Imagem de Primeiras plantas com flor cresceram em ambientes tropicais no megacurioso

Estima-se que cerca de 80% das plantas na Terra sejam do tipo angiospermas, plantas floridas. Sua dominação se dá após a extinção dos dinossauros, explica estudo

<p dir="ltr">Um estudo publicado na revista <em>Nature Ecology &amp; Evolution</em> na semana passada com objetivo de reconstruir e contar a hist&oacute;ria da evolu&ccedil;&atilde;o das plantas com flores na Terra identificou a data e o local das primeiras angiospermas do mundo, ou seja, das primeiras plantas com flor a crescer no planeta Terra.</p>
<p dir="ltr">Chamado de <em>A diversifica&ccedil;&atilde;o tardia e geograficamente heterog&ecirc;nea das fam&iacute;lias de plantas com flores</em> e conduzido por cientistas e pesquisadores da Austr&aacute;lia e do M&eacute;xico, o <a href="https://www.nature.com/articles/s41559-020-1241-3">estudo</a> revelou que o in&iacute;cio do crescimento de plantas com flores no mundo come&ccedil;ou h&aacute; cerca de 140 milh&otilde;es de anos.</p>
<p dir="ltr">Essa descoberta &eacute; t&atilde;o significativa para a biologia que foi caracterizada pela Universidade de Nova Gales do Sul (UNSW Sydney) como a respons&aacute;vel pelo &ldquo;desencadeamento de uma das revolu&ccedil;&otilde;es biol&oacute;gicas mais dram&aacute;ticas da hist&oacute;ria do nosso planeta&rdquo;, j&aacute; que responde uma s&eacute;rie de quest&otilde;es cruciais (que at&eacute; ent&atilde;o n&atilde;o tinham respostas) sobre data e a localiza&ccedil;&atilde;o do crescimento do mais diverso tipo de planta na Terra, as angiospermas.</p>
<p dir="ltr"><span data-fonte="" data-fonte-url="" class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/13/a-13135913568212.jpg" alt="a" /><span class="desc">A pesquisa incluiu um conjunto de dados de 238 calibra&ccedil;&otilde;es f&oacute;sseis de angiospermas, as maiores j&aacute; montadas. (Fonte: Dr. Herve Sauquet / UNSW Sidney)</span></span></p>
<h2 dir="ltr">Os resultados</h2>
<p dir="ltr">O pesquisador Herv&eacute; Sauquet, do Instituto Australiano de Ci&ecirc;ncia Bot&acirc;nica da UNSW, ligado ao Jardim Bot&acirc;nico Real de Sydney, &eacute; um dos principais autores do estudo. Ele foi o respons&aacute;vel pela an&aacute;lise de 238 f&oacute;sseis de angiospermas. De acordo com o pesquisador, os f&oacute;sseis estudados s&atilde;o as evid&ecirc;ncias mais importantes para o entendimento das quest&otilde;es evolutivas desse tipo de planta.</p>
<p dir="ltr">&ldquo;Estudos anteriores dessa natureza usavam apenas 30 a 60 registros f&oacute;sseis e quer&iacute;amos aumentar esse n&uacute;mero significativamente e estabelecer um padr&atilde;o mais alto para a calibra&ccedil;&atilde;o f&oacute;ssil, documentando todas as partes do processo", afirmou o pesquisador.</p>
<p dir="ltr">Outro principal autor do estudo &eacute; Santiago Ram&iacute;rez-Barahona, que explica que agora a ci&ecirc;ncia tem a confirma&ccedil;&atilde;o de que as angiospermas se originaram em ambientes tropicais.</p>
<p dir="ltr"><span data-fonte="" data-fonte-url="" class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/13/a-13135946662216.jpg" alt="a" /><span class="desc">O novo estudo aparece na Nature Ecology &amp; Evolution e examina a evolu&ccedil;&atilde;o das plantas com o passar do tempo. (Fonte: Dr. Herve Sauquet / UNSW Sidney)</span></span></p>
<p dir="ltr">J&aacute; segundo a professora Susana Magall&oacute;n, tamb&eacute;m ligada ao estudo, a domina&ccedil;&atilde;o das plantas floridas (cerca de 80% segundo a revista cient&iacute;fica <em>Britannica</em>) se d&aacute; ap&oacute;s a extin&ccedil;&atilde;o dos dinossauros, cerca de 66 milh&otilde;es de anos atr&aacute;s.</p>
<p dir="ltr">Como explica a UNSW, os pesquisadores analisaram tamb&eacute;m a distribui&ccedil;&atilde;o geogr&aacute;fica das plantas existentes, al&eacute;m das idades e como as diversas fam&iacute;lias de angiospermas foram distribu&iacute;das pelo mundo. O resultado &eacute; uma &ldquo;&aacute;rvore do tempo&rdquo; com mais de 16 milh&otilde;es de registros de plantas.</p>
<p dir="ltr">Confira a galeria de fotos de angiospermas do Jardim Bot&acirc;nico Real de Sydney, divulgadas pelos pesquisadores no <a href="https://www.flickr.com/photos/botanic-gardens-sydney/albums/72157714809833356" rel="noopener noreferrer" target="_blank">link</a>.</p>

thumb-image-2024-02-29T14:04:49.370Z

Primeiras plantas com flor cresceram em ambientes tropicais

Imagem de Polinésios e índios americanos se cruzaram antes do que se pensava no megacurioso

Estudo realizado pela Faculdade de Stanford estuda a relação misteriosa entre grupos de nativos pouco estudados

