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É possível que a vida nem tivesse surgido se o nosso planeta não tivesse um satélite!

Voc&ecirc; se interessa por mat&eacute;rias que abordam cen&aacute;rios alternativos, ao melhor estilo &ldquo;E se...&rdquo;, talvez voc&ecirc; j&aacute; tenha lido aqui no <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/" target="_blank">Mega Curioso</a> uma postagem sobre o que aconteceria com o <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia" target="_blank">nosso planeta</a> se n&oacute;s, humanos birutas, um dia decid&iacute;ssemos explodir a <a href="https://www.megacurioso.com.br/lua" target="_blank">Lua</a>. Voc&ecirc; pode conferir a publica&ccedil;&atilde;o completa <a href="https://www.megacurioso.com.br/lua/98179-o-que-aconteceria-se-explodissemos-a-lua.htm" target="_blank">atrav&eacute;s deste link</a>, mas, como voc&ecirc; pode imaginar, as consequ&ecirc;ncias de uma a&ccedil;&atilde;o inimagin&aacute;vel dessas seriam dram&aacute;ticas para a <a href="https://www.megacurioso.com.br/terra" target="_blank">Terra</a>.
Al&eacute;m de a explos&atilde;o resultar em efeitos catastr&oacute;ficos para os habitantes do planeta, uma vez que a superf&iacute;cie seria bombardeada por uma tempestade de fragmentos lunares &mdash; que provavelmente causariam a destrui&ccedil;&atilde;o de cidades e at&eacute; pa&iacute;ses inteiros &mdash;, a aus&ecirc;ncia da Lua afetaria enormemente as formas de vida que conseguissem sobreviver a esse evento. Mas, e se o sat&eacute;lite nunca tivesse existido para come&ccedil;o de conversa, como as coisas seriam na Terra? Ser&aacute; que tudo seria diferente ou a vida teria evolu&iacute;do da mesma forma por aqui?
<h2>E se...</h2>
De acordo com Adam Hadhazy, do site <a href="https://www.livescience.com/33290-what-if-moon-never-formed.html" target="_blank">Live Science</a>, se a Lua jamais <a href="https://www.megacurioso.com.br/lua/85202-voce-sabe-como-a-lua-se-formou-confira-algumas-teorias-interessantes.htm" target="_blank">tivesse se formado</a>, &eacute; poss&iacute;vel que a vida nunca tivesse surgido na Terra. Isso porque, quando o sat&eacute;lite se formou, h&aacute; bilh&otilde;es de anos, ele orbitava muito mais pr&oacute;ximo do nosso planeta, gerando mar&eacute;s gigantescas que ajudaram a mover materiais dos continentes para os oceanos e vice-versa.
Al&eacute;m disso, essa movimenta&ccedil;&atilde;o toda das mar&eacute;s ajudou a &ldquo;misturar&rdquo; os ingredientes necess&aacute;rios para formar a &ldquo;sopa primordial&rdquo; que, eventualmente, resultou no surgimento das formas de vida que deram origem aos atuais habitantes do planeta. Mas n&atilde;o foi s&oacute; isso que a Lua fez por n&oacute;s l&aacute; nos prim&oacute;rdios de sua exist&ecirc;ncia!
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/10/03/terra-vista-da-lua-03132451299189.jpg" alt="Terra vista da Lua" />(NASA)
A gravidade do sat&eacute;lite ajudou a reduzir a velocidade de rota&ccedil;&atilde;o do nosso planeta &mdash; que, antes da forma&ccedil;&atilde;o da Lua, apresentava dias com dura&ccedil;&atilde;o de apenas seis horas. A nossa fiel companheira ainda ajudou a estabilizar a inclina&ccedil;&atilde;o do eixo terrestre e, dessa maneira, propiciou o surgimento das <a href="https://www.megacurioso.com.br/terra/100493-o-que-aconteceria-se-nao-existissem-as-estacoes-do-ano.htm" target="_blank">esta&ccedil;&otilde;es do ano</a>.
E, segundo Adam, caso a vida surgisse na Terra mesmo sem a Lua, os padr&otilde;es de atividade seriam completamente diferentes, por conta da dura&ccedil;&atilde;o dos dias &mdash; e das noites! &mdash; ser muito mais curta. Ademais, esses seres vivos provavelmente teriam que realizar migra&ccedil;&otilde;es mais frequentes para poder sobreviver &agrave;s varia&ccedil;&otilde;es clim&aacute;ticas, que seriam mais extremas no nosso mundo se ele n&atilde;o tivesse seu sat&eacute;lite.
Por &uacute;ltimo, digamos que a humanidade tivesse eventualmente evolu&iacute;do na Terra mesmo com a aus&ecirc;ncia da Lua. Nesse caso, a&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/exploracao-espacial/101932-conheca-as-mulheres-reais-que-inspiraram-o-filme-estrelas-alem-do-tempo.htm" target="_blank" title="Conhe&ccedil;a as mulheres reais que inspiraram o filme &ldquo;Estrelas Al&eacute;m do Tempo&rdquo;">corrida espacial</a> provavelmente jamais teria acontecido e, sem ela, o desejo de&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/exploracao-espacial" target="_blank" title="Explora&ccedil;&atilde;o Espacial">explorar outros planetas</a> e o&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/universo" target="_blank" title="Universo">cosmos</a> n&atilde;o teria sido despertado &mdash; sem falar em todas as tecnologias que surgiram e foram desenvolvidas gra&ccedil;as &agrave; curiosidade e vontade humana de ir al&eacute;m e que n&atilde;o teriam um tido prop&oacute;sito para serem criadas.

