Imagem de Animais extintos podem ter cores identificadas com novo método no megacurioso

A Universidade de Hong Kong, com a ajuda de diversos paleontólogos, pode ter desenvolvido uma forma de melhorar a identificação das cores de animais pré-históricos

Uma forma precisa de descobrir as cores de animais extintos era inexistente h&aacute; 10 anos. H&aacute; apenas 12 anos, paleont&oacute;logos sequer acreditavam que existiria uma forma de conseguir apontar as colora&ccedil;&otilde;es exatas um dia.&nbsp;No entanto, com diversos estudos e uma integra&ccedil;&atilde;o cada vez mais interdisciplinar &agrave; paleontologia, isso mudou de figura nos &uacute;ltimos anos.
Muitas pesquisas conduzidas recentemente come&ccedil;aram a apontar formas de identificar cores em penas e at&eacute; mesmo em tecidos moles de animais extintos fossilizados. E conforme a discuss&atilde;o sobre estas cores se tornava mais acirrada, mais estudiosos passaram a se interessar pelo assunto.
A Universidade de Hong Kong, ent&atilde;o, decidiu criar uma forma de estruturar melhor as descobertas passadas para facilitar a identifica&ccedil;&atilde;o de cores em descobertas futuras.
<h2>Como a identifica&ccedil;&atilde;o das cores destes animais funcionava antes?</h2>
<figure class="image"><img alt="Representa&ccedil;&atilde;o de dinossauro com penas e suas cores" height="1466" src="https://scx2.b-cdn.net/gfx/news/hires/2019/1-whatcolorwer.jpg" width="1597" /><lt-highlighter contenteditable="false" style="display: none;"><lt-div class="lt-highlighter__wrapper" spellcheck="false" style="width: 609px !important; height: 24px !important; margin-top: 566.031px !important;"><canvas class="lt-highlighter__canvas" height="23" style="display: none; margin-top: 0px !important; margin-left: 0px !important;" width="332"></canvas></lt-div></lt-highlighter> <figcaption data-gramm="false" spellcheck="false">(Fonte: Phys.org / HKU MOOC / Julius T Csotonyi / Michael Pittman)</figcaption></figure>
Quando as cores de animais extintos come&ccedil;aram a ser identificadas, h&aacute; 10&nbsp;anos, as buscas se baseavam principalmente na forma como a melanina agia. Ela &eacute; respons&aacute;vel por cores mais escuras e &eacute; uma das formas de cores mais facilmente preservadas nos animais extintos.
Mas este tipo de estudo exclu&iacute;a tons mais claros e deixava de fora todo um matiz de cores&nbsp;que se degradam deixando apenas a melanina para tr&aacute;s. Portanto, o local onde os f&oacute;sseis eram encontrados fazia toda a diferen&ccedil;a no estudo de suas cores.
Como era um campo pouco explorado, a cientista Maria McNamara decidiu reunir mais de 600 exemplares f&oacute;sseis e tentar descobrir uma forma mais precisa de identificar como as cores se comportam em tecidos mortos preservados.
Ela descobriu que devido &agrave; temperatura e &agrave; press&atilde;o, as cores originais se modificam em certos ambientes. E principalmente que os f&oacute;sseis encontrados em fosfato de c&aacute;lcio teriam a melhor forma de preservar as cores.
<h2>Por que &eacute; importante identificar as cores de animais que n&atilde;o existem mais?</h2>
Quando o Dr. Michael Pittman, da Universidade de Hong Kong, recebeu o estudante de PhD Arindam Roy com o interesse de melhorar ainda mais essas identifica&ccedil;&otilde;es, eles chegaram &agrave; conclus&atilde;o de que estruturar melhor as pesquisas passadas ajudaria a melhorar a forma de identifica&ccedil;&atilde;o futura das cores destes animais.
Isso &eacute; de grande import&acirc;ncia para o estudo comportamental dos animais extintos, da sua forma de camuflagem, seus h&aacute;bitos de procria&ccedil;&atilde;o e at&eacute; mesmo de como seus h&aacute;bitos alimentares poderiam modificar duas cores.
<h2>Quais as diferen&ccedil;as no novo processo de descoberta das cores?</h2>
A busca pela melanina ainda &eacute; um dos primeiros passos. Por&eacute;m, com a tecnologia cada vez mais avan&ccedil;ada, outros pigmentos podem ser identificados atrav&eacute;s da qu&iacute;mica. Isso reduz as cores poss&iacute;veis e elas podem ser identificadas ao utilizar outros t&oacute;picos, como o ambiente onde os animais viviam, suas caracter&iacute;sticas f&iacute;sicas, seus h&aacute;bitos alimentares, entre outros fatores que poderiam modificar as suas cores.
Segundo o Dr. Michael Pittman, essa nova forma de identifica&ccedil;&atilde;o de cores tornar&aacute; a reprodu&ccedil;&atilde;o visual dos animais extintos muito mais simples e exata.

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Animais extintos podem ter cores identificadas com novo método

Imagem de Estes artefatos curiosos são mamadeiras de milhares de anos no megacurioso

Voc&ecirc; deu uma boa olhada nos curiosos artefatos da imagem acima? Centenas de objetos como esses j&aacute; foram descobertos ao longo do tempo em escava&ccedil;&otilde;es arqueol&oacute;gicas realizadas em diversos territ&oacute;rios ocupados por humanos na Europa na pr&eacute;-hist&oacute;ria e, durante d&eacute;cadas, os cientistas tentavam descobrir qual era a utilidade desses recipientes ornamentados. Veja mais utens&iacute;lios a seguir:

<figure class="image"><img alt="" height="244" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/06/06184648903012.jpg" width="800" />
<figcaption>(Fonte: NPR /&nbsp;Katharina Rebay-Salisbury / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

Feitos em cer&acirc;mica e com tamanhos e formatos que permitiam que um adulto pudesse manipul&aacute;-los facilmente com uma &uacute;nica m&atilde;o, os artefatos frequentemente apresentavam desenhos geom&eacute;tricos ou tinham forma de animais. Al&eacute;m disso, ademais de&nbsp;conter elementos decorativos, uma caracter&iacute;stica presente nesses objetos &eacute; que todos possuem uma esp&eacute;cie de biqueira &ndash; e uma suspeita era que os recipientes fossem usados para verter l&iacute;quidos ou alimentar pessoas idosas ou doentes, por exemplo.

