Imagem de Crianças descobrem cemitério milenar em jardim de infância no megacurioso

Restos mortais encontrados são de 3.600 a 1250 a.C

Entre uma brincadeira e outra, um grupo de crian&ccedil;as de um jardim de inf&acirc;ncia da cidade de Saint-Laurent M&eacute;doc (no sudoeste da Fran&ccedil;a) fez uma descoberta incr&iacute;vel: o espa&ccedil;o j&aacute; foi um cemit&eacute;rio e restos mortais foram encontrados pelas crian&ccedil;as no local.
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Foto: Patrice Courtaud/Universidade de Bordeaux
A descoberta dos pequenos aconteceu em 2006 e a partir da&iacute;, o jardim de inf&acirc;ncia virou uma &aacute;rea de an&aacute;lise e pesquisa para arque&oacute;logos e antrop&oacute;logos. O estudo publicado no Jornal de Ci&ecirc;ncia Arqueol&oacute;gica e indica que o cemit&eacute;rio foi utilizado por diversos grupos em per&iacute;odos diferentes por cerca de dois mil anos.
Segundo a arque&oacute;loga Hannah James, isso comprova que as pessoas estavam voltando para o local e enterrando os corpos neste mesmo local. &ldquo;Isso aconteceu entre o per&iacute;odo Neol&iacute;tico at&eacute; a Idade dos Metais. Estamos olhando para os restos de cerca de 3600 a.C, &nbsp;e todo o per&iacute;odo que vai at&eacute; at&eacute; cerca de 1250 a.C", conta.
Na primeira an&aacute;lise, acreditava-se que o t&uacute;mulo pertencia a pessoas da cultura Beaker, predominante em grande parte da Europa entre os anos 2800 a.C e 600 a.C. Por&eacute;m, ao fazer a an&aacute;lise mais detalhada dos restos dos esqueletos, por meio do radiocarbono, descobriu-se que os restos encontrados s&atilde;o, na verdade, de diversas culturas - entre 3600 a.C e 1250 a.C -, inclusive das montanhas dos Pirineus, no sul.
Utilizando a t&eacute;cnica do radiocarbono, al&eacute;m da arcada dent&aacute;ria e pertences enterrados juntos, &eacute; poss&iacute;vel descobrir de qual regi&atilde;o uma pessoa era ou viveu ao longo da vida.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/06/11/11172938662161.jpg" alt="" />
Foto: Patrice Courtaud/Universidade de Bordeaux
Justamente por reunir restos mortais de tantas culturas de per&iacute;odos diversos, o motivo pelo qual o espa&ccedil;o foi usado como cemit&eacute;rio ao longo dos tempos continua sendo um mist&eacute;rio, segundo os pesquisadores. Para a arque&oacute;loga Hannah James, por n&atilde;o ser um local comum para um cemit&eacute;rio - normalmente em colinas -, deve existir &ldquo;algo a mais&rdquo; sobre o local para que tantas culturas tenham voltado para enterrar seus ancestrais naquele solo.

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Crianças descobrem cemitério milenar em jardim de infância

Imagem de Há mil anos, funções eram divididas entre homens e mulheres igualmente no megacurioso

Impressões digitais pré-históricas foram analisadas e apontam igualdade na divisão de tarefas em comunidade ancestral dos EUA

Por meio de impress&otilde;es digitais em cer&acirc;mica, a pesquisa releva a mudan&ccedil;a do papel de g&ecirc;nero durante as divis&otilde;es do trabalho em eras pr&eacute;-hist&oacute;ricas. A partir da marca dos dedos, &eacute; poss&iacute;vel identificar a propor&ccedil;&atilde;o das m&atilde;os de homens e mulheres, mostrando que o trabalho dos dois g&ecirc;neros era bastante desafiador quando comparado &agrave;s sociedades atuais.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/06/06/06100209717379.jpg" alt="" />&nbsp;Reprodu&ccedil;&atilde;o/IFL Science
O estudo foi aplicado em uma f&aacute;brica de cer&acirc;mica de mil anos, na comunidade ancestral do sudoeste americano, Puebloan, para identificar quem eram os oleiros (profissionais que fazem cer&acirc;micas).
Embora seja imposs&iacute;vel identificar impress&otilde;es digitais antigas, o pesquisador John Kanter, da Universidade do Norte da Florida, foi criativo e notou que os cord&otilde;es usados no processo de fabrica&ccedil;&atilde;o de cer&acirc;mica estavam mais distantes nos dedos dos homens quando comparados aos dedos das mulheres, mostrando quem de fato trabalhava o barro.
Ao todo, foram coletados 985 fragmentos de cer&acirc;mica de Chaco Canyon, local que habita muitas esculturas e vasos de cer&acirc;mica, j&aacute; que as impress&otilde;es digitais dos oleiros sobrevivem aos anos de uso e indicam, a partir dos espa&ccedil;amentos entre os dedos, o g&ecirc;nero de quem o projetou.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/06/06/06100246827380.jpg" alt="" />&nbsp;Reprodu&ccedil;&atilde;o/IFL Science
De acordo com os primeiros europeus que chegaram ao sudoeste norte-americano, cer&acirc;micas tinham tra&ccedil;os femininos. Antrop&oacute;logos mais recentes tamb&eacute;m dizem a mesma coisa.
Entretanto, a pesquisa conduzida por Kanter foi al&eacute;m e descobriu que, de acordo com as impress&otilde;es ancestrais, 47% das cer&acirc;micas foram feitas por homens, enquanto 40% por mulheres, possivelmente crian&ccedil;as. Os outros 13% tinham falhas entre os dedos, impossibilitando a identifica&ccedil;&atilde;o.
Al&eacute;m de demonstrar a criatividade por parte dos pesquisadores, o estudo vai muito al&eacute;m e mostra que os pap&eacute;is de g&ecirc;nero no trabalho eram bem menos fixos do que se mostrariam anos depois, revelando que mulheres e homens podem atuar &agrave; frente de qualquer posto, sem distin&ccedil;&atilde;o de tarefas.
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Há mil anos, funções eram divididas entre homens e mulheres igualmente