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O que seria da Terra se a Lua nunca tivesse existido?

Imagem de 10 coisas intrigantes que os astronautas levaram para a Lua no site Mega Curioso

De broches, bolas de golfe, cartões-postais até hóstia e vinho, saiba mais sobre os motivos desses objetos terem sido levados às missões lunares

Doze astronautas pousaram na Lua entre 1969 e 1972 em miss&otilde;es da Apollo 11 at&eacute; 17. Eles levaram nas viagens diversos itens essenciais para a sua sobreviv&ecirc;ncia, mas tamb&eacute;m carregaram algumas coisas inusitadas para a Lua. Confira abaixo quais foram elas.
<h2>10 &ndash; Pena de falc&atilde;o e martelo</h2>
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/ZVfhztmK9zI" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Galileu teorizava que objetos pesados e leves ca&iacute;am com a mesma velocidade, quando n&atilde;o houvesse resist&ecirc;ncia do ar. Na Lua n&atilde;o tem ar e, portanto, n&atilde;o sofre com a sua resist&ecirc;ncia, sendo um &oacute;timo lugar para demonstrar o princ&iacute;pio de Galileu.
Por essa raz&atilde;o, o astronauta David Scott da Apollo 15 resolveu fazer uma experi&ecirc;ncia. Ele deixou cair um martelo e uma pena da mesma altura, e os objetos ca&iacute;ram ao mesmo tempo.
Voc&ecirc; pode conferir o experimento no v&iacute;deo acima, em que Scott diz: "Essa &eacute; uma pena de falc&atilde;o, para o nosso Falcon...". Ele se refere ao m&oacute;dulo lunar que tamb&eacute;m tinha o nome de Falcon, pois a tripula&ccedil;&atilde;o tinha liga&ccedil;&otilde;es com a Academia da For&ccedil;a A&eacute;rea dos Estados Unidos, que tem o falc&atilde;o como s&iacute;mbolo.
<h2>9 &ndash; H&oacute;stia e vinho</h2>
<div class="imgcenter"><img alt="List Verse" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/11/11172250137789.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/11/11172250137789.jpg" /></div>
N&atilde;o foi divulgado na &eacute;poca, mas o astronauta da Apollo 11, Buzz Aldrin, levou a comunh&atilde;o para a Lua. Aldrin era um ativo praticante de sua igreja Presbiteriana na &eacute;poca e perguntou a seu pastor como poderia ele marcar a ocasi&atilde;o dos primeiros humanos pousando na Lua de forma religiosa.
O pastor ent&atilde;o preparou uma h&oacute;stia e um pequeno frasco de vinho, que Aldrin levou com ele para o espa&ccedil;o. Poucos minutos ap&oacute;s o desembarque na Lua, ele fez uma declara&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica no r&aacute;dio comunicador, dizendo para as pessoas que estavam ouvindo pararem por um momento e darem gra&ccedil;as aos acontecimentos que estavam ocorrendo.
Ent&atilde;o Aldrin parou a comunica&ccedil;&atilde;o de r&aacute;dio com a Terra para realizar a cerim&ocirc;nia religiosa espacial. Ele tirou a h&oacute;stia da embalagem de pl&aacute;stico, derramou o vinho em um pequeno c&aacute;lice que sua igreja lhe havia dado e leu um vers&iacute;culo do evangelho de Jo&atilde;o (que estava em um caderno de anota&ccedil;&otilde;es). Ent&atilde;o, ele sorveu a h&oacute;stia e o vinho em ora&ccedil;&atilde;o.
Aldrin queria transmitir o vers&iacute;culo no r&aacute;dio, mas a NASA pediu que ele se abstivesse dessa atitude por causa de um incidente anterior. Quando os astronautas da Apollo 8 leram uma parte da G&ecirc;nesis ao orbitar a Lua no Natal, a ag&ecirc;ncia havia enfrentado uma a&ccedil;&atilde;o judicial. Mas, apesar disso, a NASA n&atilde;o tentou manter segredo sobre a comunh&atilde;o de Aldrin.
<h2>8 &ndash; Lava de Oregon</h2>
<div class="imgcenter"><img alt=" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/11/11172314442790.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/11/11172314442790.jpg" /></div>
A NASA treinou os astronautas para as caminhadas na Lua e para as opera&ccedil;&otilde;es em solo lunar, enviando-os para a pr&aacute;tica em lugares na Terra que fossem um pouco similares a superf&iacute;cie da Lua. Bend, no Oregon, se aproximava das caracter&iacute;sticas, de modo que os astronautas passavam muito tempo por l&aacute; em treinamento.