<h2 style="margin-bottom: 11px;">Mamadeiras pr&eacute;-hist&oacute;ricas</h2>

No entanto, testes realizados em res&iacute;duos coletados no interior de alguns desses recipientes &ndash; coletados em sepulturas das Idades do Bronze e do Ferro pertencentes a crian&ccedil;as descobertas na regi&atilde;o da Bav&aacute;ria, na Alemanha &ndash; revelaram que as pe&ccedil;as provavelmente consistiam em antigas mamadeiras usadas para alimentar os pequenos na pr&eacute;-hist&oacute;ria.

Os artefatos analisados datam de 1,2 mil a.C. a&nbsp;450 a.C. (embora existam pe&ccedil;as muito mais antigas, de por volta de 5 mil a.C.!), e os exames apontaram a presen&ccedil;a de &aacute;cidos graxos provenientes do leite. Ademais, is&oacute;topos de carbono encontrados no interior dos artefatos sugerem que o alimento provavelmente era origin&aacute;rio de animais como ovelhas, cabras ou vacas &ndash; e os pesquisadores chegaram a identificar vest&iacute;gios em uma das mamadeiras que indicaram que ela foi usada para armazenar o leite de outro mam&iacute;fero, possivelmente o materno ou de porco.

<figure class="image"><img alt="" height="1024" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/06/06185045430015.jpg" width="768" />
<figcaption>Demonstra&ccedil;&atilde;o feita com uma r&eacute;plica dessas mamadeiras (Fonte:&nbsp;The New York Times / Helena Seidl da Fonsec / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

Isso significa que, al&eacute;m de a crian&ccedil;ada mamar em mamadeiras h&aacute; pelo menos 3 mil anos, leites de diversos mam&iacute;feros eram usados para complementar as necessidades nutricionais dos pequenos &ndash; possivelmente quando os beb&ecirc;s come&ccedil;avam a desmamar. Ali&aacute;s, considerando que as m&atilde;es t&ecirc;m a fertilidade reduzida enquanto est&atilde;o amamentando, o uso dessas mamadeiras rudimentares passou a permitir que o desmame ocorresse antes e que as mulheres pudessem ter mais filhos, contribuindo, dessa forma, para que se desse um dram&aacute;tico aumento populacional.

Por outro lado, as mamadeiras, apesar de pr&aacute;ticas e de (aparentemente) terem tido um papel important&iacute;ssimo no crescimento da popula&ccedil;&atilde;o, eram dif&iacute;ceis de higienizar &ndash; lembre que, na pr&eacute;-hist&oacute;ria, o acesso &agrave; &aacute;gua limpa era limitad&iacute;ssimo &ndash; e, sendo assim, acabavam por promover a prolifera&ccedil;&atilde;o de todo tipo de germes e a contamina&ccedil;&atilde;o da dieta infantil. N&atilde;o &eacute; &agrave; toa, ent&atilde;o, que, segundo estimam os cientistas, 35% dos beb&ecirc;s do mesmo per&iacute;odo das mamadeiras morriam antes de completar 1 ano de idade e que apenas 50% dos sobreviventes chegasse &agrave; idade adulta. Ainda assim, &eacute; muito bacana quando descobertas assim s&atilde;o feitas e podemos vislumbrar a engenhosidade dos nossos antepassados, voc&ecirc; n&atilde;o concorda?

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Estes artefatos curiosos são mamadeiras de milhares de anos

Imagem de Barco romano afundado há 1,8 mil anos é achado no Mediterrâneo no megacurioso

Junto à embarcação estavam potes de cerâmica utilizados para transportar azeite e vinho, entre outros produtos

Um barco milenar naufragado foi descoberto nas proximidades da praia de S&rsquo;Arenal, na Ilha de Maiorca, na Espanha, contendo um rico material arqueol&oacute;gico. Conforme as autoridades locais, a embarca&ccedil;&atilde;o &eacute; da &eacute;poca do Imp&eacute;rio Romano e tem cerca de 1,8 mil anos. Apesar da idade, ela&nbsp;se encontra em excelente estado de conserva&ccedil;&atilde;o.

<figure class="image"><img alt="" height="537" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/02/02204723036309.jpg" width="700" />
<figcaption>(Fonte: Consell de Mallorca/Divulga&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

Respons&aacute;veis pela escava&ccedil;&atilde;o arqueol&oacute;gica do naufr&aacute;gio, os pesquisadores do Balearic Institute of Maritime Archeology (IBEAM) encontraram 93 &acirc;nforas de estilo greco-romano em meio aos destro&ccedil;os. A julgar pela idade dos materiais e a rota que o navio seguia, acredita-se que os potes de cer&acirc;mica eram utilizados para transportar produtos como vinho, azeite e um tempero feito de peixe muito usado pelos romanos.

A hist&oacute;ria dessa embarca&ccedil;&atilde;o remonta a um per&iacute;odo pr&oacute;ximo &agrave; metade do s&eacute;culo III d.C., de acordo com representantes do Minist&eacute;rio da Cultura, Patrim&ocirc;nio e Pol&iacute;tica Lingu&iacute;stica de Maiorca. Ela teria partido de algum porto ao sul da Pen&iacute;nsula Ib&eacute;rica&nbsp;em dire&ccedil;&atilde;o a Roma, provavelmente, e por algum motivo acabou se afundando na regi&atilde;o da ilha espanhola.

<h2>O que teria acontecido ao barco romano?</h2>

Ainda n&atilde;o se sabe o que teria motivado o afundamento da embarca&ccedil;&atilde;o romana achada em Maiorca. Mas uma coisa &eacute; certa at&eacute; o momento: a causa n&atilde;o foi violenta, de acordo com os especialistas contratados para recuperar o material naufragado.

