Imagem de 10 incríveis descobertas arqueológicas de Pompeia no megacurioso

Pompeia ajuda os historiadores a entenderem melhor a cultura da Roma Antiga. Conheça as principais descobertas arqueológicas que aconteceram na cidade

Pompeia era uma cidade do Imp&eacute;rio Romano que foi destru&iacute;da por uma erup&ccedil;&atilde;o do vulc&atilde;o Ves&uacute;vio no ano de 79 d.C. Desde que come&ccedil;ou a ser escavada, no s&eacute;culo XVIII, ela ajuda historiadores a conhecerem melhor a cultura romana. Neste artigo, reunimos as principais descobertas arqueol&oacute;gicas que aconteceram por l&aacute;. Confira!

<h2>1. O Museu Er&oacute;tico</h2>

Quando as escava&ccedil;&otilde;es de Pompeia come&ccedil;aram, os escavadores encontraram afrescos e est&aacute;tuas que consideraram no m&iacute;nimo indecentes. Essas obras foram levadas para N&aacute;poles e deram origem a um museu que s&oacute; foi aberto para o p&uacute;blico nos anos 2000. O acervo&nbsp;conta com p&ecirc;nis de pedra n&atilde;o circuncidados e um s&aacute;tiro (ser que &eacute; meio-homem e meio-bode) acasalando com uma cabra.

<img alt="" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/13/13163711856229.jpg" />

Banhos de Stabian. Foto: Planet Pompeii/Reprodu&ccedil;&atilde;o

<h2>2. Banhos de Stabian</h2>

Constru&iacute;dos em 120 a.C., os banhos de Stabian estavam entre os mais antigos em uso quando o Ves&uacute;vio entrou em erup&ccedil;&atilde;o. Eles eram divididos em duas partes: uma para homens e outra para mulheres. Elas contavam com salas de banho, gin&aacute;sio, lavat&oacute;rios, p&aacute;tio e piscina central. Mesmo assim, tinham poucas janelas. Portanto, eram mal iluminadas e bastante &uacute;midas.

<h2>3. O afresco do p&atilde;o</h2>

Alguns dos afrescos encontrados em Pompeia retratavam cenas do cotidiano. Um bom exemplo disso &eacute; um que mostra um pol&iacute;tico distribuindo p&atilde;o de gra&ccedil;a aos cidad&atilde;os. Nele, podemos ver m&oacute;veis e objetos que n&atilde;o foram capazes de sobreviver &agrave; a&ccedil;&atilde;o do tempo. Por isso, &eacute; uma boa fonte para termos uma ideia de como era o dia a dia dos romanos.

<img alt="" height="495" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/13/13163856293230.jpg" width="990" />

O afresco do p&atilde;o. Foto: Ancient History Encyclopedia/Reprodu&ccedil;&atilde;o

<h2>4. Comidas variadas</h2>

Pompeia mostra que os romanos que viviam em cidades se alimentavam, em geral, muito bem. Os mais ricos experimentavam coisa ex&oacute;ticas, como frutos do mar, girafas e especiarias asi&aacute;ticas. J&aacute; os mais pobres comiam peixe, carne, lentilhas, azeitonas e nozes. Sim, bem parecida com a dieta mediterr&acirc;nea que conhecemos hoje!

<h2>5. O santu&aacute;rio preservado</h2>

Em 2018, escavadores encontraram um santu&aacute;rio todo preservado em Pompeia. O pequeno espa&ccedil;o &eacute; repleto de obras de artes: cobras guardi&atilde;s, uma cena de ca&ccedil;a sobre um vermelho v&iacute;vido e um homem com uma cabe&ccedil;a de cachorro. Entretanto, a mais impressionante &eacute; a pintura de um pav&atilde;o que foi enquadrada de forma a parecer que anda pelo jardim.

<img alt="" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/13/13164142432231.jpg" />

Uma lavanderia. Foto: The Telegraph/Reprodu&ccedil;&atilde;o

<h2>6. Uma lavanderia</h2>

Os romanos das cidades viviam em espa&ccedil;os pequenos demais para conseguirem lavar as suas roupas em casa. Assim, levavam as pe&ccedil;as para uma esp&eacute;cie de lavanderia, com banheiras para lavar, prensas para passar e bacias para tingir. Por&eacute;m, eles usavam urina na limpeza por causa da acidez e penduravam as vestes nos telhados para secar, o que devia render um cheiro ruim.

<h2>7. Lupanare</h2>

Os romanos eram bem abertos em rela&ccedil;&atilde;o a sexo e os bord&eacute;is eram para l&aacute; de comuns nas cidades deles. Em Pompeia, um estabelecimento de destaque foi o Lupanare, que tinha 10 quartos e um banheiro. Para anunciar os servi&ccedil;os oferecidos pelas prostitutas, eles tinham afrescos com diferentes posi&ccedil;&otilde;es sexuais na sala principal, onde os clientes ficavam &agrave; espera.

<img alt="" height="495" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/13/13164324010233.jpg" width="990" />

Lupanare. Foto: Ancient Origins/Reprodu&ccedil;&atilde;o

<h2>8. Cavalos com arreios</h2>

Em 2018, escavadores encontram tr&ecirc;s cavalos que foram soterrados pelas cinzas da erup&ccedil;&atilde;o do Ves&uacute;vio. Provavelmente, os donos deles tentavam fugir da trag&eacute;dia. Dois deles usavam arreios e um usava sela, artefatos pouco comuns de se achar. Os historiadores ainda discutem como os romanos cavalgavam &ndash; tanto no dia a dia quanto em per&iacute;odos de guerra.

<h2>9. A Villa dos Mist&eacute;rios</h2>

A Villa dos Mist&eacute;rios &eacute; uma propriedade bem preservada que deve ter pertencido a uma poderosa fam&iacute;lia Seus afrescos s&atilde;o os melhores exemplares da arte romana que conhecemos hoje, embora especialistas discordem a respeito do que eles retratam. O local tamb&eacute;m conta com cozinhas, banhos e santu&aacute;rios. As paredes e o teto est&atilde;o praticamente intactos.

<img alt="" height="495" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/13/13164502243236.jpg" width="990" />

Grafites. Foto: Ancient History Encyclopedia/Reprodu&ccedil;&atilde;o

<h2>10. Grafites</h2>

Os grafites eram extremamente comuns nas paredes de v&aacute;rias cidades romanas. Em Pompeia, muitos eram pintados ao inv&eacute;s de simplesmente riscados com pedras ou facas. Esse tipo &eacute; muito mais perec&iacute;vel e s&oacute; sabemos que existiu gra&ccedil;as &agrave;s cinzas do Ves&uacute;vio. Os temas dessa forma express&atilde;o popular iam da pol&iacute;tica &agrave; sexualidade.

Gostou de conhecer essas descobertas arqueol&oacute;gicas de Pompeia? Ent&atilde;o, compartilhe este artigo com os seus amigos!

thumb-image-2024-02-29T14:04:09.890Z

10 incríveis descobertas arqueológicas de Pompeia

Imagem de Você precisa ver as assombrosas reconstruções feitas por este arqueólogo! no megacurioso

