Imagem de Cangurus gigantes extintos tinham mordida esmagadora no megacurioso

Estudo a partir de crânios de cangurus gigantes mostra a força da mordida dos animais australianos extintos

Se hoje os cangurus t&ecirc;m uma alimenta&ccedil;&atilde;o baseada em plantas male&aacute;veis, vegetais e frutas, os cangurus gigantes, agora extintos da Austr&aacute;lia, tinham uma mordida t&atilde;o poderosa que eram capazes de consumir alimentos mais duros&nbsp;e sua alimenta&ccedil;&atilde;o era baseada em bambus. 
Rex Mitchell, da Universidade de Arkansas, nos Estados Unidos, realizou um estudo, publicado na revista Plos One, no qual compara a capacidade de esmagamento desses cangurus extintos com a dos pandas que conhecemos. &ldquo;O cr&acirc;nio do canguru extinto estudado aqui difere do dos cangurus de hoje em muitos aspectos, como o cr&acirc;nio de um panda gigante difere de outros ursos", disse Mitchell em comunicado. Segundo ele, o cr&acirc;nio do canguru extinto &eacute; mais parecido com o de um panda gigante do que com o do canguru moderno.
O pesquisador explica que a biomec&acirc;nica da mand&iacute;bula se adaptou ao clima, permitindo que os cangurus gigantes consumissem vegeta&ccedil;&atilde;o mais dura e com qualidade inferior em per&iacute;odos de secas ou de inverno rigoroso, uma vez que as comidas preferidas estavam em falta.
<img alt="" height="619" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/14/14211113988012.jpg" width="1100" />
Ilustra&ccedil;&atilde;o: Nobu Tamura
Os cangurus gigantes e de rosto curto estiveram andando pela Austr&aacute;lia h&aacute; cerca de 40 mil anos e entre as maiores esp&eacute;cies descobertas est&aacute; o Procoptodon goliah, que chegava a dois metros de altura e poderia pesar mais de 180 quilos. Os cangurus vermelhos de hoje medem, em m&eacute;dia, 1,5 metro&nbsp;e s&atilde;o descendentes menos robustos e mais flex&iacute;veis.
<h2 style="margin-bottom: 11px;">Estudo construiu cr&acirc;nios tridimensionais de cangurus</h2>
O estudo de Mitchell foi baseado em modelos tridimensionais de cr&acirc;nios de uma esp&eacute;cie de canguru gigante chamada Simosthenurus occidentalis. Os cr&acirc;nios foram constru&iacute;dos a partir de tomografias computadorizadas e permitiram que o pesquisador simulasse as mordidas.
<img alt="" height="974" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/14/14211157472013.jpg" width="490" />
Ilustra&ccedil;&atilde;o: Rex Mitchell
Medindo a for&ccedil;a nas articula&ccedil;&otilde;es da mand&iacute;bula, nos dentes e ainda o estresse no cr&acirc;nio, Mitchell utilizou os resultados em compara&ccedil;&otilde;es e descobriu que a forma do cr&acirc;nio aumentava a efici&ecirc;ncia dos movimentos biomec&acirc;nicos envolvidos na mordida. Assim, o animal era capaz de suportas for&ccedil;as maiores enquanto mordia, permitindo que consumisse vegeta&ccedil;&atilde;o mais dura, como &aacute;rvores, galhos e arbustos.
A forma do cr&acirc;nio, com a face mais curta, dentes grandes e amplos locais de fixa&ccedil;&atilde;o dos m&uacute;sculos dos cangurus gigantes e tamb&eacute;m dos pandas gigantes apontam, afirma o pesquisador, uma evolu&ccedil;&atilde;o convergente. Para Mitchell, esse processo se deu para beneficiar comportamentos alimentares semelhantes.&nbsp;

thumb-image-2024-02-29T14:04:13.944Z

Cangurus gigantes extintos tinham mordida esmagadora

Imagem de Dente de rinoceronte extinto revoluciona estudos sobre evolução no megacurioso

Descoberta de informações genéticas de quase 2 milhões de anos pode abrir novos caminhos para a investigação da evolução de centenas de espécies