<figure class="image"><img alt="" height="483" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/02/02204854551310.jpg" width="700" />
<figcaption>(Fonte: Consell de Mallorca/Divulga&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
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O excelente estado de conserva&ccedil;&atilde;o dos restos arqueol&oacute;gicos achados no fundo do mar levou os pesquisadores a descartar a hip&oacute;tese de um ataque lan&ccedil;ado por inimigos dos antigos romanos. Outra poss&iacute;vel causa para o afundamento seria uma forte tempestade, mas ela tamb&eacute;m j&aacute; foi rejeitada.

Segundo os estudiosos, a causa mais prov&aacute;vel para o naufr&aacute;gio do barco romano &eacute; um furo em alguma parte da embarca&ccedil;&atilde;o ou um golpe que teria atingido o conv&eacute;s.

<h2>&Acirc;nforas ser&atilde;o restauradas e expostas</h2>

A opera&ccedil;&atilde;o de retirada do barco romano naufragado envolveu a participa&ccedil;&atilde;o de diversos profissionais, incluindo representantes da Marinha espanhola, especialistas em arqueologia subaqu&aacute;tica e at&eacute;&nbsp;um restaurador de materiais resgatados no fundo do mar.

O material recuperado durante a interven&ccedil;&atilde;o nesta parte do Mediterr&acirc;neo ser&aacute; restaurado e passar&aacute; a fazer parte do acervo do Museu de Maiorca, em breve.

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Barco romano afundado há 1,8 mil anos é achado no Mediterrâneo

Imagem de Fóssil de 90 milhões de anos é mantido oculto por família religiosa no megacurioso

O fóssil de um ictiossauro encontrado em 1850 foi enterrado no quintal de casa; agora, Julian Temperley mostra o fóssil de quase 170 anos

Voc&ecirc; consegue se imaginar enterrando ou desenterrando &ldquo;ossos&rdquo; estranhos em seu quintal? Provavelmente n&atilde;o, a n&atilde;o ser que seu cachorro tenha esse h&aacute;bito e voc&ecirc; os encontre em uma limpeza de rotina. Uma fam&iacute;lia crist&atilde; da Inglaterra fez exatamente isso em 1850, mas o que eles enterraram n&atilde;o foi um&nbsp;osso qualquer, foi o f&oacute;ssil de um ictiossauro. Agora, quase 170 anos depois, a mesma fam&iacute;lia resolveu restaurar e mostrar o registro de 90 milh&otilde;es de anos.
A fam&iacute;lia Somerset, que antecedeu a Temperley, teria &ldquo;trope&ccedil;ado&rdquo; no f&oacute;ssil enquanto cavava em uma pedreira. Comerciantes e crist&atilde;os devotos do criacionismo, a fam&iacute;lia Temperley resolveu enterrar o f&oacute;ssil porque, para eles, estariam &ldquo;negando a Deus&rdquo; caso o exibissem. Assim, eles resolveram &ldquo;devolver&rdquo; os ossos &agrave; terra.
Agora, quase dois s&eacute;culos depois, Julian Temperley decidiu mostrar a rel&iacute;quia escondida pelos antepassados. Fabricante de aguardente, a decis&atilde;o de revelar o f&oacute;ssil pode ser tamb&eacute;m uma estrat&eacute;gia de marketing, j&aacute; que o ictiossauro que ficou enterrado no quintal da fam&iacute;lia ganhar&aacute; um &ldquo;r&oacute;tulo&rdquo; nos produtos da empresa de Temperley. O investimento feito pelo empres&aacute;rio para desenterrar, restaurar e montar o f&oacute;ssil foi de cerca de US$ 3,7 mil.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/03/a-03122052306079.jpg" alt="a" />O empres&aacute;rio tem planos de usar o f&oacute;ssil como marca de seus produtos (Foto: Richard Austin/SWNS)
O Ichtyosaurus faz parte de um grupo extinto de r&eacute;pteis marinhos que se parecem com golfinhos. Os primeiros registros de descoberta da criatura ocorreram no in&iacute;cio dos anos 1800 pela paleont&oacute;loga Mary Anning, especialista em descoberta de f&oacute;sseis. O maior f&oacute;ssil da esp&eacute;cie foi descoberto em meados da d&eacute;cada de 1990.
Mas&nbsp;a hist&oacute;ria do f&oacute;ssil da fam&iacute;lia inglesa chama bastante a aten&ccedil;&atilde;o. Segundo Temperley, a fam&iacute;lia o encontrou na pedreira da fam&iacute;lia em Pitsbury, perto de Langport. &ldquo;Foi enquanto cavavam a pedreira que se depararam com o Ictiossauro. Eles o levaram para casa e o enterraram. Voc&ecirc; deve se lembrar que os f&oacute;sseis n&atilde;o foram realmente explicados at&eacute; que Darwin apareceu. At&eacute; ent&atilde;o, se voc&ecirc; acreditava em f&oacute;sseis, estava negando a B&iacute;blia&rdquo;, explicou Temperley.
Ele contou ainda que a fam&iacute;lia costumava desenterrar o f&oacute;ssil nas f&eacute;rias, quando viajava para a propriedade da fam&iacute;lia, olhavam e enterravam novamente. Depois das inunda&ccedil;&otilde;es de 2013 e 2014, a fam&iacute;lia percebeu que ele poderia ser danificado se fosse mantido ali. &ldquo;Pensei que dever&iacute;amos cuidar dele. Os dentes ainda est&atilde;o l&aacute;, na forma de esmalte, depois de 90 milh&otilde;es de anos. Agora vamos mant&ecirc;-lo na parede, onde far&aacute; parte da hist&oacute;ria da fam&iacute;lia&rdquo;, disse.