Imagem de Você sabe qual é a diferença entre cimento e concreto? no site Mega Curioso

Conheça um pouco mais sobre estes dois materiais indispensáveis na construção civil

Apesar de muita gente saber que tanto o concreto como o cimento s&atilde;o materiais indispens&aacute;veis para a constru&ccedil;&atilde;o civil, nem todo mundo consegue dizer qual &eacute; a diferen&ccedil;a que existe entre os dois. De acordo com o site <a title="Clique aqui para acessar" href="http://www.todayifoundout.com/index.php/2011/12/the-difference-between-cement-and-concrete/" target="_blank">Today I Found Out</a>, em termos gerais, a palavra &ldquo;cimento&rdquo; serve para designar qualquer subst&acirc;ncia utilizada para manter v&aacute;rios materiais juntos.
J&aacute; a palavra &ldquo;concreto&rdquo;, por outro lado, se refere a uma mistura de materiais &mdash; como areia, cascalho e outras pedrinhas &mdash; que pode ser combinada com &aacute;gua ou qualquer tipo de cimento. Em outras palavras, o concreto &eacute; a estrutura resultante da mistura do cimento e outros materiais, enquanto o cimento &eacute; apenas um dos ingredientes que fazem parte da receita.
<h2>Cimentado no tempo</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/3/materias/43628626122133929.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://pixabay.com/" target="_blank">Pixabay</a>
Outra coisa que nem todo mundo se d&aacute; conta &eacute; que o cimento vem sendo utilizado como aglomerante h&aacute; mil&ecirc;nios, e ningu&eacute;m sabe dizer exatamente quando ele foi inventado. Existem evid&ecirc;ncias de que essa subst&acirc;ncia era usada pelos antigos maced&ocirc;nios, embora ela tenha sido popularizada mesmo durante o Imp&eacute;rio Romano, quando os romanos a usavam para <a title="Clique aqui para acessar" href="https://www.megacurioso.com.br/arquitetura-e-engenharia/36925-formula-secreta-dos-antigos-romanos-pode-ajudar-os-construtores-atuais.htm" target="_blank">construir incr&iacute;veis estruturas</a> &mdash; muitas das quais <a title="Clique aqui para acessar" href="https://www.megacurioso.com.br/turismo-e-viagens/36848-10-edificios-milenares-que-continuam-em-pleno-uso-atualmente.htm" target="_blank">continuam de p&eacute;</a>!
Uma das formas mais antigas de cimento criadas pelos romanos consistia em uma mistura de cinzas vulc&acirc;nicas e cal. Hoje em dia, entretanto, esse material normalmente apresenta duas formas: a hidr&aacute;ulica e a n&atilde;o hidr&aacute;ulica. A primeira forma se refere a qualquer tipo de cimento que precisa da adi&ccedil;&atilde;o de &aacute;gua para dar in&iacute;cio &agrave; rea&ccedil;&atilde;o qu&iacute;mica que endurece a mistura e tamb&eacute;m a torna resistente &agrave; &aacute;gua.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/3/materias/4362862612213409.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://pixabay.com/" target="_blank">Pixabay</a>
Esse &eacute; o tipo mais usado atualmente, j&aacute; que &eacute; incrivelmente vers&aacute;til. Ali&aacute;s, a rea&ccedil;&atilde;o qu&iacute;mica que provoca o endurecimento do material ocorre independente da quantidade de &aacute;gua presente na mistura. Isso significa que esse cimento pode endurecer inclusive quando se encontra submerso.
O cimento do tipo n&atilde;o hidr&aacute;ulico, como voc&ecirc; j&aacute; deve ter deduzido, n&atilde;o endurece na presen&ccedil;a de &aacute;gua e necessita de um longo per&iacute;odo para secar. Al&eacute;m disso, esse material, apesar de ser mais barato, n&atilde;o &eacute; ideal para ser usado em ambientes &uacute;midos ou que fiquem constantemente debaixo d&rsquo;&aacute;gua.
<h2>Concretando</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/3/materias/43628626122134044.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://pixabay.com/" target="_blank">Pixabay</a>
Voc&ecirc; j&aacute; deve ter ouvido falar no cimento Portland, n&atilde;o &eacute; mesmo? Esse material &eacute; o mais comum hoje em dia, e gra&ccedil;as &agrave; sua alta resist&ecirc;ncia e ao curto tempo de secagem, &eacute; ideal para ser usado na fabrica&ccedil;&atilde;o de concreto. Como mencionado anteriormente, o concreto consiste de uma mistura de cimento e outros materiais, sendo que aproximadamente entre 60% e 75% dessa mistura s&atilde;o compostos por agregados, como pedrinhas, areia e at&eacute; concreto reciclado.
A escolha dos agregados depende do uso que ser&aacute; dado ao concreto, mas, gra&ccedil;as &agrave;s suas caracter&iacute;sticas &mdash; como durabilidade, resist&ecirc;ncia ao fogo e &agrave; agua, baixa manuten&ccedil;&atilde;o e impacto ambiental &mdash;, as possibilidades s&atilde;o praticamente ilimitadas. Tanto que n&atilde;o &eacute; &agrave; toa que ele se tornou o material mais largamente usado pela humanidade em todo o planeta.
*Publicado originalmente em 22/03/14

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Você sabe qual é a diferença entre cimento e concreto?