Revelando ao mundo como as pessoas eram no passado

N&oacute;s do Mega Curioso j&aacute; compartilhamos por aqui mais de uma reconstru&ccedil;&atilde;o impressionante criada pelo sueco <a href="https://www.megacurioso.com.br/busca?q=Oscar+Nilsson" style="color: #0563c1; text-decoration: underline;" target="_blank">Oscar Nilsson</a>, um arque&oacute;logo que alia t&eacute;cnicas forenses &agrave; escultura, tecnologia e &agrave; detalhada investiga&ccedil;&atilde;o hist&oacute;rica e antropol&oacute;gica para revelar ao mundo como eram as faces de pessoas que viveram no passado &ndash; algumas h&aacute; milhares de anos.
<h2 style="margin-bottom: 11px;">Trabalho minucioso</h2>
Segundo explicamos em uma mat&eacute;ria anterior sobre o talentoso arque&oacute;logo, Nilsson geralmente inicia o processo de reconstru&ccedil;&atilde;o com a obten&ccedil;&atilde;o de uma c&oacute;pia digital dos cr&acirc;nios dos indiv&iacute;duos e a impress&atilde;o de r&eacute;plicas tridimensionais &ndash; para preservar os artefatos originais. Depois, o sueco passa para o levantamento de informa&ccedil;&otilde;es junto aos cientistas que descobriram as ossadas e &agrave; determina&ccedil;&atilde;o do sexo, etnia, peso aproximado, idade estimada etc., al&eacute;m de submeter amostras a exames de data&ccedil;&atilde;o e de DNA.
A partir dessas informa&ccedil;&otilde;es todas, Nilsson consegue n&atilde;o s&oacute; definir aspectos como cor dos cabelos e dos olhos e tom de pele, como estimar a espessura da musculatura e outros tecidos que comp&otilde;em a face com bastante precis&atilde;o. S&oacute; que as reconstru&ccedil;&otilde;es do sueco v&atilde;o muito al&eacute;m do mero cient&iacute;fico. Os rostos que ele recria t&ecirc;m express&otilde;es, imperfei&ccedil;&otilde;es, rugas, manchinhas, sardas... enfim, eles parecem ter vida, e o arque&oacute;logo dedica em m&eacute;dia 200 horas na realiza&ccedil;&atilde;o de cada trabalho.
De acordo com o pessoal do site&nbsp;<a href="https://www.boredpanda.com/forensic-arts-reconstructions-history-sculpting-oscar-nilsson/" target="_blank">Bored Panda</a>, o resultado de tanta dedica&ccedil;&atilde;o &eacute; t&atilde;o impressionante que diversos museus espalhados pelo mundo j&aacute; convidaram Nilsson para participar de colabora&ccedil;&otilde;es e parcerias. A seguir voc&ecirc; pode conferir uma sele&ccedil;&atilde;o dos rostos que j&aacute; foram recriados pelo arque&oacute;logo:
<h2 style="margin-bottom: 11px;">1 &ndash; Adolescente de 9 mil anos atr&aacute;s</h2>
<figure class="image"><img alt="" height="466" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/07/07161111349086.jpg" width="700" /> <figcaption>(Fonte: Bored Panda / Oscar Nilsson / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Batizada de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/105581-impressionante-este-seria-o-rosto-de-uma-jovem-da-idade-da-pedra.htm" style="color: #0563c1; text-decoration: underline;" target="_blank">Avgi</a>, a jovem acima tinha mais ou menos 18 anos de idade quando morreu, h&aacute; 9 mil anos, mais ou menos, por volta da &eacute;poca&nbsp;em que o surgimento da agricultura teve in&iacute;cio&nbsp;&ndash;&nbsp;e&nbsp;seu esqueleto foi descoberto em uma caverna situada na Tess&aacute;lia, Gr&eacute;cia.
<h2 style="margin-bottom: 11px;">2 &ndash; Rainha Huarmey</h2>
<figure class="image"><img alt="" height="933" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/07/07161145333089.jpg" width="700" /> <figcaption>(Fonte: Bored Panda / Oscar Nilsson / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
O cad&aacute;ver da senhora acima foi encontrado juntamente com o de outras 57 mulheres no Peru, em 2012, em uma tumba repleta de tesouros identificada como pertencendo &agrave; cultura Wari, que precedeu os Incas. No entanto, seu corpo&nbsp;foi sepultado com mais riquezas e artefatos do que os das demais e, por isso, ela passou a ser chamada de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/105109-este-e-o-rosto-de-uma-rainha-que-viveu-ha-1-2-mil-anos-no-peru.htm" style="color: #0563c1; text-decoration: underline;" target="_blank">Rainha Huarmey</a> &ndash; uma mulher que, conforme indicaram as an&aacute;lises realizadas em sua ossada, viveu h&aacute; cerca de 1,2 mil anos e dedicou a maior parte da vida &agrave; tecelagem, atividade extremamente apreciada e reconhecida por seu povo.
<h2 style="margin-bottom: 11px;">3 &ndash; Jovem da Idade da Pedra</h2>
<figure class="image"><img alt="" height="734" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/07/07161218146090.jpg" width="700" /> <figcaption>(Fonte: Bored Panda / Oscar Nilsson / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Essa acima &eacute; apar&ecirc;ncia de uma jovem que viveu h&aacute; 5,5 mil anos, durante a Idade da Pedra. Seu esqueleto foi descoberto em Brighton, na Inglaterra, com o cad&aacute;ver de um bebezinho em seu peito, o que sugere que a mo&ccedil;a &ndash; que tinha por volta de 20 anos &ndash; faleceu em decorr&ecirc;ncia de complica&ccedil;&otilde;es durante o parto. Achou estranho o tom da pele, mais moreno do que o esperado para nativos da Gr&atilde;-Bretanha? Isso se deve ao fato de que, na &eacute;poca em que a mulher viveu, era grande a migra&ccedil;&atilde;o dos povos do norte da &Aacute;frica para a Europa.
<h2 style="margin-bottom: 11px;">4 &ndash; Mulher neandertal</h2>
<figure class="image"><img alt="" height="810" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/07/07161242896091.jpg" width="700" /> <figcaption>(Fonte: Bored Panda / Oscar Nilsson / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Os ossos da neandertal da reconstru&ccedil;&atilde;o acima foram descobertos em Gibraltar em meados do s&eacute;culo 19, e ela viveu entre 45 mil e 50 mil anos atr&aacute;s.
<h2 style="margin-bottom: 11px;">5 &ndash; Viking sueco</h2>
<figure class="image"><img alt="" height="740" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/07/07161954674093.jpg" width="700" /> <figcaption>(Fonte: Bored Panda / Oscar Nilsson / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Este conterr&acirc;neo de Nilsson viveu no in&iacute;cio do s&eacute;culo 11, e an&aacute;lises de seu DNA revelaram que ele era ruivo, tinha a pele clara, olhos azuis e faleceu quando tinha por volta de 45 anos de idade.
<h2 style="margin-bottom: 11px;">6 &ndash; Estrid Sigfastsdotter</h2>
<figure class="image"><img alt="" height="933" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/07/07162033799094.jpg" width="700" /> <figcaption>(Fonte: Bored Panda / Oscar Nilsson / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Estrid Sigfastdotter, segundo indicam os objetos que foram encontrados sepultados com seu corpo, foi uma mulher abastada e influente que viveu no s&eacute;culo 11 em Taby, pr&oacute;ximo a Estocolmo, e chegou a completar por volta de 80 anos de idade &ndash; algo bastante incomum para as pessoas da &eacute;poca.
<h2 style="margin-bottom: 11px;">7 &ndash; Adelasius Elbachus</h2>
<figure class="image"><img alt="" height="804" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/07/07162119564095.jpg" width="700" /> <figcaption>(Fonte: Bored Panda / Oscar Nilsson / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
O rapaz de apar&ecirc;ncia distinta&nbsp;da imagem viveu na Su&iacute;&ccedil;a durante o s&eacute;culo 8, e exames em seus ossos revelaram que ele padeceu com diversas infec&ccedil;&otilde;es e sofria de desnutri&ccedil;&atilde;o. No entanto, seus dentes, ao contr&aacute;rio do que se esperaria de uma pessoa com sa&uacute;de debilitada &ndash; e da galera da &eacute;poca, na verdade &ndash;, eram retinhos e bonitos, por isso o rosto de Adelasius Elbachus foi recriado com esse sorrisinho maroto.
<h2 style="margin-bottom: 11px;">8 &ndash; Homem do Neol&iacute;tico</h2>
<figure class="image"><img alt="" height="469" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/07/07162220486096.jpg" width="700" /> <figcaption>(Fonte: Bored Panda / Oscar Nilsson / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Esse em primeiro plano&nbsp;&eacute; o rosto de um homem que viveu h&aacute; 5,5 mil anos, durante o Neol&iacute;tico. Em segundo ploano, voc&ecirc; pode ver Nilsson trabalhando em sua cria&ccedil;&atilde;o.
<h2 style="margin-bottom: 11px;">9 &ndash; Mulher romano-brit&acirc;nica</h2>
<figure class="image"><img alt="" height="756" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/07/07162322251097.jpg" width="700" /> <figcaption>(Fonte: Bored Panda / Oscar Nilsson / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
A mulher da reconstru&ccedil;&atilde;o acima viveu somente at&eacute; os 25 ou 35 anos de idade, e seus ossos indicaram que ela teve uma exist&ecirc;ncia bastante dura, dedicada a pesados trabalhos f&iacute;sicos, possivelmente na agricultura. Uma curiosidade &eacute; que os arque&oacute;logos encontraram diversos pregos ao redor de seu cad&aacute;ver, o que sugere que, ou os coveiros n&atilde;o foram muito cuidadosos ou os objetos foram colocados no local para evitar que sua alma perseguisse os vivos.
<h2 style="margin-bottom: 11px;">10 &ndash; Homem da Idade do Ferro</h2>
<figure class="image"><img alt="" height="980" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/07/07162413470098.jpg" width="700" /> <figcaption>(Fonte: Bored Panda / Oscar Nilsson / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
O sujeito da reconstru&ccedil;&atilde;o viveu h&aacute; cerca de 2,4 mil anos na Bretanha, tinha os dentes da frente separados e gozava de boa sa&uacute;de quando morreu &ndash; com idade estimada entre 24 e 31 anos. Ficou intrigado com o penteado? Esse era o estilo usado pelas tribos germ&acirc;nicas que ocupavam o territ&oacute;rio na &eacute;poca.
<h2 style="margin-bottom: 11px;">11 &ndash; Birger Jarl</h2>
<figure class="image"><img alt="" height="933" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/07/07162511922099.jpg" width="700" /> <figcaption>(Fonte: Bored Panda / Oscar Nilsson / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Esse acima era o rosto de Birger Jarl, monarca sueco que reinou entre os anos de 1248 e 1266.
<h2 style="margin-bottom: 11px;">12 &ndash; Homem da Idade do Bronze</h2>
<figure class="image"><img alt="" height="751" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/07/07162557672100.jpg" width="700" /> <figcaption>(Fonte: Bored Panda / Oscar Nilsson / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
N&atilde;o podemos dizer que o sujeito acima era belo... Mas, as an&aacute;lises realizadas em seus ossos revelaram que ele viveu h&aacute; 3,7 mil anos, sofria de desnutri&ccedil;&atilde;o e anemia e faleceu entre os 25 e os 35 anos de idade.
<h2 style="margin-bottom: 11px;">13 &ndash; Brit&acirc;nico da Era Sax&atilde;</h2>
<figure class="image"><img alt="" height="751" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/07/07163105748103.jpg" width="700" /> <figcaption>(Fonte: Bored Panda / Oscar Nilsson / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
An&aacute;lises em seus ossos apontaram que ele era robusto e forte, e vest&iacute;gios de in&uacute;meros ferimentos antigos por seu corpo sugerem que ele provavelmente foi um soldado. Ele tinha mais ou menos 45 anos ao morrer.
&nbsp;