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Fóssil de 90 milhões de anos é mantido oculto por família religiosa

Imagem de Espada de 3.200 anos é encontrada em ilha espanhola no megacurioso

O item da Era do Bronze faz parte de uma rara descoberta ligada à cultura talaiótica, que pertenceu a um povo que vivia exclusivamente nas ilhas de Maiorca e Minorca

Durante a prepara&ccedil;&atilde;o de uma &aacute;rea da ilha de Maiorca para a constru&ccedil;&atilde;o de um museu, arque&oacute;logos descobriram uma espada de mais de 3 mil anos.&nbsp;A arma foi encontrada em uma &aacute;rea onde h&aacute; um grande n&uacute;mero de Taulas, enormes estruturas comparadas ao <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/106866-a-localizacao-de-stonehenge-pode-ter-sido-definida-antes-de-sua-construcao.htm">Stonehenge</a>.
<h2>A cultura talai&oacute;tica</h2>
O que torna a descoberta t&atilde;o importante&nbsp;&eacute; o fato de existirem pouqu&iacute;ssimas informa&ccedil;&otilde;es sobre a cultura talai&oacute;tica e como eles viveram. Mesmo o real intuito de constru&ccedil;&atilde;o das Taulas, 13 estruturas espalhadas pelas ilhas, n&atilde;o &eacute; inteiramente conhecido.
Ao longo dos anos, os arque&oacute;logos puderam determinar que as Taulas contavam com uma esp&eacute;cie de fogueira cerimonial, portanto, jamais tiveram teto. A espada encontrada foi possivelmente uma oferenda em uma dessas cerim&ocirc;nias e deve ter pertencido a uma fam&iacute;lia nobre.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/01/a-01172852905320.jpg" alt="a" />(Fonte:&nbsp;Menorca Diferente)
Embora a maior parte das Taulas tenha alguma liga&ccedil;&atilde;o com o calend&aacute;rio lunar e a constela&ccedil;&atilde;o de Centauro, n&atilde;o h&aacute; concord&acirc;ncia entre os estudiosos a respeito do motivo de sua constru&ccedil;&atilde;o.&nbsp;Entretanto, sabendo que as primeiras estruturas foram erguidas ainda na Idade do Bronze &mdash; quando&nbsp;n&atilde;o haviam grandes avan&ccedil;os tecnol&oacute;gicos &mdash;, a precis&atilde;o e o tamanho das estruturas impressiona tanto os turistas quanto os cientistas.
<h2>Espada quase em perfeito estado</h2>
A import&acirc;ncia dessa descoberta &eacute; ainda maior por estar ligada a profissionais. Anteriormente, outras <a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/91755-8-incriveis-espadas-historicas-que-voce-precisa-conhecer.htm">espadas</a> foram encontradas nas ilhas ligadas &agrave;&nbsp;cultura talai&oacute;tica. Esta, por&eacute;m, &eacute; a primeira vez que arque&oacute;logos fazem a descoberta. Sendo os respons&aacute;veis, eles puderam determinar exatamente onde a arma estava e teorizar os motivos de ela se encontrar ali.
A espada de 1.200 a.C. estava em &oacute;timo estado, com apenas uma avaria na ponta. Eles acreditam que ela tenha se quebrado por ter sido fincada ao ch&atilde;o em uma &aacute;rea que pode ter servido para prop&oacute;sitos cerimoniais e religiosos.
Ao remover uma pedra de lugar e notar uma estranha protuber&acirc;ncia, os&nbsp;arque&oacute;logos registraram o momento da descoberta da espada em v&iacute;deo:
<iframe width="500" height="280" style="border: none; overflow: hidden;" src="https://www.facebook.com/plugins/video.php?href=https%3A%2F%2Fwww.facebook.com%2Fwatch%2F%3Fref%3Dexternal%26v%3D1051122118415840&amp;width=500&amp;show_text=false&amp;height=280&amp;appId" scrolling="no" frameborder="0" allowtransparency="true" allow="encrypted-media" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>

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Espada de 3.200 anos é encontrada em ilha espanhola

Imagem de A morte deste jovem pode ser uma das mais cruéis da história no megacurioso

Esqueleto de jovem morto no século 13 foi encontrado perto de uma catedral de Milão

Algumas mortes noticiadas parecem ter sa&iacute;do de lendas urbanas ou filmes de terror, mas aconteceram e continuam acontecendo. Apesar de parecer uma fantasia de mau gosto, entre in&uacute;meros casos terr&iacute;veis, a morte deste jovem que teve o esqueleto descoberto recentemente perto de uma catedral de Mil&atilde;o, na It&aacute;lia, pode ser uma das mais cru&eacute;is da hist&oacute;ria.

O caso publicado no Journal of Archaeological Science &eacute; chocante. Arque&oacute;logos da Universidade de Mil&atilde;o descobriram o esqueleto medieval de um homem, que parece ter morrido jovem, com idade entre 17 e 20 anos. Segundo os cientistas, a morte parece ter acontecido em algum momento do s&eacute;culo 13&nbsp;por um m&eacute;todo de tortura muito doloroso e uma decapita&ccedil;&atilde;o &ldquo;malfeita&rdquo;. O corpo foi enterrado perto de uma catedral de Mil&atilde;o, no Norte italiano.

As primeiras impress&otilde;es dos arque&oacute;logos s&atilde;o de que o jovem sofreu ferimentos posicionados simetricamente nos bra&ccedil;os e pernas, o que sugere les&atilde;o intencional. Os pesquisadores levantaram a hip&oacute;tese, baseados em registros hist&oacute;ricos da &eacute;poca, de que a tortura sofrida por ele foi com a utiliza&ccedil;&atilde;o da &ldquo;roda&rdquo;, conhecida tamb&eacute;m como &ldquo;roda de Catherine&rdquo;.

<img alt="" height="619" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/28/28205214762029.jpg" width="1100" />

Foto:&nbsp;ABAP Milano

<h2 style="margin-bottom: 11px;">Relatos de utiliza&ccedil;&atilde;o da roda em torturas e mortes s&atilde;o assustadores</h2>

A roda foi utilizada na Europa at&eacute; o in&iacute;cio da era moderna como um dispositivo de tortura e para execu&ccedil;&otilde;es p&uacute;blicas. Em geral, a roda causava o esmagamento e o rompimento sistem&aacute;tico dos membros, al&eacute;m de outros traumatismos. 