<p dir="ltr">Antigos povos polin&eacute;sios e nativos americanos teriam tido contato pela primeira vez h&aacute; cerca de 800 anos atr&aacute;s, muitos anos antes da coloniza&ccedil;&atilde;o europeia, &eacute; o que conclui um estudo de Stanford publicado na revista <em>Nature</em>, na &uacute;ltima quarta-feira (8).&nbsp;</p>
<p dir="ltr">Para chegar nesta conclus&atilde;o, os pesquisadores realizaram an&aacute;lises gen&eacute;ticas em mais de 800 moradores da Am&eacute;rica do Sul e da ilha Polin&eacute;sia Francesa, &ldquo;as duas regi&otilde;es menos estudadas do mundo&rdquo;, explicam os cientistas.</p>
<p dir="ltr">De acordo com a publica&ccedil;&atilde;o <em>Nature</em>, o estudo se encarregou de filtrar e analisar gigantes bancos de dados gen&eacute;ticos coletados de moradores de 17 ilhas da Polin&eacute;sia, al&eacute;m de 15 grupos ind&iacute;genas do continente americano, principalmente do M&eacute;xico e Chile.</p>
<h2 dir="ltr">Os resultados</h2>
<p dir="ltr">Chamado de <em>Fluxo g&ecirc;nico de nativos americanos na Polin&eacute;sia antes da coloniza&ccedil;&atilde;o na Ilha de P&aacute;scoa</em>, o estudo concluiu que nativos americanos e polin&eacute;sios teriam come&ccedil;ado a ter filhos entre os anos 1150 e 1230, mesmo que essa mistura possa ser &ldquo;um evento de contato &uacute;nico&rdquo;, escrevem.&nbsp;</p>
<p dir="ltr">Acredita-se que esse cruzamento de culturas, h&aacute; cerca de 800 anos, tenha sido estabelecido na atual ilha de P&aacute;scoa, no Oceano Pac&iacute;fico. A ilha de P&aacute;scoa &eacute; mundialmente conhecida pelos seus gigantes monumentos de cabe&ccedil;as humanas chamados moais.</p>
<p dir="ltr"><span data-fonte="" data-fonte-url="" class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/13/a-13122832495168.jpg" alt="a" /><span class="desc">Polin&eacute;sios. (Fonte: Louis Choris / Wikimedia Commons)</span></span></p>
<p dir="ltr">Um dos principais autores do estudo, o pesquisador Alexander Ioannidis, da Faculdade de Stanford, conta que, normalmente, a hist&oacute;ria dessas regi&otilde;es &eacute; contada a partir da coloniza&ccedil;&atilde;o europeia.</p>
<p dir="ltr">J&aacute; Andr&eacute;s Moreno-Estrada, tamb&eacute;m autor do estudo, conta: &ldquo;Com essa pesquisa, quer&iacute;amos reconstruir as ra&iacute;zes ancestrais que moldaram a diversidade dessas popula&ccedil;&otilde;es e responder a perguntas profundas e antigas sobre o contato em potencial entre os nativos americanos e as ilhas do Pac&iacute;fico&rdquo;.</p>
<h2 dir="ltr">O mist&eacute;rio da batata-doce</h2>
<p dir="ltr">O contato inusitado entre os <a href="https://www.megacurioso.com.br/lugares-surpreendentes/98946-conheca-tribo-que-vive-em-ilha-isolada-e-rejeita-contato-com-mundo-exterior.htm">povos nativos</a> n&atilde;o &eacute; tudo: o estudo solucionou tamb&eacute;m o misterioso caso de como a batata-doce migrou das Am&eacute;ricas para as ilhas do Pac&iacute;fico Sul.</p>
<p dir="ltr">"A batata-doce &eacute; nativa das Am&eacute;ricas, mas tamb&eacute;m &eacute; encontrada em ilhas a milhares de quil&ocirc;metros de dist&acirc;ncia. Al&eacute;m disso, a palavra batata-doce nas l&iacute;nguas polin&eacute;sias parece estar relacionada a uma palavra da l&iacute;ngua dos &iacute;ndios dos Andes&rdquo;, explica Ioannidis.</p>
<p dir="ltr">Antes deste estudo, acreditava-se que polin&eacute;sios teriam visitado as Am&eacute;ricas e levado a planta de volta para a Polin&eacute;sia. No entanto, esta nova pesquisa, juntamente com <a href="https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/23341603/" rel="noopener noreferrer">outros estudos</a> recentes, evidenciam que os &iacute;ndios americanos que teriam levado a batata-doce para as ilhas distantes.</p>

thumb-image-2024-02-29T14:04:49.360Z

Polinésios e índios americanos se cruzaram antes do que se pensava

Imagem de Conchas eram usadas no Paleolítico para adornar seres humanos no megacurioso

Nova pesquisa revela detalhes minuciosos sobre os primeiros humanos e seus hábitos

<head></head><body><p dir="ltr">Segundo um estudo recente, os humanos que viveram durante o período <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114873-escultura-de-passaro-pode-rescrever-a-historia-do-leste-asiatico.htm">Paleolítico</a>, também conhecido como Idade da Pedra Lascada, já se adornavam com conchas compostas por orifícios naturais. Essas conchas com pequenos furinhos poderiam ser usadas como <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/89406-entenda-como-e-a-producao-e-por-que-as-perolas-sao-tao-valiosas.htm">colares decorativos</a>, por exemplo. Essa descoberta recente foi publicada como forma de um artigo no periódico científico <em>PLOS ONE</em>.</p><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Shutterstock&nbsp;" data-fonte-url="https://www.shutterstock.com/pt/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/09/09034327486585.jpg" alt="(Slowmotiongli/Shutterstock)"><span class="desc">(Slowmotiongli/Shutterstock)</span></span></p><p dir="ltr">As pesquisadoras Daniella Bar-Yosef Mayer, da Universidade de Tel Aviv, e Iris Gromann-Yaroslavski, da Universidade de Haifa, se uniram para analisar as conchas de forma minuciosa. Elas coletaram as conchas da espécie <em>Glycymeris</em> e por meio de algumas técnicas diferentes testaram os efeitos de desgaste ao longo do tempo sobre elas — o que inclui testes com areia, couro e pedra.</p><h2 dir="ltr">Colares de conchas</h2><p dir="ltr">A partir da etapa prévia de testes, as cientistas compararam as conchas que foram submetidas aos testes com as que foram encontradas na Caverna Qafzeh, um local paleolítico do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/108283-afinal-quais-sao-os-sete-mares-do-mundo.htm">Mediterrâneo</a> datado de cerca de 120 mil anos atrás. As análises microscópicas, que foram realizadas a partir disso em cinco conchas que estavam mais bem preservadas, revelaram formas sobre como elas teriam sido manipuladas no passado. Em uma simulação, foi possível inferir que elas haviam tido contato com cordas e também outras conchas, o que sugere que elas já tinham sido penduradas juntas.</p><p dir="ltr">Outras conchas analisadas tinham vestígios que remetiam a outros tipos de coloração, o que pode indicar que elas foram pintadas antigamente. Mesmo que as análises sejam consistentes em termos de eficácia, ainda não é possível determinar o significado real e fatídico desses ornamentos. Entretanto, em outras pesquisas sobre o período Paleolítico alguns pesquisadores já afirmaram que as conchas são recorrentes na história. Será que elas são realmente importantes em termos de simbolismo?</p><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Daniella Bar-Yosef Mayer&nbsp;" data-fonte-url="https://www.iflscience.com/plants-and-animals/ancient-humans-collected-shells-with-holes-in-to-paint-and-thread-onto-necklaces/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/09/09034430236588.jpg" alt="(Daniella Bar-Yosef Mayer/Reprodução)"><span class="desc">(Daniella Bar-Yosef Mayer/Reprodução)</span></span></p><p dir="ltr">"Os humanos modernos coletaram conchas de berbigão não perfuradas para fins simbólicos a 160 mil anos atrás ou antes, e cerca de 120 mil anos começaram a coletar conchas perfuradas e usá-las em um barbante", disse a pesquisadora Daniella Bar-Yosef Mayer por meio de um comunicado acerca da descoberta. "Concluímos que as cordas, que tinham muito mais aplicações, foram inventadas durante esse período", explicou ela.</p><p dir="ltr">As conchas que possuem perfurações de forma natural foram durante muito tempo associadas aos primeiros alojamentos humanos, que se iniciaram na Idade da Pedra Lascada. Como explicado por Mayer, algumas delas datam de cerca de 160 mil anos atrás, sobretudo no norte da África, África do Sul e no Mediterrâneo Oriental, região da Grécia e Palestina.&nbsp;</p></body>

