Imagem de Pesquisa revela presença de pessoas não-binárias na pré-história no megacurioso

Identidade não-binária: uma realidade também na pré-história

A concepção de gênero, ao contrário do que muitos acreditam, não é uma criação contemporânea. Um estudo recente publicado no Cambridge Archaeological Journal sugere que a fluidez nessa área pode ter sido uma realidade desde os tempos antigos. A pesquisa, que examinou mais de 1.200 sepulturas de sete locais na Europa Central, concluiu que até 10% desses sepultamentos podem ter pertencido a <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121632-quais-sao-os-maiores-equivocos-sobre-pessoas-trans-e-nao-binarias.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">indivíduos não-binários</a>.A discussão sobre a identidade na pré-história tem sido um tópico de debate intenso nas últimas décadas. Os cientistas buscaram resolver essa questão procurando correlações entre <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120585-6-descobertas-bizarras-sobre-civilizacoes-antigas-e-nossos-ancestrais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">gênero e sexo biológico</a> entre 1.252 pessoas que viveram entre o início do Neolítico e o final da Idade do Bronze, de 5500 a 1200 a.C.<h2>Desafiando as concepções tradicionais de identidade</h2>O sexo foi determinado com base em análises osteológicas publicadas, enquanto o gênero foi estabelecido de acordo com os tipos de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/119624-tumulo-milenar-encontrado-na-finlandia-pertencia-a-lider-nao-binario.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">itens fúnebres</a> presentes. "Descobrimos que em seis dos sete locais de sepultamento, há uma minoria persistente de indivíduos cujo sexo determinado não coincide com a natureza de seus respectivos bens funerários deveriam sinalizar", relatam os cientistas.Por exemplo, um indivíduo biologicamente masculino de um local na Alemanha foi enterrado com uma tiara feita de conchas de caracol e outros itens associados à feminilidade. Em outro local, um esqueleto biologicamente feminino foi enterrado com artigos vistos como masculinos, como um machado de pedra, um anzol, presas de javali selvagem e lâminas de sílex.Comentando essas descobertas, a autora do estudo, Dra. Eleonore Pape, explicou que "historicamente, não podemos mais enquadrar pessoas não-binárias como 'exceções' a uma regra, mas sim como 'minorias', que poderiam ter sido formalmente reconhecidas, protegidas e até reverenciadas".<h2>Conclusões e implicações do estudo</h2>No geral, sexo e gênero coincidiram em 26,5% dos restos mortais, mas foram contraditórios em 2,9% dos casos. Os 70,6% restantes foram excluídos da análise, pois não foi possível determinar esses fatores."Se isolarmos os casos para os quais temos determinações de sexo e gênero, o padrão de associação parece majoritariamente binário, com 90% dos sepultamentos mostrando indicadores correspondentes", explicaram os autores do estudo. Por outro lado, cerca de um em cada dez indivíduos antigos apresentaram itens que não se encaixavam com o esperado."Concluímos que os dados disponíveis - apesar de possíveis vieses - apoiam a hipótese de que algum grau de variação de gênero foi formalmente aceito no rito funerário das sociedades pré-históricas da Europa Central", afirmam os cientistas.No entanto, eles alertam que as margens de erro dos métodos tradicionais de determinação de sexo não podem ser quantificadas com precisão, portanto, o tamanho real da "minoria não-binária" ainda é amplamente incerto.

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Pesquisa revela presença de pessoas não-binárias na pré-história

Imagem de Homem petrificado em Pompeia morreu se masturbando? no megacurioso

A ciência desvenda os mistérios por trás da imagem de uma das vítimas do Vesúvio

<head></head><body>Mais de 1 mil pessoas tiveram seus corpos petrificados na <a href="https://www.megacurioso.com.br/geologia/100756-o-monte-vesuvio-que-destruiu-pompeia-pode-acordar-de-novo-sabia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">erupção do Vesúvio em Pompeia</a>, na Itália, durante a tragédia ocorrida no ano 79 a.C. Em meio aos cadáveres descobertos séculos depois por arqueólogos, como se fossem estátuas, alguns estavam em posições inusitadas, como é o caso do&nbsp;homem que aparentemente se masturbava quando foi morto.O “masturbador de Pompeia”, como esta vítima em questão ficou conhecida na internet, parece ter sido atingido pelas cinzas do vulcão quando estava deitado no chão. A reconstrução da cena com base nos restos mortais localizados séculos depois mostra a mão direita do homem na altura da virilha, como se segurasse algo.A imagem sugestiva ganhou ainda mais fama após o Parque Arqueológico de Pompeia divulgá-la em seu perfil oficial no Instagram, em 2017. Não demorou para que a cena se transformasse em um meme, gerando diversas brincadeiras entre os internautas.<iframe class="instagram-media instagram-media-rendered" id="instagram-embed-0" src="https://www.instagram.com/p/BVHhxpyhlPo/embed/captioned/?cr=1&amp;v=14&amp;wp=540&amp;rd=https%3A%2F%2Fplataforma.nexperts.co&amp;rp=%2Fprojetos%2Fgerenciar%2Fedit%2Fz2l8n%2Fk5K1a#%7B%22ci%22%3A0%2C%22os%22%3A1831297%7D" allowtransparency="true" allowfullscreen="true" frameborder="0" height="1023" data-instgrm-payload-id="instagram-media-payload-0" scrolling="no" style="background: white; max-width: 540px; width: calc(100% - 2px); border-radius: 3px; border: 1px solid rgb(219, 219, 219); box-shadow: none; display: block; margin: 0px 0px 12px; min-width: 326px; padding: 0px;"></iframe>Com a ampla divulgação nas redes sociais da imagem do homem petrificado se masturbando em Pompeia, muitas pessoas passaram a questionar a veracidade da cena. Será que ele realmente estava em um ato de estimulação do órgão genital quando morreu atingido pelos materiais que saíram do Vesúvio?<h2>A ciência responde</h2>Assim como outras centenas de pessoas que <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118189-vesuvio-levou-17-minutos-para-matar-a-populacao-de-pompeia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">faleceram na tragédia do Vesúvio</a>, o homem petrificado morreu em decorrência de uma “onda piroclástica quente”. Quem afirma é o vulcanólogo Pier Paolo Petrone, que estuda as vítimas da erupção há mais de 25 anos.Este tipo de fenômeno é resultado de erupções vulcânicas, formando nuvens com compostos de gás quente, cinza e pedras que podem viajar a até 160 km/h. A mistura mortal, que em alguns casos se espalha por centenas de quilômetros de distância da fonte, é capaz de chegar a uma temperatura superior a 500 graus.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/13/13201532315431.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodução)">(Fonte: Getty Images/Reprodução)“A maioria das <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113257-cerebro-de-vitima-de-erupcao-do-vesuvio-foi-transformado-em-vidro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">vítimas humanas encontradas em Pompéia</a> geralmente mostra uma posição 'estranha' de braços e pernas, devido à contração dos membros como consequência do efeito do calor em seus corpos após a morte”, explicou Petrone em entrevista ao The Daily Dot.Ou seja, a posição inusitada na cena do masturbador de Pompeia foi possivelmente causada pelo calor da erupção, de acordo com a ciência. Além do choque térmico, alguns dos residentes da cidade morreram asfixiados pelo gás e a cinza ou atingidos por destroços de imóveis.<h2>Bordéis e falos</h2>O homem petrificado não morreu enquanto se masturbava, como afirma o especialista. Mas Pompeia era conhecida por ser um lugar liberal em relação ao comportamento sexual. Com a prostituição permitida, o local possuía um grande número de bordéis.Também havia diversos falos de pedra esculpidos em paredes e pavimentos, que ainda podem ser vistos em <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/124672-decifre-pergaminhos-danificados-pelo-vesuvio-e-ganhe-us-1-milhao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ruínas da cidade italiana</a>. Alguns historiadores acreditam que eles ajudavam na divulgação dos bordéis, atraindo os clientes para os estabelecimentos, enquanto outros afirmam se tratar de um símbolo de sorte e proteção da Roma Antiga.</body>