Imagem de 5 mistérios intrigantes sobre as antigas civilizações no site Mega Curioso

Saiba mais sobre algumas questões relacionadas ao passado e que continuam intrigando a comunidade científica

Que atire a primeira pedra quem n&atilde;o gosta de ouvir boas hist&oacute;rias sobre os mist&eacute;rios que ainda envolvem alguns dos nossos antepassados! O que n&atilde;o faltam por a&iacute; s&atilde;o descobertas arqueol&oacute;gicas intrigantes que continuam sem explica&ccedil;&atilde;o, apesar de existirem hip&oacute;teses e teorias malucas sobre a sua exist&ecirc;ncia.
Assim, entre a idade correta de monumentos milenares, a serventia de esculturas e objetos que parecem totalmente fora lugar e a exist&ecirc;ncia ou n&atilde;o de lugares mitol&oacute;gicos, confira cinco mist&eacute;rios intrigantes que rondam as antigas civiliza&ccedil;&otilde;es:
<h2>1 &ndash; A idade da Esfinge</h2>
Coordenadas: 29&deg;58&rsquo;31&rdquo;N 31&deg;08&rsquo;15&rdquo;E
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/4/materias/57331174126142718.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.wikipedia.org/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikip&eacute;dia </a>
Embora a grande maioria dos egipt&oacute;logos acredite que a Grande Esfinge de Giz&eacute; tenha uma idade de aproximadamente 4,5 mil anos, esse n&uacute;mero, na verdade, n&atilde;o passa de uma estimativa, algo que foi teoricamente calculado, mas do qual ningu&eacute;m tem certeza absoluta. E, segundo alguns pesquisadores, n&atilde;o existe uma &uacute;nica inscri&ccedil;&atilde;o sequer, seja na pr&oacute;pria estrutura, em papiros ou pedra que associem o monumento a esse per&iacute;odo de tempo.
Ali&aacute;s, h&aacute; quem acredite que a esfinge foi constru&iacute;da muito antes, com algumas teorias de que ela teria sido erguida em 10.500 a.C., ou seja, antes mesmo do surgimento da civiliza&ccedil;&atilde;o eg&iacute;pcia. Essa teoria est&aacute; baseada na linha vertical de desgaste que pode ser observada na base do monumento, que s&oacute; poderia ter sido provocada pela exposi&ccedil;&atilde;o a fortes chuvas. No entanto, como todos sabem, a esfinge se encontra no deserto...
O mais interessante &eacute; que essa regi&atilde;o foi atingida por per&iacute;odos de fortes chuvas no passado &mdash; coincidindo com a data&ccedil;&atilde;o de 10.500 a.C. &mdash;, o que poderia significar que a esfinge pode ter mais do que o dobro da idade calculada. E isso gera mais perguntas e especula&ccedil;&otilde;es: quem teria, ent&atilde;o, constru&iacute;do o monumento, e para qual finalidade?
<h2>2 &ndash; As Linhas de Nazca</h2>
Coordenadas: 14&deg; 43&rsquo;33&rdquo;S 75&deg;8&rsquo;55&rdquo;O
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/4/materias/57331174126142756.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.wikipedia.org/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikip&eacute;dia </a>
Localizadas no Peru e cobrindo uma &aacute;rea de cerca de 520 km2&nbsp;(algumas linhas chegam a se prolongar por uma &aacute;rea de at&eacute; 800 km2!), as Linhas de Nazca foram descobertas por acaso na d&eacute;cada de 30 por um avi&atilde;o que sobrevoava a regi&atilde;o. Calcula-se que elas foram criadas entre 400 e 650 d.C. e, desde que foram encontradas, a comunidade cient&iacute;fica tenta desvendar seu significado.
Entre as figuras &mdash; cerca de 800 animais e mais de mil linhas retas &mdash;, as mais famosas s&atilde;o o macaco, a aranha e o beija-flor. Contudo, o mais intrigante &eacute; que todas elas s&oacute; podem ser distinguidas do alto, e ningu&eacute;m sabe dizer ao certo por que elas foram criadas. Algumas hip&oacute;teses sugerem que as figuras poderiam sinalizar a localiza&ccedil;&atilde;o de &aacute;gua, que faziam parte de rituais religiosos e que at&eacute; guardavam alguma rela&ccedil;&atilde;o astron&ocirc;mica.
Por&eacute;m, as cerca de mil linhas retas &mdash; algumas com v&aacute;rios quil&ocirc;metros de comprimento &mdash;, das quais diversas s&atilde;o paralelas e outras tantas chegam a se cruzar, levaram alguns uf&oacute;logos entusiastas a sugerir que elas serviriam como pista de pouso para espa&ccedil;onaves (como se os discos voadores precisassem disso!).
<h2>3 &ndash; Afinal, quem descobriu a Am&eacute;rica?</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/4/materias/57331174126142822.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.wikipedia.org/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikip&eacute;dia </a>