Alguns relatos contam que os torturadores jogavam a roda de madeira nos membros das pessoas, come&ccedil;ando da canela, e ap&oacute;s golpear todo o corpo, os membros eram quebrados pelos raios da roda, uma vez que eram presos com uma corda. H&aacute; ainda relatos de uso de l&acirc;minas, objetos contundentes, fogo, chicotes ou pin&ccedil;as em brasa. Depois, a roda era suspensa em um poste e o corpo da v&iacute;tima ficava preso a ela por dias e at&eacute; mesmo semanas, at&eacute; que finalmente fosse executada.

<img alt="" height="551" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/28/28205249559030.jpg" width="995" />

Foto: Wikimedia Commons

A t&eacute;cnica cruel de tortura era utilizada com mais frequ&ecirc;ncia na morte de acusados de crimes hediondos, mas no Norte da It&aacute;lia, onde o corpo foi encontrado, tamb&eacute;m era destinada a pessoas suspeitas de propagarem a peste. &ldquo;A v&iacute;tima da roda poderia ter sido considerada diferente por seus contempor&acirc;neos e possivelmente essa discrimina&ccedil;&atilde;o pode ter sido a causa de sua morte&rdquo;, escreveram os pesquisadores.

A an&aacute;lise forense do esqueleto apontou ainda fraturas lineares incomuns na base do cr&acirc;nio. De acordo com os pesquisadores a causa prov&aacute;vel dessas marcas foi um forte traumatismo causado por uma &ldquo;decapita&ccedil;&atilde;o desajeitada&rdquo;.&nbsp;Se as hip&oacute;teses preliminares forem comprovadas, esse ser&aacute; o primeiro caso documentado no Norte da It&aacute;lia e provavelmente no mundo, com evid&ecirc;ncia arqueol&oacute;gica, de tortura e morte sendo causadas pela roda.

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A morte deste jovem pode ser uma das mais cruéis da história

Imagem de Caixão de Tutancâmon é removido de sua tumba pela 1ª vez no megacurioso

O artefato permaneceu por mais de 3,3 mil anos no mesmo local!

A tumba (<a href="https://www.megacurioso.com.br/historias-macabras/99711-maldicao-do-farao-sera-que-a-tumba-de-tutancamon-era-mesmo-amaldicoada.htm">amaldi&ccedil;oada</a>) do fara&oacute; Tutanc&acirc;mon foi <a href="https://www.megacurioso.com.br/acontecimentos-historicos/42849-7-fatos-bizarros-sobre-tutancamon-e-sua-mumia.htm">descoberta pelo egipt&oacute;logo brit&acirc;nico Howard Carter</a> h&aacute; quase 1 s&eacute;culo, em 1922, depois de permanecer por mais de 3,3 mil anos (praticamente) intocada. Nela, foram encontrados milhares de artefatos de valor incalcul&aacute;vel, mas, sem sombra d&uacute;vidas, o conjunto de tesouros mais valiosos de toda a cole&ccedil;&atilde;o consiste no sarc&oacute;fago contendo os caix&otilde;es e a m&uacute;mia do jovem rei com a famosa m&aacute;scara funer&aacute;ria que foi posicionada sobre o seu cad&aacute;ver.

<figure class="image"><img alt="" height="1000" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/01/01115846615077.jpg" width="1500" />
<figcaption>(Fonte: Thought.co / Apic / Contributor / Getty Images / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

Pois &eacute;, caro leitor, em vez de ser colocado &mdash;&nbsp;envolto em camadas de linho e vestindo a extravagante m&aacute;scara de ouro &mdash;&nbsp;em um &uacute;nico caix&atilde;o, Tutanc&acirc;mon foi sepultado feito uma boneca russa. Mais especificamente, seu corpo mumificado foi colocado no interior de um sarc&oacute;fago de pedra contendo tr&ecirc;s&nbsp;caix&otilde;es, dois deles&nbsp;feitos de madeira entalhada e cobertos com folhas de ouro, e o mais interno criado a partir de l&acirc;minas de ouro batido e esculpido para acomodar o cad&aacute;ver do rei. O que foi removido da tumba do fara&oacute; pela primeira vez desde a sua morte (que se deu por volta do ano 1324 a.C.) &eacute; o mais externo do trio, para passar por restaura&ccedil;&otilde;es.

<h2 style="margin-bottom: 11px;">Megaopera&ccedil;&atilde;o</h2>

Remover um artefato t&atilde;o antigo, delicado e valioso do Vale dos Reis n&atilde;o foi uma tarefa nada simples! De acordo com informa&ccedil;&otilde;es divulgadas pelo Minist&eacute;rio de Antiguidades do Egito, o caix&atilde;o foi retirado do interior da tumba em meados de julho sob um fort&iacute;ssimo esquema de seguran&ccedil;a e colocado em unidades de transporte equipadas com materiais completamente livres de &aacute;cidos e capazes de absorver qualquer umidade.

<figure class="image"><img alt="" height="630" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/01/01115945084080.jpg" width="1210" />
<figcaption>R&eacute;plicas dos 3 caix&otilde;es do fara&oacute; Tutanc&acirc;mon (Fonte: Ancient Origins / Theodor Oskar Krath / R. Boyer / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

O caix&atilde;o foi levado diretamente a uma instala&ccedil;&atilde;o montada especialmente para a realiza&ccedil;&atilde;o dos trabalhos de restaura&ccedil;&atilde;o no Grand Egyptian Museum (GEM), que foi constru&iacute;do pr&oacute;ximo &agrave;s Pir&acirc;mides de Giz&eacute; e tem inaugura&ccedil;&atilde;o marcada para o final do ano que vem. Uma vez nessa sala, o artefato foi completamente isolado e submetido a processos de esteriliza&ccedil;&atilde;o e fumiga&ccedil;&atilde;o durante uma&nbsp;semana inteira, para eliminar o risco de prolifera&ccedil;&atilde;o de fungos e outros microrganismos.