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Homem petrificado em Pompeia morreu se masturbando?

Imagem de Trepanação: conheça as cirurgias feitas na cabeça há milhares de anos no megacurioso

Os crânios danificados de combatentes eram reparados com pedaços de metal, em técnica de cirurgia antiga

At&eacute; hoje, uma fratura no cr&acirc;nio &eacute; algo s&eacute;rio que causa risco de vida. Cirurgias neurol&oacute;gicas demandam todo cuidado e tecnologia para n&atilde;o afetar nenhuma &aacute;rea do c&eacute;rebro al&eacute;m daquela que precisa ser tratada.&nbsp;
Agora, imagine tratar de uma &aacute;rea t&atilde;o delicada h&aacute; 2 mil anos, quando a medicina, a ci&ecirc;ncia e a tecnologia n&atilde;o eram t&atilde;o desenvolvidas. At&eacute; porque <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/125284-o-que-e-a-cirurgia-de-aumento-de-altura-e-quando-ela-e-indicada.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">n&atilde;o havia anestesia</a> ou esteriliza&ccedil;&atilde;o.
Pesquisas arqueol&oacute;gicas na <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121208-e-se-os-incas-tivessem-conquistado-a-europa-e-nao-o-contrario.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">regi&atilde;o do atual Peru</a> encontraram v&aacute;rios cr&acirc;nios com peda&ccedil;os de metal e marcas de cicatriza&ccedil;&atilde;o, mostrando que cirurgias neurol&oacute;gicas n&atilde;o s&oacute; eram feitas naquela &eacute;poca, como tamb&eacute;m eram bem sucedidas. Na realidade, as cicatriza&ccedil;&otilde;es dos cr&acirc;nios mostram que muitos pacientes viveram por anos ap&oacute;s os procedimentos.&nbsp;
Al&eacute;m disso, como as pesquisas encontraram centenas de cr&acirc;nios nessa regi&atilde;o, &eacute; poss&iacute;vel at&eacute; estimar a taxa de sucesso das cirurgias: entre 75% e 83%. Um feito impressionante, pensando que as t&eacute;cnicas empregadas eram muito rudimentares.&nbsp;
<h2>Como funcionava e para que servia a trepana&ccedil;&atilde;o?</h2>
<span data-fonte="Museum of Osteology/Reprodu&ccedil;&atilde;o" data-fonte-url="https://www.dailymail.co.uk/news/article-10409541/Metal-plate-attached-2-000-year-old-Peruvian-warriors-skull-oldest-evidence-SURGERY.html" class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/05/museum-of-osteology-reproducao-05185848011362.jpg" alt="Museum of Osteology/Reprodu&ccedil;&atilde;o" />(Fonte: Museum of Osteology/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
As pesquisas apontam que a trepana&ccedil;&atilde;o era feita com brocas e outras ferramentas b&aacute;sicas &mdash; j&aacute; que n&atilde;o existiam bisturis ou m&aacute;quinas. Um corte quase quadrado era feito no cr&acirc;nio, para abri-lo. Ent&atilde;o, um peda&ccedil;o de ouro ou prata era utilizado para ajudar no fechamento do buraco, mas muitas pessoas permaneciam com a ferida aberta.&nbsp;
Esses cortes no cr&acirc;nio eram sempre feitos em homens adultos, geralmente soldados feridos em batalha. A trepana&ccedil;&atilde;o, portanto, era uma tentativa de salvar suas vidas: retirar os peda&ccedil;os de osso resultantes de uma perfura&ccedil;&atilde;o, aliviar a press&atilde;o ap&oacute;s um traumatismo craniano, etc.&nbsp;
H&aacute; dois outros detalhes muito interessantes nessa hist&oacute;ria: n&atilde;o somente os cr&acirc;nios peruanos tinham peda&ccedil;os de ouro ou prata, como eles tamb&eacute;m eram alongados. Os nativos amarravam panos na cabe&ccedil;a dos beb&ecirc;s, enquanto o cr&acirc;nio ainda estava "mole", para que ele adquirisse o formato alongado considerado s&iacute;mbolo de beleza e intelig&ecirc;ncia.&nbsp;
O outro detalhe &eacute; que a an&aacute;lise dos cr&acirc;nios de diferentes &eacute;pocas demonstra que os m&eacute;dicos foram aprendendo e melhorando suas t&eacute;cnicas. Existem ind&iacute;cios mostrando que eles praticavam cirurgias em pessoas mortas &mdash; mais ou menos como os estudantes de medicina de hoje em dia.
Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113848-a-era-da-dor-como-eram-feitas-as-cirurgias-no-seculo-xix.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">A era da dor: como eram feitas as cirurgias no s&eacute;culo XIX</a>
<h2>Outras evid&ecirc;ncias de cirurgias na antiguidade</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/05/30/30223809152042.jpeg" alt="Fonte: Twitter/Reprodu&ccedil;&atilde;o" />(Fonte:&nbsp;Gold Museum of Peru/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Por mais interessantes que as t&eacute;cnicas incas sejam, elas foram proibidas pelos colonizadores espanh&oacute;is que dominaram a regi&atilde;o, a partir do s&eacute;culo XVI. Por&eacute;m, eles n&atilde;o foram o &uacute;nico povo que desenvolveu t&eacute;cnicas avan&ccedil;adas de cirurgia na antiguidade.&nbsp;
Um artigo publicado em 2023 descreve um <a href="https://www.megacurioso.com.br/arqueologia/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">achado arqueol&oacute;gico</a> na regi&atilde;o do atual Israel: dois irm&atilde;os, enterrados juntos, na casa onde viviam. Os dois tinham uma doen&ccedil;a grave &mdash; que pode ser percebida pelo estado das ossadas &mdash;, mas tinham acesso aos melhores cuidados daquela &eacute;poca, j&aacute; que os vest&iacute;gios indicam uma casa luxuosa.&nbsp;
Um dos irm&atilde;os tinha marcas de trepana&ccedil;&atilde;o no cr&acirc;nio. Os pesquisadores acreditam que, ap&oacute;s o falecimento de um irm&atilde;o, a fam&iacute;lia optou por fazer a cirurgia para tentar salvar a vida do outro. Mas, como o cr&acirc;nio n&atilde;o tem marcas de cicatriza&ccedil;&atilde;o, &eacute; prov&aacute;vel que o jovem tenha morrido no procedimento ou logo depois dele.
Esse achado foi interessante, porque &eacute; ainda mais antigo que os do Imp&eacute;rio Inca, datado de 3,5 mil anos atr&aacute;s. Contudo, vest&iacute;gios de trepana&ccedil;&atilde;o foram encontrados em cr&acirc;nios de at&eacute; 11 mil a.C., em <a href="https://www.megacurioso.com.br/arqueologia/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">s&iacute;tios arqueol&oacute;gicos</a> na Turquia.&nbsp;
Mas a pr&eacute;-hist&oacute;ria da cirurgia vai al&eacute;m: na ilha de Borneo (sudeste asi&aacute;tico) foram encontradas ossadas com a amputa&ccedil;&atilde;o de uma perna, datadas de 31 mil anos atr&aacute;s. A forma como o tecido &oacute;sseo cicatrizou lembra o que vemos hoje em amputa&ccedil;&otilde;es bem-sucedidas. Tudo indica que a perna foi amputada de uma crian&ccedil;a que sobreviveu at&eacute; a idade adulta, sem problemas.&nbsp;