Em 1966, um dos astronautas em Bend era James Irwin. L&aacute;, ele conheceu um morador local, que era como um anfitri&atilde;o contratado da NASA, chamado Floyd Watson.
Cinco anos mais tarde, quando Watson ouviu que Irwin havia sido selecionado para pousar na Lua com a Apollo 15, ele o escreveu pedindo um favor: "Estou lhe enviando uma pequena lasca de lava do Central Oregon lava que eu espero que voc&ecirc; seja capaz de levar &agrave; Lua para mim. Tenho cinco netos que ser&atilde;o eternamente gratos a voc&ecirc;&rdquo;, dizia a carta.
Ent&atilde;o, pouco depois de a tripula&ccedil;&atilde;o da Apollo 15 retornar para a Terra, Watson recebeu uma carta de Irwin, afirmando que n&atilde;o s&oacute; levou a lasca como tamb&eacute;m a havia deixado em solo lunar. O astronauta enviou junto uma foto do local em que deixou a lasca com uma dedicat&oacute;ria: &ldquo;Para Floyd Watson. Lava de Oregon na Lua! Felicidades. Jim Irwin".
<h2>7 &ndash; Peda&ccedil;os de um avi&atilde;o de 1930</h2>
<div class="imgcenter"><img alt=" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/11/11172330510791.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/11/11172330510791.jpg" /></div>
Os irm&atilde;os Wright, os pioneiros da avia&ccedil;&atilde;o, eram de Ohio. O astronauta da Apollo 11, o famoso Neil Armstrong, tamb&eacute;m era desse estado norte-americano. Ele levou v&aacute;rios itens para a Lua e, como uma forma de homenagem aos seus conterr&acirc;neos, ele tamb&eacute;m carregou um peda&ccedil;o do hist&oacute;rico avi&atilde;o Wright Flyer, constru&iacute;do pelos irm&atilde;os.
Em um acordo especial com o Museu da For&ccedil;a A&eacute;rea dos Estados Unidos, ele levou em seu m&oacute;dulo lunar um peda&ccedil;o de madeira da h&eacute;lice esquerda e um peda&ccedil;o de tecido da parte superior da asa esquerda do avi&atilde;o de 1903. Armstrong trouxe as pe&ccedil;as de volta a Terra e elas est&atilde;o em exposi&ccedil;&atilde;o no Memorial Nacional dos Irm&atilde;os Wright perto de Kitty Hawk, na Carolina do Norte.
<h2>6 &ndash; Uma plaquinha da Universidade de Michigan</h2>
<div class="imgcenter"><img alt=" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/11/11172342601792.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/11/11172342601792.jpg" /></div>
Todos os tr&ecirc;s astronautas da Apollo 15 (David Scott, Alfred Worden e James Irwin) estudaram na Universidade de Michigan. Ent&atilde;o, eles decidiram fazer uma homenagem durante sua miss&atilde;o, fundando uma associa&ccedil;&atilde;o da Universidade de Michigan com base na Lua. &nbsp;Como prova da iniciativa, eles deixaram por l&aacute; uma pequena placa, na qual se l&ecirc;: "Associa&ccedil;&atilde;o de Antigos Alunos da Universidade de Michigan&rdquo;.
Existem boatos de que uma bandeira da Universidade tamb&eacute;m teria sido fincada na Lua. De fato, a equipe levou bandeiras &agrave; miss&atilde;o, mas a &uacute;nica estendida em solo lunar foi a bandeira dos EUA. As outras foram devolvidas no retorno.
<h2>5 &ndash; Cart&atilde;o-postal</h2>
<div class="imgcenter"><img alt=" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/11/11172354737794.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/11/11172354737794.jpg" /></div>
Voc&ecirc; sabia que os astronautas da Apollo 11 levaram 214 cart&otilde;es-postais para a Lua, que foram &ldquo;autografados&rdquo; por eles? Durante anos, alguns cart&otilde;es assinados por Aldrin e Collins vieram &agrave; tona para a venda, mas Armstrong guardou todos os cart&otilde;es para ele.
Outras tripula&ccedil;&otilde;es da Apollo levaram cart&otilde;es-postais &agrave; Lua, mas a tripula&ccedil;&atilde;o da Apollo 15 conseguiu criar um esc&acirc;ndalo. Eles levaram 243 cart&otilde;es sem autoriza&ccedil;&atilde;o, al&eacute;m de 398 selos tamb&eacute;m n&atilde;o autorizados. &nbsp;Os cart&otilde;es foram fornecidos por um colecionador alem&atilde;o chamado Hermann Sieger, queficou com 100 dos cart&otilde;es quando eles retornaram da Lua.
Sieger vendeu tudo imediatamente, mesmo ap&oacute;s os astronautas avisarem que ele deveria esperar at&eacute; que o programa Apollo estivesse encerrado. Quando a not&iacute;cia sobre as vendas de Sieger se espalhou, o Congresso questionou e a NASA entrou em a&ccedil;&atilde;o disciplinar. Foi um fiasco.
