logo Goran Gruber, do Conselho de Patrim&ocirc;nio Nacional da Su&eacute;cia, que trabalhou na escava&ccedil;&atilde;o, afirmou que &eacute; imposs&iacute;vel n&atilde;o pensar que ele pare&ccedil;a mesmo com um p&ecirc;nis. "Mas se essa &eacute; a maneira como as pessoas da Idade da Pedra tamb&eacute;m pensavam sobre isso, eu n&atilde;o posso dizer", disse ele.
<h2>Idade e dimens&otilde;es</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/11/17/17120154283215.jpg" />
Martin Rundkvist, um arque&oacute;logo sueco, diz que as pessoas da &eacute;poca talvez n&atilde;o vissem a semelhan&ccedil;a de forma t&atilde;o f&aacute;cil como fazemos hoje. De acordo com o Live Science, o osso esculpido foi descoberto em um s&iacute;tio mesol&iacute;tico em Motala, na Su&eacute;cia, local que &eacute; rico em artefatos antigos de entre 4.000 a 6.000 antes de Cristo.
As caracter&iacute;sticas &uacute;nicas do clima da regi&atilde;o podem ter permitido que os artefatos de ossos, que normalmente s&atilde;o destru&iacute;dos ao longo dos mil&ecirc;nios, ficassem preservados e sobrevivessem intactos. "&Eacute; um objeto org&acirc;nico por isso que &eacute; especial", disse Goran Gruber ao Live Science.
Em se tratando de dimens&otilde;es, o objeto de formato f&aacute;lico tem 10,5 cent&iacute;metros de comprimento e dois cent&iacute;metros de di&acirc;metro. Mas essa n&atilde;o &eacute; a primeira vez que um objeto dessa forma, datado de milhares de anos, foi encontrado. Outro item que se assemelha fortemente a um p&ecirc;nis foi descoberto na Alemanha em 2005, sendo ainda mais antigo e datando de 28.000 anos, mas feito de pedra.
De qualquer forma, a recente descoberta foi o suficiente para surpreender os cientistas que trabalharam na escava&ccedil;&atilde;o, que foi liderada pelo arque&oacute;logo Fredrik Molin, do National Heritage Board. "Ningu&eacute;m aqui nunca tinha visto algo assim em s&iacute;tios arqueol&oacute;gicos europeus ou no norte da Escandin&aacute;via", disse Gruber.
<h2>Outros usos</h2>
Os pesquisadores dizem que o objeto poderia ter tido outro uso que n&atilde;o fosse o sexual, como uma ferramenta para triturar ou quebrar algo, j&aacute; que a outra ponta &eacute; moldada de maneira fina e parece afiada.
Eles tamb&eacute;m dizem que, em se tratando de uso sexual, n&atilde;o &eacute; claro se o objeto teve uma maior probabilidade de ser usado por homens ou mulheres, ou ambos, principalmente se tinha tamb&eacute;m o uso adicional como uma ferramenta comum.

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Pesquisadores encontram um possível brinquedo sexual da idade da pedra

Imagem de Túmulo de “vampiro” medieval é encontrado na Bulgária no site Mega Curioso