A busca de pesquisadores e cientistas por informa&ccedil;&otilde;es importantes que possam ajudar a compreender a curva evolutiva ganhou um refor&ccedil;o de peso. Extinto, o rinoceronte Stephanorhinus, que viveu na Eurasia durante o Pleistoceno, deixou uma pista de 1,77 milh&atilde;o de anos.
Pesquisadores descobriram um dente f&oacute;ssil do rinoceronte em Dmanisi, na Georgia, e com aux&iacute;lio de uma tecnologia inovadora chamada espectrometria de massa, que sequencia prote&iacute;nas antigas, conseguiram recuperar informa&ccedil;&otilde;es gen&eacute;ticas antes inating&iacute;veis com o sequenciamento de DNA.&nbsp;Os cientistas conseguiram identificar um conjunto quase completo de prote&iacute;nas no esmalte dental do rinoceronte. As informa&ccedil;&otilde;es gen&eacute;ticas resultantes s&atilde;o um milh&atilde;o de anos mais antigas do que o DNA mais velho j&aacute; sequenciado.
As descobertas a partir do f&oacute;ssil encontrado podem permitir que os cientistas reconstruam com precis&atilde;o a evolu&ccedil;&atilde;o a partir de tempos muito mais remotos. &ldquo;Por 20 anos, o DNA antigo tem sido usado para resolver quest&otilde;es sobre a evolu&ccedil;&atilde;o de esp&eacute;cies extintas, adapta&ccedil;&atilde;o e migra&ccedil;&atilde;o humana, mas tem limita&ccedil;&otilde;es.&nbsp;Pela primeira vez, recuperamos informa&ccedil;&otilde;es gen&eacute;ticas antigas que nos permitem reconstruir a evolu&ccedil;&atilde;o muito al&eacute;m do limite de tempo usual da preserva&ccedil;&atilde;o do DNA &rdquo;, diz o primeiro autor da pesquisa, Enrico Cappellini, professor do Globe Institute, da Universidade de Copenhague. Para ele, essa nova descoberta marca um novo cap&iacute;tulo no estudo da evolu&ccedil;&atilde;o molecular.
<h2 style="margin-bottom: 11px;">Esmalte dos dentes do rinoceronte&nbsp;escondia prote&iacute;nas</h2>
Os pesquisadores descobriram que o conjunto de prote&iacute;nas presentes no esmalte dos dentes do rinoceronte dura mais que o DNA e &eacute; geneticamente mais informativo que o col&aacute;geno, &uacute;nica prote&iacute;na que havia sido recuperada em f&oacute;sseis com mais de um milh&atilde;o de anos.
<img alt="" height="420" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/16/16202254317256.jpg" width="770" />
Foto:&nbsp;Mirian Kiladze, Georgian National Museum
O sequenciamento das prote&iacute;nas encontradas baseado em espectrometria de massa expande a possibilidade de recuperar informa&ccedil;&otilde;es gen&eacute;ticas confi&aacute;veis e ricas de f&oacute;sseis de mam&iacute;feros com milh&otilde;es de anos. &ldquo;Basicamente, essa abordagem pode nos dizer n&atilde;o apenas as esp&eacute;cies e o g&ecirc;nero de um f&oacute;ssil antigo, mas tamb&eacute;m podemos tra&ccedil;ar uma linha evolutiva &nbsp;tudo a partir de um &uacute;nico dente", diz o co-correspondente autor Jesper Velgaard Olsen, do Centro de Pesquisa de Prote&iacute;nas da Funda&ccedil;&atilde;o Novo Nordisk.
<h2 style="margin-bottom: 11px;">Sequenciamento mais confi&aacute;vel que o DNA</h2>
A descoberta &eacute; revolucion&aacute;ria e o sequenciamento das prote&iacute;nas antigas do f&oacute;ssil abre caminhos at&eacute; ent&atilde;o inimagin&aacute;veis. O professor Eske Willerslev, autor principal do artigo que foi publicado na revista Nature, explica que existem esp&eacute;cies extintas de seres humanos primitivos das quais os cientistas n&atilde;o conseguiram extrair nenhum DNA e com essa pesquisa, abre-se muitas oportunidades para estudos evolutivos adicionais em humanos e mam&iacute;feros que o DNA n&atilde;o permite. &ldquo;Ele revolucionar&aacute; os m&eacute;todos de investiga&ccedil;&atilde;o da evolu&ccedil;&atilde;o com base em marcadores moleculares e abrir&aacute; um novo campo completo de estudos moleculares antigos&rdquo;, ressalta.
A descoberta pode mudar completamente a compreens&atilde;o de como a vida animal evoluiu, permitindo que cientistas coletem dados gen&eacute;ticos de f&oacute;sseis antigos e construam com mais precis&atilde;o a evolu&ccedil;&atilde;o de centenas de esp&eacute;cies, inclusive a nossa.

thumb-image-2024-02-29T14:04:13.926Z

Dente de rinoceronte extinto revoluciona estudos sobre evolução

Imagem de Os 'Amantes de Modena', enterrados de mãos dadas, eram homens no megacurioso

Gênero biológico dos esqueletos foi determinado, uma década depois de serem encontrados, pela análise do esmalte dos dentes

Esqueletos&nbsp;abra&ccedil;ados sempre geram como&ccedil;&atilde;o por sugerirem a vontade de duas pessoas de permanecerem juntas pela eternidade. N&atilde;o foi diferente quando uma equipe de arque&oacute;logos descobriu, em uma sepultura de 1.700 anos, um casal de m&atilde;os dadas. Chamados de Amantes de Modena&nbsp;(a cidade italiana onde foram achados), a hist&oacute;ria sofreu um plot twist com a descoberta de que o par &eacute; composto de dois homens &mdash;&nbsp;uma pr&aacute;tica de enterro nunca antes observada.