<h2>4 &ndash; Broches</h2>
<div class="imgcenter"><img alt=" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/11/11172408325795.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/11/11172408325795.jpg" /></div>
Alguns dos astronautas da Apollo levaram broches para a Lua, daqueles que se colocam nas lapelas de ternos ou fardas. Alguns foram deixados na Lua e outros foram trazidos de volta. Um que foi deixado pela miss&atilde;o da Apollo 11 mostra uma &aacute;guia carregando um ramo de oliveira, que &eacute; um s&iacute;mbolo tradicional da paz.
Talvez n&atilde;o por coincid&ecirc;ncia, o m&oacute;dulo lunar da Apollo 11, que pousou na Lua, foi nomeado como Eagle (&aacute;guia). Outro que quis deixar uma lembran&ccedil;a na Lua foi o astronauta Alan Bean, da miss&atilde;o Apollo 12. Pouco tempo ap&oacute;s pousar na Lua, Bean pegou o seu broche de prata e depois relatou:
&ldquo;Eu tirei meu broche de prata, dei uma &uacute;ltima olhada para ele e lancei o mais forte que eu pude. Ainda me lembro como ele brilhou na luz do sol, em seguida, desapareceu na dist&acirc;ncia".
<h2>3 &ndash; Foto de fam&iacute;lia de um astronauta</h2>
<div class="imgcenter"><img alt=" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/11/11172422443796.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/11/11172422443796.jpg" /></div>
Outra coisa que os astronautas gostavam de levar para Lua era foto de fam&iacute;lia. A mais famosa talvez seja aquela que o astronauta da Apollo 16, Charles Duke, deixou na superf&iacute;cie lunar. A fotografia mostra Duke, sua esposa Dorothy e seus dois filhos, Charles e Thomas, sentados em um banco.
O verso da foto tinha a mensagem: "Esta &eacute; a fam&iacute;lia do astronauta Duke do Planeta Terra. Pousou na Lua em abril de 1972". Abaixo dessa mensagem tinham as assinaturas de sua esposa e filhos. A foto foi devidamente embalada em pl&aacute;stico transparente e pouco depois de coloc&aacute;-la no solo, Duke registrou a foto na Lua com outra foto, que voc&ecirc; v&ecirc; acima.
<h2>2 &ndash; Duas bolas de golfe e um taco</h2>
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/t_jYOubJmfM" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Alan Shepard foi o primeiro americano a viajar para o espa&ccedil;o. Ele tamb&eacute;m foi um dos astronautas da Apollo 14 e, durante a segunda atividade extra-veicular (EVA), ele revelou que havia levado duas bolas de golfe e um taco para a Lua.
Segundo o que relatou Shepard na primeira tentativa: "Infelizmente, o traje &eacute; t&atilde;o r&iacute;gido, que eu n&atilde;o consigo fazer isso com as duas m&atilde;os, mas eu vou tentar&rdquo;. Ele disse que a primeira tacada fez voar mais sujeira do que bola. A segunda moveu a bola por cerca de um metro e meio. J&aacute; a terceira moveu a bola em um arco curto.
Em seguida, ele fez uma jogada que mandou a bola para bem longe. &nbsp;As bolas de golfe utilizadas na brincadeira permaneceram na Lua, mas o taco voltou para a Terra e est&aacute; em exposi&ccedil;&atilde;o no Museu USGA, em New Jersey. Voc&ecirc; pode assistir as jogadas no v&iacute;deo acima.&nbsp;
<h2>1 &ndash; Pequeno disco de mensagens</h2>
<div class="imgcenter"><img alt=" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/11/11172717570799.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/11/11172717570799.jpg" /></div>
Uma das coisas que Armstrong e Aldrin deveriam obrigatoriamente deixar na superf&iacute;cie da Lua era um disco do tamanho de uma moeda 50 cents de d&oacute;lar, mas eles quase esqueceram. Nesse min&uacute;sculo disco, haviam mensagens gravadas por escrito, mas t&atilde;o pequenas que era necess&aacute;rio um microsc&oacute;pio para l&ecirc;-las.
Era um conjunto de mensagens de paz de personalidades de 73 pa&iacute;ses, incluindo a Rainha Elizabeth II, Indira Gandhi e o Papa Paulo VI, al&eacute;m de outros l&iacute;deres. O disquinho foi projetado e produzido com material para durar milhares de anos na superf&iacute;cie lunar.
*Publicado em 11/06/2014