thumb-image-2024-02-29T14:04:49.351Z

Conchas eram usadas no Paleolítico para adornar seres humanos

Imagem de Acampamento perdido de Genghis Khan é identificado na Mongólia no megacurioso

Dados de pesquisadores comprovam que o acampamento foi reduto permanente do líder mongol, estendendo para além de sua geração e abrigando também a época de seu filho, Ogedei Khan

<head></head><body><p>Cientistas e pesquisadores da Universidade Nacional Australiana, em parceria com exploradores e técnicos da Mongólia, confirmaram que há claros indícios da identificação de um antigo acampamento de inverno de Genghis Khan, líder e fundador do Império Mongol (1206 d.C.–1368 d.C.), conhecido como o segundo maior império da história.&nbsp;</p><p>Segundo estudo publicado na <em>Archaeological Research in Asia</em>, o acampamento <em>ordu</em>, localizado no atual <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115003-arqueologos-descobrem-sinais-mais-antigos-de-vikings-na-islandia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sítio arqueológico</a> de Avraga, na Mongólia, e que servia de abrigo para o imperador e suas tropas a fim de descansar das operações militares, pode ter se estendido para gerações além do Khan supremo, servindo, também, de abrigo para seu filho, Ogedei Khan.</p><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;ABC News&nbsp;" data-fonte-url="https://abcnews.go.com/International/path-tyrant-uncovering-genghis-khans-lost-legacy/story?id=20152521"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/10/10104858964053.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodução)"><span class="desc">(Fonte: Getty Images/Reprodução)</span></span></p><p>Através da utilização de técnicas de datação por radiocarbono, artefatos e itens encontrados em explorações anteriores no local foram estudados apresentaram resultados conclusivos sobre a presença do exército mongol no sítio. O processo, então, serviu como base para a implementação de ferramentas de análise estatística para mostrar, com precisão, em que época todas as ferramentas estavam em uso.</p><p>"O que fizemos foi tirar uma série de dados de radiocarbono da localização. Isso nos possibilitou então recorrer a uma ferramenta estatística para projetar quando o lugar foi primeiro ocupado e depois abandonado", afirmou o Dr. Jack N. Fenner, principal autor da pesquisa, em entrevista à <em>ABC Australia</em>. "A datação coincidiu muito de perto com o período da vida de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114872-muralha-da-china-nao-teria-sido-feita-para-defesa-contra-os-mongois.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Genghis Khan</a>."&nbsp;</p><h2>Afirmações cautelosas</h2><p>Bem recebido pela comunidade científica, o sítio arqueológico de Avraga ainda bem sendo estudado e observado com grande cautela, já que ainda não apresentou dados conclusivos sobre a presença de Genghis Khan no território. Apesar de não haver "elos diretos" entre os artefatos e o líder, os pesquisadores ainda veem com muito otimismo o projeto, sendo "muito provável que tenha sido ocupado pela primeira vez durante sua vida e tenha sido abandonado [depois] ou dentro de algumas décadas [após sua morte]."&nbsp;</p><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Aventuras na História&nbsp;" data-fonte-url="https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/reportagem/historia-gengis-khan-a-furia-continental-dos-mongois.phtml"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/10/10104945699054.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodução)"><span class="desc">(Fonte: Getty Images/Reprodução)</span></span></p><p>A análise de isótopos em ossos, dentes e restos de animais traça uma forte perspectiva da manutenção social de tropas <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115102-peste-bubonica-na-china-estaria-ligada-ao-consumo-de-carne-de-marmota.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mongóis</a> no local, sendo um dos quatro grandes acampamentos <em>ordu&nbsp;</em>e o seu suposto "acampamento principal, provavelmente para a primavera e o inverno”, segundo o&nbsp;Dr. Li Narangoa, historiador da Universidade Nacional Australiana.</p><p>Atualmente, as pesquisas no sítio estão buscando quaisquer ligações diretas entre o abrigo de inverno e Genghis Khan, porém já surgem como um estudo relevante para compreender os hábitos e estilo de vida de um dos líderes mundiais mais importantes da história.</p></body>

thumb-image-2024-02-29T14:04:49.255Z

Acampamento perdido de Genghis Khan é identificado na Mongólia

Imagem de Mina de 12 mil anos é descoberta sob as águas do México no megacurioso

Segundo cientistas, o lugar é como uma 'cápsula do tempo submarina'; caverna continha mineral importante para os povos indígenas