O casal foi descoberto em 2009 mas, por conta da deteriora&ccedil;&atilde;o&nbsp;dos ossos, n&atilde;o foi poss&iacute;vel fazer a correta identifica&ccedil;&atilde;o do g&ecirc;nero dos esqueletos. Os pesquisadores, ent&atilde;o, se basearam nas&nbsp;pr&aacute;ticas funer&aacute;rias t&iacute;picas entre os s&eacute;culos IV e VI e conclu&iacute;ram serem&nbsp;um homem e uma mulher.

Com o desenvolvimento da tecnologia,&nbsp;em 2018 uma equipe da Universidade de Bolonha usou a espectrometria de massa para determinar o sexo biol&oacute;gico dos esqueletos&nbsp;atrav&eacute;s de&nbsp;prote&iacute;nas&nbsp;no esmalte dos dentes.&nbsp;Todo ser humano tem&nbsp;a prote&iacute;na amelogenina-X; a amelogenina-Y, somente homens. Os pesquisadores, ent&atilde;o, compararam as an&aacute;lises feitas nos esqueletos com as de 14 indiv&iacute;duos conhecidos e, assim, descobriram que os dois eram homens.

<figure class="image"><img alt="" height="960" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/15/15202658448154.jpg" width="640" />
<figcaption>Por causa da deteriora&ccedil;&atilde;o dos ossos, o g&ecirc;nero dos dois esqueletos s&oacute; foi determinado agora. (Fonte: ArcheoModena/Divulga&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

&quot;N&atilde;o h&aacute; registro de nenhuma outra sepultura desse tipo. No passado, foram achados casais de&nbsp;m&atilde;os dadas &ndash;um homem e uma mulher. Qual seria o elo entre os&nbsp;indiv&iacute;duos achados em Modena permanece um mist&eacute;rio&rdquo;, disse um dos autores do estudo, Federico Lugli. 

<h2 style="margin-bottom: 13px;">Sociedade n&atilde;o aprovava o homossexualismo</h2>

Segundo ele, existe a possibilidade de haver, at&eacute; mesmo entre os esqueletos encontrados em posi&ccedil;&atilde;o semelhante (abra&ccedil;ados ou de m&atilde;os dadas), mais pares de homens.&nbsp;&ldquo;Certamente n&atilde;o era uma pr&aacute;tica comum no fim da era antiga. Acreditamos que simbolize um relacionamento particular entre os indiv&iacute;duos, mas n&atilde;o sabemos qual ele seria&rdquo;, explicou.

<figure class="image"><img alt="" height="640" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/15/15203150913156.jpg" width="960" />
<figcaption>No cemit&eacute;rio havia, al&eacute;m dos dois esqueletos (segunda sepultura &agrave; direita, no alto), mais 11 corpos, sendo quatro com s&eacute;rios traumatismos. (Fonte: ArcheoModena/Divulga&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

Para o pesquisador, a&nbsp;no&ccedil;&atilde;o de que os dois s&atilde;o um casal rom&acirc;ntico parece equivocada &ndash; a sociedade crist&atilde; da &eacute;poca&nbsp;n&atilde;o teria aprovado um amor homossexual.&nbsp;Lugli acredita que &ldquo;o jeito como os dois foram enterrados representa uma express&atilde;o&nbsp;de compromisso entre dois indiv&iacute;duos. Eles podem ter sido irm&atilde;os ou primos intimamente relacionados, ou talvez at&eacute; mesmo soldados que morreram juntos na guerra&rdquo;.&nbsp;

thumb-image-2024-02-29T14:04:13.907Z

Os 'Amantes de Modena', enterrados de mãos dadas, eram homens

Imagem de "iPhone" de mais de 2 mil anos é encontrado por arqueólogos no megacurioso

A descoberta do artefato semelhante a um smartphone foi feita na Rússia

As escava&ccedil;&otilde;es arqueol&oacute;gicas s&atilde;o respons&aacute;veis por v&aacute;rias descobertas curiosas e interessantes sobre os nossos ancestrais, e a &uacute;ltima delas foi nada mais nada menos do que um "iPhone"&nbsp;com mais de 2 mil anos de idade.
Calma:&nbsp;Steve Jobs n&atilde;o foi um viajante do tempo e a Apple n&atilde;o &eacute; uma empresa milenar!&nbsp;O grupo de pesquisadores que encontrou o estranho objeto retangular preto ao lado de um esqueleto feminino batizou o artefato de com o nome do smartphone pela semelhan&ccedil;a de tamanho e propor&ccedil;&atilde;o entre os dois. O trabalho de explora&ccedil;&atilde;o aconteceu na cidade de Ala-Tey, na R&uacute;ssia.&nbsp;
<div style="text-align: center;">
<figure class="image" style="display: inline-block;"><img alt="" height="600" src="https://media.metrolatam.com/2019/09/09/memeiphonearque-b03f69f9028d978df69dca5958044bf7.jpg" width="600" /> <figcaption>Objeto foi encontrado junto a um esqueleto de mulher na R&uacute;ssia. (Fonte: The Siberian Times / Twitter)</figcaption></figure>
</div>
A equipe, assim que encontrou o esqueleto, o&nbsp;batizou de "Natasha", enquanto o objeto ganhou o nome de "iPhone", por conta de sua dimens&atilde;o e formato, que de longe realmente lembra um smartphone.
Especula-se de que o artefato tenha cerca de 2.100 anos de idade e tenha sido apenas uma fivela para o cinto de Natasha. Obviamente, seja qual for a utilidade dele, com certeza n&atilde;o tem nada a ver com as funcionalidades de um produto da Apple.&nbsp;
<blockquote class="twitter-tweet">
well actually we think it looks more like Samsung than an iPhone...:) Archeologist in awe at 2,100 year old iPhone-like belt buckle unearthed in 'Atlantis' grave in Tuva. Ancient Xiongnu-era woman took stylish accessory to the afterlife <a href="https://t.co/9GEonROP3T">https://t.co/9GEonROP3T</a> <a href="https://t.co/6gmlk53CzJ">pic.twitter.com/6gmlk53CzJ</a>
&mdash; The Siberian Times (@siberian_times) <a href="https://twitter.com/siberian_times/status/1170611882513723393?ref_src=twsrc%5Etfw">September 8, 2019</a></blockquote>
"Na verdade, n&oacute;s achamos que se parece mais com um Samsung do que com um iPhone", disse a publica&ccedil;&atilde;o The Siberian Times no Twitter. E voc&ecirc;, acha que a descoberta parece com qual smartphone? Para que ser&aacute; que esse objeto servia? Conte o seu palpite para a gente nos coment&aacute;rios!&nbsp;