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10 coisas intrigantes que os astronautas levaram para a Lua

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NASA divulga belíssima imagem do nosso planeta registrada por sonda espacial a 170 mil km de distância

O nosso planeta &eacute; realmente belo, voc&ecirc; n&atilde;o acha? E uma nova imagem divulgada esta semana &eacute; mais uma prova disso! Registrada pela sonda espacial OSIRIS-REx da <a href="https://www.megacurioso.com.br/busca?q=NASA" target="_blank">NASA</a>, de acordo com Mike Wall, do site <a href="https://www.space.com/38275-osiris-rex-earth-flyby-first-photo.html" target="_blank">Space.com</a>, a foto mostra a&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/terra" target="_blank" title="Terra">Terra</a> em todo o seu esplendor &mdash; <a href="https://www.megacurioso.com.br/busca?q=Terra+Plana" target="_blank">redondeza e esfericidade</a> &mdash; a 170 mil quil&ocirc;metros de dist&acirc;ncia, enquanto a nave partia em viagem at&eacute; um asteroide chamado Bennu, onde o dispositivo deve coletar amostras de material. Confira a imagem em mais detalhe a seguir:
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/09/28/planeta-terra-visto-do-espaco-28124516449112.jpg" alt="Planeta Terra visto do espa&ccedil;o" />N&atilde;o &eacute; simplesmente linda? (NASA Goddard Space Flight Center/Universidade do Arizona)
<h2>Bel&iacute;ssima</h2>
Segundo Mike, a imagem foi registrada pela sonda no dia 22 de setembro e foi obtida a partir de v&aacute;rias exposi&ccedil;&otilde;es bem curtinhas. Isso porque a OSIRIS-REx est&aacute; equipada com uma c&acirc;mera especial para capturar fotos em situa&ccedil;&otilde;es de pouca luz, como &eacute; o caso da superf&iacute;cie de um asteroide &mdash; e n&atilde;o como um astro bem iluminado, como a Terra. Ent&atilde;o, a captura que voc&ecirc; viu acima teve que ser feita em v&aacute;rias etapas.
Ali&aacute;s, &eacute; por conta disso que existem aquelas linhas pretas no topo da imagem, que d&atilde;o a impress&atilde;o de que h&aacute; uma subst&acirc;ncia sinistra vazando do nosso mundo &mdash; voc&ecirc; reparou? Ainda sobre a foto, nela &eacute; poss&iacute;vel ver a&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/45378-proxima-parada-australia-um-selvagem-e-fascinante-pais-cheio-de-belezas.htm" target="_blank" title="Pr&oacute;xima Parada: Austr&aacute;lia &ndash; um selvagem e fascinante pa&iacute;s cheio de belezas">Austr&aacute;lia</a> na parte inferior esquerda, vastas por&ccedil;&otilde;es do Oceano Pac&iacute;fico na &aacute;rea central e a regi&atilde;o sudoeste dos&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/44802-proxima-parada-estados-unidos-vamos-viajar-pelas-terras-do-tio-sam.htm" target="_blank" title="Pr&oacute;xima parada: Estados Unidos &ndash; vamos viajar pelas terras do Tio Sam">Estados Unidos</a> e a Baixa Calif&oacute;rnia na por&ccedil;&atilde;o superior direita.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/09/28/comparacao-de-tamanho-28124646434115.jpg" alt="Compara&ccedil;&atilde;o de tamanho " />Olha o tamanho da crian&ccedil;a... (NASA)
Com rela&ccedil;&atilde;o a essa hist&oacute;ria de sonda espacial visitando asteroide, o pessoal da NASA estima que, se tudo correr dentro esperado, a nave deve chegar at&eacute; Bennu at&eacute; o final do ano que vem. Essa rocha espacial conta com cerca de 500 metros de di&acirc;metro e est&aacute; listado entre os astros com grande potencial de atingir a Terra um dia.
A miss&atilde;o da OSIRIS-REx consiste em obter informa&ccedil;&otilde;es sobre o asteroide durante um per&iacute;odo de 18 meses, coletar amostras de sua superf&iacute;cie &mdash; isso por volta de julho de 2020 &mdash; e despachar esse material ao nosso planeta para an&aacute;lise.
&Eacute; esperado que a &ldquo;encomenda&rdquo; espacial chegue por aqui em setembro de 2023 e, a partir do exame dos fragmentos do asteroide, os cientistas esperam entender melhor como se deu a forma&ccedil;&atilde;o do Sistema Solar e que papel rochas espaciais como Bennu tiveram em trazer os materiais necess&aacute;rios para o surgimento da vida na Terra.

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Parece plana para você? Veja esta nova imagem da Terra clicada do espaço

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Conheça as vantagens e desvantagens relacionadas com a colonização desses dois planetas