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Trepanação: conheça as cirurgias feitas na cabeça há milhares de anos

Imagem de Qual é a cidade mais antiga do mundo ainda existente? no megacurioso

Cidade mais antiga do mundo já teve destaque em textos da Bíblia e ainda preserva parte de sua antiga história com construções

<head></head><body>O mundo já viu o surgimento de diversas civilizações e cidades, mas infelizmente muitas delas se perderam ao longo do tempo. Entretanto, alguns locais ainda permanecem firmes e fortes atualmente, o que nos leva a uma pergunta: qual é a <a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/102210-o-periodo-neolitico-e-o-surgimento-das-cidades-mais-antigas-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">localidade mais antiga</a> do mundo e que ainda existe?Antes de entregar a resposta e caso queira mentalizar algum palpite, ela é citada na Bíblia tanto no Antigo Testamento quanto no Novo Testamento, e sobrevive há mais de 11 mil anos desde a sua fundação.<ul><li>Veja também: <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/123992-cranio-de-9-mil-anos-tem-rosto-reconstruido-por-brasileiros.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Crânio de 9 mil anos tem rosto reconstruído por brasileiros</a></li></ul><h2>Título de cidade mais antiga</h2>Quando olhamos para as cidades mais antigas do mundo, observamos que muitas localidades do Oriente Médio poderiam facilmente ocupar esse posto, mas uma se destaca com uma larga vantagem sobre a segunda colocada: a cidade de Jericó.Pesquisas feitas por arqueólogos indicam que Jericó pode receber esse título pelo fato de ainda preservar algumas partes e até mesmo paredes que foram aparentemente construídas perto de sua fundação, que aconteceu por volta do ano 9000 a.C.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/05/30/30091112082017.jpg" alt="Jericó ainda guarda muitas construções e estruturas que ajudam a contar muito de sua história desde a fundação. (Fonte: Terra Santa Viagens/Reprodução)">Jericó ainda guarda muitas construções e estruturas que ajudam a contar muito de sua história desde a fundação. (Fonte: Terra Santa Viagens/Reprodução)Entretanto, há um detalhe que precisa ser ressaltado aqui: a Jericó a qual nos referimos é a parte que ficou atualmente conhecida como Tell es-Suitan, que está localizada cerca de dois quilômetros ao norte do centro da atual Jericó.Atualmente, estima-se que a cidade tenha algo em torno de 20 mil habitantes, e algumas escavações indicam que já existia ocupação na cidade desde 9600 a.C. — há até registros de algumas escavações relacionando um total de 70 casas construídas e aproximadamente mil habitantes na região por volta do ano 9400 a.C.Com tantos anos de história, também era possível esperar que seu controle tenha passado pelo domínio de várias civilizações, como persas, helenos e romanos. Após ficar sob o controle do <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/122307-como-um-sultao-deu-origem-ao-poderoso-imperio-otomano.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Império Turco-Otomano</a> de 1517 a 1918, ela passou a pertencer à Palestina.Por fim, outro ponto de curiosidade referente à cidade é que ela é citada 70 vezes na Bíblia, sendo que a passagem mais importante está escrita no Novo Testamento: o momento em que Jesus cura um cego que estava nos arredores da cidade, fato acontecido pouco antes de sua <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/124353-como-a-coroa-de-espinhos-de-jesus-cristo-sobreviveu-ate-hoje.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Paixão</a>.<h2>Quais são as cinco cidades mais antigas do mundo?</h2>Agora que você já sabe qual é a cidade mais longeva, confira a seguir a relação com as cinco localidades mais antigas de que se tem notícia e desde quando essas áreas existem, de acordo com vários estudos:<ul><li>Jericó (na Palestina) – desde 9000 a.C.</li><li>Damasco (na Síria) – desde 6300 a.C.</li><li>Biblos (no Líbano) – desde 5000 a.C.</li><li>Alepo (na Síria) – desde 5000 a.C.</li><li>Atenas (na Grécia) – desde 5000 a.C.</li></ul></body>

