
Ciência
25/08/2019 às 02:00•2 min de leitura
Charles Darwin já falava na sua Teoria da Evolução, sobre como as espécies têm o poder de se adaptar para garantir sua sobrevivência. A afirmação continua se mostrando correta em pesquisas de hoje em dia.
Uma análise realizada em 23 crânios de neandertal identificou em cerca da metade deles um crescimento ósseo dentro do ouvido conhecido como exostoses, que é bem comum em quem passa muito tempo na água. Hoje essa condição é considerada bem rara na maior parte das comunidades, mas ainda muito comum entre os surfistas, por isso, ao invés de falar exostoses, os médicos muitas vezes se referem a irritação causada no ouvido como “ouvido de surfista”.
Olha que isso ainda nenhuma pesquisa conseguiu provar, mas na verdade, eles passavam tanto tempo quanto um surfista na água porque precisavam “pescar” seus alimentos.
Os cientistas que fizeram a pesquisa observam que os crânios dos homens de neandertal que viviam em altitudes mais elevadas e terras mais frias dificilmente apresentam ouvido de surfista, por causa da temperatura da água nessas localidades. No entanto, para aqueles próximos ao nível do mar, os inchaços nos ouvidos eram um incômodo comum. Enquanto hoje uma cirurgia rápida coloca os surfistas de volta na água imediatamente, é provável que os neandertais tenham vivido com essa condição por toda a vida.
Embora não apresente nenhum risco para à vida humana, o ouvido de surfista, pode afetar de maneira mais séria a audição.