thumb-image-2024-02-29T14:04:09.226Z

Você precisa ver as assombrosas reconstruções feitas por este arqueólogo!

Imagem de 14 curiosidades impressionantes sobre Machu Picchu no megacurioso

Você sabia que a cidadela sagrada dos incas foi abandona cerca de 1 século após sua construção devido à invasão espanhola na região?

<h2>1. O maior imp&eacute;rio americano de sua &eacute;poca</h2>
Os incas dominaram uma enorme faixa da Am&eacute;rica do Sul a partir do s&eacute;culo 13, chegando a ser o maior imp&eacute;rio americano de sua &eacute;poca. Eles eram governados por um imperador intitulado Sapa Inca, que representava o deus do Sol, e formavam uma tribo complexa, com popula&ccedil;&atilde;o estimada entre 3 e 12 milh&otilde;es de pessoas. Na linguagem local, o reino era chamado de Tahuantinsuyu, que significa &ldquo;os quatro cantos&rdquo;, e possu&iacute;a mais de 30 mil quil&ocirc;metros de estradas.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/05/05204659333496.jpg" />Vis&atilde;o de Machu Picchu em 1912
<h2>2. O objetivo da constru&ccedil;&atilde;o de Machu Picchu</h2>
Machu Picchu foi constru&iacute;do em meados do s&eacute;culo 15 e &eacute; considerado tanto uma cidadela quanto um santu&aacute;rio. A ideia da constru&ccedil;&atilde;o partiu, provavelmente, do Sapa Inca Pachacuti ou &ldquo;Aquele que sacode a terra&rdquo; como seu retiro real, como forma de retornar &agrave;s origens dos incas, de acordo com arquivos encontrados na cidade de Cusco e que datam do s&eacute;culo 16.
Entretanto, essa teoria n&atilde;o &eacute; complemente aceita. Alguns historiadores acreditam que a localiza&ccedil;&atilde;o de Machu Picchu combina tanto um estado espiritual quanto oficial, tendo sido constru&iacute;do em um lugar sagrado. Existem especula&ccedil;&otilde;es, por exemplo, de que l&aacute; era um convento para as Virgens do Sol, que supostamente serviam nos templos e eram oferecidas em sacrif&iacute;cio.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/05/05204741068497.jpg" />Altar sagrado de Machu Picchu
<h2>3. Os conquistadores espanh&oacute;is n&atilde;o encontraram a cidadela</h2>
Em 1532, o explorador espanhol Francisco Pizarro iria mudar para sempre a hist&oacute;ria do imp&eacute;rio inca: junto com suas tropas, ele dizimou a popula&ccedil;&atilde;o local, saqueou boa parte da riqueza do reino e destruiu a maior parte dos templos e propriedades que ele encontrou pelo caminho &ndash; mesmo tendo tecido elogios &agrave;s constru&ccedil;&otilde;es, que seriam &ldquo;not&aacute;veis mesmo na Espanha&rdquo;, segundo ele.
Entretanto, apesar de tamanha destrui&ccedil;&atilde;o por parte dos espanh&oacute;is, Machu Picchu permaneceu escondida por mais de 200 anos. Os incas acabaram abandonando sua cidadela sagrada menos de um s&eacute;culo ap&oacute;s sua constru&ccedil;&atilde;o, devido ao avan&ccedil;o dos colonizadores. Assim, a cidade ficaria &ldquo;perdida&rdquo; &ndash; ou quase isso.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/05/05204838145498.jpg" />O colonizador espanhol Francisco Pizarro n&atilde;o encontrou a cidadela
<h2>4. A descoberta da cidade &ldquo;perdida&rdquo; dos incas</h2>
Em 1911, o professor de hist&oacute;ria Hiram Bingham, da Universidade de Yale, resolveu procurar a lend&aacute;ria &ldquo;cidade perdida dos incas&rdquo; &ndash; local no qual o povo, ent&atilde;o liderado por Manco Inca, teria lutado contra as for&ccedil;as espanholas. Manco havia levado seu povo &agrave;s constru&ccedil;&otilde;es de Ollantaytambo, na regi&atilde;o de Machu Picchu, mas, posteriormente, os levou a um local desconhecido.
Ao vasculhar montanhas do vale do rio Urubamba, Bingham encontrou as ru&iacute;nas de Machu Picchu com a ajuda de um homem e um menino da regi&atilde;o. Para quem ficou por l&aacute;, Machu Picchu nem era t&atilde;o &ldquo;perdida&rdquo; assim, mas pouco acessada devido &agrave; sua localiza&ccedil;&atilde;o. A &ldquo;descoberta&rdquo; de Bingham, entretanto, colocou o local nos livros de hist&oacute;ria mundiais.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/05/05205103629500.jpg" />"Descoberta" de Machu Picchu, em 1911
<h2>5. Hiram Bingham: her&oacute;i?</h2>
Nos anos que se seguiram. Hiram Bingham voltou diversas vezes a Machu Picchu para explorar uma das mais enigm&aacute;ticas constru&ccedil;&otilde;es incas, recebendo financiamento tanto da Universidade de Yale quanto da revista National Geographic. Sua &ldquo;descoberta&rdquo; virou uma s&eacute;rie de artigos, ensaios e at&eacute; um livro &ndash; que inclusive inspirou o personagem Indiana Jones no cinema &ndash;, mas tamb&eacute;m criou uma rota de contrabando de rel&iacute;quias do imp&eacute;rio.
A cidadela inca abriu seus &ldquo;port&otilde;es&rdquo; &agrave; visita&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica em 1948, inclusive com placas dedicat&oacute;rias &agrave;s fa&ccedil;anhas de Bingham. Apesar de fazer parte da hist&oacute;ria, muito guias ainda criticam a maneira como ele tratou os tesouros regionais, tomando posse de algo que deveria ser do governo peruano. Depois dessa &ldquo;descoberta&rdquo;, Bingham serviu como piloto na Primeira Guerra Mundial, foi eleito governador de Connecticut &ndash; cargo no qual ficou apenas um dia para assumir uma cadeira no Senado dos EUA.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/05/05205021160499.jpg" />Hiram Bingham inspirou o personagem Indiana Jones
<h2>6. De quem s&atilde;o os tesouros?</h2>
A usurpa&ccedil;&atilde;o de artefatos de Machu Picchu por Hiram Bingham gerou um conflito entre a Universidade de Yale e o governo do Peru. Milhares de est&aacute;tuas, cer&acirc;micas, joias e at&eacute; restos humanos foram enviados aos Estados Unidos. Quando uma exposi&ccedil;&atilde;o itinerante foi anunciada em 2003 pela universidade, a discuss&atilde;o novamente voltou a se acirrar. Afinal, de quem deveriam ser esses artefatos?
Em 2008, um processo foi aberto contra Yale, com o ent&atilde;o presidente peruano, Alan Garcia, apelando a diversas autoridades mundiais para que os artefatos voltassem &agrave;s suas terras. O imbr&oacute;glio foi resolvido em 2010, quando o governo norte-americano aceitou devolver a maior parte das pe&ccedil;as, que chegaram ao Peru nos dois anos seguintes.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/05/05205329612501.jpg" />O acordo permitia que Yale ficasse com alguns objetos
<h2>7. Os primeiros &ldquo;descobridores&rdquo; n&atilde;o oficiais</h2>
Oficialmente, Hiram Bingham &ldquo;descobriu&rdquo; de Machu Picchu, em 1911. Por&eacute;m, ele talvez n&atilde;o tenha sido o primeiro estrangeiro a visitar o local sagrado dos incas: na d&eacute;cada de 1860, ou seja, quase 50 anos antes, o empres&aacute;rio alem&atilde;o Augusto Berns explorou a regi&atilde;o com autoriza&ccedil;&atilde;o do governo peruano. Ele teria comprado terras por l&aacute;, para extrair ouro e madeira, mas tamb&eacute;m pode ter se apropriado de artefatos de Machu Picchu &ndash; algo nunca comprovado.