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Qual é a cidade mais antiga do mundo ainda existente?

Imagem de Arqueólogos acham as mais antigas pegadas de Homo sapiens na África no megacurioso

Junto com as pegadas, pesquisadores também encontraram registros fósseis no mesmo sítio arqueológico

<head></head><body>Arqueólogos estão sempre em busca de novas informações sobre o passado da humanidade no planeta Terra e uma descoberta recente possivelmente nos coloca diante da pegada mais antiga de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118948-homo-sapiens-como-chegamos-ate-aqui.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Homo sapiens</a> que se tem notícia.Em um artigo publicado recentemente na revista Ichnos, pesquisadores revelaram ter encontrado registros de passos de nossos ancestrais que datam de 153 mil anos atrás. Esses achados foram feitos na costa sul do Cabo, na África do Sul.<ul><li>Veja também:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/124815-pesquisadores-brasileiros-recriam-rosto-de-homem-que-viveu-ha-30-mil-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Pesquisadores brasileiros recriam rosto de homem que viveu há 30 mil anos</a></li></ul><h2>Descobertas de outros fósseis</h2>Além das pegadas, os autores do artigo também revelam que foram encontrados sete fósseis, sendo que o mais recentemente tem 71 mil anos. Juntos deles também estavam ferramentas de pedra sofisticadas, arte, joalheira e sinais de coleta de mariscos, evidenciando que este grupo possivelmente abrigava os primeiros humanos que poderiam ser considerados "modernos".Segundo Charles Helm, líder do estudo e pesquisador do Centro Africano de Paleociência Costeira da Universidade Nelson Mandela, podemos encontrar diversas diferenças nos <a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/39060-sitio-arqueologico-e-descoberto-em-pleno-rio-de-janeiro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sítios arqueológicos</a> que estão presentes no continente africano, sendo os da África Oriental os mais antigos — Laetoli, na Tanzânia, tem 3,66 milhões de anos, enquanto Koobi Fora, no Quênia, tem 700 mil anos.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/02/02231846274002.jpg" alt="Pegada mais antiga de Homo sapiens marcada com giz. (Fonte: All Thats Interesting/Reprodução)">Pegada mais antiga de Homo sapiens marcada com giz. (Fonte: All Thats Interesting/Reprodução)Entretanto, os sítios que estão na África do Sul (onde acharam as pegadas que mencionamos mais acima) podem ser considerados mais jovens, e todos os rastros descobertos estão totalmente expostos em eolianitos, nome dados a dunas antigas petrificadas pelo vento ao longo dos anos.<h2>Como determinar a idade das descobertas?</h2>Já para explicar como o time conseguiu determinar a idade das pegadas, foi preciso analisar grãos de quartzo encontrados perto das pegadas. Dessa forma, eles conseguem estimar quanto tempo se passou desde que esses grãos foram expostos ao sol pela última vez. Porém, Helm mencionou ao site The Conversation que estimar a idade desses materiais é um dos maiores desafios ao estudar o paleoregistro.“Sem isso, é difícil avaliar o significado mais amplo de um achado, ou interpretar as mudanças climáticas que criam o registro geológico. No caso dos eolianitos da costa sul do Cabo, o método de datação escolhido é frequentemente a luminescência opticamente estimulada”, comentou o pesquisador.Outro ponto mencionado por Helm é que a costa sul do Cabo é um lugar perfeito para aplicar a luminescência opticamente estimulada, pelo fato de as impressões serem feitas na área molhada, seguidas de enterro com areia recente.“Primeiro, porque os sedimentos são ricos em grãos de quartzo, que produzem muita luminescência. E segundo, porque o sol abundante, as praias largas e o transporte de areia pronto para formar dunas costeiras significam que quaisquer sinais de luminescência pré-existentes são totalmente removidos antes do evento de sepultamento de interesse, tornando as estimativas de idade confiáveis”, concluiu o arqueólogo em seu relato.</body>

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Arqueólogos acham as mais antigas pegadas de Homo sapiens na África

Imagem de Petróglifos de 2700 anos são descobertos em rocha na Suécia no megacurioso

Os petróglifos localizados em Bohuslän retratam diversas figuras de navios, pessoas e animais