thumb-image-2024-02-29T14:04:12.866Z

'iPhone' de mais de 2 mil anos é encontrado por arqueólogos

Imagem de Tiranossauro possuía mini "ar-condicionado" em sua cabeça; entenda no megacurioso

Pesquisadores descobriram que o 'rei dos dinossauros' se comportava da mesma maneira que os jacarés: resfriando e aquecendo de acordo com o ambiente

O predador mais temido da hist&oacute;ria, o tiranossauro, guarda surpresas&nbsp;at&eacute; hoje. Quem j&aacute; assistiu ao filme Jurassic Park&nbsp;sabe que, apesar de suas&nbsp;patinhas dianteiras quase inofensivas, esse animal era assombroso em todos os seus outros membros. &Eacute; o que a hist&oacute;ria conta, pelo menos.
Por meio da an&aacute;lise de f&oacute;sseis, muitos detalhes j&aacute; foram descobertos sobre os dinossauros e outros animais que viveram no nosso planeta, mas&nbsp;nenhum fato &eacute; verdade absoluta: a ci&ecirc;ncia est&aacute; sempre evoluindo e &agrave;s vezes muda de opini&atilde;o. Dessa vez, o alvo foi o tiranossauro. &Eacute; sabido que esse predador tinha dois grandes buracos no topo da cabe&ccedil;a, chamados fenestras dorsotemporais. At&eacute; pouco tempo, pesquisadores acreditavam fielmente que essas cavidades eram repletas de m&uacute;sculos que auxiliavam os movimentos da mand&iacute;bula desse animal.
<div style="text-align: center;">
<figure class="image" style="display: inline-block;"><img alt="" height="495" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/10/10091306605145.jpg" width="969" /><figcaption>(Fonte: Elo7/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
</div>
Essa afirma&ccedil;&atilde;o, contudo, soava um tanto estranha para o professor de anatomia da Faculdade de Medicina de Missouri, Casey Holliday, que decidiu estudar mais a fundo o assunto. Para isso, ele se uniu a um grupo de cientistas para estudar diversos jacar&eacute;s do Parque Zool&oacute;gico St. Augustine Alligator Farm, na Fl&oacute;rida, j&aacute; que as duas esp&eacute;cies t&ecirc;m um parentesco e guardam algumas semelhan&ccedil;as relevantes entre si. Os resultados levam a acreditar que at&eacute; hoje n&atilde;o sab&iacute;amos ao certo como a cabe&ccedil;a dos tiranossauros funcionava.
"&Eacute; realmente estranho que um m&uacute;sculo saia da mand&iacute;bula, fa&ccedil;a uma curva de 90 graus e siga para o topo do cr&acirc;nio", problematiza Holliday. "Mas agora temos muitas evid&ecirc;ncias convincentes sobre a presen&ccedil;a de vasos sangu&iacute;neos nessa &aacute;rea&nbsp;com base em nosso trabalho com jacar&eacute;s e outros r&eacute;pteis".
<iframe width="640" height="360" src="https://player.vimeo.com/video/356657852" frameborder="0" allow="autoplay; fullscreen" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
(Fonte:&nbsp;<a href="https://vimeo.com/356657852">Sharp Teeth and Internal AC</a> from <a href="https://vimeo.com/mizzounews">Mizzou News</a> on <a href="https://vimeo.com">Vimeo</a>.)
Para estudar os r&eacute;pteis, os pesquisadores utilizaram uma tecnologia que traduz calor em luz vis&iacute;vel, criando imagens t&eacute;rmicas. Os jacar&eacute;s s&atilde;o reis da resili&ecirc;ncia, e n&atilde;o &eacute; &agrave; toa que a temperatura de seu corpo se altera dependendo do local em que est&atilde;o. Com isso em mente, Holliday e seus colegas observaram os animais em momentos de resfriamento e aquecimento para saber como a anatomia de sua cabe&ccedil;a se comporta diante de tais mudan&ccedil;as.
Quando os jacar&eacute;s estavam se resfriando, os buracos no topo de seu cr&acirc;nio (similares aos do T-rex) ficavam escuros, como se estivessem desligados. "O calor corporal de um jacar&eacute; depende do seu ambiente", explica Kent Vliet, coordenador de laborat&oacute;rios no departamento de biologia da Universidade da Fl&oacute;rida. "Percebemos que quando estava mais frio e os jacar&eacute;s tentavam se aquecer, a imagem t&eacute;rmica mostrava grandes pontos quentes no cr&acirc;nio justamente onde est&atilde;o localizadas as cavidades, indicando um aumento na temperatura. No entanto, quando o ambiente estava mais quente, as mesmas cavidades ficavam escuras, como se tivessem sido desligadas para causar um resfriamento".
<div style="text-align: center;">
<figure class="image" style="display: inline-block;"><img alt="" height="495" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/10/10091053075142.jpg" width="969" /> <figcaption>Imagem gr&aacute;fica do cr&acirc;nio de um T-rex (Fonte: Brian Engh/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
</div>
Com as imagens t&eacute;rmicas em m&atilde;os, os pesquisadores decidiram examinar os restos fossilizados dos T-rex para analisar como as cavidades cranianas foram mudando ao longo do tempo. "Sabemos que, da mesma forma que o T-rex, os jacar&eacute;s apresentam esses orif&iacute;cios no cr&acirc;nio, repletos de vasos sangu&iacute;neos", diz Larry Witmer, professor de Anatomia da Universidade de Ohio.
Apesar disso, h&aacute; mais de 100 anos os cientistas colocaram m&uacute;sculos na jogada, mesmo que essa pe&ccedil;a n&atilde;o complete o quebra-cabe&ccedil;a. Hoje, os pesquisadores acreditam que, por meio da anatomia e fisiologia de animais que conhecemos atualmente e que est&atilde;o ligados de alguma forma com os dinossauros, seja poss&iacute;vel derrubar essa hip&oacute;tese e criar um novo entendimento sobre o T-rex.
Para ler o estudo na &iacute;ntegra, acesse o peri&oacute;dico da Associa&ccedil;&atilde;o Americana de Anatomia clicando <a href="https://anatomypubs.onlinelibrary.wiley.com/doi/abs/10.1002/ar.24218">aqui</a>.