J&aacute; em 1874, o mission&aacute;rio brit&acirc;nico Thomas Paine, com ajuda de outro alem&atilde;o, teria tido conhecimento de um mapa da montanha Machu Picchu, que leva os mesmo nomes da ru&iacute;na que ela abriga. O mesmo mapa pode ter ca&iacute;do no colo de Bingham, dando um ind&iacute;cio de que, al&eacute;m da montanha, algo muito precioso estava descrito naquele papel.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/05/05205446409504.jpg" />Machu Picchu praticamente encoberto pela vegeta&ccedil;&atilde;o, em 1912
<h2>8. Incas: um dos melhores engenheiros de todos os tempos</h2>
Machu Picchu est&aacute; localizado em uma montanha que fica em uma regi&atilde;o sismicamente est&aacute;vel. Mesmo assim, tremores de terra pouco abalaram as constru&ccedil;&otilde;es incas, mostrando que eles eram geniais na engenharia. Funda&ccedil;&otilde;es profundas e um eficiente sistema de drenagem s&atilde;o apontados como fatores para que a cidadela n&atilde;o tenha desmoronado &ndash; coisa que aconteceu com Lima e Cusco, por exemplo.
Outro fator importante para isso &eacute; a maneira como os blocos de concreto eram cortados, mesmo com ferramentas primitivas. Tanto &eacute; que essas pedras eram colocadas umas sobre as outras sem necessidade de argamassa para mant&ecirc;-las unidas, tamanho o grau de sofistica&ccedil;&atilde;o das t&eacute;cnicas de constru&ccedil;&otilde;es incas.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/05/05205530612515.jpg" />Detalhes da engenharia de Machu Picchu
<h2>9. Constru&ccedil;&otilde;es importantes em Machu Picchu</h2>
Os incas reverenciavam o Sol, a Lua, os rios e as montanhas, com muitas refer&ecirc;ncias em Machu Picchu a esses elementos. A Intihuatana, por exemplo, &eacute; uma pedra com quase 2 metros de comprimento que deve ter funcionado como rel&oacute;gio solar ou calend&aacute;rio e fica pertinho da pra&ccedil;a principal da cidadela, curiosamente com suas extremidades apontando &agrave;s montanhas Machu Picchu, Huayna Picchu e Salcantay.
Outros lugares tamb&eacute;m s&atilde;o sagrados na cidadela inca. O Templo do Sol tem uma janela que se alinha perfeitamente com o solst&iacute;cio de ver&atilde;o. J&aacute; as Tr&ecirc;s Janelas est&atilde;o viradas para as montanhas sagradas no entorno de Machu Picchu e simbolizam os tr&ecirc;s mundos incas: o c&eacute;u, (que seria a vida espiritual), a terra (a vida mundana) e o subterr&acirc;neo (a vida interior). Tamb&eacute;m existe o Templo do Condor, animal que conduziria os mortos ao c&eacute;u.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/05/05205706033519.jpg" />O Templo do Sol
<h2>10. Templo escondido em montanha</h2>
Para quem tem disposi&ccedil;&atilde;o, uma op&ccedil;&atilde;o ao visitar Machu Picchu &eacute; subir a montanha Huayna Picchu, um passeio aberto a no m&aacute;ximo 400 pessoas por dia e que deve ser feito logo de manh&atilde;. Em seu topo, encontra-se o Templo da Lua, que, acredita-se, tenha sido um lugar sagrado para cerim&ocirc;nias com m&uacute;mias incas.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/05/05205628939517.jpg" />O Templo da Lua
<h2>11. N&uacute;mero limitado de visitantes</h2>
Em 1983, a UNESCO declarou Machu Picchu como sendo Patrim&ocirc;nio Mundial da Humanidade. Em 2007, uma elei&ccedil;&atilde;o global elegeu a cidadela como uma das 7 Novas Maravilhas do Mundo. Tais reconhecimentos aumentaram ainda mais a curiosidade dos turistas, mas &eacute; bom reservar uma data: apenas 2,5 mil pessoas podem entrar diariamente nas ru&iacute;nas de Machu Picchu, apesar de que esse n&uacute;mero pode at&eacute; dobrar durante a alta temporada, de mar&ccedil;o a novembro.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/05/05205758439520.jpg" />Oficialmente, apenas 2,5 mil pessoas podem entrar diariamente na cidadela
<h2>12. Nudismo &eacute; proibido</h2>
Nos &uacute;ltimos anos, uma nova realidade tem surgido entre os nudistas e naturistas: visitar lugares famosos e conseguir registrar uma foto completamente sem roupas nesses locais. Em 2014, oito turistas foram flagrados em apenas 1 semana! Metade deles era dos EUA. O Minist&eacute;rio da Cultura do Peru criticou a pr&aacute;tica, alegando que esses &ldquo;infelizes acontecimentos amea&ccedil;am o patrim&ocirc;nio cultural&rdquo;.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/05/05205945610521.jpg" />Turistas pelado burlam as regras do local
<h2>13. Sobrevoos s&atilde;o proibidos</h2>
Em 2006, o governo liberou licen&ccedil;as a empresas de turismo que quisessem vender pacotes que inclu&iacute;ssem voos de helic&oacute;ptero para visitar o Machu Picchu. Isso durou apenas uma semana, j&aacute; que ambientalistas provaram que a presen&ccedil;a de aeronaves poderiam interferir na vida de animais da regi&atilde;o, principalmente o condor-andino, a vicunha e o urso-de-&oacute;culos.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/05/05210112188522.jpg" />Passeios de helic&oacute;ptero foram liberados apenas durante 1 semana
<h2>14. Uma fam&iacute;lia local alega ser dona do Machu Picchu</h2>
Roxana Abrill Nu&ntilde;es trabalha como curadora de um museu em Cusco e acredita que seu bisav&ocirc;, Mariano Ignacio Ferro, seja o leg&iacute;timo dono de Machu Picchu. Roxana e sua irm&atilde; Gloria entraram com um pedido de indeniza&ccedil;&atilde;o contra o governo peruano, pedindo US$ 100 milh&otilde;es, por danos morais, al&eacute;m de uma parcela dos lucros com o turismo. Entretanto, o governo negou as acusa&ccedil;&otilde;es, mesmo com a exist&ecirc;ncia de uma escritura indicando que o terreno realmente foi vendido em 1910 &ndash; ou 1 ano antes de ser &ldquo;descoberto&rdquo; por Hiram Bingham.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/05/05210242062523.jpg" />Terreno de Machu Picchu teria sido vendido 1 ano antes de sua "descoberta"

thumb-image-2024-02-29T14:01:59.180Z

14 curiosidades impressionantes sobre Machu Picchu

Imagem de Suposta guerreira viking poderia ter sido uma migrante eslava no megacurioso

Restos mortais foram encontrados em cemitério Viking na Dinamarca 

Os restos mortais de uma mulher que carregava um machado foram encontrados em um cemit&eacute;rio Viking, na cidade de Langeland, na Dinamarca. Primeiramente os arque&oacute;logos a identificaram como uma guerreira Viking, mas novos estudos, conduzidos na Universidade de Bonn, na Su&iacute;&ccedil;a, sugerem que ela seria, na verdade, uma migrante eslava, vinda da regi&atilde;o em que hoje &eacute; a Pol&ocirc;nia.