Bem, todo mundo aprendeu nas aulas de Hist&oacute;ria que foi Crist&oacute;v&atilde;o Colombo quem descobriu a Am&eacute;rica. No entanto, o que o genov&ecirc;s fez &mdash; basicamente &mdash; foi iniciar o ciclo de invas&otilde;es europeias ao nosso continente. Quando a Am&eacute;rica foi &ldquo;descoberta&rdquo;, j&aacute; existiam outros povos vivendo por aqui h&aacute; muito tempo, estabelecidos, provavelmente, por exploradores de outras civiliza&ccedil;&otilde;es que se aventuraram pelos mares muito antes do que os europeus.
Tanto que j&aacute; foram encontradas aqui no nosso continente moedas gregas e romanas, assim como restos de cer&acirc;mica e antigos artefatos hebraicos e asi&aacute;ticos. Isso nos leva a concluir que, na verdade, nosso conhecimento sobre as antigas civiliza&ccedil;&otilde;es e suas longas viagens pelo mundo &eacute; extremamente limitado, e que n&atilde;o sabemos quem, afinal, &ldquo;descobriu&rdquo; a Am&eacute;rica.
<h2>4 &ndash; Localiza&ccedil;&atilde;o de Atl&acirc;ntida</h2>
Coordenadas: nos avise se voc&ecirc; encontrar!
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/4/materias/57331174126142848.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.wikipedia.org/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikip&eacute;dia </a>
A lenda sobre essa incr&iacute;vel ilha &mdash; habitada por um povo tecnologicamente avan&ccedil;ado &mdash; surgiu em torno de 370 a.C., quando Plat&atilde;o mencionou a sua exist&ecirc;ncia. A descri&ccedil;&atilde;o sobre a sua localiza&ccedil;&atilde;o sempre foi muito vaga e pouco precisa, e a grande maioria dos historiadores simplesmente assumiu que Atl&acirc;ntida n&atilde;o passava de uma f&aacute;bula.
Essa cren&ccedil;a, no entanto, n&atilde;o serviu para evitar que in&uacute;meros aventureiros sa&iacute;ssem em busca do local mitol&oacute;gico, vasculhando todos os cantos da Terra em busca de vest&iacute;gios. Assim, algumas poss&iacute;veis localiza&ccedil;&otilde;es que j&aacute; foram propostas para a ilha incluem o M&eacute;xico, a costa inglesa, a costa de Cuba e at&eacute; a Ant&aacute;rtida; existe inclusive uma teoria de que Atl&acirc;ntida n&atilde;o era uma ilha, mas sim um planeta que se desintegrou.
Apesar de in&uacute;meras forma&ccedil;&otilde;es geom&eacute;tricas submersas j&aacute; terem sido encontradas em v&aacute;rias partes do mundo, nenhuma delas foi confirmada como sendo o remanescente da fant&aacute;stica ilha descrita por Plat&atilde;o, e as teorias e controv&eacute;rsias provavelmente continuar&atilde;o existindo at&eacute; que Atl&acirc;ntida seja descoberta.
<h2>5 &ndash; O Mapa de Piri Reis</h2>
Tamb&eacute;m conhecido como Hadji Muhammad, Piri Reis foi um almirante otomano que viveu entre 1465 e 1554. O mais fascinante sobre esse explorador foi um mapa que ele criou em 1513 e que traz com surpreendente precis&atilde;o a localiza&ccedil;&atilde;o da Am&eacute;rica do Sul com rela&ccedil;&atilde;o &agrave; &Aacute;frica, assim como a situa&ccedil;&atilde;o da costa da Europa e a do norte da &Aacute;frica. Al&eacute;m disso, o mapa foi o primeiro a retratar a Am&eacute;rica como sendo um &uacute;nico continente.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/4/materias/57331174126142949.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.wikipedia.org/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikip&eacute;dia </a>
Hoje resta apenas metade do mapa original, mas o mais intrigante &eacute; que ele mostra com grande exatid&atilde;o alguns locais que ainda n&atilde;o haviam sido descobertos na &eacute;poca da sua confec&ccedil;&atilde;o, como a Ant&aacute;rtida e a Groenl&acirc;ndia. A carta &eacute; t&atilde;o precisa que os detalhes presentes nela chegam a sugerir que o otomano se baseou em imagens a&eacute;reas para poder cri&aacute;-la. Mas feitas por quem? Alguma civiliza&ccedil;&atilde;o antiga e tecnologicamente avan&ccedil;ada?
Al&eacute;m disso, o Mapa de Piri Reis retrata as regi&otilde;es polares do nosso planeta n&atilde;o como &aacute;reas cobertas de gelo, mas sim como essas terras eram &mdash; de forma exata e precisa &mdash; antes da &uacute;ltima glacia&ccedil;&atilde;o. A pergunta &eacute;: como &eacute; que o almirante otomano conseguiu criar um mapa baseado em informa&ccedil;&otilde;es de 10 mil anos antes? A pr&oacute;pria NASA precisou de imagens de sat&eacute;lite e outros equipamentos para recriar o antigo panorama dessas regi&otilde;es.
E voc&ecirc;, leitor, o que achou dos mist&eacute;rios apresentados acima? Tem alguma teoria sobre uma poss&iacute;vel explica&ccedil;&atilde;o? Fique ligado aqui no Mega Curioso para conferir mais mat&eacute;rias a respeito de hist&oacute;rias intrigantes dos nossos antepassados.
*Publicado em 26/04/2013