thumb-image-2024-02-29T14:04:12.808Z

Tiranossauro tinha ar-condicionado na cabeça; entenda

Imagem de Alienígenas? Crânios bizarros são encontrados na Croácia no megacurioso

Esqueletos com crânios deformados foram encontrados em um sítio arqueológico e analisados durante 3 anos

A descoberta de tr&ecirc;s cr&acirc;nios estranhos poderia sugerir presen&ccedil;a de alien&iacute;genas na Cro&aacute;cia, mas n&atilde;o ser&aacute; dessa vez. A principal hip&oacute;tese dos arque&oacute;logos e pesquisadores &eacute; de que as modifica&ccedil;&otilde;es feitas nos cr&acirc;nios &ndash; dois deles pontudos e alterados artificialmente &ndash; foram realizadas para &ldquo;marcar&rdquo; e mostrar que eram indiv&iacute;duos pertencentes a determinados grupos culturais.
A deforma&ccedil;&atilde;o cranial n&atilde;o &eacute; exatamente uma novidade e j&aacute; foi relatada em in&uacute;meras partes do mundo. O exemplo mais antigo que se tem not&iacute;cia at&eacute; hoje &eacute; de 12 mil aos atr&aacute;s, na China. Mas, j&aacute; foram identificadas modifica&ccedil;&otilde;es da Eur&aacute;sia at&eacute; a &Aacute;frica e na Am&eacute;rica do Sul. Essas modifica&ccedil;&otilde;es aconteciam, geralmente, com o uso de ataduras muito apertadas ou ferramentas r&iacute;gidas em crian&ccedil;as, pois elas possuem o cr&acirc;nio mais male&aacute;vel. A raz&atilde;o para isso, no entanto, pode variar desde status social, motivos est&eacute;ticos ou para determinar o grupo cultural.
<img alt="" height="804" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/27/27182809520162.jpg" width="1200" />
Os tr&ecirc;s esqueletos estavam em uma sepultura no s&iacute;tio arqueol&oacute;gico Hermanov Vinograd e foram descobertos em 2013, mas a an&aacute;lise seguiu de 2014 a 2017, com a utiliza&ccedil;&atilde;o de diversas t&eacute;cnicas, como exames de DNA e imagens radiogr&aacute;ficas. Os resultados mostraram que eles pertenciam a homens malnutridos que morreram ainda jovens, entre 12 e 16 anos. As causas das mortes s&atilde;o desconhecidas, mas os pesquisadores acreditam que podem ter ocorrido por m&aacute; nutri&ccedil;&atilde;o ou alguma doen&ccedil;a que os matou rapidamente sem deixar vest&iacute;gios nos ossos, apontou Mario Novak, bioarque&oacute;logo e principal autor do estudo.
<h3>Nada de alien&iacute;genas: esqueletos t&ecirc;m diferentes ancestralidades e caracter&iacute;sticas</h3>
As an&aacute;lises realizadas ap&oacute;s a descoberta dos esqueletos apontaram que eles datam entre 415 a 560 dC e parecem ter diferentes ancestralidades, sendo um da Eur&aacute;sia Ocidental, um do Oriente M&eacute;dio e outro do Leste Asi&aacute;tico.
<img alt="" height="638" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/27/27182744598161.jpg" width="648" />
Al&eacute;m disso, os cr&acirc;nios &ldquo;alien&iacute;genas&rdquo; t&ecirc;m caracter&iacute;sticas distintas. O de ascend&ecirc;ncia oriental tinha uma deforma&ccedil;&atilde;o do tipo ereto-circular, ou seja, o osso frontal atr&aacute;s da testa foi achatado e, com isso, a altura do cr&acirc;nio aumentou significativamente, conforme explica o bioarque&oacute;logo.
O do leste asi&aacute;tico tinha uma deforma&ccedil;&atilde;o obl&iacute;qua, fazendo com que o cr&acirc;nio fosse alongado diagonalmente para cima. E o da Eur&aacute;sia Ocidental n&atilde;o possu&iacute;a deforma&ccedil;&otilde;es. Embora ainda n&atilde;o possam ter certeza sobre os grupos culturais aos quais pertenciam, acreditam que o do leste asi&aacute;tico fosse um huno.