A pesquisa foi feita por Leszek Gardela, um arque&oacute;logo especializado na era Viking do Departamento de L&iacute;nguas Escandinavas da Universidade. Segundo ele, &quot;at&eacute; agora ningu&eacute;m prestou aten&ccedil;&atilde;o ao fato de que o machado encontrado na cova vem de uma &aacute;rea do sul do B&aacute;ltico, possivelmente a Pol&ocirc;nia atual.&rdquo;

<figure class="image"><img alt="" height="495" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/07/28/28235527791076.jpg" width="990" />
<figcaption>(Fonte: Leszek Gardela)</figcaption>
</figure>

Gardela est&aacute; trabalhando no projeto Amazons of the North - Armed Females in the Viking Age (Amazonas do Norte - Mulheres Armadas da Era Viking) que estuda covas da Escandin&aacute;via dos s&eacute;culos IX e X. De acordo com ele nem o machado, nem a forma em que ela foi enterrada se encaixam nos moldes Viking. &quot;A presen&ccedil;a de guerreiros Eslavos na Dinamarca foi mais significante do que se imaginava anteriormente. Durante a Idade M&eacute;dia, esta ilha era um caldeir&atilde;o cultural de elementos Eslavos e Escandinavos,&rdquo; relata o pesquisador.&nbsp;

<figure class="image"><img alt="" height="495" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/07/28/28235613088078.jpg" width="990" />
<figcaption>(Fonte: Leszek Gardela)</figcaption>
</figure>

O trabalho dos arque&oacute;logos &eacute; complicado por conta da m&aacute; preserva&ccedil;&atilde;o das covas encontradas. Muitas vezes &eacute; dif&iacute;cil identificar o sexo dos restos mortais encontrados e, mesmo quando &eacute; identificado, &eacute; dif&iacute;cil saber qual a ocupa&ccedil;&atilde;o da pessoa na sociedade Viking. Apesar do folclore existente em cima de guerreiras Vikings, Gardela acredita que as mulheres usavam armas apenas de forma ocasional em rituais ou para defesa pessoal.&nbsp;

Entretanto, ao menos uma guerreira j&aacute; foi confirmada atrav&eacute;s de DNA. Um corpo encontrado em Birka, na Su&eacute;cia, em 1878, fortemente armado e enterrado junto com cavalos foi identificado como sendo de uma mulher, provavelmente cavaleira arqueira e estrategista militar.&nbsp; 
&nbsp;

thumb-image-2024-02-29T14:04:08.961Z

Suposta guerreira viking poderia ter sido uma migrante eslava

Imagem de Você já ouviu falar das intrigantes Múmias de Kabayan?  no megacurioso

Conheça a história desses misteriosos cadáveres que existem nas Filipinas

Geralmente, quando pensamos em m&uacute;mias, a primeira coisa que vem &agrave; nossa mente s&atilde;o aqueles corpos completamente enfaixados e preservados h&aacute; milhares de anos no Egito. No entanto, existem diversos tipos de m&uacute;mias e processos de mumifica&ccedil;&atilde;o pelo mundo &mdash; e um bem interessante e pouco conhecido &eacute; o das M&uacute;mias de Kabayan, uma cidade localizada na prov&iacute;ncia de Benguet, nas Filipinas.
As m&uacute;mias est&atilde;o associadas ao povo Ibaloi, um grupo ind&iacute;gena que h&aacute; mil&ecirc;nios habita em Kabayan, uma regi&atilde;o montanhosa situada no norte do pa&iacute;s. Eles se dedicam principalmente ao cultivo do arroz e costumam ser bem hospitaleiros com os &ldquo;forasteiros&rdquo;. No entanto, suas terras tamb&eacute;m guardam algo curioso: uma montanha cujo cume serve de necr&oacute;pole para centenas de corpos mumificados guardados em cavernas.
<h2>Localiza&ccedil;&atilde;o n&atilde;o divulgada</h2>
As M&uacute;mias de Kabayan s&oacute; foram descobertas no in&iacute;cio do s&eacute;culo 20, quando a atividade industrial chegou a Benguet &mdash; e um grupo de madeireiros trope&ccedil;ou com elas. O problema &eacute; que os corpos come&ccedil;aram a ser pilhados, e n&atilde;o demorou at&eacute; o local onde a necr&oacute;pole se encontra se tornar um dos s&iacute;tios arqueol&oacute;gicos mais amea&ccedil;ados do mundo.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/28/28181358946618.jpg" />M&uacute;mias em seus caix&otilde;ezinhos
O governo filipino foi obrigado a tomar uma s&eacute;rie de medidas para preservar as m&uacute;mias, e &eacute; por isso que hoje &eacute; bem dif&iacute;cil encontrar a necr&oacute;pole. Para come&ccedil;ar, a localiza&ccedil;&atilde;o exata do s&iacute;tio &eacute; mantida em segredo pelas autoridades, mas, at&eacute; onde se sabe, para chegar &agrave;s m&uacute;mias, &eacute; necess&aacute;rio enfrentar uma longa viagem de carro pelas tortuosas estradinhas da montanha &mdash; e mais 5 horas de trilha.
Por fim, quem consegue chegar &agrave; necr&oacute;pole se depara com uma por&ccedil;&atilde;o de cavernas com as entradas protegidas por grades e cadeados. Pois as m&uacute;mias se encontram no interior dessas cavernas, preservadas &mdash; algumas delas h&aacute; mais de 1 mil anos &mdash; dentro de estranhos caix&otilde;ezinhos de madeira.
<h2>Processo de mumifica&ccedil;&atilde;o</h2>
Um dos fatores que tornam as M&uacute;mias de Kabayan t&atilde;o intrigantes &eacute; o ritual utilizado para preservar os cad&aacute;veres. Isso porque o processo de mumifica&ccedil;&atilde;o era iniciado enquanto a pessoa ainda estava viva! Assim, quando algum integrante da tribo Ibaloi se encontrava &agrave; beira da morte, esse indiv&iacute;duo consumia uma bebida salgada que come&ccedil;ava a desidratar seu corpo gradualmente.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/28/28181502149619.jpg" />Os corpos eram mumificados sentados
Ap&oacute;s a morte, o morto era completamente lavado e colocado na posi&ccedil;&atilde;o sentada sobre uma fonte de calor para ser defumado &mdash; durante semanas e at&eacute; meses inteiros. Com isso, os cad&aacute;veres iam perdendo toda a &aacute;gua at&eacute;, eventualmente, ficarem aparentemente secos e mumificados. No entanto, os corpos n&atilde;o eram defumados apenas exteriormente...
Depois de finalizar a primeira etapa do processo, a seguinte envolvia defumar o interior dos corpos &mdash; e seus &oacute;rg&atilde;os &mdash; tamb&eacute;m, com fuma&ccedil;a de tabaco introduzida atrav&eacute;s da boca dos cad&aacute;veres. Por fim, ap&oacute;s a mumifica&ccedil;&atilde;o ser terminada, os corpos eram novamente limpos com ervas, colocados em pequenos caix&otilde;es de madeira e guardados no interior de cavernas.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/28/28181546446620.jpg" />Mais m&uacute;mias
O costume de preservar os mortos atrav&eacute;s desse elaborado processo come&ccedil;ou a entrar em decl&iacute;nio por volta do s&eacute;culo 16, quando os colonizadores europeus chegaram &agrave;s Filipinas &mdash; e os habitantes locais passaram a adotar as pr&aacute;ticas dos estrangeiros para lidar com seus mortos.
<h2>Pilhagem</h2>
Infelizmente, conforme mencionamos anteriormente, depois de as M&uacute;mias de Kabayan serem descobertas, diversas delas foram roubadas e vendidas a pre&ccedil;o de ouro a colecionadores internacionais. As autoridades filipinas conseguiram recuperar oito das m&uacute;mias h&aacute; alguns anos &mdash; as quais foram devidamente devolvidas &agrave;s cavernas depois de os integrantes da tribo Ibaloi conduzirem novo ritual funer&aacute;rio.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/28/28181607758621.jpg" />V&aacute;rias desapareceram
Entre elas estava a de Apo Annu, um importante l&iacute;der tribal que morreu h&aacute; pelo menos 500 anos e que tinha o corpo coberto de tatuagens. Investiga&ccedil;&otilde;es sobre seu sumi&ccedil;o revelaram que a m&uacute;mia havia sido surrupiada por um pastor filipino e acabou se tornando atra&ccedil;&atilde;o de um circo de Manila. Depois, ela passou pelas m&atilde;os de diversos colecionadores at&eacute; ser doada a um museu em 1984 &mdash; que notificou as autoridades e devolveu a m&uacute;mia ao povo Ibaloi.
Ali&aacute;s, os integrantes da tribo ficaram bem aliviados com o regresso de Apo Anu, pois, <a href="https://www.megacurioso.com.br/historias-macabras/99711-maldicao-do-farao-sera-que-a-tumba-de-tutancamon-era-mesmo-amaldicoada.htm" target="_blank">como toda m&uacute;mia que se preze</a>, ela tamb&eacute;m estava associada com uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/bizarro/37584-conheca-as-6-maldicoes-mais-famosas-da-historia.htm" target="_blank">maldi&ccedil;&atilde;o</a>! Segundo os Ibaloi, depois do roubo do finado l&iacute;der tatuado, a regi&atilde;o foi atingida por longos per&iacute;odos de estiagem, fome e at&eacute; terremotos. Portanto, ainda bem que seu cad&aacute;ver foi devolvido &agrave; sua caverna na montanha. Entretanto, ainda existem m&uacute;mias &ldquo;perdidas&rdquo; por a&iacute;, o que &eacute; uma verdadeira pena.
*Publicado em 28/9/2016

thumb-image-2024-02-29T14:02:02.220Z

Você já ouviu falar das intrigantes Múmias de Kabayan? 