<p>N&atilde;o &eacute; de hoje que a esp&eacute;cie humana se enfia em cavernas para obter minerais preciosos. Uma equipe de <a href="https://www.megacurioso.com.br/arqueologia/">arque&oacute;logos</a> e mergulhadores descobriu uma mina de 10 mil a 12 mil anos atr&aacute;s, debaixo das &aacute;guas da pen&iacute;nsula de Yucat&aacute;n, no M&eacute;xico.&nbsp;</p>
<p>Contudo, o que nossos antepassados ind&iacute;genas buscavam naquela caverna n&atilde;o era ouro, diamantes ou outros metais que a gente valoriza hoje em dia. Eles mineravam ocre, um mineral vermelho que era muito utilizado pelas popula&ccedil;&otilde;es pr&eacute;-hist&oacute;ricas.&nbsp;</p>
<p>O ocre tinha uma variedade enorme de usos, dependendo do povo, desde atividades do dia a dia (como espantar mosquitos ou prote&ccedil;&atilde;o solar), at&eacute; ser usado em rituais ou como <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112971-arte-rupestre-mais-antiga-do-mundo-exibe-episodio-de-caca.htm">pigmento para pinturas rupestres</a>.&nbsp;</p>
<p>N&atilde;o se sabe exatamente para que os ind&iacute;genas mexicanos mineravam o ocre por ali, mas os cientistas sabem que o material encontrado tinha grande quantidade de ars&ecirc;nio. Como esse elemento &mdash; embora hoje a gente saiba que &eacute; t&oacute;xico e deve ser manipulado com cuidado &mdash; &eacute; um eficiente repelente de insetos, essa &eacute; uma aposta segura.&nbsp;</p>
<h2>Antiguidade preservada pelas &aacute;guas</h2>
<p>O que impressiona, nessa descoberta, &eacute; como as minas se encontram preservadas, mesmo <a href="https://www.megacurioso.com.br/arqueologia/">depois de milhares de anos</a>.&nbsp;</p>
<p>"&Eacute; uma c&aacute;psula do tempo submarina. &Eacute; uma oportunidade rara observar algo com tamanha preserva&ccedil;&atilde;o", afirmou Brandi MacDonald, pesquisadora da Universidade do Missouri (Estados Unidos) que liderou a pesquisa, ao portal Live Science.&nbsp;</p>
<p>Nas cavernas, a equipe encontrou os locais de minera&ccedil;&atilde;o quase intactos, com amostras de ocre, e at&eacute; restos de fogueiras feitas pelos ind&iacute;genas. Al&eacute;m disso, acharam pedras que eram usadas como ferramentas e pilhas de pedras usadas para localiza&ccedil;&atilde;o nas cavernas. Sim, <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115029-cientistas-recriam-rosto-de-homem-da-idade-das-pedras.htm">tudo de pedra</a>, afinal nossos ancestrais n&atilde;o tinham outras ferramentas.&nbsp;</p>
<p>Sobre isso, inclusive, os <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/75576-simpatica-foca-pede-carinho-na-barriga-para-mergulhador-video.htm">mergulhadores</a> que encontraram a caverna suspeitaram que as pedras estavam dispostas de uma maneira diferente do natural, mas n&atilde;o entenderam que elas eram usadas para minera&ccedil;&atilde;o. At&eacute; porque eles n&atilde;o s&atilde;o arque&oacute;logos, n&atilde;o &eacute; mesmo? O grupo, que se chama CINDAQ (Centro Investigador do Sistema Aqu&iacute;fero de Quintana Roo), se dedica h&aacute; mais de duas d&eacute;cadas a preservar as cavernas submarinas desse estado, no leste do M&eacute;xico.&nbsp;</p>
<p>Em 2017, eles descobriram as primeiras amostras de que havia algo diferente nas cavernas e foi a&iacute; que come&ccedil;ou a parceria com os arque&oacute;logos.</p>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;CINDAQ/Reprodu&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://www.cindaq.org/copy-of-sagitario-la-mina"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/09/09234426380388.jpg" alt="Pilha de pedras usada para localiza&ccedil;&atilde;o (Fonte: CINDAQ/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" /><span class="desc">Pilha de pedras usada para localiza&ccedil;&atilde;o (Fonte: CINDAQ/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</span></span></p>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;CINDAQ/Reprodu&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://www.cindaq.org/copy-of-sagitario-la-mina"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/09/09234726553389.jpg" alt="Local de minera&ccedil;&atilde;o de ocre (Fonte: CINDAQ/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" /><span class="desc">Local de minera&ccedil;&atilde;o de ocre (Fonte: CINDAQ/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</span></span></p>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;CINDAQ/Reprodu&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://www.cindaq.org/copy-of-sagitario-la-mina"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/09/09235132414392.jpg" alt="Local de Minera&ccedil;&atilde;o de Ocre (Fonte: CINDAQ/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" /><span class="desc">Local de Minera&ccedil;&atilde;o de Ocre (Fonte: CINDAQ/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</span></span></p>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;CINDAQ/Reprodu&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://www.livescience.com/ice-age-mining-cave-mexico.html"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/09/09234820959391.jpg" alt="Resqu&iacute;cios de fogueira (Fonte: CINDAQ/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" /><span class="desc">Resqu&iacute;cios de fogueira (Fonte: CINDAQ/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</span></span></p>
<h2>Um min&eacute;rio debaixo d'&aacute;gua?</h2>
<p>Nem sempre as minas estiveram debaixo d'&aacute;gua. At&eacute; cerca de 8 mil anos atr&aacute;s, o local era seco e nossos ancestrais podiam caminhar por ele. Por&eacute;m, com o final da &uacute;ltima <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/105238-voce-sabe-com-qual-frequencia-a-terra-mergulha-em-eras-do-gelo.htm">era glacial</a>, o n&iacute;vel dos mares aumentou e todas essas cavernas foram inundadas.&nbsp;</p>