thumb-image-2024-02-29T14:04:11.451Z

Alienígenas? Crânios bizarros são encontrados na Croácia

Imagem de Dinossauro "mumificado" é exposto em museu do Canadá no megacurioso

Condições de preservação do espécime de dinossauro surpreende mesmo após 110 milhões de anos

&ldquo;N&oacute;s n&atilde;o temos apenas um esqueleto. Temos um dinossauro como ele teria sido&rdquo;. Foi assim que Caleb Brown, pesquisador do Royal Tyrell Museum, em Alberta, no Canad&aacute;, definiu para a National Geographic a &lsquo;m&uacute;mia dinossauro&rsquo; divulgada recentemente pelo museu.
Os cientistas o tem como provavelmente o esp&eacute;cime mais bem preservado j&aacute; descoberto e, por estar em t&atilde;o boas condi&ccedil;&otilde;es, muitos passaram a cham&aacute;-lo de &ldquo;m&uacute;mia dinossauro&rdquo; e n&atilde;o de f&oacute;ssil.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/26/a-26121434784096.jpg" alt="a" />
O apelido tem fundamento, afinal, mesmo depois de 110 milh&otilde;es de anos, os ossos continuam cobertos por pele, armadura e at&eacute; mesmo algumas entranhas intactas. Isso leva os pesquisadores a crer que se trata de um n&iacute;vel de preserva&ccedil;&atilde;o quase sem precedentes.
O dinossauro &ndash; que pertence a uma esp&eacute;cie chamada nodossauro &ndash; era um herb&iacute;voro enorme de quatro patas que era protegido por uma armadura pontiaguda e revestida pesando mais de 1.360 quilos. Hoje, o nodossauro&nbsp; est&aacute; t&atilde;o preservado que ainda chega a pesar mais de 1.130 quilos.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/26/a-26121446112099.png" alt="a" />
Os motivos pelos quais a m&uacute;mia dinossauro tenha permanecido t&atilde;o intacta ainda &eacute; um mist&eacute;rio, mas de acordo com a CNN, pesquisadores sugerem que o nodossauro possa ter sido levado para o mar por um rio, onde acabou afundando. No fundo do oceano por milh&otilde;es de anos, os minerais fizeram o papel da armadura e da pele do dinossauro, preservando e mantendo as caracter&iacute;sticas reais que s&atilde;o exibidas agora.
As condi&ccedil;&otilde;es preservadas do dinossauro n&atilde;o descartaram a dificuldade em coloc&aacute;-lo em sua atual forma de exibi&ccedil;&atilde;o. Descoberto pela primeira vez em 2011, quando um trabalhador de uma mina de petr&oacute;leo o encontrou por acidente enquanto estava trabalhando, os pesquisadores demoraram 7 mil horas nos &uacute;ltimos seis anos para testar, retirar e preparar os restos mortais para exibi&ccedil;&atilde;o no Royal Tyrrell Museum. &Eacute; l&aacute; que os visitantes t&ecirc;m a chance de ver, diante dos olhos, o que h&aacute; de mais pr&oacute;ximo da realidade de um dinossauro.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/26/a-26121501675100.jpg" alt="a" />
<h2 class="uk-text-center">***</h2>
Planejando suas f&eacute;rias? Confira v&aacute;rias ofertas na <a href="http://bit.ly/2kwZNJb" target="_blank">Almundo </a>e monte seu roteiro de viagem.