<h2 style="margin-bottom: 11px;">Antiguidade palp&aacute;vel</h2>

O caix&atilde;o mede pouco mais de 2,2 metros de comprimento e, conforme mencionamos antes, &eacute; todo folheado a ouro. O artefato tamb&eacute;m conta com al&ccedil;as feitas de prata e camadas de gesso &ndash; e segundo a equipe de restauradores que avaliou o seu estado, se encontra bastante deteriorado e extremamente fragilizado.

<figure class="image"><img alt="" height="481" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/01/01120024459081.jpg" width="736" />
<figcaption>(Fonte: Newsweek / Ministry of Antiquities / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

As folhas de ouro que cobrem o caix&atilde;o apresentam rachaduras, as camadas de gesso que se encontram sobre a madeira est&atilde;o em p&eacute;ssimas condi&ccedil;&otilde;es e t&ecirc;m in&uacute;meras trincas &ndash; tanto que faltam peda&ccedil;os &ndash; e o trabalho para devolver o artefato &agrave; sua antiga gl&oacute;ria levar&aacute; no m&iacute;nimo oito&nbsp;meses. No entanto, depois de a restaura&ccedil;&atilde;o ser conclu&iacute;da, o artefato ser&aacute; colocado com os outros dois&nbsp;caix&otilde;es, o mais interno, de ouro maci&ccedil;o, e o intermedi&aacute;rio, feito de madeira coberta com folhas de ouro e adornado com contas de vidro multicolorido, em exposi&ccedil;&atilde;o no GEM, marcando a primeira vez que o trio de ata&uacute;des poder&aacute; ser visto junto desde a sua descoberta em 1922.

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Caixão de Tutancâmon é removido de sua tumba pela 1ª vez

Imagem de Predador gigante pré-histórico devorava dinossauros no megacurioso

Se você está acostumado a pensar e dizer que dinossauros eram os reis do pedaço, acostume-se com a ideia de que eles não eram tão dominantes assim e sequer eram os principais predadores

Se algu&eacute;m te perguntasse &ldquo;qual era a esp&eacute;cie que dominava o planeta na Era Mesozoica?&rdquo;, voc&ecirc; provavelmente responderia de bate pronto sem nem pensar muito: dinossauros. Mas&nbsp;a reuni&atilde;o deste ano da Sociedade de Paleontologia de Vertebrados, que foi realizada em Las Vegas, talvez tenha chegado a resultados que podem fazer voc&ecirc; repensar essa sua resposta. 

Para quem esteve presente na reuni&atilde;o, os dinossauros n&atilde;o eram os principais predadores da Era Mesozoica e os reis do peda&ccedil;o da &eacute;poca est&atilde;o, inclusive, entre n&oacute;s hoje em dia. Embora bastante negligenciados at&eacute; recentemente, os crocodilos ocupam o topo dessa cadeia&nbsp;de acordo com os pesquisadores.

A subestima&ccedil;&atilde;o dos crocodilos j&aacute; era sugerida, h&aacute; anos, pelo paleont&oacute;logo da Universidade de Chicago&nbsp;Paul Sereno. Ele descobriu que havia, h&aacute; cerca de 100 milh&otilde;es de anos &mdash;&nbsp;durante o per&iacute;odo cret&aacute;ceo &mdash;,&nbsp;um ecossistema dominado por crocodilos onde hoje &eacute; o Norte da &Aacute;frica.

Os crocodilos eram gigantes &mdash;&nbsp;muito maiores do que os que conhecemos hoje &mdash;&nbsp;e habitavam locais com &aacute;gua, mas havia uma variedade grande de esp&eacute;cies, at&eacute; mesmo vegetarianos, e outros que tinham pernas alongadas o suficiente para correr como c&atilde;es. As descobertas de Sereno levaram outros pesquisadores a procurarem evid&ecirc;ncias em outros lugares, como Stephanie Drummheller, da Universidade de Iowa e Clint Boyd, da Universidade do Texas em Austin.

<img alt="" height="360" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/30/30175424872234.jpg" width="640" />

Imagem: Natural History Museum

Os paleont&oacute;logos encontraram ossos de ornit&oacute;podes juvenis que viveram no Cret&aacute;ceo Superior em Utah e, ao desenterrar os ossos, viram em um esqueleto marcas semelhantes &agrave;s deixadas pelos crocodilos modernos quando mordem e rasgam suas presas. Ao examinar mais de perto as marcas encontradas no dinossauro, os pesquisadores encontraram um dente de crocodilo preso.

Apesar de ser um dente pequeno, de um animal que seria incapaz de vencer um dinossauro, essa &eacute; a primeira prova de que os crocodilos eram sim capazes de comer dinossauros. Al&eacute;m disso, ao cruzar as evid&ecirc;ncias, Drumheller e Boyd afirmam ter descoberto um ninho de dinossauros que teria sido invadido por crocodilos.

As suspeitas j&aacute; existiam, especialmente pelas in&uacute;meras pistas encontradas em Utah. Local com grande nidifica&ccedil;&atilde;o de dinossauros, l&aacute; foram encontrados diversos ossos de crocodilo, fazendo com que os pesquisadores acreditem que&nbsp;pelo menos os dinossauros jovens eram, de fato, presas de crocodilos.

<h2 style="margin-bottom: 11px;">De predadores &agrave; presas</h2>

Agora, para investigar at&eacute; que ponto os dinossauros adultos eram vencidos pelos crocodilos, Martin Lockley, da Universidade do Colorado e Spencer Lucas, do Museu de Hist&oacute;ria Natural e Ci&ecirc;ncia do Novo M&eacute;xico, se debru&ccedil;aram sobre a &ldquo;via expressa de dinossauros&rdquo;, espa&ccedil;o que atravessa os estados do Colorado, Novo M&eacute;xico, Kansas e Oklahoma. Estima-se que essa era uma antiga rota de migra&ccedil;&atilde;o dos mais de 1.380 animais que podem ser distinguidos pelos tra&ccedil;os deixados ali. A maioria deles era ornit&oacute;pode e alguns eram pequenos dinossauros carn&iacute;voros, mas quando procuraram vest&iacute;gios de grandes dinossauros predadores, Lockley e Lucas n&atilde;o encontraram.