Esqueleto do século 13 tem um artefato de ferro incrustado em seu peito

Um esqueleto de uma pessoa do s&eacute;culo 13 com um artefato de ferro incrustado em seu peito foi encontrado no sul da Bulg&aacute;ria. Segundo o <a href="http://www.telegraph.co.uk/news/worldnews/europe/bulgaria/11153923/Vampire-grave-found-in-Bulgaria.html">The Telegraph</a>, ele foi descoberto pelo arque&oacute;logo conhecido como "Indiana Jones da Bulg&aacute;ria", Nikolai Ovcharov.
"N&atilde;o temos d&uacute;vidas de que mais uma vez observamos que um ritual anti-vampiro foi realizado", disse o professor Ovcharov, um arque&oacute;logo de cruzada que tem dedicado sua vida a desenterrar mist&eacute;rios de civiliza&ccedil;&otilde;es antigas.
O arque&oacute;logo explicou que a descoberta foi feita enquanto ele e sua equipe escavavam as ru&iacute;nas de Perperikon, uma cidade da Tr&aacute;cia antiga localizada no sul da Bulg&aacute;ria, perto da fronteira com a Gr&eacute;cia.
Os restos humanos, que se acredita ser de um homem com idade entre 40 e 50 anos, teve um peda&ccedil;o pesado de arado &mdash; uma barra de ferro usada para arar a terra &mdash; perfurando seu peito. A perna esquerda abaixo do joelho tamb&eacute;m tinha sido removida e deixada ao lado do esqueleto.&nbsp;
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/10/13/13172938803727.jpg" />Imagem do esqueleto encontrado
Segundo Nikolai, naquela &eacute;poca, o objetivo de cravar o metal no peito dos cad&aacute;veres era o de evitar que ele ressuscitasse e perturbasse a vida de outras pessoas, o que era considerado uma forma de vampirismo.&nbsp;Acredita-se que o homem tenha morrido de forma n&atilde;o natural, provavelmente de suic&iacute;dio e, por essa raz&atilde;o, o ritual pode ter sido realizado.&nbsp;
A cidade de Perperikon, era habitada desde 5 mil a.C, mas s&oacute; foi descoberta h&aacute; 20 anos pelos arque&oacute;logos. Acredita-se que o local era onde ficava o Templo de Dion&iacute;sio &mdash; o deus grego do vinho e da fertilidade. Al&eacute;m dessa, outras "sepulturas de vampiros" foram encontradas.
Esta &eacute; a terceira descoberta do t&uacute;mulo de um &ldquo;vampiro&rdquo; na Bulg&aacute;ria e tem uma forte semelhan&ccedil;a com duas sepulturas anteriores descobertos em 2012 e 2013 na cidade litor&acirc;nea b&uacute;lgara de Sozopol, a 200 quil&ocirc;metros a leste de Perperikon, que foram apelidadas de "os vampiros g&ecirc;meos de Sozopol".
Segundo o arque&oacute;logo Dimitar Nedev, diretor do Museu Arqueol&oacute;gico de Sozopol, que descobriu os esqueletos, esses enterros s&atilde;o uma evid&ecirc;ncia de prote&ccedil;&atilde;o contra o vampirismo &mdash; a cren&ccedil;a medieval de que os mortos deixam suas sepulturas.

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Túmulo de “vampiro” medieval é encontrado na Bulgária

Imagem de Arqueólogos descobrem duas cidades maias na selva mexicana no site Mega Curioso