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5 mistérios intrigantes sobre as antigas civilizações

Imagem de A “santinha” de Arcozelo: conheça a intrigante história por trás desta foto no megacurioso

Quando foi exumado, o corpo desta portuguesa estava intacto e exalava um intenso aroma de rosas

Nascida em Portugal em 1835, Maria Adelaide de S&atilde;o Jos&eacute; e Sousa Gama mal podia imaginar que algum dia seria considerada santa. Embora sua santidade n&atilde;o seja reconhecida oficialmente pela Igreja Cat&oacute;lica, a Santinha de Arcozelo, como &eacute; conhecida, desperta a devo&ccedil;&atilde;o de muitos portugueses e estrangeiros que visitam a capela onde est&atilde;o guardados os seus restos mortais bem preservados, na cidade de Arcozelo &mdash; localizada a cerca de 300 km de Lisboa.
<h3>Os antecedentes&nbsp;</h3>
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Desde crian&ccedil;a, Maria Adelaide possu&iacute;a um estado f&iacute;sico fr&aacute;gil e vulner&aacute;vel, muito provavelmente em decorr&ecirc;ncia das &uacute;midas instala&ccedil;&otilde;es de um convento no qual ela residiu durante boa parte da sua inf&acirc;ncia. Nessa &eacute;poca, ela vivia na cidade de Vila Nova de Gaia.
Mesmo depois de se mudar para a cidade do Porto, a sa&uacute;de da jovem n&atilde;o melhorou. Foi ent&atilde;o que os m&eacute;dicos sugeriram que ela residisse em uma regi&atilde;o litor&acirc;nea, onde fossem abundantes os pinheiros e eucaliptos. Em maio de 1876, ela chegaria em Arcozelo, a sua &uacute;ltima morada. &nbsp;
L&aacute;, o seu estado de sa&uacute;de melhorou consideravelmente, e n&atilde;o demorou muito para que a pr&aacute;tica da caridade se tornasse uma das suas mais reconhecidas virtudes. Ela ajudava os mais necessitados com os lucros da venda de rendas e past&eacute;is que ela mesma produzia. Tinha um verdadeiro prazer em tornar menos &aacute;rdua a vida das crian&ccedil;as da cidade: sempre que podia, distribu&iacute;a p&atilde;o, doces e roupas. 
O que Maria Adelaide n&atilde;o esperava era que a doen&ccedil;a que a tinha levado a morar em Arcozelo retornasse e agravasse o seu estado de sa&uacute;de. Em setembro de 1885, quando tinha 50 anos, ela faleceu, v&iacute;tima de tuberculose.&nbsp;
<h3>A exuma&ccedil;&atilde;o dos restos mortais</h3>
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Trinta anos depois, a sepultura onde ela havia sido enterrada foi vendida e, ao abrirem o seu caix&atilde;o, os envolvidos em sua exuma&ccedil;&atilde;o se depararam com um corpo absolutamente conservado, que exalava um intrigante aroma de rosas. Seus restos mortais foram cobertos com carboneto em pedra, regados com &aacute;cido n&iacute;trico e enterrados em uma vala comum &mdash; como se quisessem sepultar para sempre aquela descoberta. 
S&oacute; que, apesar dos pedidos de segredo, as pessoas que ajudaram na exuma&ccedil;&atilde;o n&atilde;o conseguiram resistir e contaram aos conhecidos sobre o que havia ocorrido. Em pouco tempo, todos os moradores da cidade e seus arredores j&aacute; sabiam do caso e se mobilizaram para desenterrar o corpo bem preservado de Maria Adelaide.
Em 27 de fevereiro de 1916, a &ldquo;Santa&rdquo;, ainda intacta, foi desenterrada. Depois, lavaram-na, vestiram-lhe roupas novas e a colocaram dentro de uma urna que permitia que todos vissem seus restos mortais. Oito anos depois, Santa Maria Adelaide foi transladada para uma nova capela e a urna onde estava seu corpo foi aberta novamente. O aroma de rosas continuava a exalar.
<h3>Vandalismo e devo&ccedil;&atilde;o</h3>
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Em 1983, um homem entrou na capela com a inten&ccedil;&atilde;o de danificar os restos mortais da santinha. Com uma marreta na m&atilde;o, ele golpeou o seu rosto, fazendo com que ela ficasse com um aspecto disforme, o qual se mant&eacute;m at&eacute; os dias de hoje. 
Apesar do incidente, a devo&ccedil;&atilde;o dos portugueses se manteve intacta. Ao lado da capela onde fica exposto o seu corpo, existe um pequeno museu que conta a sua hist&oacute;ria e uma casa dos milagres, onde os devotos deixam objetos em agradecimento pelas gra&ccedil;as concedidas. Entre os itens est&atilde;o mais de 6 mil vestidos de noiva, vestidos de batizado e comunh&atilde;o, moedas e c&eacute;dulas de mais de 25 pa&iacute;ses, pe&ccedil;as de artesanato, pr&oacute;teses, peda&ccedil;os de cabelo, fotografias e santinhos.&nbsp;
***
Obrigado,&nbsp;Ant&ocirc;nio Sim&otilde;es Junior, pela sugest&atilde;o desta pauta.
*Publicado em 7/11/2016

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A “santinha” de Arcozelo: conheça a intrigante história por trás desta foto

Imagem de Descobriram um ovo completo em uma ave fossilizada de 115 milhões de anos! no megacurioso

Todas as aves s&atilde;o criaturas ov&iacute;paras, isto &eacute;, s&atilde;o animais que p&otilde;em ovos. Esse &eacute; um dos muitos fatos da vida e, segundo indicam os f&oacute;sseis que j&aacute; foram descobertos pelo mundo, as aves v&ecirc;m fazendo isso h&aacute; milh&otilde;es e milh&otilde;es de anos. Contudo, voc&ecirc; sabia que nenhum cientista jamais havia se deparado com um exemplar pr&eacute;-hist&oacute;rico de uma ave contendo ovos em seu interior?
Isso mudou recentemente, depois que uma equipe de paleont&oacute;logos descreveu em uma pesquisa a descoberta de um p&aacute;ssaro fossilizado contendo um ovo que n&atilde;o chegou a ser posto. Na realidade, o f&oacute;ssil foi encontrado h&aacute; mais de 10 anos, durante escava&ccedil;&otilde;es realizadas em uma &aacute;rea situada no noroeste da China onde um grande n&uacute;mero de aves e ovos foi coletada e, mais tarde, armazenada para estudo.
<h2>F&oacute;ssil &uacute;nico</h2>
Anos depois, quando os exemplares come&ccedil;aram a ser examinados, os paleont&oacute;logos notaram em um dos f&oacute;sseis algo que eles descreveram como uma membrana estranha. Ent&atilde;o, ao analisar a criatura mais de perto, os pesquisadores tiveram uma baita de uma surpresa ao descobrir que, em vez de um tecido org&acirc;nico qualquer, se tratava de um ovo totalmente formado &ndash; o primeiro a ser encontrado ainda no corpo uma ave fossilizada.
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A seta indica onde o ovo se encontra no f&oacute;ssil (Reprodu&ccedil;&atilde;o / Wikimedia Commons / Alida M. Bailleul)
De acordo com os cientistas, a descoberta &eacute; incrivelmente incomum, visto que, uma vez completamente formados, os ovos n&atilde;o costumam permanecer no corpo das aves mais de 1 dia.&nbsp; Sendo assim, uma teoria &eacute; a de que o pobre p&aacute;ssaro morreu quando estava prestes a botar o ovo &ndash; ou at&eacute; em decorr&ecirc;ncia de complica&ccedil;&otilde;es ao tentar bot&aacute;-lo.
Os paleont&oacute;logos tamb&eacute;m identificaram anomalias na estrutura da casca do ovo que sugerem que a ave pode ter sofrido algum trauma ou infec&ccedil;&atilde;o que tenha causado o atraso em p&ocirc;r o ovo &ndash; um processo que pode resultar na forma&ccedil;&atilde;o de camadas extra de casca que podem levar o embri&atilde;o em desenvolvimento ou a m&atilde;e &agrave; morte.
Ademais, os cientistas encontraram vest&iacute;gios de fosfato de c&aacute;lcio na casca, um material normalmente encontrado nos ovos de aves que habitam ambientes &uacute;midos &ndash; e &eacute; poss&iacute;vel que o p&aacute;ssaro fossilizado pusesse os seus em ninhos enterrados no solo, perto da margem de um lago. Os paleont&oacute;logos identificaram o osso medular no p&aacute;ssaro, uma estrutura presente nas f&ecirc;meas capazes de reproduzir.
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Ilustra&ccedil;&atilde;o que mostra como as aves possivelmente eram h&aacute; milh&otilde;es de anos (Reprodu&ccedil;&atilde;o / BirdWatching Magazine / Michael Rothman)
O animal pertence &agrave; esp&eacute;cie Avimaia schweitzerae, uma criatura de tamanho equivalente ao de um pardal e que foi extinta h&aacute; milh&otilde;es de anos, mas novos estudos podem revelar muitas outras informa&ccedil;&otilde;es sobre a ave. O ovo, por exemplo, pode ajudar a equipe a desvendar mist&eacute;rios sobre disfun&ccedil;&otilde;es reprodutoras que afligiam p&aacute;ssaros pr&eacute;-hist&oacute;ricos, e pigmentos na casca do ovo podem dar pistas sobre o comportamento desses animais na hora de construir seus ninhos e cuidar da prole &ndash; e os paleont&oacute;logos esperam descobrir ainda ais a partir desse f&oacute;ssil &uacute;nico.