Se voc&ecirc; &eacute; f&atilde; de astronomia, deve saber que <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/61924-que-tal-conhecer-alguns-fatos-e-curiosidades-sobre-o-planeta-venus.htm" target="_blank">V&ecirc;nus</a> muitas vezes &eacute; chamado de g&ecirc;meo da Terra, n&atilde;o &eacute; mesmo? Afinal, ele tem quase o mesmo di&acirc;metro do nosso planeta, apresenta &oacute;rbita superparecida com a nossa e tem uma composi&ccedil;&atilde;o qu&iacute;mica semelhante tamb&eacute;m. V&ecirc;nus ainda possui um n&uacute;cleo met&aacute;lico envolto por um manto de 3 mil quil&ocirc;metros de rochas derretidas, coberto por uma crosta com espessura estimada entre 10 e 20 quil&ocirc;metros, em m&eacute;dia.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/22/22175655433161.jpg" />Planetas irm&atilde;os
Al&eacute;m disso, as superf&iacute;cies dos dois planetas s&atilde;o relativamente jovens, ambos contam com gravidade e t&ecirc;m espessas atmosferas compostas por nuvens. <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/marte" target="_blank">Marte</a>, por outro lado, possui uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/marte/69778-saiba-fatos-e-curiosidades-sobre-marte-o-planeta-vermelho.htm" target="_blank">atmosfera muito menos densa</a> &mdash; cerca de 100 vezes mais &ldquo;fina&rdquo; do que a da Terra &mdash;, apresenta a &oacute;rbita mais alongada e oval entre os demais planetas, &eacute; desprovido de um campo magn&eacute;tico total e &eacute; palco das maiores tempestades de areia do Sistema Solar.
<h2>Vantagens</h2>
Ainda sobre a atmosfera venusiana, segundo o pessoal do canal <a href="https://www.youtube.com/channel/UC7_gcs09iThXybpVgjHZ_7g" target="_blank">PBS Space Time</a> do YouTube, ao ser bem mais densa do que a marciana, ela ofereceria maior prote&ccedil;&atilde;o contra a radia&ccedil;&atilde;o solar e colis&otilde;es de rochas espaciais do que a de Marte. E voltando &agrave; quest&atilde;o da gravidade, como em V&ecirc;nus ela &eacute; muito mais semelhante &agrave; nossa do que no Planeta Vermelho, os efeitos negativos para os humanos &mdash; como a redu&ccedil;&atilde;o na densidade &oacute;ssea &mdash; seriam menores.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/22/22175732854162.jpg" />S&oacute; Marte recebe aten&ccedil;&atilde;o...
V&ecirc;nus tamb&eacute;m se encontra muito mais pr&oacute;ximo do Sol do que Marte e, portanto, apresenta um potencial para aproveitamento de energia solar quatro vezes mais alto do que o Planeta Vermelho. Sem falar que Marte se encontra mais de 14 milh&otilde;es de quil&ocirc;metros mais distante de n&oacute;s do que V&ecirc;nus, o que significa que uma viagem de ida e volta ao g&ecirc;meo terrestre seria entre 30 e 50% mais curta do que uma entre a Terra e o Planeta Vermelho.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/22/22175941666168.jpg" />V&ecirc;nus fica mais pertinho de n&oacute;s
No caso de miss&otilde;es tripuladas, essa proximidade se traduziria em uma gigantesca redu&ccedil;&atilde;o n&atilde;o s&oacute; no tempo de deslocamento, mas tamb&eacute;m no investimento, j&aacute; que seriam necess&aacute;rios muito menos alimentos, suprimentos e combust&iacute;vel &mdash; entre outras coisas &mdash; para enviar terr&aacute;queos a V&ecirc;nus. Mas... Como voc&ecirc; tamb&eacute;m deve saber, o ambiente venusiano n&atilde;o &eacute; o que podemos chamar de acolhedor.
<h2>Desafios</h2>
O problema com V&ecirc;nus &eacute; que, apesar de todas as semelhan&ccedil;as f&iacute;sicas e qu&iacute;micas com a Terra, de sua maior proximidade em compara&ccedil;&atilde;o com Marte e de todas as aparentes vantagens relacionadas com sua densa atmosfera, vale lembrar que 96,5% dela s&atilde;o compostos por di&oacute;xido de carbono &mdash; que evita que o calor escape da superf&iacute;cie, gerando um horrendo efeito estufa no planeta.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/22/22175844651166.jpg" />O ambiente venusiano &eacute; literalmente infernal
Isso faz de V&ecirc;nus o mundo mais quente do Sistema Solar, com temperaturas rondando os 470 graus C&eacute;lsius. Para voc&ecirc; ter uma ideia, seria poss&iacute;vel derreter chumbo na superf&iacute;cie venusiana! Al&eacute;m disso, a press&atilde;o atmosf&eacute;rica por l&aacute; &eacute; mais de 90 vezes superior &agrave; da Terra &mdash; o que significa que a press&atilde;o sofrida por um terr&aacute;queo que decidisse dar um passeio por V&ecirc;nus seria equivalente &agrave; percebida a 1 quil&ocirc;metro de profundidade no oceano aqui no nosso planeta.
Ent&atilde;o, se por um lado a maioria das rochas espaciais que penetram na atmosfera s&atilde;o vaporizadas antes de ter chances de colidir contra o solo, os nossos corpos seriam esmagados pela press&atilde;o. Mas, segundo o pessoal do <a href="https://www.youtube.com/channel/UC7_gcs09iThXybpVgjHZ_7g" target="_blank">PBS Space Time</a>, existem formas de contornar essas dificuldades &mdash; e, ainda assim, pode ser que a coloniza&ccedil;&atilde;o em V&ecirc;nus seja vi&aacute;vel. Como?
<h2>V&ecirc;nus, a&iacute; vamos n&oacute;s?</h2>
O canal prop&otilde;e que, em vez de estabelecer col&ocirc;nias na superf&iacute;cie venusiana, os humanos deveriam criar habitats bem longe dela. Isso porque, a cerca de 50 quil&ocirc;metros de altitude, a temperatura de V&ecirc;nus &eacute; de aproximadamente 70 graus Celsius &mdash; o que &eacute; bem quente, mas muito mais manej&aacute;vel do que os 470&deg; registrados no solo. Afinal, aqui na Terra os bombeiros contam com equipamentos capazes de suportar mais de 2 mil graus.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/22/22180145384171.jpg" />V&ecirc;nus
A press&atilde;o atmosf&eacute;rica venusiana tamb&eacute;m cai dramaticamente a 50 quil&ocirc;metros de altitude, ficando praticamente id&ecirc;ntica &agrave; da Terra. Portanto, os humanos precisariam de vestimentas adequadas para sobreviver ao calor e m&aacute;scaras de oxig&ecirc;nio &mdash; dispensando as desajeitadas e pesadas roupas espaciais.
Outro fator importante &eacute; que, a 50 quil&ocirc;metros de altitude, a atmosfera venusiana continua sendo densa o suficiente para que bal&otilde;es cheios de h&eacute;lio &mdash; e at&eacute; de ar terrestre mesmo &mdash; possam flutuar. Some a isso tudo a gravidade de V&ecirc;nus, e resulta que as camadas atmosf&eacute;ricas mais altas podem oferecer as condi&ccedil;&otilde;es mais pr&oacute;ximas &agrave;s terrestres no Sistema Solar.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/22/22180201853173.jpg" />HAVOC
Nesse caso, os humanos poderiam construir cidades nas nuvens de V&ecirc;nus &mdash; e a NASA inclusive j&aacute; criou um projeto conceitual chamado High Altitude Venus Operational (HAVOC) para o caso de que um dia a coloniza&ccedil;&atilde;o do planeta se transforme em prioridade. Al&eacute;m disso, quem sabe um dia os cientistas n&atilde;o descubram uma forma de remover o carbono da atmosfera venusiana e de dar um jeito de transformar o ambiente de l&aacute; em algo mais hospitaleiro! E voc&ecirc;, o que acha?
*Publicado originalmente em 23/09/2016.

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Por que ninguém fala de colonizar Vênus em vez de Marte?