<head></head><body>Arqueólogos suecos anunciaram neste mês a descoberta de uma série de 40 petróglifos — <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/123829-as-6-pinturas-rupestres-mais-antigas-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">entalhes feitos em superfícies de rocha</a> — que estavam ocultos sob camadas de musgo em um paredão de rocha, que já foi parte de uma ilha há 2,7 mil anos. Estendendo-se por cerca de 15 metros na superfície de pedra, as inscrições têm de alguns centímetros a 4 metros.Considerada por alguns especialistas como a maior descoberto do tipo neste século, “o que torna este petróglifo completamente único é que ele está localizado a três metros acima do nível do solo atual, em uma rocha íngreme”, explica a Fundação para Documentação das Gravuras Rupestres de Bohuslän no Facebook.Localizada na costa oeste da Suécia, a província de Bohuslän, <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/124768-os-moais-da-ilha-de-pascoa-realmente-tem-corpos-enterrados.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">onde os petróglifos foram descobertos</a>, é conhecida internacionalmente por suas formações rochosas e por suas gravuras rupestres pré-históricas. Além de atração turística, essas formas de arte rupestre são consideradas um Patrimônio Mundial pela UNESCO.&nbsp;<h2>Como foram descobertos os petróglifos de Bohuslän?</h2><span class="img-fc" data-fonte="Fundação para Documentação das Gravuras Rupestres de Bohuslän/Facebook&nbsp;" data-fonte-url="https://scontent-mia3-1.xx.fbcdn.net/v/t39.30808-6/346780964_743448480907698_2153898969889099733_n.jpg?_nc_cat=100&amp;ccb=1-7&amp;_nc_sid=8bfeb9&amp;_nc_ohc=M1rCMXRaNscAX9Omu-a&amp;_nc_ht=scontent-mia3-1.xx&amp;oh=00_AfC7sRP0LYqed2EEg9VGOf6HktVIkdhP-T_ajQW-x6sOzw&amp;oe=647EDA6F"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/02/02155422058288.jpg" alt="Os petróglifos de Bohuslän foram localizados a mais de três metros do solo.">Os petróglifos de Bohuslän foram localizados a mais de três metros do solo.Uma equipe de pesquisadores estava prospectando por petróglifos perto da cidade de Kville, quando se deparou com uma íngreme formação rochosa coberta de musgo. Notando algumas linhas aparentemente feitas por seres humanos no alto da pedra, os arqueólogos subiram até o local em uma plataforma, e retiraram a vegetação, <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/125122-6-descobertas-arqueologicas-incriveis-feitas-por-cachorros.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">descobrindo assim os entalhes.</a> &nbsp;Falando à&nbsp;Live Science, o gerente da fundação, Martin Östholm, que foi um dos arqueólogos que descobriram os petróglifos, explicou que o local onde os entalhes foram inseridos fazia parte de uma ilha. Isso significa que, para cortar a rocha de granito, as pessoas teriam que estar em pé dentro de um barco ou em cima de uma plataforma construída no gelo.Segundo o pesquisador, para criar os petróglifos, seus autores batiam pedras duras contra a face da rocha, o que expunha uma camada branca por baixo. Esse contraste permitia que as inscrições fossem vistas ao longe, do continente ou de navios que passavam. &nbsp;<h2>O que está representado nos petróglifos?</h2><span class="img-fc" data-fonte="Fundação para Documentação das Gravuras Rupestres de Bohuslän/Facebook" data-fonte-url="https://scontent-mia3-1.xx.fbcdn.net/v/t39.30808-6/346615029_914361736492852_1649808071368672435_n.jpg?_nc_cat=101&amp;ccb=1-7&amp;_nc_sid=8bfeb9&amp;_nc_ohc=fwuTprxolpsAX-dBq9L&amp;_nc_ht=scontent-mia3-1.xx&amp;oh=00_AfC7tsCs6LbAbPX83xIgIAYIWgFBC1bzql0is7AacuxWSw&amp;oe=647EE809"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/02/02180114544337.jpg" alt="As esculturas podem ter servido para marcar propriedade.">As esculturas podem ter servido para marcar propriedade.O conjunto rupestre encontrado em Kville possui ao todo 15 metros de comprimento e cerca de 40 figuras, entre as quais 13 navios, nove cavalos, sete pessoas e quatro carros.&nbsp;Para o arqueólogo Andreas Toreld, que também participou da descoberta, "são coisas muito grandes, incluindo um navio de dois metros e uma pessoa com mais de um metro. As figuras são bem esculpidas e profundas".&nbsp;Entrevistado pela Live Science, o pesquisador James Dodd, da Universidade de Aarhus na Dinamarca, explica que, "com base na repetição dos motivos, é possível que essa coleção de figuras forme uma narrativa". <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/124814-lajedo-de-pai-mateus-as-rochas-misticas-do-sertao-da-paraiba.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Mas o significado exato é incerto,</a> acrescentou. As pesquisas continuam em andamento no local.</body>

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Petróglifos de 2700 anos são descobertos em rocha na Suécia

Imagem de Monte D'Accoddi: o altar pré-histórico da Sardenha que desafia o tempo no megacurioso