Tamchén e Lagunita estão localizadas na Reserva da Biosfera Calakmul

Uma equipe de arque&oacute;logos eslovenos descobriu duas cidades maias nas selvas do M&eacute;xico. &nbsp;Tamch&eacute;n e Lagunita est&atilde;o localizadas na Reserva da Biosfera Calakmul (na ponta sudeste da pen&iacute;nsula de Yucat&aacute;n), que &eacute; a maior reserva de floresta tropical no M&eacute;xico e lar de in&uacute;meras ru&iacute;nas maias e s&iacute;tios arqueol&oacute;gicos.
A selva tem uma &aacute;rea particularmente densa e de dif&iacute;cil acesso. Por essa raz&atilde;o, de acordo com o <a href="http://www.thehistoryblog.com/archives/32014" target="_blank">History Blog</a>, os pesquisadores tiveram de contar com levantamentos a&eacute;reos, guias locais e geodesia para localizar as ru&iacute;nas das cidades.
Entretanto, uma das cidades, Lagunita, j&aacute; tinha sido descoberta pelos pesquisadores anteriormente. Em 1970, o americano Eric von Euw, visitou o local e estudou algumas de suas caracter&iacute;sticas arqueol&oacute;gicas.
Por&eacute;m, ele nunca publicou o seu trabalho (que tamb&eacute;m tinha esbo&ccedil;os de alguns monumentos) ou registrou a localiza&ccedil;&atilde;o da &aacute;rea. Mas, os seus trabalhos est&atilde;o agora na posse do <a href="http://https/peabody.harvard.edu/">Museu Peabody de Arqueologia e Etnologia de Harvard</a>.
<h2>A descoberta</h2>
Ivan &Scaron;prajc, l&iacute;der da equipe de arque&oacute;logos que fez a descoberta atual, disse em um comunicado de imprensa: "Encontramos o local com o aux&iacute;lio de fotografias a&eacute;reas, mas fomos capazes de identific&aacute;-lo como Lagunita somente depois de avistarmos a fachada e os monumentos, comparando-os com os desenhos de Von Euw, que o renomado especialista na civiliza&ccedil;&atilde;o maia, Karl Herbert Mayer, disponibilizou para mim".
Foi o pr&oacute;prio &Scaron;prajc que descobriu a outra cidade maia (Tamch&eacute;n) na mesma &aacute;rea no ano passado. Tanto Lagunita quanto Tamch&eacute;n s&atilde;o grandes s&iacute;tios arqueol&oacute;gicos, sendo caracterizados por templos em pir&acirc;mide, quadras, colunas, pra&ccedil;as e outras estruturas.
Segundo o <a href="http://www.smithsonianmag.com/smart-news/two-mayan-cities-found-mexican-jungle-180952481/?no-ist">Smithsonian</a>, o nome "Lagunita" foi dado a esse local por von Euw. J&aacute; o nome do segundo local, Tamch&eacute;n, significa "po&ccedil;o profundo" no dialeto local e faz refer&ecirc;ncia a mais de 30 buracos que foram encontrados na cidade e que, provavelmente, eram utilizados para a coleta de &aacute;gua da chuva.
<h2>Tempo</h2>
Uma explora&ccedil;&atilde;o inicial indica que ambas as cidades estavam em seu auge no per&iacute;odo de 600 a 1000 d.C.. , que marcou o apogeu da pot&ecirc;ncia regional dominante: o reino de Calakmul. De acordo com o History Blog, em Lagunita existem inscri&ccedil;&otilde;es nos altares e nas colunas, sendo que uma delas &eacute; datada como &ldquo;29 de novembro, 711 d.C&rdquo;.
Tamch&eacute;n tem muito em comum com a sua vizinha Lagunita, com grandes edif&iacute;cios dispostos em torno de pra&ccedil;as, um templo pir&acirc;mide, um p&aacute;tio com tr&ecirc;s templos em cada lado, altares e colunas. Mas ela &eacute; significativamente mais velha, remontando a origem ao per&iacute;odo de 300 a.C a 250 d.C.
H&aacute; muitos aspectos intrigantes nessas cidades que podem abrir uma nova janela para a hist&oacute;ria maia. Ambas as cidades parecem ter sido abandonadas por volta de 1000 d.C, compartilhando o destino de outras &aacute;reas dominadas por esse civiliza&ccedil;&atilde;o, mas algumas colunas foram modificadas algum tempo depois de terem sido originalmente erguidas, enquanto caracter&iacute;sticas p&oacute;s-cl&aacute;ssicas foram encontrados em outras.
Estes fatos refletem continuidades e rupturas nas tradi&ccedil;&otilde;es culturais, mas a sua import&acirc;ncia para a compreens&atilde;o da geografia pol&iacute;tica e hist&oacute;ria da regi&atilde;o ainda permanece um mist&eacute;rio.

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Arqueólogos descobrem duas cidades maias na selva mexicana

Imagem de Fósseis de animais de 'A Era do Gelo' são encontrados na Bolívia no site Mega Curioso

Paleontólogo boliviano afirma que certamente novas espécies podem ser encontradas lá

Uma jazida com f&oacute;sseis de animais pr&eacute;-hist&oacute;ricos, datada de 300 a 400 milh&otilde;es de anos, foi descoberta no sudeste da Bol&iacute;via por uma miss&atilde;o de paleont&oacute;logos bolivianos e uruguaios, informaram cientistas nesta quarta-feira.
Os restos est&atilde;o espalhados em uma superf&iacute;cie de 60 hectares no departamento (estado) de Chuquisaca (sudeste), regi&atilde;o que "est&aacute; se tornando aos poucos a meca da paleontologia mundial", disse a jornalistas Omar Medina, presidente da Sociedade Cient&iacute;fica Universit&aacute;ria de Paleontologia (Sociupa).
Em Chuquisaca tamb&eacute;m ficam o Parque Cret&aacute;ceo de Cal Orcko ("montanha de cal", em qu&eacute;chua), que cont&eacute;m mais de 5 mil pegadas de 294 esp&eacute;cies de dinossauros, que teriam vivido entre o fim do per&iacute;odo Cret&aacute;ceo e o come&ccedil;o do Terci&aacute;rio, h&aacute; 66 milh&otilde;es de anos.&nbsp;No local, "abre-se um espa&ccedil;o de tempo muito grande na hist&oacute;ria do planeta", acrescentou Pablo Tori&ntilde;o, paleont&oacute;logo da Universidade Nacional do Uruguai.
"Passamos da extin&ccedil;&atilde;o dos dinossauros e chegamos &agrave; era Cenozoica; dentro dela, o per&iacute;odo Quatern&aacute;rio, um lapso de tempo enorme. E se a isso somarmos os f&oacute;sseis do dev&ocirc;nico, que est&atilde;o em Sucre, estamos falando de uma hist&oacute;ria de 300 ou 400 milh&otilde;es de anos", explicou Tori&ntilde;o.
Com a pesquisa ainda em fase inicial, Medina avalia que "certamente a magnitude destas jazidas apresentar&atilde;o algumas novas esp&eacute;cies. A quantidade de coisas que poder&atilde;o ser encontradas n&atilde;o est&aacute; descartada pelas dimens&otilde;es que esta jazida tem".
"Pode se tratar de um cemit&eacute;rio de elefantes, isto deve ser estudado, tem que continuar sendo estudado", considerou Medina.&nbsp;Seu colega uruguaio acrescentou que "vendo o filme (A Era do Gelo), &eacute; dessa fauna que se fala aqui na Bol&iacute;via, exatamente".&nbsp;Tori&ntilde;o disse &agrave; imprensa que "foi encontrado no fim de semana passado o que parece ser um grande peda&ccedil;o de quadril de um destes animais."
"Tamb&eacute;m vimos molares e v&aacute;rias partes de gliptodontes e tamb&eacute;m de muitos mastodontes".&nbsp;O maior interesse cient&iacute;fico est&aacute; no gliptodonte, esp&eacute;cie de tatu gigante, extinto h&aacute; 100 mil anos.&nbsp;A jazida fica no munic&iacute;pio de Padilla, a 180 km de Sucre.
Via <a target="_blank" href="http://www.emresumo.com.br/2014/08/28/fosseis-de-animais-de-era-gelo-sao-encontrados-na-bolivia_35792.html">Em Resumo</a>