Imagem de Despedida: sonda espacial Cassini vai “morrer” na próxima sexta-feira no megacurioso

Após 20 anos no espaço, sonda espacial finalizará missão com mergulho suicida

Voc&ecirc; j&aacute; deve ter ouvido falar a respeito da <a href="https://www.megacurioso.com.br/busca?q=Sonda+Espacial" target="_blank">Cassini</a>, certo? Aqui no <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia" target="_blank">Mega Curioso</a> voc&ecirc; pode encontrar diversas mat&eacute;rias sobre as descobertas e aventuras da ilustre sonda espacial &mdash; <a href="https://www.megacurioso.com.br/busca?q=Cassini" target="_blank">clique neste link</a> para encontrar uma sele&ccedil;&atilde;o delas &mdash; que foi lan&ccedil;ada pela <a href="https://www.megacurioso.com.br/busca?q=NASA" target="_blank">NASA</a> em 1997 e, desde 2004, se encontra em miss&atilde;o em <a href="https://www.megacurioso.com.br/saturno" target="_blank">Saturno</a>.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/09/12/cassini-em-saturno-12160708905030.jpg" alt="Cassini em Saturno" />Olha ela
Pois a Cassini vai &ldquo;morrer&rdquo; na pr&oacute;xima sexta-feira, dia 15 de setembro &mdash; j&aacute; que, depois de 20 anos viajando pelo espa&ccedil;o, ela finalmente <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/103650-sonda-cassini-se-prepara-para-suas-cinco-ultimas-voltas-em-saturno.htm" target="_blank">ser&aacute; aposentada</a> pela ag&ecirc;ncia espacial norte-americana. E por que a sonda ser&aacute; desativada?
Bem, como a Cassini eventualmente ficar&aacute; sem o propelente usado pelo pessoal da NASA para manobr&aacute;-la, se deixada &agrave; pr&oacute;pria sorte, ela poderia colidir acidentalmente contra uma das luas saturnianas e contamin&aacute;-las com microrganismos terrestres. Assim, para evitar o risco, a sonda deve mergulhar pela atmosfera de Saturno e se desintegrar antes de chegar &agrave; superf&iacute;cie do planeta.
<h2>Mergulho suicida</h2>
De acordo com Dave Mosher, do site <a href="http://www.businessinsider.com/cassini-death-will-it-be-visible-nasa-hubble-telescopes-2017-9" target="_blank">Business Insider</a>, os astr&ocirc;nomos estimam que quando a Cassini mergulhar atrav&eacute;s das camadas mais externas da atmosfera de Saturno, ela estar&aacute; viajando com velocidades de mais de 120 mil quil&ocirc;metros por hora &mdash; que far&atilde;o que ela comece a entrar em combust&atilde;o.
<div class="video-center"><iframe width="1280px" height="540px" style="-webkit-backface-visibility: hidden; -webkit-transform: scale(1);" src="http://gifs.com/embed/nasa-at-saturn-cassini-s-grand-finale-GZPOPy" frameborder="0" scrolling="no"></iframe></div>
Mas, caso voc&ecirc; esteja pensando em acompanhar o mergulho suicida da Cassini para pagar os seus respeitos e se despedir da nave, vale lembrar que a sonda se encontra a cerca de 1,5 bilh&atilde;o de quil&ocirc;metros de dist&acirc;ncia da <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/terra" target="_blank" title="Terra">Terra</a>.
Al&eacute;m disso, quando ela come&ccedil;ar a se desintegrar, as explos&otilde;es provocar&atilde;o clar&otilde;es na faixa do ultravioleta &mdash; que em grande parte absorvida pela camada de oz&ocirc;nio do nosso planeta e, portanto, o evento parecer&aacute; bem pouco brilhante daqui. Isso sem considerar &ldquo;onde&rdquo; nos encontraremos com respeito a Saturno, por conta da nossa rota&ccedil;&atilde;o e tal! Resumindo: para acompanhar a dram&aacute;tica morte da Cassini em todo seu esplendor, s&oacute; por meio dos grandes telesc&oacute;pios mesmo, especialmente os localizados no hemisf&eacute;rio sul.
<h2>Legado</h2>
Segundo Grace Lisa Scott, do site <a href="https://www.inverse.com/article/36295-cassini-spacecraft-saturn-the-day-the-earth-smiled-nasa" target="_blank">Inverse</a>, ao longo de seus 20 anos viajando no espa&ccedil;o, a Cassini foi respons&aacute;vel por uma s&eacute;rie de feitos incr&iacute;veis, como pousar a sonda Huygens em <a href="https://www.megacurioso.com.br/busca?q=tit%C3%A3+saturno" target="_blank">Titan</a>, uma das luas de Saturno. Al&eacute;m disso, seus sobrevoos por <a href="https://www.megacurioso.com.br/busca?q=enceladus" target="_blank">Encelado</a>, outro sat&eacute;lite saturniano, permitiram que os astr&ocirc;nomos identificassem a presen&ccedil;a de jatos &mdash; como os produzidos pelos g&ecirc;iseres aqui na Terra &mdash; de vapor de &aacute;gua e part&iacute;culas de gelo vindos do interior do astro, possivelmente a partir de um oceano subterr&acirc;neo.
No entanto, al&eacute;m das muitas descobertas cient&iacute;ficas propiciadas gra&ccedil;as aos levantamentos e medi&ccedil;&otilde;es realizados pela Cassini, a sonda tamb&eacute;m registrou mais de meio milh&atilde;o de imagens de <a href="https://www.megacurioso.com.br/saturno/58798-fatos-e-curiosidades-sobre-saturno-o-senhor-dos-aneis-do-sistema-solar.htm" target="_blank">Saturno</a>, seu deslumbrante <a href="https://www.megacurioso.com.br/saturno/99216-18-fatos-e-curiosidades-relacionadas-com-os-deslumbrantes-aneis-de-saturno.htm" target="_blank">sistema de an&eacute;is</a> e seus sat&eacute;lites. Mas, entre os cliques mais celebrados da sonda em todos esses anos &eacute; o que voc&ecirc; pode ver a seguir, no qual o nosso planetinha azul aparece logo abaixo dos an&eacute;is:
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/09/12/terra-entre-aneis-de-saturno-12160758092031.jpg" alt="terra entre an&eacute;is de saturno" />Viu aquele pontinho azul brilhante?
O registro foi feito no dia <a href="https://www.megacurioso.com.br/exploracao-espacial/37342-nasa-libera-imagens-da-terra-e-da-lua-clicadas-a-partir-de-saturno.htm" target="_blank">19 de julho de 2013</a>, quando a Cassini se encontrava posicionada de forma que o Sol estava &ldquo;escondido&rdquo; atr&aacute;s de Saturno, iluminando os an&eacute;is e o nosso mundo. A imagem que voc&ecirc; viu foi criada a partir de diversas fotos capturadas com diferentes filtros &mdash; que foram combinadas para criar os tons naturais do clique divulgado pela NASA.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/09/12/terra-entre-aneis-de-saturno-12160627046029.jpg" alt="Terra entre an&eacute;is de saturno" />Olhe a gente ali!
Sexta-feira ser&aacute; o fim da ilustre miss&atilde;o da Cassini, e voc&ecirc; pode conferir todos os pormenores do mergulho atrav&eacute;s do site da NASA (<a href="https://saturn.jpl.nasa.gov/" target="_blank">neste link</a>). De qualquer forma, a sonda continuar&aacute; transmitindo informa&ccedil;&otilde;es at&eacute; se desintegrar completamente, portanto, ainda teremos novidades coletadas pela espa&ccedil;onave. R.I.P., Cassini.