Saiba mais sobre o monumento que é um grande mistério da história

Em meio &agrave; paisagem pitoresca da <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/125052-quem-inventou-a-pizza-a-historia-do-alimento-mais-amado-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Sardenha</a>, na regi&atilde;o de Sassari, ergue-se um monumento que desafia o tempo e a hist&oacute;ria: o Monte D'Accoddi. Este complexo pr&eacute;-hist&oacute;rico, descrito como um altar, uma plataforma de observa&ccedil;&atilde;o, uma pir&acirc;mide de degraus ou at&eacute; mesmo um zigurate arquitet&ocirc;nico antigo, &eacute; um testemunho da rica diversidade cultural da ilha.
O monumento foi constru&iacute;do em duas fases principais. A primeira, datada de cerca de 4 mil a 3650 a.C., est&aacute; associada &agrave; cultura Ozieri, uma cultura pr&eacute;-Nur&aacute;gica de ca&ccedil;adores coletores que mais tarde se misturou com a agricultura e a pecu&aacute;ria. Essa fase culminou com uma plataforma elevada de cerca de 5,5 metros, acess&iacute;vel por uma rampa.
A segunda etapa de constru&ccedil;&atilde;o, associada &agrave; cultura Abealzu-Filigosa, envolveu a amplia&ccedil;&atilde;o da estrutura anterior com uma cobertura de terra e pedra, al&eacute;m de uma segunda plataforma em degraus que deu a forma de uma pir&acirc;mide incompleta de at&eacute; 10 metros de altura.
A poucos metros da rampa, uma laje trapezoidal de calc&aacute;rio, possivelmente uma mesa de oferendas ou um d&oacute;lmen, sugere a realiza&ccedil;&atilde;o de rituais sacrificiais. Al&eacute;m disso, v&aacute;rias outras rochas esculpidas em formas esf&eacute;ricas foram identificadas no local, funcionando como pedras sagradas.
<h2>Influ&ecirc;ncias misteriosas</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/01/fonte-getty-images-01164234876277.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)" />(Fonte: Getty Images)
A singularidade do Monte D'Accoddi reside em sua semelhan&ccedil;a arquitet&ocirc;nica com os templos sum&eacute;rios <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/124868-8-legados-incriveis-deixados-pelas-civilizacoes-antigas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mesopot&acirc;micos</a>, conhecidos como zigurates, uma conex&atilde;o que intriga os arque&oacute;logos, j&aacute; que n&atilde;o h&aacute; evid&ecirc;ncias de contato entre as duas culturas. Essa semelhan&ccedil;a arquitet&ocirc;nica, combinada com a atmosfera m&iacute;stica do local, o torna um lugar em que os visitantes podem se sentir transportados para a antiga Mesopot&acirc;mia, mesmo estando no cora&ccedil;&atilde;o da It&aacute;lia.
A constru&ccedil;&atilde;o n&atilde;o &eacute; apenas um monumento arquitet&ocirc;nico, mas tamb&eacute;m uma &aacute;rea de peregrina&ccedil;&atilde;o. Acredita-se que, em tempos antigos, pessoas de toda a ilha e outras regi&otilde;es se reuniam aqui. Hoje, os visitantes podem subir a rampa de 42 metros de comprimento, alcan&ccedil;ar o topo da pir&acirc;mide e contemplar a vista espetacular dos campos circundantes, que talvez j&aacute; estiveram algum dia cheios de adoradores.
<h2>Um legado duradouro</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/01/fonte-getty-images-01164248621278.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)" />(Fonte: Getty Images)
Embora o local tenha sido abandonado antes da Era Nur&aacute;gica da Sardenha, por volta de 1800 a.C., as escava&ccedil;&otilde;es realizadas no local revelaram uma rica diversidade de artefatos e estruturas, incluindo c&acirc;maras subterr&acirc;neas semelhantes aos t&uacute;mulos neol&iacute;ticos encontrados em toda a ilha, e uma bela escultura de pedra de uma deusa, interpretada como uma representa&ccedil;&atilde;o da M&atilde;e Terra.
Este monumento &eacute; um testemunho da genialidade das pequenas comunidades, que conseguiram criar maravilhas arquitet&ocirc;nicas que resistem ao teste do tempo. Juntamente com as milhares de torres de pedra, ou nuraghes, espalhados pela ilha, o Monte D'Accoddi &eacute; um lembrete de uma rica hist&oacute;ria da Sardenha, e do seu papel fundamental na <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/125007-por-que-algumas-cidades-antigas-duraram-mais-que-outras.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">civiliza&ccedil;&atilde;o</a> europeia.
Hoje, este lugar &eacute; uma visita obrigat&oacute;ria para qualquer pessoa interessada em hist&oacute;ria, arqueologia ou simplesmente em apreciar a beleza e a singularidade da regi&atilde;o. A sua presen&ccedil;a duradoura e a sua hist&oacute;ria fascinante s&atilde;o um testemunho do passado e um lembrete da sua import&acirc;ncia cultural da Europa.

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Monte D'Accoddi: o altar pré-histórico da Sardenha que desafia o tempo

Imagem de 4 ideias que Indiana Jones nos ensinou errado sobre arqueologia no megacurioso