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Descobriram um ovo completo em uma ave fossilizada de 115 milhões de anos!

Imagem de Conheça a história da múmia de papel machê que fez todo mundo de bobo no megacurioso

Atualmente conhecida como “Dummy Mummy”, a múmia enganou muita gente desde 1920, quando foi doada para um museu no estado norte-americano do Mississippi

Quando voc&ecirc; se sentir enganado de novo em sua vida, lembre-se dessa hist&oacute;ria e acalme seu cora&ccedil;&atilde;o: um &oacute;rg&atilde;o p&uacute;blico dos Estados Unidos exibiu em seu museu por mais de 40 anos uma m&uacute;mia eg&iacute;pcia acreditando ser aut&ecirc;ntica, mas, na verdade, a &ldquo;rel&iacute;quia&rdquo; n&atilde;o passava de um boneco criado com papel mach&ecirc; e ossos de animais em uma arma&ccedil;&atilde;o de madeira.
&nbsp;<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/05/02/02184752257178.jpg" />"Close" na m&uacute;mia
A hist&oacute;ria tragic&ocirc;mica aconteceu no Mississippi Department of Archives and History, &oacute;rg&atilde;o respons&aacute;vel por coletar e preservar arquivos hist&oacute;ricos, bem como administrar museus e registros do governo do estado. No comecinho da d&eacute;cada de 1920, o local foi agraciado com uma doa&ccedil;&atilde;o generosa de artefatos antigos (incluindo a m&uacute;mia), e esses itens foram exibidos ao p&uacute;blico at&eacute; meados de 1967 sem que houvesse nenhum tipo de desconfian&ccedil;a quanto &agrave; sua proced&ecirc;ncia.
Tudo muito bom, tudo muito bem, at&eacute; que um estudante de Medicina pediu permiss&atilde;o para examinar de pertinho a tal m&uacute;mia para um projeto da universidade. A descoberta revelou, enfim, a grande verdade: o &oacute;rg&atilde;o foi v&iacute;tima de uma falsifica&ccedil;&atilde;o, e todo mundo acreditou estar de frente para uma m&uacute;mia verdadeira por todo esse tempo.
<h2>Compreens&iacute;vel, mas vergonhoso</h2>
Em defesa do pessoal do Mississippi, artefatos arqueol&oacute;gicos v&ecirc;m sendo forjados e repassados por a&iacute; como se fossem aut&ecirc;nticos h&aacute; muito tempo &mdash; e muitos s&atilde;o t&atilde;o bem-feitos que nem mesmo os especialistas no assunto desconfiam da falsifica&ccedil;&atilde;o de imediato, sem uma an&aacute;lise aprofundada. Por outro lado, Gentry Yeatman era apenas um estudante universit&aacute;rio quando fez a descoberta, deixando os especialistas em maus len&ccedil;&oacute;is.
&nbsp;<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/05/02/02184920960179.jpg" />Eita... Olha o raio-x revelador!
De acordo com os relatos, os primeiros ind&iacute;cios de que a m&uacute;mia (que era t&atilde;o pequena a ponto de parecer se tratar de uma crian&ccedil;a) merecia desconfian&ccedil;a foram os aparentes peda&ccedil;os de jornal que estavam se desprendendo de suas costas. O estudante passou a m&uacute;mia por um raio X para entender o que estava acontecendo por ali, e foi quando descobriu que o artigo hist&oacute;rico foi constru&iacute;do em uma estrutura de madeira, fixado com pregos e coberto por papel mach&ecirc;.
Por dentro? Mais pregos, peda&ccedil;os de jornal datados de 1898 (e alguns desses peda&ccedil;os continham escritos em alem&atilde;o!) e ossos de animais. Somente com esse estudo foi que todo mundo ficou sabendo da verdade: a nada aut&ecirc;ntica m&uacute;mia eg&iacute;pcia havia sido confeccionada provavelmente na Alemanha entre o final do s&eacute;culo XIX e o in&iacute;cio do s&eacute;culo passado.
<h2>Dummy Mummy</h2>
Ap&oacute;s a revela&ccedil;&atilde;o, a m&uacute;mia acabou sendo apelidada de &ldquo;Dummy Mummy&rdquo; (algo como &ldquo;m&uacute;mia-boneco&rdquo;, mas outra interpreta&ccedil;&atilde;o em portugu&ecirc;s para o nome tamb&eacute;m pode ser &ldquo;m&uacute;mia falsa&rdquo;). No entanto, surpreendentemente, o objeto continua em exposi&ccedil;&atilde;o no museu por pelo menos um dia de outubro ao ano, quando o estado do Mississippi &eacute; palco de uma feira tradicional&iacute;ssima chamada &ldquo;State Fair&rdquo;.
&nbsp;<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/05/02/02185027226181.jpg" />A m&uacute;mia continua famosa!
O motivo? Puro e simples saudosismo! Mesmo sabendo da falsifica&ccedil;&atilde;o, os moradores desse estado do sudeste norte-americano continuaram se empolgando em ver a m&uacute;mia de perto, j&aacute; que ela foi motivo de orgulho para a regi&atilde;o por tanto tempo &mdash; quando todos acreditavam que o artefato era realmente uma rel&iacute;quia eg&iacute;pcia.
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Conheça a história da múmia de papel machê que fez todo mundo de bobo