<p>As minas estarem secas, contudo, n&atilde;o significa que minerar o ocre era f&aacute;cil, j&aacute; que os ind&iacute;genas entravam em cavernas com centenas de metros de comprimento, contando apenas com pedras como ferramentas.&nbsp;</p>
<p>O tamanho das minas e a complexidade delas &mdash; ainda mais se pensarmos que elas s&atilde;o de 10 a 12 mil anos atr&aacute;s &mdash; realmente impressionam. No site do CINDAQ &eacute; poss&iacute;vel "passear" por v&aacute;rios modelos 3D das cavernas, como esse que o grupo publicou no Instagram, recentemente.&nbsp;</p>
<blockquote class="instagram-media" data-instgrm-captioned="" data-instgrm-permalink="https://www.instagram.com/p/CCZeRXlhmYt/?utm_source=ig_embed&amp;utm_campaign=loading" data-instgrm-version="12" style="background: #FFF; border: 0; border-radius: 3px; box-shadow: 0 0 1px 0 rgba(0,0,0,0.5),0 1px 10px 0 rgba(0,0,0,0.15); margin: 1px; max-width: 540px; min-width: 326px; padding: 0; width: calc(100% - 2px);">
<div style="padding: 16px;">
<div style="display: flex; flex-direction: row; align-items: center;">
<div style="background-color: #f4f4f4; border-radius: 50%; flex-grow: 0; height: 40px; margin-right: 14px; width: 40px;"></div>
<div style="display: flex; flex-direction: column; flex-grow: 1; justify-content: center;">
<div style="background-color: #f4f4f4; border-radius: 4px; flex-grow: 0; height: 14px; margin-bottom: 6px; width: 100px;"></div>
<div style="background-color: #f4f4f4; border-radius: 4px; flex-grow: 0; height: 14px; width: 60px;"></div>
</div>
</div>
<div style="padding: 19% 0;"></div>
<div style="display: block; height: 50px; margin: 0 auto 12px; width: 50px;"></div>
<div style="padding-top: 8px;">
<div style="color: #3897f0; font-family: Arial,sans-serif; font-size: 14px; font-style: normal; font-weight: 550; line-height: 18px;">Ver essa foto no Instagram</div>
</div>
<div style="padding: 12.5% 0;"></div>
<div style="display: flex; flex-direction: row; margin-bottom: 14px; align-items: center;">
<div>
<div style="background-color: #f4f4f4; border-radius: 50%; height: 12.5px; width: 12.5px; transform: translateX(0px) translateY(7px);"></div>
<div style="background-color: #f4f4f4; height: 12.5px; transform: rotate(-45deg) translateX(3px) translateY(1px); width: 12.5px; flex-grow: 0; margin-right: 14px; margin-left: 2px;"></div>
<div style="background-color: #f4f4f4; border-radius: 50%; height: 12.5px; width: 12.5px; transform: translateX(9px) translateY(-18px);"></div>
</div>
<div style="margin-left: 8px;">
<div style="background-color: #f4f4f4; border-radius: 50%; flex-grow: 0; height: 20px; width: 20px;"></div>
<div style="width: 0; height: 0; border-top: 2px solid transparent; border-left: 6px solid #f4f4f4; border-bottom: 2px solid transparent; transform: translateX(16px) translateY(-4px) rotate(30deg);"></div>
</div>
<div style="margin-left: auto;">
<div style="width: 0px; border-top: 8px solid #F4F4F4; border-right: 8px solid transparent; transform: translateY(16px);"></div>
<div style="background-color: #f4f4f4; flex-grow: 0; height: 12px; width: 16px; transform: translateY(-4px);"></div>
<div style="width: 0; height: 0; border-top: 8px solid #F4F4F4; border-left: 8px solid transparent; transform: translateY(-4px) translateX(8px);"></div>
</div>
</div>
<p style="margin: 8px 0 0 0; padding: 0 4px;"><a href="https://www.instagram.com/p/CCZeRXlhmYt/?utm_source=ig_embed&amp;utm_campaign=loading" style="color: #000; font-family: Arial,sans-serif; font-size: 14px; font-style: normal; font-weight: normal; line-height: 17px; text-decoration: none; word-wrap: break-word;" target="_blank">Estamos tan emocionados que finalmente se han publicado tres a&ntilde;os de arduo trabajo. Aqu&iacute; est&aacute; el 50% del modelo 3D que produjimos. Esto representa alrededor de 9,000 fotograf&iacute;as y fue renderizado en supercomputadoras en la Iniciativa de Ingenier&iacute;a del Patrimonio Cultural de UCSD. Para obtener m&aacute;s informaci&oacute;n sobre el estudio, haga clic en nuestra biograf&iacute;a. Hay un art&iacute;culo de National Geographic en l&iacute;nea. Tambi&eacute;n puede visitar nuestro sitio web para ver m&aacute;s modelos. . . We are so thrilled that three years of hard work has finally been published. Here is 50% of the 3D model we produced. This represents about 9,000 photographs and was rendered on supercomputers at UCSD&rsquo;s Cultural Heritage Engineering Initiative. For more information on the study click on our bio. There is an article from National Geographic Online. You can also visit our website to see more models. . . #cenote #mexicocavediving #cenotes #cavediving #cavedivingmexico #quintanaroo #exploration #explorer #water #agua #explore #aquifer #zerogravitydivecenter #halcyondivesystems #santidiving #guediver #guehq #m&eacute;xicosalvaje #m&eacute;xico #mcep #riossubterraneos #oxbelha #suex_dpv_official #scuba #the_explorers_club #koox_hanal #freshwater #buceo #dronedeploy</a></p>
<p style="color: #c9c8cd; font-family: Arial,sans-serif; font-size: 14px; line-height: 17px; margin-bottom: 0; margin-top: 8px; overflow: hidden; padding: 8px 0 7px; text-align: center; text-overflow: ellipsis; white-space: nowrap;">Uma publica&ccedil;&atilde;o compartilhada por <a href="https://www.instagram.com/cindaq_mexico/?utm_source=ig_embed&amp;utm_campaign=loading" style="color: #c9c8cd; font-family: Arial,sans-serif; font-size: 14px; font-style: normal; font-weight: normal; line-height: 17px;" target="_blank">&nbsp;CINDAQ</a> (@cindaq_mexico) em <time datetime="2020-07-08T22:42:19+00:00" style="font-family: Arial,sans-serif; font-size: 14px; line-height: 17px;">8 de Jul, 2020 &agrave;s 3:42 PDT</time></p>
</div>
</blockquote>