<img alt="" height="439" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/30/30175511606236.jpg" width="960" />

Foto: Pixabay

Inicialmente parecia absurdo, mas ao reexaminar as faixas, os pesquisadores n&atilde;o encontraram pegadas de dinossauros ter&oacute;podes e sim de crocodilos em mais de um quarto das estradas nas quais haviam vest&iacute;gios de dinossauros. E os crocodilos n&atilde;o eram pequenos &mdash; tinham at&eacute; quatro metros de comprimento, o que os tornam os principais predadores desse ecossistema.

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Predador gigante pré-histórico devorava dinossauros

Imagem de Stonehenge espanhol de 4 mil anos ressurge graças à seca no megacurioso

Escondido sob ás águas de um lago artificial, monumento megalítico pode ser visto após quase 60 anos

O Dolmen de Guadalperal &eacute; uma forma&ccedil;&atilde;o de cerca de 150 pedras em disposi&ccedil;&atilde;o oval,&nbsp;medindo cerca de 1,8 metro&nbsp;de altura cada,&nbsp;com idade estimada em&nbsp;mais de 4 mil anos. Por&nbsp;suas caracter&iacute;sticas, remete ao&nbsp;famoso Stonehenge da Gr&atilde;-Bretanha.

Esse monumento megal&iacute;tico esteve fora do alcance das vistas por quase 60 anos, j&aacute; que fica submerso nas &aacute;guas do reservat&oacute;rio Valdeca&ntilde;as, localizado pr&oacute;ximo &agrave; cidade espanhola de Peraleda de la Mata. No entanto, a forte seca provocada por um ver&atilde;o intenso e de poucas chuvas&nbsp;na Espanha trouxe&nbsp;a rel&iacute;quia arqueol&oacute;gica, novamente, &agrave; tona.

O sat&eacute;lite Landsat da NASA mostra a queda do n&iacute;vel das &aacute;guas no reservat&oacute;rio, comparando imagens de 2013 e 2019.&nbsp;

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<figure class="image" style="display:inline-block"><img alt="" height="480" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/29/29211824136029.jpg" width="720" />
<figcaption>Imagens do reservat&oacute;rio feitas por sat&eacute;lite em 2013 (Earth Observatory - NASA)</figcaption>
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<figure class="image" style="display:inline-block"><img alt="" height="480" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/29/29212147462030.jpg" width="720" />
<figcaption>Imagens do reservat&oacute;rio feitas por sat&eacute;lite em 2019 (Earth Observatory - NASA)</figcaption>
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<h3>Hist&oacute;ria submersa</h3>

A estrutura foi descoberta na d&eacute;cada de 1920 quando o antrop&oacute;logo alem&atilde;o Hugo Obermaier conduzia uma escava&ccedil;&atilde;o no local. Na ocasi&atilde;o, teriam sido encontrados diversos itens de uso pessoal entre as pedras,&nbsp;indicando que&nbsp;poderia se tratar de um cemit&eacute;rio.

Em 1963, o ent&atilde;o ditador espanhol Francisco Franco desenvolveu um amplo projeto de engenharia que, entre outras coisas, determinou a inunda&ccedil;&atilde;o da regi&atilde;o para a constru&ccedil;&atilde;o de um lago artificial. Esse lago faz&nbsp;parte de uma represa hidrel&eacute;trica que gera energia at&eacute; os dias de hoje.&nbsp;

Desde a inunda&ccedil;&atilde;o, o conjunto nunca havia sido visto novamente em sua totalidade, embora a oscila&ccedil;&atilde;o do volume das &aacute;guas deixasse transparecer a parte mais alta de algumas pedras ocasionalmente.&nbsp;

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<figure class="image" style="display:inline-block"><img alt="" height="480" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/29/29212407663031.jpg" width="720" />
<figcaption>Imagem do Dolmen de Guadalperal em julho de 2019 - Wikimedia Commons</figcaption>
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Alguns grupos locais chegaram a sugerir a transposi&ccedil;&atilde;o do monumento para uma regi&atilde;o mais alta, para que pudesse ser mais bem estudado e apreciado pela popula&ccedil;&atilde;o. A ideia, no entanto, n&atilde;o agrada aos arque&oacute;logos. Eles temem que a mudan&ccedil;a provoque danos &agrave; estrutura, ainda mais se for feita numa corrida contra o tempo, afinal, com a volta das chuvas o &ldquo;Stonehenge espanhol&rdquo; voltar&aacute; a ficar submerso.&nbsp;

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Stonehenge espanhol de 4 mil anos ressurge graças à seca

Imagem de Conheça 3 das maiores fraudes arqueológicas da História no site Mega Curioso

Nem todos os artefatos que aparecem por aí são verdadeiros, e a seguir você vai conferir três exemplos famosos