Imagem de Grupo turístico encontra "marcas de bruxas" no Reino Unido no megacurioso

Inscrições descobertas em cavernas foram confundidas com grafites por quase 20 anos

Um grupo de turistas encontrou por acaso o maior conjunto de sinais de prote&ccedil;&atilde;o j&aacute; registrado no Reino Unido. As inscri&ccedil;&otilde;es, conhecidas popularmente como &ldquo;marcas de bruxas&rdquo;, foram ignoradas por quase duas d&eacute;cadas&nbsp;pelas pessoas que passaram por elas.&nbsp;As imagens foram apontadas pelos visitantes nas cavernas de Creswell Crags, que ficam na divisa dos condados de Nottinghamshire e Derbyshire. At&eacute; ent&atilde;o, pesquisadores e guias acreditavam que se tratavam de meros grafites.
Quando resolveram observar as inscri&ccedil;&otilde;es mais de perto, os guias tur&iacute;sticos Ed Waters e Hayley Clark perceberam que se tratavam das famosas marcas. Imagens semelhantes foram feitas em entradas de igrejas e casas ao longo dos s&eacute;culos como uma forma de afastar maus esp&iacute;ritos.
Em Creswell Crags, as inscri&ccedil;&otilde;es mais comuns s&atilde;o &ldquo;VV&rdquo; e &ldquo;PM&rdquo;, que significariam, respectivamente, Virgem Maria e Pace Maria. Acredita-se que outros s&iacute;mbolos, como linhas diagonais, caixas e labirintos, foram adicionados para capturar esp&iacute;ritos malignos e evitar doen&ccedil;as, mortes e colheitas ruins.
<h2>A import&acirc;ncia da descoberta</h2>
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&ldquo;Ainda tentamos entender a import&acirc;ncia dessa descoberta. &Eacute; estranho pensar que, 11 mil anos depois da Era do Gelo, os moradores locais voltaram a fazer marcas em rochas por conta de supersti&ccedil;&otilde;es&rdquo;, comentou Paul Baker, diretor de Creswell Crags.&nbsp;O local &eacute; um desfiladeiro de calc&aacute;rio de 0,5 km que fica no in&iacute;cio de um complexo de cavernas, usado por diferentes grupos humanos ao longo dos &uacute;ltimos 60 mil anos. A expectativa &eacute; de que ele seja reconhecido como um Patrim&ocirc;nio da Humanidade pela Unesco at&eacute; 2020.
&ldquo;Creswell Crags tem import&acirc;ncia internacional por conta de inscri&ccedil;&otilde;es da Era do Gelo. Encontrar essas marcas de prote&ccedil;&atilde;o de um passado mais recente leva a uma nova camada de descobertas&rdquo;, explicou Duncan Wilson, chefe do Historic England, um &oacute;rg&atilde;o do governo brit&acirc;nico.&nbsp;&ldquo;O interior da Inglaterra era muito diferente h&aacute; 200 anos. A morte e as doen&ccedil;as eram companheiras cotidianas das pessoas, ent&atilde;o era f&aacute;cil imaginar for&ccedil;as do mal escondidas em lugares escuros. S&oacute; podemos especular sobre o que elas acreditavam que podia sair dessas cavernas&rdquo;, completou ele.
Agora, a equipe respons&aacute;vel por Crewswell Crags conta com a ajuda de especialistas para entender o significado das centenas de marcas de bruxas. Antes da descoberta, o maior acervo desse tipo no Reino Unido estava em uma caverna localizada no condado de Somerset, com pouco mais de 50 inscri&ccedil;&otilde;es.

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Grupo turístico encontra 'marcas de bruxas' no Reino Unido

Imagem de Arqueólogos descobrem um novo túmulo Inca no megacurioso

Construção para fins funerários chama atenção pelos detalhes luxuosos e pela possibilidade de ter exigido sacrifícios humanos

Arque&oacute;logos descobriram um novo t&uacute;mulo pertencente &agrave; civiliza&ccedil;&atilde;o inca. Localizada a 1.000 km ao norte de Lima (capital do Peru), a estrutura integra o s&iacute;tio arqueol&oacute;gico de Mata Indio e tem mais de 500 anos. Os exploradores relataram que a cripta &eacute; toda enfeitada com conchas de moluscos do g&ecirc;nero Spondylus, o que indica que a pessoa enterrada ali deve ter sido importante, visto que esses animais eram valiosos.
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Os pesquisadores acreditam que a pessoa tenha sido enterrada com alguns acompanhantes. At&eacute; o momento, foram encontrados cinco adultos e quatro crian&ccedil;as que provavelmente foram sacrificados. Uma prova disso seria a posi&ccedil;&atilde;o em que os pequenos foram enterrados: abaixo do ch&atilde;o de pedra do t&uacute;mulo e alinhados de leste a oeste. &ldquo;Isso tinha significado simb&oacute;lico&rdquo;, explica o arque&oacute;logo Alfredo Nu&ntilde;ez.
A constru&ccedil;&atilde;o apresenta sinais de que foi arrombada e saqueada algumas vezes ao longo dos &uacute;ltimos s&eacute;culos, pois tem nichos vazios que devem ter sido projetados para acomodar imagens de divindades. Mesmo assim, os cientistas conseguiram encontrar alguns objetos que permitiram a data&ccedil;&atilde;o da tumba, como vasos.&nbsp;
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<h2>A import&acirc;ncia da descoberta</h2>
De acordo com Luis Chero Zurita, diretor do Museu Huaca Rajada-Sipan, o local onde a cripta foi encontrada era importante para o Imp&eacute;rio Inca por conta da proximidade com o Rio Za&ntilde;a. Em entrevista &agrave; Andina, ag&ecirc;ncia local&nbsp;de not&iacute;cias, o arque&oacute;logo comparou a regi&atilde;o ao Vale dos Reis, que fica na margem oeste do Rio Nilo e foi fundamental para o desenvolvimento da civiliza&ccedil;&atilde;o eg&iacute;pcia na Antiguidade.
Com 60 m&sup2;, o t&uacute;mulo &eacute; o maior encontrado at&eacute; o momento na regi&atilde;o e uma das maiores constru&ccedil;&otilde;es para fins funer&aacute;rios j&aacute; descobertas no pa&iacute;s. Por&eacute;m, Nu&ntilde;ez notou que ela n&atilde;o &eacute; semelhante &agrave;s que existem em outros locais: &ldquo;Foi escavada uma estrutura grande o suficiente para abrigar o morto e os seus companheiros, al&eacute;m de oferendas nos entornos deles e em nichos&rdquo;.
Os cientistas acreditam que a regi&atilde;o fazia parte do imp&eacute;rio h&aacute; apenas 50 anos antes da chegada dos espanh&oacute;is. Como fica longe de Cusco, a antiga capital, o t&uacute;mulo pode ser uma pista de como os incas lidavam com suas prov&iacute;ncias. A aposta &eacute; que mandavam membros da elite para tomar conta desses lugares e incorporavam elementos das culturas locais. Entretanto, esse &eacute; um assunto que ainda precisa ser investigado.