thumb-image-2024-02-29T14:04:49.129Z

Mina de 12 mil anos é descoberta sob as águas do México

Imagem de Pré-história: morte impulsionou revolução artística no Neolítico no megacurioso

Nossos ancestrais começaram a fazer esculturas de pessoas como parte de ritual ligado à morte

<p>"<a href="https://www.megacurioso.com.br/artes/">Revolu&ccedil;&otilde;es art&iacute;sticas</a>" j&aacute; aconteciam muito antes do renascimento, do dada&iacute;smo... ou do novo &aacute;lbum do seu cantor pop favorito.&nbsp;Uma descoberta arqueol&oacute;gica recente, publicada na revista <em>Antiquity,</em> mostra que nossos ancestrais do <a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/102210-o-periodo-neolitico-e-o-surgimento-das-cidades-mais-antigas-do-mundo.htm">Neol&iacute;tico</a> &mdash; a Idade da Pedra Polida, entre 10 mil e 4 mil anos a.C., &eacute;poca em que surgiu a agricultura &mdash; criaram uma nova maneira de maneira de se expressar. Eles deixaram de fazer esculturas apenas de animais, para retratar nossa pr&oacute;pria esp&eacute;cie humana. Um passo importante, n&atilde;o?</p>
<p>De acordo com os cientistas, a "revolu&ccedil;&atilde;o art&iacute;stica" aconteceu por volta de 7500 anos a.C., alguns s&eacute;culos antes que outras culturas pr&eacute;-hist&oacute;ricas da &Aacute;sia come&ccedil;assem a retratar pessoas em sua arte.&nbsp;</p>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;IFL Science/Reprodu&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://www.iflscience.com/editors-blog/a-neolithic-artistic-revolution-may-have-been-sparked-by-a-gruesome-death-ritual/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/08/08170723476395.jpg" alt="Esculturas de humanos datam de 7500 a.C. (Fonte: IFL Science/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" /><span class="desc">Esculturas de humanos datam de 7500 a.C. (Fonte: IFL Science/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</span></span></p>
<h2>Arte inspirada pela morte</h2>
<p>Al&eacute;m disso, ao que tudo indica, as pequenas esculturas &mdash; que tem cinco cent&iacute;metros, mais ou menos &mdash; faziam parte de um ritual relacionado &agrave; morte. Em primeiro lugar, o local onde elas foram encontradas, no vale do Rio Zarqa (Jord&acirc;nia), fica na mesma &aacute;rea onde os mortos do grupo eram enterrados.</p>
<p>Segundo as primeiras an&aacute;lises feitas pelos cientistas, os corpos eram desenterrados e manipulados, ent&atilde;o enterrados de volta &mdash; com as esculturas.&nbsp;</p>
<p>Pela posi&ccedil;&atilde;o em que as pe&ccedil;as foram encontradas, elas foram colocadas nas covas propositalmente e com cuidado. Os arque&oacute;logos acreditam que elas faziam parte de algum esp&eacute;cie de <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/42516-10-origens-da-morte-de-acordo-com-o-mundo-da-mitologia.htm">ritual para lembrar os mortos</a>.&nbsp;</p>
<p>Como as esculturas s&atilde;o bem pequenas e simples, &eacute; dif&iacute;cil bater o olho e dizer que se tratam de seres humanos, n&atilde;o &eacute; mesmo? Afinal, as artes do povo do Rio Zarqa n&atilde;o s&atilde;o nenhum Davi, de Michelangelo... Mas, pelo contexto em que elas foram encontradas e com base em outros achados arqueol&oacute;gicos feitos na regi&atilde;o, foi poss&iacute;vel identificar que essas pequenas esculturas s&atilde;o uma das primeiras retrata&ccedil;&otilde;es de seres humanos na hist&oacute;ria da arte. Pensando bem, elas at&eacute; que s&atilde;o boas para um primeiro trabalho, n&eacute;?</p>

thumb-image-2024-02-29T14:04:48.932Z

Pré-história: morte impulsionou revolução artística no Neolítico

Imagem de Pedras do Stonenhenge foram transportadas por terra, diz estudo no megacurioso

Novo artigo vai de contramão às teorias de que monumento teria sido formado através de materiais trazidos pelo Canal de Bristol

<head></head><body><p>Ao contrário do que se acreditava, as pedras que originaram o famoso monumento do Stonehenge, no Reino Unido, foram levadas até o local de construção por vias terrestres, é o que diz um novo estudo feito pelo Departamento de Ciências Naturais do Museu Nacional do País de Gales.</p><p>Antigamente, acreditava-se que a matéria-prima da estrutura de pedras teria sido levada até Wiltshire por meio do Canal de Bristol. A publicação encontrada na edição de agosto do <em>Journal of Archeological Science&nbsp;</em>demonstra análises mineralógicas feitas por cientistas britânicos que refutam a tese de que o monumento teria sido extraído de pedreiras no País de Gales.</p><h2>A análise da Pedra do Altar</h2><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Pixabay&nbsp;" data-fonte-url="https://pixabay.com/pt/photos/monumento-natureza-inglaterra-pedra-1191523/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/08/08042004076082.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)"><span class="desc">(Fonte: Pixabay)</span></span></p><p>O artigo demonstra que o monumento pré-histórico foi criado através da utilização de uma mistura de pedras locais e de outras regiões distantes. Criada entre 3000 e 2000 a.C., o <a href="https://www.megacurioso.com.br/lugares-surpreendentes/85342-7-fatos-mitos-e-curiosidades-que-voce-talvez-desconheca-sobre-stonehenge.htm">Stonehenge</a> teria sido criado com pedras da atual cidade de Abergavenny - localizada próxima a estrutura.</p><p>Ate então, a origem do monumento era ligada a uma pedreira em Milford Heaven, no País de Gales, onde as rochas teriam sido extraídas. Entretanto, ao analisar a Pedra do Altar — um bloco de dois metros e pesando 5,5 toneladas no Stonehenge — a equipe percebeu que a teoria já não fazia mais sentido, visto que o conteúdo coletado não coincidia com os minérios da pedreira gaulesa.</p><h2>Teorias anteriores sobre a origem do Stonehenge</h2><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Pixabay&nbsp;" data-fonte-url="https://pixabay.com/pt/photos/nascer-stonehenge-antigos-938998/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/08/08042045247083.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)"><span class="desc">(Fonte: Pixabay)</span></span></p><p>Em 2019, pesquisadores da Universidade de Cambridge já teorizavam sobre a possibilidade das <a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/102096-pedra-de-roseta-a-chave-que-desvendou-os-segredos-da-civilizacao-egipcia.htm">pedras</a> do altar não serem provenientes do <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/113994-com-ruas-vazias-cabras-fazem-a-festa-nas-ruas-do-pais-de-gales.htm">País de Gales</a>. Na época, o estudo inclusive levantou a possibilidade do santuário ter sido construído de forma "temporária" durante as peregrinações para o norte do país.</p><p>Antes da análise mineralógica, arqueólogos acreditavam que a estrutura teria sido arrastada pela encosta sul de Milford Heaven e depois levada de balsa pelo estuário do rio Severn até a planície de Salisbury.</p><p>A nova percepção sobre a Pedra do Altar dá indícios de que as viagens marítimas nunca ocorreram, mas sim a existência de um trabalho manual intenso no terreno local. Para que a nova teoria seja totalmente validada, os pesquisadores alertaram a necessidade de uma outra informação: a confirmação da origem das outras pedras utilizadas na construção da Pedra do Altar.</p><p>Segundo os autores do estudo, essa é a última etapa essencial para contar a trajetória dos antepassados e definir quais foram as rotas de transporte utilizadas para a construção de um dos monumentos mais intrigantes da história da humanidade.</p></body>

thumb-image-2024-02-29T14:04:48.755Z

Pedras do Stonenhenge foram transportadas por terra, diz estudo

Imagem de Crânios e restos humanos são vendidos em grupo no Facebook no megacurioso

Prática bizarra preocupa já que quase nunca é possível apontar a origem das peças