Se voc&ecirc; curte arqueologia e <a title="Clique aqui para acessar" href="https://www.megacurioso.com.br/tags/dinossauros-e-fosseis" target="_blank">paleontologia</a>, deve ter se interessado por diversas mat&eacute;rias que publicamos aqui no <a title="Clique aqui para acessar" href="https://www.megacurioso.com.br/tags/arqueologia" target="_blank">Mega Curioso</a> sobre esses temas, n&atilde;o &eacute; mesmo? Afinal, as descobertas nessas &aacute;reas s&atilde;o realmente incr&iacute;veis, e algumas chegam inclusive a ter impacto na forma como entendemos o mundo e a evolu&ccedil;&atilde;o da sociedade. No entanto, alguns cientistas menos escrupulosos j&aacute; tentaram forjar artefatos e teorias para entrar para a Hist&oacute;ria.
A seguir voc&ecirc; poder&aacute; conferir tr&ecirc;s das maiores &mdash; e mais bizarras &mdash; fraudes arqueol&oacute;gicas do mundo, selecionadas a partir de um interessante artigo publicado pelo pessoal do <a title="Clique aqui para acessar" href="http://www.oddee.com/item_98824.aspx" target="_blank">Oddee</a>.
<h2>1 &ndash; A sereia de Fiji</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/1/materias/3396925271716432.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.oddee.com/item_98824.aspx" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Oddee </a>
At&eacute; hoje se debate a <a title="Clique aqui para acessar" href="https://www.megacurioso.com.br/lendas-urbanas/26083-governo-dos-eua-declara-as-sereias-nao-existem.htm" target="_blank">exist&ecirc;ncia ou n&atilde;o de sereias</a>, e n&atilde;o &eacute; raro vermos not&iacute;cias sobre esta ou aquela equipe de pesquisadores que descobriu alguma carca&ccedil;a sinistra ou filmou criaturas bizarras no mar. Entretanto, em meados do s&eacute;culo 19, o Dr. J. Griffin, um suposto pesquisador ingl&ecirc;s de um tal Liceu Brit&acirc;nico de Hist&oacute;ria Natural, apareceu em Nova York com o corpo de uma sereia que teria sido capturada pr&oacute;ximo a Fiji e causou um verdadeiro furor.
Pouco tempo depois, um homem chamado P.T. Barnum &mdash; dono de museu e organizador de espet&aacute;culos &mdash; convenceu Griffin a expor seu achado na Broadway e, efetivamente, multid&otilde;es pagaram para ver a sereia. Contudo, logo se descobriu que o pesquisador ingl&ecirc;s em realidade se chamava Levi Lyman, e que em vez de cientista, ele era &ldquo;doutor&rdquo; em picaretagens. Al&eacute;m disso, o tal liceu brit&acirc;nico nem existia, e Barnum estava envolvido em toda a tramoia.
A suposta sereia era, na verdade, o esqueleto de um macaco &mdash; torso e cr&acirc;nio &mdash; costurado ao corpo de um peixe, tudo coberto com papel mach&ecirc; para dar &agrave; &ldquo;composi&ccedil;&atilde;o&rdquo; uma apar&ecirc;ncia cientificamente mais realista.
<h2>2 &ndash; A Tiara de Saitafernes</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/1/materias/3396925271716540.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.oddee.com/item_98824.aspx" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Oddee </a>
A espetacular pe&ccedil;a acima &mdash; toda em ouro e &ldquo;pertencente&rdquo; ao antigo rei grego Saitafernes &mdash; foi adquirida pelo Louvre no dia 1&deg; de abril de 1896 (atente para a data!) pela fortuna de 200 mil francos de ouro. O artefato de quase 18 cent&iacute;metros de altura e mais de meio quilo trazia passagens da &ldquo;Il&iacute;ada&rdquo; e cenas cotidianas do povo citadas em sua superf&iacute;cie e, segundo os especialistas do museu, as gravuras confirmavam eventos ocorridos entre os s&eacute;culos 2 e 3 a.C.
Contudo, t&atilde;o pronto o Louvre anunciou a aquisi&ccedil;&atilde;o da tiara, um arque&oacute;logo alem&atilde;o contestou a autenticidade da pe&ccedil;a. O pesquisador apontou diverg&ecirc;ncias com rela&ccedil;&atilde;o ao estilo das gravuras e &agrave; falta de danos e sinais de envelhecimento, e durante anos o museu defendeu seu tesouro. Isso at&eacute; as not&iacute;cias sobre esse debate chegarem &agrave; Odessa, que na &eacute;poca pertencia &agrave; R&uacute;ssia...
Foi ent&atilde;o que Israel Rouchomovski, um habilidoso ourives da cidade, contou que ele havia feito a tiara a pedido de um homem chamado Hochmann. Essa pessoa inclusive mostrou livros de hist&oacute;ria com os motivos que ele queria gravados na pe&ccedil;a, e contou que se tratava de um presente para um amigo arque&oacute;logo. Hoje a tiara se encontra exposta no &ldquo;Sal&atilde;o das Fraudes&rdquo; com outras oito Monas Lisas e &eacute; um lembrete de um enorme constrangimento sofrido pelo museu.
<h2>3 &ndash; A m&uacute;mia de Rhodugune</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/1/materias/3396925271716628.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.oddee.com/item_98824.aspx" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Oddee </a>
No ano 2000, a descoberta de uma m&uacute;mia com mais de 2,6 mil anos depois de um terremoto no Paquist&atilde;o ganhou destaque internacional. Tratava-se do corpo de uma mulher, que se encontrava no interior de um sarc&oacute;fago de madeira protegido por um caix&atilde;o de pedra e usava uma coroa e m&aacute;scara feitas de ouro. Os &oacute;rg&atilde;os internos haviam sido removidos, e o cad&aacute;ver havia sido envolto tal como as m&uacute;mias eg&iacute;pcias.
Al&eacute;m disso, a m&uacute;mia trazia uma placa de ouro no peito com inscri&ccedil;&otilde;es que diziam que seu nome era Rhodugune, e que ela era filha do grande Rei Xerxes. Todas essas evid&ecirc;ncias levaram os arque&oacute;logos a especular que a mulher podia ser uma princesa eg&iacute;pcia que teria se casado com um pr&iacute;ncipe persa ou, ainda, que fosse filha de Ciro, o Grande, criador de um dos maiores imp&eacute;rios da Hist&oacute;ria. O problema: a m&uacute;mia estava &agrave; venda no mercado negro por US$ 6 milh&otilde;es.
Contudo, ao investigar o corpo, uma nova hist&oacute;ria veio &agrave; tona. Os pesquisadores notaram erros gramaticais nas inscri&ccedil;&otilde;es e peculiaridades na forma como a princesa havia sido mumificada. Por fim, exames de raios X e tomografias revelaram que o corpo da princesa era, na verdade, muito mais recente. Ele pertencia a uma pobre mulher que provavelmente foi assassinada para que o cad&aacute;ver fosse usado para a cria&ccedil;&atilde;o dessa farsa &mdash; e rendesse muito dinheiro aos embusteiros.
*Publicado em 21/11/2016

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