Imagem de Você já ouviu falar de um lugar conhecido como “Caverna dos Mortos”? no megacurioso

Local com passado macabro está relacionado com rituais funerários e possíveis massacres sangrentos

&ldquo;Caverna dos Mortos&rdquo; &mdash; um lugar com um nome desses s&oacute; pode estar ligado a uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/historias-macabras" target="_blank">hist&oacute;ria macabra</a>, certo? Se isso foi o que voc&ecirc; pensou, saiba que voc&ecirc; n&atilde;o est&aacute; equivocado! Essa peculiar caverna fica em Moray, uma cidade litor&acirc;nea no norte da <a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/45140-proxima-parada-escocia-conheca-melhor-o-pais-do-uisque.htm" target="_blank">Esc&oacute;cia</a>, e consiste em um s&iacute;tio arqueol&oacute;gico de dif&iacute;cil acesso que foi batizado oficialmente com o nome de &ldquo;Caverna do Escultor&rdquo; em meados do s&eacute;culo 19.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/12/06/caverna-do-escultor-06152436570257.jpg" alt="Caverna do Escultor" />Entrada para a Caverna dos Mortos (Daily Mail/Universidade de Bradford)
E por que ela ficou conhecida por esse nome sinistro? Segundo Tom Metcalfe, do site <a href="https://www.livescience.com/61099-cave-of-the-dead-revealed.html" target="_blank">Live Science</a>, para come&ccedil;ar, logo na entrada da caverna, existem uma por&ccedil;&atilde;o de s&iacute;mbolos que supostamente foram talhados ali para proibir a entrada de curiosos, sem falar nas evid&ecirc;ncias encontradas por l&aacute; que apontam que o lugar foi palco de um poss&iacute;vel massacre e era usado para depositar cad&aacute;veres humanos. Sinistro, n&eacute;?
<h2>Passado macabro</h2>
De acordo com Tom, os arque&oacute;logos acreditam que os s&iacute;mbolos gravados na caverna foram criados pelos Pictos &mdash; um povo que habitou o territ&oacute;rio que hoje corresponde &agrave; <a href="http://bit.ly/2yWRYBB" target="_blank">Esc&oacute;cia</a> durante a Idade do Bronze e in&iacute;cio da&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/arqueologia/102521-sheela-na-gigs-as-esculturas-medievais-de-mulheres-exibindo-os-genitais.htm" target="_blank" title="Sheela-na-gigs: as esculturas medievais de mulheres exibindo os genitais">Idade M&eacute;dia</a> &mdash; e que at&eacute; hoje n&atilde;o foram decifrados. A suspeita &eacute; que os desenhos possam representar nomes de pessoas ou tribos ou, quem sabe, sejam algum tipo de alerta para poss&iacute;veis invasores.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/12/06/simbolos-antigos-06152553337268.jpg" alt="S&iacute;mbolos antigos" />Alguns dos s&iacute;mbolos gravados na entrada da caverna (YouTube/Paul Jamieson)
Al&eacute;m disso, durante escava&ccedil;&otilde;es realizadas, primeiro na d&eacute;cada de 20 e, depois na de 70, foram encontrados v&aacute;rios artefatos da&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/104933-galera-da-era-do-bronze-usava-material-extraterrestre-para-criar-artefatos.htm" target="_blank" title="Galera da Era do Bronze usava material extraterrestre para criar artefatos">Idade do Bronze</a> no interior da caverna, como fragmentos de roupas, adornos de cabelo e restos humanos. Com base nas descobertas e vest&iacute;gios detectados no local, os cientistas pensam que o s&iacute;tio era usado pelos Pictos para depositar seus mortos at&eacute; que seus corpos apodrecessem e os ossos pudessem ser &ldquo;limpos&rdquo; e coletados.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/12/06/simbolos-da-idade-do-brinze-06152643791272.jpg" alt="S&iacute;mbolos da Idade do Brinze" />Mais s&iacute;mbolos (Daily Express/Paul Jamieson)
Segundo as evid&ecirc;ncias, a caverna parece ter come&ccedil;ado a ser usada para a realiza&ccedil;&atilde;o de rituais funer&aacute;rios por volta do ano mil a.C. &mdash; e os arque&oacute;logos encontraram ossos humanos com vest&iacute;gios de manipula&ccedil;&atilde;o, como sinais de corte e polimento. O local parece ter servido para esse fim durante a Idade do Bronze, depois, na Idade do Ferro e inclusive durante a ocupa&ccedil;&atilde;o romana na regi&atilde;o, mas, por volta do ano 400 da era crist&atilde;, a atividade parece chegar ao fim, coincidindo com a grava&ccedil;&atilde;o dos s&iacute;mbolos na entrada da caverna.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/12/06/ossos-humanos-06152738916273.jpg" alt="Ossos humanos" />Ossadas descobertas no interior da caverna (Daily Express/Paul Jamieson)
Entretanto, os arque&oacute;logos encontraram evid&ecirc;ncias de mais uma coisinha que parece ter rolado no local. Os cientistas descobriram diversas ossadas que indicam que a caverna teria servido de palco para um <a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/103095-9-culturas-que-praticavam-sacrificios-humanos.htm" target="_blank" title="9 culturas que praticavam sacrif&iacute;cios humanos">sacrif&iacute;cio humano</a>, massacre sangrento ou execu&ccedil;&atilde;o. A <a href="https://www.megacurioso.com.br/radiacao/85339-afinal-como-funciona-o-processo-de-datacao-atraves-do-carbono-14.htm" target="_blank">data&ccedil;&atilde;o por radiocarbono</a> indicou que o evento aconteceu em meados do s&eacute;culo 3, e os esqueletos pertencem a v&aacute;rios indiv&iacute;duos, e pelo menos seis deles mostram sinais de decapita&ccedil;&atilde;o.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/12/06/pictos-06153105871279.jpg" alt="Pictos" />Representa&ccedil;&atilde;o dos Pictos (Daily Express/Getty)
<h2>Acesso virtual</h2>
Conforme mencionamos no comecinho da mat&eacute;ria, a Caverna dos Mortos &eacute; um local que poucas pessoas se atrevem a xeretar. Isso porque, al&eacute;m de toda as supersti&ccedil;&otilde;es que envolvem o lugar, a entrada &mdash; dessa e de outras tantas cavernas que se espalham pela regi&atilde;o &mdash; fica voltada para o mar e s&oacute; permanece acess&iacute;vel quando a mar&eacute; est&aacute; baixa.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/12/06/artefatos-da-idade-do-bronze-06152906370278.jpg" alt="Artefatos da Idade do Bronze" />Artefatos da Idade do Bronze encontrados na Caverna dos Mortos (Daily Express/Universidade de Bradford)
Entretanto, se voc&ecirc; curte hist&oacute;rias de locais com passado macabro e tem interesse de ver a caverna, temos boas not&iacute;cias: um time de cientistas acabou de concluir o mapeamento tridimensional da Caverna dos Mortos e o resultado ser&aacute; transformado em um &ldquo;tour virtual&rdquo;. Ali&aacute;s, j&aacute; &eacute; poss&iacute;vel dar uma &ldquo;passeada&rdquo; preliminar pelo interior da caverna! N&atilde;o &eacute; a mesma coisa que ir pessoalmente at&eacute; l&aacute;, mas d&aacute; para matar um pouquinho da curiosidade. Veja:
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/GnallHPh3Ts?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>

thumb-image-2024-02-29T14:02:52.973Z

Você já ouviu falar de um lugar conhecido como “Caverna dos Mortos”?