thumb-image-2024-02-29T14:04:10.863Z

Dinossauro 'mumificado' é exposto em museu do Canadá

Imagem de Neandertais tinham ouvidos de surfista — você sabe o que é isso? no megacurioso

Crânios de neandertais mostram irritação no ouvido comum a quem passa muito tempo na água

Charles Darwin j&aacute; falava na sua Teoria da Evolu&ccedil;&atilde;o, sobre como as esp&eacute;cies t&ecirc;m o poder de se adaptar para garantir sua sobreviv&ecirc;ncia. A afirma&ccedil;&atilde;o continua se mostrando correta em pesquisas de hoje em dia.&nbsp;
Uma an&aacute;lise realizada em 23 cr&acirc;nios de neandertal identificou em cerca da metade deles um crescimento &oacute;sseo dentro do ouvido conhecido como exostoses, que &eacute; bem comum em quem passa muito tempo na &aacute;gua. Hoje essa condi&ccedil;&atilde;o &eacute; considerada bem rara na maior parte das comunidades, mas ainda muito comum entre os surfistas, por isso, ao inv&eacute;s de falar exostoses, os m&eacute;dicos muitas vezes se referem a irrita&ccedil;&atilde;o causada no ouvido como &ldquo;ouvido de surfista&rdquo;.
<img src="https://thumbs.web.sapo.io/?epic=MTE44kRAQwU3fFLDqL777Ji2bdjV108E1yoI6Mh5KLvA7biAjNi4PJeFAMHf/9ErSnBoz+k2BubWLEB64mhcdoSpoSXUq1lTTZMSZKG8/oU/I+U=&amp;W=800&amp;H=0&amp;delay_optim=1" alt="Resultado de imagem para exostoses ouvido" />
<h2 dir="ltr" style="text-align: justify;">Mas isso quer dizer que o Homem de Neandertal surfava?</h2>
Olha que isso ainda nenhuma pesquisa conseguiu provar, mas na verdade, eles passavam tanto tempo quanto um surfista na &aacute;gua porque precisavam &ldquo;pescar&rdquo; seus alimentos.
Os cientistas que fizeram a pesquisa observam que os cr&acirc;nios dos homens de neandertal que viviam em altitudes mais elevadas e terras mais frias dificilmente apresentam ouvido de surfista, por causa da temperatura da &aacute;gua nessas localidades. No entanto, para aqueles pr&oacute;ximos ao n&iacute;vel do mar, os incha&ccedil;os nos ouvidos eram um inc&ocirc;modo comum. Enquanto hoje uma cirurgia r&aacute;pida coloca os surfistas de volta na &aacute;gua imediatamente, &eacute; prov&aacute;vel que os neandertais tenham vivido com essa condi&ccedil;&atilde;o por toda a vida.&nbsp;
Embora n&atilde;o apresente nenhum risco para &agrave; vida humana, o ouvido de surfista, pode afetar de maneira mais s&eacute;ria a audi&ccedil;&atilde;o.

thumb-image-2024-02-29T14:04:10.782Z

Neandertais tinham ouvidos de surfista — você sabe o que é isso?

Imagem de Fósseis de até 50 milhões de anos são reconstruídos por cientistas no megacurioso

O estudo pode contribuir para que se descubra mais sobre os organismos de seres que existiram na Terra antes de nós