<head></head><body><p dir="ltr">O site <em>Livescience</em>, que possui foco em notícias de cunho científico, iniciou uma investigação em um grupo privado no <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/114777-grupo-no-facebook-faz-releitura-das-piores-pinturas-de-brecho.htm">Facebook</a> após um colecionador americano ter publicado uma história bizarra acerca de um crânio histórico em sua visita à Tunísia. Além do relato do rapaz, que afirmou ter roubado a peça durante uma reforma da <a href="https://www.megacurioso.com.br/lugares-surpreendentes/100819-embaixo-de-paris-estao-os-restos-mortais-de-6-milhoes-de-pessoas.htm">catacumba</a> de Sousse no país, em 2013, havia um anúncio no valor de US$ 550 (quase R$ 3 mil) por ela.</p><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Getty Images&nbsp;" data-fonte-url="https://www.livescience.com/human-bone-trade-facebook.html"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/07/07041554885122.jpg" alt="(Ashlee Gray/Getty Images)"><span class="desc">(Ashlee Gray/Getty Images)</span></span></p><p dir="ltr">Entretanto, o grupo foi invadido por um repórter infiltrado do site que acabou se passando como uma pessoa interessada na peça. Dessa forma, descobriu-se que por lá eram negociados diversos tipos de restos humanos. O mais estranho na história toda era a forma como os anúncios eram realizados, já que quase nunca haviam informações sobre a origem do material, o que levantou de imediato um questionamento sobre como eles eram adquiridos.</p><p dir="ltr">Segundo o site, o mesmo saqueador da catacumba de Sousse, que reside em Washington, teria vendido outros restos humanos pelo Facebook. Conforme perguntas mais específicas foram sendo direcionadas a ele, pelo repórter, as respostas paravam de chegar; o anúncio acabou sendo excluído posteriormente.</p><h2 dir="ltr">Venda proibida</h2><p dir="ltr">A venda de restos humanos, mesmo que tenham sua origem reconhecida, como por exemplo, vir de faculdades de medicina, é proibida na maioria dos estados americanos. Nesse sentido, o grupo clandestino possui, além de inconformidade com a lei, um comportamento estranho. O crânio relatado acima é apenas uma das bizarrices encontradas por lá.</p><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Unsplash&nbsp;" data-fonte-url="https://unsplash.com/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/07/07041809107123.jpg" alt="(Yann Schaub/Unsplash)"><span class="desc">(Yann Schaub/Unsplash)</span></span></p><p dir="ltr">Muitas pessoas procuram por restos de fetos, bebês e crianças. Um comprador escreveu uma publicação em que dizia estar "procurando peças ou órgãos esqueléticos de crianças". A investigação mostrou que haviam muitos à venda. Infelizmente, nem compradores e vendedores discutiam o motivo de estarem interessados em restos de crianças e fetos.</p><p dir="ltr">Outros anúncios permeiam o grupo e os preços variam. Crânios de origem desconhecida são vendidos por cerca de US$ 1,3 mil. Uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114920-mumia-milenar-de-guerreiro-era-na-verdade-menina-de-12-anos.htm">criança mumificada</a>, que o vendedor alegou ter seis anos quando morreu há alguns séculos atrás, estava à venda por 11 mil euros (cerca de R$ 65 mil).</p><p dir="ltr">Além da falta de explicações com relação à origem dos restos humanos, há também um outro debate em voga. O caso do roubo do crânio da Tunísia representa um desfalque da peça à história. Alguns países já instauraram em suas respectivas legislações duras penas para quem saquear <a href="https://www.megacurioso.com.br/arqueologia/">sítios arqueológicos</a> ou atrapalhar as pesquisas.</p><p dir="ltr">O <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/103560-25-curiosidades-aleatorias-sobre-o-facebook.htm">Facebook</a> ainda não possui políticas mais efetivas com relação à proibição dessa prática em sua plataforma. O <em>Livescience</em> entrou em contato com a rede social, que prometeu tomar medidas cabíveis contra os responsáveis dos grupos. Por enquanto, apenas três grupos privados do tipo foram excluídos.</p></body>

thumb-image-2024-02-29T14:04:48.680Z

Crânios e restos humanos são vendidos em grupo no Facebook

Imagem de Professor recria jantar de 4 mil anos atrás e viraliza no Twitter no megacurioso

As receitas estão entre as mais antigas de que se tem notícia e pertenciam ao povo babilônico. 