Imagem de “Metrópole” de 9 mil anos é encontrada nos arredores de Jerusalém no megacurioso

Cidade do Neolítico é a maior desse período já descoberta em Israel

É caro que quando equipes de construção começam a “cavoucar” terrenos situados em locais como Israel, por exemplo, que foi palco de tantos eventos históricos, elas sabem da possibilidade de encontrar vestígios arqueológicos. Entretanto, o time responsável pelo projeto de uma nova estrada nos arredores de Jerusalém certamente não esperava se deparar com a descoberta da qual vamos falar a seguir: uma cidade do Neolítico que, segundo estimam, pode ser o maior assentamento humano desse período já descoberto no território.<figure class="image"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/07/17/17213945926129.jpg"><figcaption>(Fonte: Science Alert / Israel Antiquities Authority / Yaniv Berman)</figcaption></figure><h2>Metrópole pré-histórica</h2>A cidade foi datada em 9 mil anos e, de acordo com os arqueólogos, ela ocupava uma área de quase meio quilômetro. Ela chegou a abrigar entre 2 mil e 3 mil habitantes pelo menos – o que faz dessa localidade uma verdadeira “metrópole” do Neolítico, período da pré-história que se caracteriza pelo uso de pedras polidas como ferramentas e pelo surgimento da agricultura.<figure class="image"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/07/17/17214014286130.jpg"><figcaption>(Fonte: IFLScience! / Israel Antiquities Authority / Yaniv Berman)</figcaption></figure>No local, os pesquisadores encontraram uma variedade de construções, como casas, estruturas que provavelmente tinham funções públicas, diversos tipos de aposentos e locais para práticas religiosas. Além disso, foram descobertas passagens entre as edificações que sugerem a existência de vias – indicando que houve algum tipo de planejamento urbano no local –, assim como sepulturas contendo oferendas e objetos funerários.<figure class="image"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/07/17/17214038129131.jpg"><figcaption>(Fonte: IFLScience! / Israel Antiquities Authority / Yaniv Berman)</figcaption></figure>Os arqueólogos também encontraram uma variedade de ferramentas, pontas de flecha e ossos de animais – entre eles, ossos de ovelha, indicando que a população, em dado momento, parou de depender tanto da caça e se voltou mais à criação de animais para abate. Entre as ruínas, os pesquisadores descobriram estruturas usadas para a armazenagem de grãos e outros alimentos, algumas delas ainda contendo esses produtos preservados.<figure class="image"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/07/17/17214200332134.jpg"><figcaption>(Fonte: Science Alert / Israel Antiquities Authority / Yaniv Berman)</figcaption></figure>Ademais, foram achados artefatos como contas de alabastro, pequenos braceletes de pedra, medalhões de madrepérola, conchinhas vindas do Mediterrâneo e do Mar Vermelho, estatuetas talhadas em pedra e feitas de argila, e até peças de obsidiana originárias da Anatólia, atual Turquia. Esses objetos todos, aliás, demonstram que a população da cidade mantinha contato com outros povos, alguns originários de bem longe – o que é fascinante, considerando que estamos falando de pessoas da Idade da Pedra!<figure class="image"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/07/17/17214222597135.jpg"><figcaption>(Fonte: IFLScience! / Israel Antiquities Authority / Yaniv Berman)</figcaption></figure>A descoberta é realmente impressionante, uma vez que ela aporta informações valiosas sobre como as comunidades do Neolítico viviam. Entretanto, outro aspecto assombroso sobre esse incrível achado é que ele se deu por acaso a apenas 5 quilômetros de Jerusalém e as ruínas da cidade se encontravam enterradas a poucos centímetros da superfície – e passaram 9 mil anos ali sem que ninguém topasse com elas.&nbsp;<figure class="image"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/07/17/17214248285136.jpg"><figcaption>(Fonte: IFLScience! / Israel Antiquities Authority / Yaniv Berman)</figcaption></figure>

thumb-image-2024-02-29T14:04:08.652Z

“Metrópole” de 9 mil anos é encontrada nos arredores de Jerusalém

Imagem de Galera da Era do Bronze usava material extraterrestre para criar artefatos no megacurioso

Cientistas determinam que os povos da Idade do Bronze usava ferro “meteórico” para produzir objetos

Calma l&aacute;, caro leitor! Antes que voc&ecirc; fique bravo ou pense que vamos falar a respeito de uma arma produzida por alguma&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/aliens" target="_blank" title="Aliens">civiliza&ccedil;&atilde;o alien&iacute;gena</a> &mdash; e esquecida por aqui&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/teorias-da-conspiracao" target="_blank" title="Teorias da conspira&ccedil;&atilde;o">h&aacute; mil&ecirc;nios</a> durante uma de suas incurs&otilde;es ao&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/terra" target="_blank" title="Terra">nosso planeta</a> &mdash;, j&aacute; vamos logo avisando que n&atilde;o &eacute; nada disso! A descoberta &agrave; qual nos referimos &eacute; de ferramentas da&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/arqueologia/100153-5-povos-que-desapareceram-sem-deixar-muitos-vestigios-de-sua-existencia.htm" target="_blank" title="5 povos que desapareceram sem deixar muitos vest&iacute;gios de sua exist&ecirc;ncia">Idade do Bronze</a> que foram produzidas com um material sobre o qual os povos da &eacute;poca n&atilde;o tinham conhecimento. Deixe a gente explicar melhor!
<h2>Saltos tecnol&oacute;gicos</h2>
Segundo Michael Irving, do site <a href="https://newatlas.com/bronze-age-iron-tools-meteorites/52474/" target="_blank">New Atlas</a>, a Idade do Bronze teve origem no Oriente Pr&oacute;ximo e algumas regi&otilde;es do sul da &Aacute;sia por volta do ano 3,3 mil a.C. e se caracterizou pelo desenvolvimento de artefatos feitos a partir do bronze &mdash; que era derretido e misturado com outros materiais, como ars&ecirc;nico e estanho, para a produ&ccedil;&atilde;o de uma liga resistente e dur&aacute;vel.
Essa liga representou um salto tecnol&oacute;gico na&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/historia-e-geografia" target="_blank" title="Hist&oacute;ria e Geografia">hist&oacute;ria</a> da civiliza&ccedil;&atilde;o humana e foi usada para a produ&ccedil;&atilde;o de armas, ferramentas, adornos e outras pe&ccedil;as at&eacute; o in&iacute;cio da Idade do Ferro &mdash; cerca de 2 mil anos mais tarde. Entretanto, arque&oacute;logos descobriram que, apesar de a galera da Era do Bronze ainda n&atilde;o ter desenvolvido o conhecimento para extrair e manipular o ferro, existem artefatos deixados por esse pessoal que foram feitos com esse material.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/12/06/adaga-de-tutancamon-06123026530080.jpg" alt="Adaga de Tutanc&acirc;mon" />Olha a famosa adaga "mete&oacute;rica" de Tutanc&acirc;mon (New Atlas/Universidade de Pisa)
De acordo com Michael, a quest&atilde;o aqui &eacute; que, para extrair o ferro, os povos da Idade do Bronze teriam que submeter o min&eacute;rio a temperaturas alt&iacute;ssimas &mdash; e eles simplesmente n&atilde;o tinham capacidade tecnol&oacute;gica para isso na &eacute;poca. Ent&atilde;o, de onde &eacute; que eles teriam tirado o ferro encontrado nos artefatos? N&atilde;o, caro leitor, insistimos que n&atilde;o foram os aliens! Na verdade, faz tempo que os cientistas suspeitavam que a turma da Idade do Bronze deve ter obtido o material de &ldquo;objetos&rdquo; vindos do espa&ccedil;o. Espa&ccedil;onaves? N&atilde;o... <a href="https://www.megacurioso.com.br/exploracao-espacial/36541-veja-uma-linha-do-tempo-com-todos-os-meteoritos-que-ja-cairam-na-terra.htm" target="_blank" title="Veja uma linha do tempo com todos os meteoritos que j&aacute; ca&iacute;ram na Terra">meteoritos</a>.
<h2>Origem extraterrestre</h2>
O ferro &eacute; um material bastante comum nas rochas espaciais, e os cientistas argumentam que a colis&atilde;o de meteoritos aqui na Terra teria &ldquo;entregado&rdquo; o raro metal aos antigos povos j&aacute; no estado que eles precisavam para utiliz&aacute;-lo sem ter que empregar t&eacute;cnicas das quais eles n&atilde;o tinham conhecimento.
Para provar sua teoria, <a href="http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0305440317301322?via%3Dihub" target="_blank">Albert Jambon</a>, cientista do Centro Nacional de Pesquisa Cient&iacute;fica da Fran&ccedil;a, fez uma por&ccedil;&atilde;o de testes com objetos produzidos na Idade do Bronze, incluindo machados da China e S&iacute;ria do ano 1,4 mil a.C., um pendente s&iacute;rio, do ano 2,3 mil a.C. e uma adaga turca do ano 2,5 mil a.C. Entre os itens examinados tamb&eacute;m se encontravam uma adaga, um bracelete e um suporte de cabe&ccedil;a produzidos por volta do ano 1350 a.C. que pertenceram a Tutanc&acirc;mon e que notoriamente seriam feitos com ferro &ldquo;mete&oacute;rico&rdquo;.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/12/06/ferro-meteorico-06122853779079.jpg" alt="Ferro mete&oacute;rico" />Ferro mete&oacute;rico (Sci-News/Museu Petrie de Arqueologia Eg&iacute;pcia/Gianluca Miniaci)
Conforme Jambon explicou, o ferro presente em meteoritos costuma apresentar n&iacute;veis de cobalto e n&iacute;quel bem mais altos do que o min&eacute;rio encontrado naturalmente aqui na Terra. Pois ele descobriu que, efetivamente, os n&iacute;veis de n&iacute;quel e cobalto detectados nos artefatos correspondem aos observados nas rochas vindas do espa&ccedil;o. Sendo assim, a conclus&atilde;o &eacute; que a turma da Idade do Bronze podia n&atilde;o saber como extrair e manusear o ferro, mas usava metal c&oacute;smico (olha que chique!) para criar uma por&ccedil;&atilde;o de coisas legais.