Uma equipe de pesquisadores da University College Cork (UCC), na Irlanda, descobriu como reconstruir corpos de vertebrados extintos h&aacute; muito tempo a partir da "an&aacute;lise da qu&iacute;mica dos melanossomas fossilizados dos &oacute;rg&atilde;os internos". As chamadas melanossomas s&atilde;o organelas (estruturas que executam tarefas espec&iacute;ficas dentro das c&eacute;lulas) onde a melanina &eacute; sintetizada, armazenada e transportada. A melanina, por sua vez, &eacute; o pigmento que colore a &iacute;ris dos olhos, os cabelos, as penas e a pele.
<div style="text-align: center;">
<figure class="image" style="display: inline-block;"><img alt="" height="495" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/22/22215010760205.jpg" width="990" /> <figcaption>Reprodu&ccedil;&atilde;o/Popular Mechanics</figcaption></figure>
</div>
O estudo foi conduzido por Valentina Rossi e Maria McNamara, bi&oacute;loga e professora de geografia na universidade. Juntamente com um grupo de qu&iacute;micos do Jap&atilde;o e dos Estados Unidos, elas utilizaram um acelerador de el&eacute;trons para analisar a composi&ccedil;&atilde;o qu&iacute;mica dos f&oacute;sseis.
Apesar da deteriora&ccedil;&atilde;o sofrida com a fossiliza&ccedil;&atilde;o que acaba gerando perda da integridade f&iacute;sica e qu&iacute;mica dos esp&eacute;cimes, foi poss&iacute;vel refazer alguns tecidos moles dos vertebrados f&oacute;sseis em observa&ccedil;&atilde;o. Ademais, os resultados revelaram que a melanina em animais como p&aacute;ssaros, mam&iacute;feros, r&eacute;pteis (e seus &ldquo;equivalentes f&oacute;sseis&rdquo;), concentra-se em altas quantidades em seus &oacute;rg&atilde;os internos. Essa descoberta facilitou a miss&atilde;o dos pesquisadores: reconstruir determinados &oacute;rg&atilde;os e tecidos dos animais pr&eacute;-hist&oacute;ricos de uma maneira nunca antes feita.
<div style="text-align: center;">
<figure class="image" style="display: inline-block;"><img alt="" height="495" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/22/22215123572206.png" width="990" /> <figcaption>Reprodu&ccedil;&atilde;o/Popular Mechanics</figcaption></figure>
</div>
"O ponto intrigante aqui &eacute; o fato de os animais terem melanossomas - que normalmente produzem colora&ccedil;&atilde;o na pele, penas e cabelos - em seus &oacute;rg&atilde;os internos.", Valentina afirma em uma declara&ccedil;&atilde;o ao Popular Mechanics.
A equipe de Rossi e McNamara estudou f&oacute;sseis de sapos e girinos de 10 milh&otilde;es de anos e esp&eacute;cimes de um r&eacute;ptil marinho e um morcego pr&eacute;-hist&oacute;rico de quase 50 milh&otilde;es de anos. McNamara declarou em um comunicado &agrave; imprensa que a descoberta &eacute; not&aacute;vel "na medida em que abre um novo caminho para a reconstru&ccedil;&atilde;o da anatomia de animais antigos. Em alguns dos f&oacute;sseis, foi poss&iacute;vel identificar pele, pulm&otilde;es, f&iacute;gado, intestino, cora&ccedil;&atilde;o e at&eacute; mesmo o tecido conjuntivo".

thumb-image-2024-02-29T14:04:10.755Z

Fósseis de até 50 milhões de anos são reconstruídos por cientistas

Imagem de Fóssil de pinguim do tamanho de um homem é encontrado na Nova Zelândia no megacurioso

Uma nova descoberta mantém a Nova Zelândia como palco dos animais mais incríveis – e enormes – que você possa imaginar

Ap&oacute;s encontrar um f&oacute;ssil de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/111605-papagaio-encontrado-na-nova-zelandia-e-um-dos-maiores-passaros-do-mundo.htm" style="color:blue; text-decoration:underline">papagaio com um metro de altura</a> agora &eacute; a vez do pinguim &quot;errar&quot;&nbsp;suas propor&ccedil;&otilde;es convencionais. Segundo mat&eacute;ria divulgada pelo portal The Guardian, um f&oacute;ssil da esp&eacute;cie conhecida como Crossvallia Waiparensis, que acredita-se ter vivido na Terra a cerca de 66 e 56 milh&otilde;es de anos, foi encontrado pelo paleontologista Leigh Love na Nova Zel&acirc;ndia.

<div style="text-align:center">
<figure class="image" style="display:inline-block"><img alt="" src="https://i.guim.co.uk/img/media/1f8580e04bbeac91b7fc2d4d01e9c8f820416024/0_0_4850_2910/master/4850.jpg?width=1225&amp;quality=85&amp;auto=format&amp;fit=max&amp;s=20ef6fa17a7ad1f32c9b3f79fd2c6871" />
<figcaption>Reprodu&ccedil;&atilde;o: The Guardian</figcaption>
</figure>
</div>

O registro dos ossos da perna do pinguim come&ccedil;ou a ser estudado pela equipe de cientistas do Museu de Canterbury no pr&oacute;prio pa&iacute;s e tamb&eacute;m pelo Museu de Hist&oacute;ria Natural Senckenberg, na Alemanha. Estima-se que ele tivesse cerca de 1,5 metro de altura e aproximadamente 70 quilos, quatro vezes mais pesado e 40cm mais alto do que o maior pinguim-imperador conhecido.

Mesmo com sua estrutura grandiosa e possivelmente&nbsp;p&eacute;s mais adaptados para nata&ccedil;&atilde;o&nbsp;em rela&ccedil;&atilde;o &agrave;s esp&eacute;cies atuais, ainda n&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel afirmar as raz&otilde;es pelas quais esse pinguim desapareceu dos oceanos. Mas&nbsp;segundo o historiador do Museu de Canterbury, Dr. Paul Scofield (foto), al&eacute;m das diversas mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas, a chegada de outros competidores mais fortes e espertos como focas e baleias pode&nbsp;ter contribu&iacute;do para esse processo. &nbsp;

&quot;Quando as esp&eacute;cies de Crossvallia estavam vivas, a Nova Zel&acirc;ndia e a Ant&aacute;rtida eram muito diferentes de hoje - a Ant&aacute;rtica estava coberta de floresta e ambas tinham climas muito mais quentes&quot;, comenta.

Essa &eacute; a quinta esp&eacute;cie de pinguim antiga encontrada a partir f&oacute;sseis em Waipara, mas certamente n&atilde;o ser&aacute; a &uacute;ltima descoberta fant&aacute;stica desse pa&iacute;s.

Arqueologia

Novidades