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Fósseis de animais de 'A Era do Gelo' são encontrados na Bolívia

Imagem de Múmias apareceram no Egito muito antes da era dos faraós no site Mega Curioso

Especialistas, graças a várias técnicas de análise, identificaram materiais naturais usados para preservar cadáveres na época

A mais remota evid&ecirc;ncia da mumifica&ccedil;&atilde;o no Egito sugere que a pr&aacute;tica de embalar corpos para preserv&aacute;-los depois da morte come&ccedil;ou por volta de mil anos antes do que se pensava, revelou um estudo publicado nesta quarta-feira.
A pesquisa, publicada no peri&oacute;dico PLOS ONE, foi a primeira a descrever resinas e linhos usados como envolt&oacute;rios funer&aacute;rios de 3350 a 4500 a.C.&nbsp;H&aacute; muito tempo, historiadores acreditavam que a pr&aacute;tica eg&iacute;pcia de mumifica&ccedil;&atilde;o tinha come&ccedil;ado por volta de 2500 a.C.
Mas, ao aplicar an&aacute;lises cient&iacute;ficas modernas a cole&ccedil;&otilde;es eg&iacute;pcias que j&aacute; estavam em museus brit&acirc;nicos, eles descobriram que, j&aacute; nesta &eacute;poca, as pessoas usavam materiais similares de preserva&ccedil;&atilde;o nas mesmas propor&ccedil;&otilde;es das encontradas em m&uacute;mias posteriores.
"Este trabalho demonstra o enorme potencial do material em cole&ccedil;&otilde;es de museus que permite a cientistas analisar novas informa&ccedil;&otilde;es sobre o passado arqueol&oacute;gico", disse o coautor do estudo, Thomas Higham, da Universidade de Oxford.&nbsp;"Usando modernas ferramentas cient&iacute;ficas, nosso trabalho ajudou a iluminar um aspecto importante da hist&oacute;ria remota do Egito antigo", prosseguiu.
Especialistas usaram cromatografia a g&aacute;s, espectrometria de massa e outras t&eacute;cnicas de an&aacute;lise qu&iacute;mica para identificar materiais naturais usados para preservar cad&aacute;veres na &eacute;poca.&nbsp;"Estas receitas consistem de uma 'base' de &oacute;leo vegetal ou de gordura animal, constituindo a parte principal dos 'b&aacute;lsamos'", destacou o estudo.
Quantidades menores de resina de con&iacute;fera, um extrato de plantas arom&aacute;tico, cera e goma vegetal ou a&ccedil;&uacute;car tamb&eacute;m foram usados.&nbsp;"Al&eacute;m disso, essas receitas continham agentes antibacterianos, usados nas mesmas propor&ccedil;&otilde;es empregadas pelos embalsamadores eg&iacute;pcios quando sua habilidade estava no auge, entre 2.500 e 3.000 anos depois", destacou o estudo.
Cientistas do projeto, que j&aacute; dura uma d&eacute;cada, vieram das Universidades de York, Macquarie e Oxford.&nbsp;Os fragmentos de linho que eles examinaram foram origin&aacute;rios de corpos sepultados nos mais remotos cemit&eacute;rios antigos eg&iacute;pcios registrados em Mostagedda, na regi&atilde;o de Badari, no alto Egito.
Via <a href="http://www.emresumo.com.br/2014/08/14/mumias-apareceram-egito-muito-antes-da-era-dos-faraos_32184.html" target="_blank">Em Resumo</a>