thumb-image-2024-02-29T14:02:52.880Z

Galera da Era do Bronze usava material extraterrestre para criar artefatos

Imagem de Peça de xadrez misteriosa deve alcançar valores astronômicos em leilão no megacurioso

Artefato pode ser leiloado por quase R$ 5 milhões!

Quanto voc&ecirc; daria pela estatueta da imagem abaixo? Antes de voc&ecirc; chutar uma cifra, deixe a gente contar umas coisinhas sobre ela: se trata de um integrante de um jogo de xadrez cujas as pe&ccedil;as foram esculpidas a partir de marfim de morsa e que, quando foi descoberto, continha 93 figuras. Al&eacute;m disso, o conjunto foi feito &agrave; m&atilde;o em algum momento do s&eacute;culo 12 ou 13 &ndash; e sua hist&oacute;ria &eacute; pra l&aacute; de intrigante. Veja a seguir:
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/06/14/14141936155177.jpg" alt="" />
(Reprodu&ccedil;&atilde;o / IFLScience!)
N&oacute;s aqui do Mega n&atilde;o sabemos que valor voc&ecirc; imaginou, mas a pe&ccedil;a ser&aacute; leiloada em breve e os especialistas acreditam que ela pode alcan&ccedil;ar entre &pound; 600 mil e &pound; 1 milh&atilde;o &ndash; entre perto de R$ 3 milh&otilde;es e quase R$ 5 milh&otilde;es &ndash;, o que n&atilde;o est&aacute; nada mal para uma estatueta pertencente a um jogo de xadrez incompleto e com pelo menos 8 s&eacute;culos de exist&ecirc;ncia! Mas, por que o artefato &eacute; t&atilde;o valioso?
<h2>Lendas e hist&oacute;ria&nbsp;</h2>
A estatueta faz parte de um conjunto conhecido como &ldquo;Pe&ccedil;as de Xadrez de Lewis&rdquo;, descoberto na Ilha de Lewis, na Esc&oacute;cia, em 1831. As pe&ccedil;as foram talhadas de forma que cada estatueta tivesse uma express&atilde;o diferente da outra e, embora ningu&eacute;m conhe&ccedil;a ao certo a origem dos objetos, acredita-se que eles tenham sido produzidos na Escandin&aacute;via.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/06/14/14142020201178.jpg" alt="" />
(Reprodu&ccedil;&atilde;o / BBC)
Segundo uma das vers&otilde;es, o conjunto teria sido descoberto em um banco de areia de uma ilhota nas imedia&ccedil;&otilde;es da Ilha de Lewis, mas, de acordo com outra, foi uma vaca pastando no local que acabou expondo os artefatos. Dizem tamb&eacute;m que o jogo foi parar na Esc&oacute;cia por conta de marujos que teriam roubado um tesouro e ocultado o conte&uacute;do na ilha e, ainda, que o conjunto teria pertencido a um mercador vindo da Noruega que enterrou as pe&ccedil;as depois de seu navio afundar.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/06/14/14142049716179.jpg" alt="" />
(Reprodu&ccedil;&atilde;o / BBC)
O que se sabe &eacute; que o Museu Brit&acirc;nico, em Londres, conta com a maior parte delas &ndash; 82, para sermos mais exatos &ndash;, e 11 se encontram em exposi&ccedil;&atilde;o no Museu Real da Esc&oacute;cia, em Edimburgo. Entretanto, 5 das estatuetas descobertas em 1831 sumiram e ningu&eacute;m sabia qual era o seu paradeiro, at&eacute; que essa que ser&aacute; leiloada apareceu.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/06/14/14142117575180.jpg" alt="" />
(Reprodu&ccedil;&atilde;o / BBC)
A pe&ccedil;a foi adquirida nos anos 60 por um cara de Edimburgo que curtia antiguidades pela bagatela de &pound; 5 (menos de R$ 25), e o sujeito quase certamente n&atilde;o fazia ideia do qu&atilde;o valioso ela era. O objeto permaneceu guardado em uma gaveta na casa desse homem durante d&eacute;cadas e foi herdado por sua filha &ndash; e s&atilde;o os netos quem decidiram p&ocirc;r o artefato a leil&atilde;o e far&atilde;o uma pequena fortuna com a venda. J&aacute; pensou? Herdar uma coisinha dessas?

thumb-image-2024-02-29T14:04:07.677Z

Peça de xadrez misteriosa deve alcançar valores astronômicos em leilão

Imagem de Túmulos chineses provam que cannabis era usada para "chapar" há 2.500 anos no megacurioso

Novo estudo mostra que erva era fumada em rituais na China Ocidental

Foi descoberta uma nova evid&ecirc;ncia de que as pessoas j&aacute; usavam a maconha para fins recreativos h&aacute; pelo menos 2.500 anos no oeste da China. De acordo com novo estudo publicado no jornal Science Advances, o consumo de cannabis por causa de suas propriedades psicoativas acontecia provavelmente em rituais funer&aacute;rios. J&aacute; se sabia que a erva era cultivada no leste da &Aacute;sia h&aacute; milhares de anos para a obten&ccedil;&atilde;o de fibras e sementes, mas descoberta mostra a evid&ecirc;ncia mais antiga em todo o mundo de uso da maconha apenas para &ldquo;chapar&rdquo;. <o:p></o:p>
Os autores do estudo descrevem a descoberta de 10 queimadores de incenso em t&uacute;mulos antigos no cemit&eacute;rio Jirzankal, h&aacute; 3.000 metros nas montanhas Pamir, e acredita-se que eles sejam dos meados do primeiro mil&ecirc;nio a.C. <o:p></o:p>
A t&eacute;cnica chamada cromatografia gasosa-espectrometria de massa foi utilizada pelos pesquisadores, que analisaram o material org&acirc;nico queimado encontrado e descobriram a subst&acirc;ncia com uma concentra&ccedil;&atilde;o do composto psicoativo tetrahidrocanabidol (THC) muito maior do que geralmente &eacute; encontrada em plantas de cannabis selvagens.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/06/13/13080206714219.jpg" alt="" width="708" height="472" />
Os queimadores de incenso (do lado esquerdo da foto) foram encontrados nos t&uacute;mulos. Fonte: Xinhua Wu
Esta descoberta levanta algumas quest&otilde;es sobre a hist&oacute;ria do cultivo da maconha, apesar de n&atilde;o se descartar a possibilidade da grande concentra&ccedil;&atilde;o de THC ser resultado dos altos n&iacute;veis de luz ultravioleta e outros fatores ambientais associados a grandes altitudes. <o:p></o:p>
De qualquer forma, a autora do estudo Nicole Boivin justifica a import&acirc;ncia da das descobertas, que &ldquo;sustentam a ideia de que as plantas de cannabis foram usadas pela primeira vez em regi&otilde;es montanhosas do leste da &Aacute;sia Central, espalhando-se para outras regi&otilde;es do mundo&rdquo;. <o:p></o:p>
Os braseiros de madeira foram encontrados ao lado de 34 corpos e acredita-se que o fumo teria acontecido nos rituais para se comunicar com os mortos ou com o divino.

Arqueologia

Novidades