<head></head><body><p>Muita gente está aproveitando a quarentena para testar novas receitas. Contudo, poucas são tão originais quanto o jantar preparado pelo professor da Universidade de Cambridge, Bill Sutherland: são receitas do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113540-pesquisa-aponta-a-importancia-da-babilonia-para-a-matematica.htm">povo babilônico</a>, criadas cerca de 4 mil anos atrás e gravadas em pedra. De acordo com o portal Bored Panda, essas são as <a href="https://www.megacurioso.com.br/faca-voce-mesmo/37265-5-receitas-que-voce-pode-preparar-com-apenas-dois-ingredientes.htm">receitas</a> mais antigas de que se tem registro.&nbsp;</p><p>Em uma thread, que recebeu mais de 58 mil curtidas no Twitter essa semana, o professor contou como foi o jantar e explicou cada um dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/comidas-estranhas/71442-10-das-comidas-mais-estranhas-da-historia.htm">pratos</a>. "Foi a melhor refeição mesopotâmica que eu já tive", afirmou Sutherland, no primeiro tweet.&nbsp;</p><p>O resto dos tweets é como uma crítica de restaurante que, no fim das contas, só deixam a gente com vontade de testar esses pratos curiosos.&nbsp;</p><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Twitter/Reprodução&nbsp;" data-fonte-url="https://twitter.com/Bill_Sutherland/status/1277157596043120645"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/01/01222330716352.png" alt="Fonte: Twitter/Reprodução"><span class="desc">Fonte: Twitter/Reprodução</span></span></p><p>A primeira receita era um ensopado de cordeiro, com bolinhos de cevada, que "formou um rico e gorduroso molho", segundo Sutherland. Por cima, alho-poró e alho ajudaram a dar um "sabor afiado" ao prato.&nbsp;</p><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Twitter/Reprodução&nbsp;" data-fonte-url="https://twitter.com/Bill_Sutherland/status/1277157605371187202"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/01/01222934340355.jpeg" alt="O ensopado de carneiro. Parece bom, não? (Fonte: Twitter/Reprodução)"><span class="desc">O ensopado de carneiro. Parece bom, não? (Fonte: Twitter/Reprodução)</span></span></p><p>A segunda receita se chama "Tuh'u" e não é indicada para quem não gosta de coentro, afinal, inclui muitas folhinhas do tempero na cobertura. O principal ingrediente, além dele, é a beterraba. O professor relata que o prato é "deslumbrante e cheio de sabor", mas conta que ele deveria ter cozinhado mais as beterrabas, para que elas desmanchassem.&nbsp;</p><p>Sobre isso, aliás, é interessante observar como são escritas as instruções de preparo de cada prato, que o professor também postou no Twitter. Elas não são tão específicas quanto as receitas de hoje em dia — não explicam quantos gramas de cada ingrediente ou quanto tempo cozimento, por exemplo —, dando apenas as ordens do que a pessoa deve fazer. Confira, na foto abaixo.</p><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Twitter/Reprodução&nbsp;" data-fonte-url="https://twitter.com/Bill_Sutherland/status/1277157605371187202"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/01/01223721998357.jpeg" alt="As instruções da receita de Tuh'u (Fonte: Twitter/Reprodução)"><span class="desc">As instruções da receita de Tuh'u (Fonte: Twitter/Reprodução)</span></span></p><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Twitter/Reprodução&nbsp;" data-fonte-url="https://twitter.com/Bill_Sutherland/status/1277157605371187202"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/01/01223606341356.jpeg" alt="O resultado do preparo. Bonito mesmo! (Fonte: Twitter/Reprodução)"><span class="desc">O resultado do preparo. Bonito mesmo! (Fonte: Twitter/Reprodução)</span></span></p><p>A terceira receita é intitulada no livro como "Unwiding" — algo como "desenrolar", em português — e inclui alho-poró e cebolinha refogadas, com uma crosta de fermento. Segundo o professor, ela parece bonita, mas não é tão saborosa. Ok, então...</p><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Twitter/Reprodução&nbsp;" data-fonte-url="https://twitter.com/Bill_Sutherland/status/1277157609930399745/photo/1"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/01/01224339219358.jpeg" alt="O &quot;Unwinding&quot; é bonito, mas sem gosto. (Fonte: Twitter/Reprodução)"><span class="desc">O "Unwinding" é bonito, mas sem gosto. (Fonte: Twitter/Reprodução)</span></span></p><p>Para fechar o banquete, caldo elamita. Nessa preparação, o professor explica que trocou o <a href="https://www.megacurioso.com.br/comidas-estranhas/71442-10-das-comidas-mais-estranhas-da-historia.htm">sangue de ovelha</a> da receita original por molho de tomate e diz que o resultado foi uma sopa peculiar e espessa, mas deliciosa.&nbsp;</p><p>Um usuário que respondeu a <em>thread</em>, contudo, diz que a substituição do sangue de ovelha por molho de tomate não é tão válida. Isso porque, segundo ele, sopas que usam sangue como base tem um gosto muito diferente, geralmente o gosto dos ingredientes usados para disfarçar o gosto do sangue. De qualquer forma, segue o resultado que o professor postou em sua <em>thread </em>viral. Não parece ruim...&nbsp;</p><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Twitter/Reprodução&nbsp;" data-fonte-url="https://twitter.com/Bill_Sutherland/status/1277157609930399745/photo/1"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/01/01224800174360.jpeg" alt="O caldo elamita. (Fonte: Twitter/Reprodução)"><span class="desc">O caldo elamita. (Fonte: Twitter/Reprodução)</span></span></p><p>As quatro receitas foram retiradas de um livro sobre a coleção de antiguidades babilônicas da Universidade de Yale, na Inglaterra. E aí, você ficou com vontade de tentar alguma delas na sua casa?</p></body>

thumb-image-2024-02-29T14:04:48.268Z

Professor recria jantar de 4 mil anos atrás e viraliza no Twitter

Imagem de Operação policial prende quadrilha com 4.600 artefatos antigos no megacurioso

Autoridades de três países estavam há mais de um ano na cola dos criminosos búlgaros, mas finalmente conseguiram capturá-los

<head></head><body><p>Autoridades búlgaras, britânicas e alemãs prenderam oito criminosos, todos provenientes da Bulgária, enquanto tentavam entrar na <a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/42767-proxima-parada-inglaterra-que-tal-viajar-pela-terra-da-rainha-.htm">Inglaterra</a> com uma coleção de <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/103575-viaje-na-historia-com-estas-15-curiosidades-aleatorias-sobre-o-antigo-egito.htm">antiguidades</a> contrabandeada.</p><p>Mas não se trata de qualquer coleção: o carregamento tinha nada menos que 4,6 mil artefatos de períodos desde a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/104933-galera-da-era-do-bronze-usava-material-extraterrestre-para-criar-artefatos.htm">Idade do Bronze</a> (3000 a.C.) até a Idade Média.&nbsp;</p><p>Como os próprios criminosos fizeram escavações ilegais para encontrar os artefatos — e, dessa forma, eles não eram conhecidos — seria fácil criar documentos para vendê-los. Assim, em pouco tempo, eles estariam em várias coleções particulares. Entre as peças, estavam cerâmicas, moedas, <a href="https://www.megacurioso.com.br/armas/40356-as-10-armas-mais-bizarras-e-mortais-do-mundo-na-antiguidade.htm">lanças</a>, flechas e urnas funerárias que teriam rendido milhões para a quadrilha, se fossem vendidas em casas de leilões inglesas.</p><p>As fotos abaixo, publicadas pelo Twitter da polícia europeia, mostram apenas um pouco da enorme coleção que os criminosos tentaram contrabandear:</p><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Fonte: Europol/Reprodução&nbsp;" data-fonte-url="https://twitter.com/Europol/status/1276101310912368640/photo/3"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/30/30235916022047.jpeg" alt="Fonte: Europol/Reprodução"><span class="desc">Fonte: Europol/Reprodução</span></span></p><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Fonte: Europol/Reprodução&nbsp;" data-fonte-url="https://twitter.com/Europol/status/1276101310912368640/photo/3"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/01/01000023929049.jpeg" alt="Fonte: Europol/Reprodução"><span class="desc">Fonte: Europol/Reprodução</span></span></p><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Fonte: Europol/Reprodução&nbsp;" data-fonte-url="https://twitter.com/Europol/status/1276101310912368640/photo/3"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/01/01000109148051.jpeg" alt="Fonte: Europol/Reprodução"><span class="desc">Fonte: Europol/Reprodução</span></span></p><h2>Uma operação policial complexa</h2><p>Contudo, a polícia búlgara recebeu uma denúncia e já estava de olho na quadrilha desde março de 2018. Por mais de um ano, as autoridades dos três países observaram, enquanto os criminosos passavam os artefatos, clandestinamente, pela Alemanha e contratavam uma empresa britânica para levar a coleção até o Porto de Dover, no <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/110748-12-curiosidades-sobre-o-canal-da-mancha-que-voce-provavelmente-nao-conhece.htm">Canal da Mancha</a>. É lá que a quadrilha foi presa, em outubro de 2019. Contudo, a polícia resolveu revelar o caso apenas em junho de 2020, para não correr o risco de atrapalhar outras investigações em curso, nem o julgamento desses criminosos.&nbsp;</p></body>

Arqueologia

Novidades