Na vida real, talvez Indiana Jones não fosse um bom arqueólogo

<head></head><body>Este ano, estreia mais um filme da franquia&nbsp;Indiana Jones, saga cinematográfica iniciada em 1981, com Indiana Jones e Os Caçadores da Arca Perdida, e que já gerou cinco filmes desde então.O personagem, vivido em todos os filmes do Harrison Ford, ajudou a divulgar a área da arqueologia por todo o mundo. Mas especialistas dizem que Indiana Jones talvez não fosse um arqueólogo tão bom assim. Confira 4 erros que os filmes nos ensinaram sobre este ramo da ciência.<h2>1. O mito do "arqueólogo valentão"</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/05/25/25150651902233.jpg" alt="(Fonte: Cinema Blend)">(Fonte: Cinema Blend)O primeiro filme da série, Indiana Jones e Os Caçadores da Arca Perdida, se passa na década de 1930. Por conta disso, há a premissa de que a obra deva retratar com verossimilhança os costumes desse tempo histórico.Segundo o antropólogo Bill White, da Universidade da Califórnia, nesta época, 99% dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/125190-arqueologos-encontram-tumba-coletiva-de-7-mil-anos-no-oma.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">arqueólogos</a> eram homens brancos - por isso, a escolha de Harrison Ford para o papel condiz com a realidade. Mesmo assim, Indy toma atitudes que destoam dos preceitos da profissão: ele não toma precauções de segurança, seguidamente ignora os desejos dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/119601-qual-e-a-origem-do-dia-internacional-dos-povos-indigenas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">povos indígenas</a> e aparece destruindo vestígios arqueológicos, algo que alguém da área nunca faria.<h2>2. Os arqueólogos trabalham principalmente em universidades e museus</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/05/25/25150727850234.jpg" alt="(Fonte: IMDB)">(Fonte: IMDB)Nos filmes da franquia, Indy é um professor universitário e ensina Arqueologia da Marshall College, uma faculdade fictícia. Ele também tem um amigo e colaborador, Marcus Brody, que trabalha como curador em um museu e o ajuda a organizar suas aventuras.Segundo os especialistas da área, 90% dos arqueólogos americanos trabalham hoje num setor chamado de gestão do patrimônio ou gestão de recursos culturais. Nos Estados Unidos, este é um ofício realizado sobretudo por empresas privadas e agências federais.&nbsp;E dificilmente esses profissionais realizam caças ao tesouro, como fazia Indiana Jones. Seu trabalho costuma ser mais burocrático.<h2>3. Os arqueólogos não tiram as coisas dos seus lugares</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/05/25/25150813431235.jpg" alt="(Fonte: Mel Magazine)">(Fonte: Mel Magazine)Muitos arqueólogos defendem que&nbsp;Indiana Jones difundiu uma ideia totalmente distorcida do que faz um profissional dessa área - como se todo trabalho se resumisse à procura e obtenção de artefatos culturais perdidos O problema é que as coisas não funcionam bem assim.Na Arqueologia, não há abordagens científicas e metodológicas que endossem o modus operandi&nbsp;de Indy, que vai a qualquer lugar e pega o que quiser. Na vida real, o que os profissionais costumam fazer é a documentação e registro dos materiais encontrados.Em relação a isso, a arqueóloga Kassie Rippee explica: “o trabalho baseado em Arqueologia é apenas uma parte do meu trabalho. Eu reviso e coordeno as leis e regulamentos. Eu monitoro um pouco da atividade de construção e faço determinações sobre como os projetos de construção afetarão os recursos tribais.” Certamente, a parte burocrática do ofício não renderia um <a href="https://www.megacurioso.com.br/cinema/69476-30-melhores-filmes-de-super-herois-de-todos-os-tempos-segundo-os-fas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">filme de aventura</a>.<h2>4. Nem tudo que se encontra pertence a museus</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/05/25/25150611145232.jpg" alt="(Fonte: Indiana Jones Wiki)">(Fonte: Indiana Jones Wiki)Indiana Jones tem uma espécie de bordão que por vezes repete nos filmes, quando encontra um objeto valioso e diz que "isso pertence a um <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/119723-7-museus-do-brasil-que-voce-provavelmente-nao-conhece-mas-deveria.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">museu</a>". Contudo, os verdadeiros arqueólogos acreditam que esta é a pior ideia que circula nos filmes da franquia.Isto ocorre porque a frase legitima a concepção de que colecionadores particulares têm o direito de procurar, comprar ou até roubar relíquias culturais. "Não há um único objeto que pertença a um museu. Objetos pertencem a suas comunidades", afirma Annalisa Heppner, arqueóloga do Museu de Antropologia Haffenreffer.Sven Haakanson, que é curador de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/125142-dna-antigo-revela-dona-de-pingente-de-20-mil-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">antropologia</a> nativa americana no Museu Burke de História Natural e Cultura em Seattle, sugere ainda que os museus deveriam ser repensados, pois muitas vezes eles funcionam como instituições que se apropriam com patrimônio cultural dos povos. "Muitas vezes, fico com raiva por um objeto estar em um museu e não pertencer às pessoas originais. Agradeço que tenha sido cuidado, mas precisamos trazer pertences e conhecimento de volta para as comunidades", explica.</body>

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4 ideias sobre arqueologia que Indiana Jones nos ensinou errado

Imagem de 4 coisas que talvez você não saiba sobre Indiana Jones no megacurioso

Confira 4 fatos que você provavelmente não sabe sobre o arqueólogo mais amado de todos os tempos

<head></head><body>Indiana Jones, o <a href="https://www.megacurioso.com.br/arqueologia/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">arqueólogo</a> mais famoso de todos os tempos, volta aos cinemas agora em 2023, com o lançamento de&nbsp;Indiana Jones e o Chamado do Destino.&nbsp;Desde a primeira obra, já são cinco filmes e 42 anos do personagem criado por Steven Spielberg e George Lucas. Neste texto, contamos 4 fatos curiosos e pouco conhecidos sobre a franquia Indiana Jones.<h2>1. Quatro atores já viveram Indiana Jones</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/05/24/24194812279435.jpg" alt="(Fonte: Pinterest)">(Fonte: Pinterest)A franquia já rendeu cinco filmes e uma série de TV, nos quais Indy foi vivido por quatro atores diferentes, embora Harrison Ford seja a cara mais famosa do personagem. Em&nbsp;Indiana Jones e a Última Cruzada (1989), ele apareceu jovem, sendo interpretado por River Phoenix (que morreu precocemente em 1993).Na série The Young Indiana Jones Chronicles, produzida entre 1992 e 1993, dois atores o viveram: Sean Patrick Flannery interpretou um Indiana Jones jovem, enquanto George Hall incorporou a sua versão idosa.<h2>2. O papel quase não foi concedido a Harrison Ford</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/05/24/24201656098437.jpg" alt="(Fonte: Mubi)">(Fonte: Mubi)É difícil imaginar outro ator vivendo Indiana Jones. Mas, por incrível que pareça, Harrison Ford não foi a primeira opção para o papel. George Lucas e Steven Spielberg imaginaram primeiro que o arqueólogo deveria ser vivido pelo ator Peter Coyote, que já havia aparecido em <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/119238-4-fatos-extraordinarios-sobre-o-classico-e-t-o-extraterrestre.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ET, o Extraterrestre</a>, de Spielberg.Mas os estúdios recusaram o ator por não o considerarem capaz de gerar bilheteria. Depois disso, Tom Selleck ganhou a preferência para o papel. Contudo, a emissora CBS se recusou a ceder Selleck porque ele já estava reservado para gravar a série Magnum, PI. Harrison Ford por fim conquistou o personagem, e o resto é história.<h2>3. Ke Huy Quan ganhou um papel por acaso</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/05/24/24193658848432.jpg" alt="(Fonte: NY Post)">(Fonte: NY Post)Um dos personagens mais queridos da franquia é Short Round, um menino que vira parceiro de Indy na aventura de&nbsp;Indiana Jones e o Templo da Perdição, de 1984. Quem o interpreta é o ator vietnamita Ke Huy Quan, que recentemente venceu o <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/124559-oscar-2023-5-figurinos-que-marcaram-o-cinema.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Oscar</a> de Melhor Ator Coadjuvante por Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo.O curioso é o que o ator conquistou o papel por acaso. Na época, o diretor de elenco do filme estava com dificuldade para encontrar um ator asiático perfeito para estar ao lado do arqueólogo. Fez então uma busca em escolas primárias de Los Angeles. E uma das pessoas que apareceu foi o irmão mais velho de Ke Huy Quan, que veio junto para dar apoio moral.Durante o teste, Ke Huy Quan começou a dar dicas ao irmão sobre o que fazer, acabou chamando mais atenção que ele e, posteriormente, levou o papel para o qual nem tinha se candidatado. Ele tinha então 13 anos.<h2>4. Harrison Ford fez trabalhos como carpinteiro antes do filme</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Facebook&nbsp;" data-fonte-url="https://scontent.fbfh3-2.fna.fbcdn.net/v/t31.18172-8/12371072_1655588111380482_4286063226048179277_o.jpg?_nc_cat=108&amp;ccb=1-7&amp;_nc_sid=2c4854&amp;_nc_ohc=yf11fUG716QAX_RAuvV&amp;_nc_ht=scontent.fbfh3-2.fna&amp;oh=00_AfCvyeRWtnguCgXiQyhvpSkUdM6MEjuaZ8JrfyJgDwlNSQ&amp;oe=64961100"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/05/24/24193926384434.jpeg" alt="(Fonte: Facebook)">(Fonte: Facebook)Uma das cenas mais simbólicas de&nbsp;Indiana Jones e a Última Cruzada ocorre quando Indiana tem que escolher, com sabedoria, o cálice sagrado que Jesus teria usado na Última Ceia - o famoso <a href="https://www.megacurioso.com.br/mito-ou-verdade/37045-afinal-de-contas-o-que-e-o-santo-graal-.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Santo Graal.</a> Ele escolhe a certa e depois fala: "essa é a xícara de um carpinteiro".A fala tem um significado simbólico, porque Harrison Ford foi ele mesmo um carpinteiro. Na verdade, ele já era ator e fazia trabalhos de carpintaria para sustentar sua família. Em 1973, Ford havia recebido um papel em American Graffiti, filme de 1973 de George Lucas, mas perdeu o contato com o diretor.Ele o reencontrou em 1975, quando Ford trabalhou como carpinteiro nos estúdios de Lucas, e acabou conquistando um teste para fazer <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113813-tatooine-de-star-wars-pode-ser-mais-real-do-que-parece.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Star Wars</a>. Em 1981, ele estrelava Indiana Jones e Os Caçadores da Arca Perdida, que teve produção executiva do famoso diretor.</body>