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Múmias apareceram no Egito muito antes da era dos faraós

Imagem de DNA de bactéria é encontrado em osso de múmia de mais de 5 mil anos no site Mega Curioso

Trata-se da bactéria da periodontite – seus dados genéticos permaneceram intocados e guardados dentro de um osso do quadril da múmia Ötzi

Um grupo de cientistas italianos, do Instituto EURAC da It&aacute;lia e da Universidade de Viena da &Aacute;ustria, encontrou algo bastante inesperado na m&uacute;mia &Ouml;tzi, que possui mais de 5 mil anos de idade. O chamado &ldquo;Homem do Gelo&rdquo; viveu nos Alpes da &Aacute;ustria e da It&aacute;lia e &eacute; estudado por diversos cientistas h&aacute; anos &ndash; como j&aacute; noticiamos <a href="https://www.megacurioso.com.br/arqueologia/36894-celulas-sanguineas-de-5-mil-anos-atras-fornecem-dados-sobre-morte-de-mumia.htm" target="_blank">aqui</a> no Mega Curioso, &Ouml;tzi j&aacute; teve suas c&eacute;lulas extra&iacute;das para que os cientistas descubram mais sobre seu corpo milenar e decodifiquem o seu genoma.
Nas &uacute;ltimas pesquisas, os cientistas identificaram nos ossos dos quadris de &Ouml;tzi algo muito imprevisto: evid&ecirc;ncias da bact&eacute;ria conhecida como Treponema Denticola. Mais do que isso, o pr&oacute;prio DNA da bact&eacute;ria p&ocirc;de ser identificado dentro dos ossos de &Ouml;tzi, o que deixa bastante claro para os estudiosos que o &ldquo;Homem do Gelo&rdquo; sofria de periodontite &ndash; grupo de doen&ccedil;as inflamat&oacute;rias que afetam os tecidos periodontais, como os tecidos que envolvem e fixam o dente &agrave; cavidade bucal. &nbsp;
O mais espantoso n&atilde;o &eacute; identificar algum tipo de doen&ccedil;a que &Ouml;tzi possu&iacute;a em seu corpo (apesar de isso tamb&eacute;m ser impressionante), por&eacute;m o fato de um osso t&atilde;o antigo ainda guardar dados t&atilde;o precisos, al&eacute;m do DNA da pr&oacute;pria bact&eacute;ria que viveu dentro do organismo do &ldquo;Homem de Gelo&rdquo;. Os ind&iacute;cios garantem que a bact&eacute;ria n&atilde;o colonizou o corpo ap&oacute;s a morte de &Ouml;tzi, por&eacute;m o parasitou enquanto vivo.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/08/08/08164517331639.jpg" />
"Esse DNA n&atilde;o humano &eacute; derivado principalmente de bact&eacute;rias que normalmente vivem sobre e dentro do nosso corpo. Somente a intera&ccedil;&atilde;o entre certas bact&eacute;rias ou um desequil&iacute;brio dentro desta comunidade bacteriana podem causar certas enfermidades. Portanto, &eacute; muito importante reconstruir e compreender a composi&ccedil;&atilde;o da comunidade bacteriana mediante a an&aacute;lise dessa mescla de DNA", afirma Thomas Rattei, coautor do estudo.
O interessante &eacute; que o DNA da bact&eacute;ria foi encontrado no quadril e n&atilde;o pr&oacute;ximo da boca, regi&atilde;o onde a bact&eacute;ria supostamente agiu. Segundo os ind&iacute;cios levantados, &eacute; poss&iacute;vel que a bact&eacute;ria tenha se deslocado at&eacute; os ossos dos quadris pela corrente sangu&iacute;nea. A descoberta do DNA intruso possui um papel muito importante na futura conserva&ccedil;&atilde;o da m&uacute;mia &Ouml;tzi. Os resultados do estudo foram publicados na revista especializada Plos One.

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