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Arqueólogos descobrem novo túmulo inca

Imagem de 5 mistérios arqueológicos que podem ser desvendados em 2019 no megacurioso

<h2>1 &ndash; A c&acirc;mara secreta na Grande Pir&acirc;mide de Giz&eacute;</h2>
Voc&ecirc; se recorda de que, em 2017, pesquisadores anunciaram a descoberta de uma c&acirc;mara secreta na Grande Pir&acirc;mide de Giz&eacute;, no Egito? Essa estrutura consiste em um grande espa&ccedil;o vazio com cerca de 30 m de comprimento, mas que, at&eacute; agora, os arque&oacute;logos n&atilde;o sabem se seria um resqu&iacute;cio do per&iacute;odo da constru&ccedil;&atilde;o, uma c&acirc;mara mortu&aacute;ria que ainda n&atilde;o foi identificada ou um espa&ccedil;o com v&aacute;rios nichos funer&aacute;rios.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/01/17/17083853868153.jpg" alt="" />
(The Globe and Mail/APF/Getty Images)
Um estudo preliminar foi divulgado ainda em 2017, mas uma s&eacute;rie de levantamentos est&atilde;o sendo realizados agora, no in&iacute;cio de 2019, o que significa que, neste ano, &eacute; poss&iacute;vel que novos dados sejam apresentados ao p&uacute;blico e possivelmente tenhamos uma resposta do que esse grande vazio representa.
<h2>2 &ndash; Os papiros de Qu&eacute;ops</h2>
Ainda no Egito, h&aacute; alguns anos, arque&oacute;logos trabalhando em um s&iacute;tio chamado Wadi al-Jarf, situado &agrave;s margens do Mar Vermelho, se depararam com uma s&eacute;rie de papiros com idades estimadas em mais de 4,5 mil anos de antiguidade.
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(Mediterraneo Antico)
Os pesquisadores conclu&iacute;ram que os documentos eram da &eacute;poca do reinado do fara&oacute; Qu&eacute;ops, o respons&aacute;vel pela constru&ccedil;&atilde;o da Grande Pir&acirc;mide de Giz&eacute;, e parte do que foi traduzido at&eacute; agora revelou que os papiros trazem detalhes sobre a constru&ccedil;&atilde;o da estrutura, bem como de outros projetos arquitet&ocirc;nicos do Egito Antigo. No entanto, as an&aacute;lises dos artefatos continuam, e &eacute; esperado que, neste ano, os arque&oacute;logos publiquem um artigo detalhando as suas descobertas.
<h2>3 &ndash; Uma nova caverna contendo Manuscritos no Mar Morto</h2>
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(USA Today)
N&atilde;o pense voc&ecirc; que porque os arque&oacute;logos encontraram uma por&ccedil;&atilde;o de Manuscritos do Mar Morto que a busca por esses documentos parou. Tanto que, em 2017 e 2018, times de pesquisadores identificaram novas cavernas em Qumran &ndash; local onde os artefatos foram descobertos &ndash;, embora nenhum novo manuscrito tenha sido achado. Mas as explora&ccedil;&otilde;es e escava&ccedil;&otilde;es nas cavernas continuam, portanto, pode ser que tenhamos novidades em 2019.
<h2>4 &ndash; Os blocos da cidade perdida de Irisagrig, no Iraque</h2>
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(Archeological News)
No ano passado, circularam informa&ccedil;&otilde;es sobre a apreens&atilde;o de cerca de 1,4 mil tabuletas que teriam sido saqueadas no Iraque e adquiridos por milion&aacute;rios norte-americanos. O interessante sobre esses artefatos &eacute; que eles mencionam Irisagrig, uma cidade perdida que floresceu h&aacute; 4 mil anos. Apesar de os saqueadores conhecerem a sua localiza&ccedil;&atilde;o, os arque&oacute;logos n&atilde;o fazem ideia de onde ela fique &ndash; e a apresenta&ccedil;&atilde;o das pe&ccedil;as apreendidas pode ajudar a desvendar esse fascinante mist&eacute;rio em 2019.
<h2>5 &ndash; Parte do tesouro da Fam&iacute;lia Imperial Russa</h2>
Entre o finalzinho do s&eacute;culo 19 e in&iacute;cio do 20, os joalheiros da renomada companhia Faberg&eacute; criaram mais ou menos 50 ovos para Fam&iacute;lia Imperial Russa &ndash; mas alguns desapareceram por ocasi&atilde;o da Revolu&ccedil;&atilde;o Russa, em 1917.
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(Royal Russia News)
Acontece que a descoberta de documentos mencionando o que aconteceu com os artefatos pode ajudar a revelar n&atilde;o s&oacute; o seu paradeiro, como de outros tesouros que sumiram ap&oacute;s o assassinato da Fam&iacute;lia Romanoff. As estimativas apontam que as joias &ndash; que hoje se encontram em cole&ccedil;&otilde;es privadas pelo mundo &ndash; valeria cerca de US$ 285 milh&otilde;es ou pouco mais de R$ 1 bilh&atilde;o, e as apostas s&atilde;o de que novas informa&ccedil;&otilde;es devam ser divulgadas neste ano.

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