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4 coisas que talvez você não saiba sobre Indiana Jones

Imagem de 'Recibo' em pedra de 2 mil anos é descoberto em Jerusalém no megacurioso

O artefato pode ser um comprovante de transações comerciais da época do Império Romano

<head></head><body>Uma pedra curiosa encontrada durante escavações feitas em um sítio arqueológico de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/118794-por-que-jerusalem-nao-e-a-capital-de-israel.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Jerusalém</a>, em Israel, serviu de recibo financeiro para transações comerciais há cerca de 2 mil anos. É o que concluiu um estudo publicado recentemente na revista Atiqot.Achada em 2016 na Estrada de Peregrinação localizada entre a Cidade de Davi e o Monte do Templo, na cidade israelense, o fragmento foi analisado pelo arqueólogo Nahshon Szanton e a epigrafista Esther Eshel. Em um comunicado divulgado no dia 17 de maio, via Facebook, a dupla detalhou o que descobriu sobre o objeto.Datado do início do <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/119808-imperio-romano-so-1-a-cada-4-imperadores-morreram-de-causas-naturais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Império Romano</a>, o “recibo em forma de pedra” apresenta sete linhas de texto parcialmente preservadas. Além dos nomes de pessoas, as inscrições, feitas com uma ferramenta afiada, mencionam quantias em dinheiro, podendo representar pagamentos recebidos ou feitos, de acordo com o relatório.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/05/25/25095430000021.jpg" alt="(Fonte: Facebook/Israel Antiquities Authority)">(Fonte: Facebook/Israel Antiquities Authority)O fragmento que preservou informações sobre prováveis transações financeiras se assemelha a outros pedaços de pedras do mesmo tipo utilizados em <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/112138-criptas-e-ossuarios-ao-redor-do-mundo-abertos-a-visitacoes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ossuários</a> da região, naquela época. Esta foi uma das características que contribuiu para determinar a idade do “recibo”, assim como o tipo da escrita.<h2>Centro comercial</h2>A pedra que serviu de recibo inclui vários nomes hebraicos, acompanhados de letras e números. Em uma das linhas, por exemplo, é citado o nome de um indivíduo chamado “Shimon”, seguido pela letra hebraica “mem”, enquanto nas demais linhas surgem símbolos representando números.Como explicaram os pesquisadores, alguns destes números são precedidos por seu valor econômico e igualmente acompanhados da letra “mem” — ela consiste em uma abreviatura de “ma’ot”, que representa “dinheiro” em hebraico. Já outros numerais estão ao lado da letra “resh”, abreviação de “reva’im”, cujo significado é “quartos”.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/05/25/25100009354027.jpg" alt="(Fonte: Facebook/Israel Antiquities Authority)">(Fonte: Facebook/Israel Antiquities Authority)O local em que o fragmento foi encontrado ficava em uma via com aproximadamente 600 m de extensão. Nesta área, provavelmente funcionava um antigo centro comercial do período em que Jerusalém era uma província do Império Romano.Um maior detalhamento a respeito das origens e dos usos do recibo de 2 mil anos foi dificultado pela descoberta do artefato fora do seu contexto arqueológico original, segundo os especialistas. Ele estava em um túnel de escavação feito anteriormente na região, trabalho que aconteceu no final do século XIX, organizado pelos arqueólogos britânicos Bliss e Dickie.<h2>Achado raro</h2>Outros quatro fragmentos semelhantes ao mais recente, com inscrições hebraicas em pedras, seguidas de números, já haviam sido descobertos nas proximidades da região. No entanto, este foi o primeiro encontrado dentro do território de Jerusalém, tornando-o um “achado raro e gratificante”, segundo os arqueólogos.Como eles afirmaram no comunicado, a descoberta do objeto oferece um “vislumbre da vida cotidiana na cidade santa de Jerusalém”, permitindo saber um pouco mais sobre como era a rotina das pessoas que residiram ali há cerca de 2 mil anos.</body>

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