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Despedida: sonda espacial Cassini vai “morrer” na próxima sexta-feira

Imagem de NASA divulga nova coleção de fotos de Júpiter — e elas são espetaculares no megacurioso

Agência espacial compartilha imagens impressionantes processadas por membros do público

Se voc&ecirc; &eacute; f&atilde; de <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia" target="_blank">astronomia</a> e acompanha as novidades que n&oacute;s do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia" target="_blank">Mega Curioso</a> postamos por aqui, ent&atilde;o deve ter percebido que somos verdadeiros f&atilde;s da sonda espacial <a href="https://www.megacurioso.com.br/busca?q=Juno" target="_blank">Juno</a> da <a href="https://www.megacurioso.com.br/busca?q=NASA" target="_blank">NASA</a>. Como voc&ecirc; deve saber, a espa&ccedil;onave &mdash; depois de viajar quase tr&ecirc;s bilh&otilde;es de quil&ocirc;metros ao longo de cinco anos &mdash; se encontra em miss&atilde;o em <a href="https://www.megacurioso.com.br/jupiter" target="_blank">J&uacute;piter</a> desde meados do ano passado e vive enviando &agrave; <a href="https://www.megacurioso.com.br/terra" target="_blank">Terra</a> dados relacionados com seus <a href="https://www.megacurioso.com.br/jupiter/100237-juno-a-sonda-espacial-fez-a-maior-aproximacao-de-jupiter-da-historia.htm" target="_blank">levantamentos</a> e <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/103544-e-assim-que-voce-veria-a-grande-mancha-vermelha-se-pudesse-voar-sobre-ela.htm" target="_blank">medi&ccedil;&otilde;es</a> sobre o <a href="https://www.megacurioso.com.br/jupiter/59813-fatos-e-curiosidades-sobre-jupiter-o-maior-planeta-do-sistema-solar.htm" target="_blank">gigante gasoso</a>, assim como muitas <a href="https://www.megacurioso.com.br/jupiter/103244-sonda-da-nasa-captura-fotos-ineditas-da-maior-tempestade-do-sistema-solar.htm" target="_blank">imagens in&eacute;ditas</a> do planeta.
Conforme explicamos em uma mat&eacute;ria anterior, a Juno demora 53 dias para percorrer J&uacute;piter de um polo a outro e, de uns tempos para c&aacute;, ela vem realizando uma s&eacute;rie de sobrevoos sobre a superf&iacute;cie e capturando muitas imagens do planet&atilde;o. Tantas que, de acordo com Fiona MacDonald, do site <a href="http://www.sciencealert.com/nasa-s-latest-jupiter-pics-are-here-to-remind-you-the-universe-doesn-t-totally-suck" target="_blank">Science Alert</a>, a ag&ecirc;ncia espacial decidiu compartilhar os arquivos com o p&uacute;blico para que os amantes de astronomia pudessem ajudar a processar as fotos &mdash; e mostrar seus talentos.
As imagens que voc&ecirc; vai ver a seguir s&atilde;o resultado dessa parceria da NASA com o p&uacute;blico e, segundo Fiona, foram compartilhadas pela ag&ecirc;ncia espacial ontem, dia 5 de setembro. As fotos originais n&atilde;o-processadas foram registradas pela sonda durante seu oitavo sobrevoo sobre a superf&iacute;cie jupteriana, batizado de <a href="https://www.missionjuno.swri.edu/junocam/processing?phases%5B%5D=PERIJOVE+8&amp;source=public&amp;perpage=16&amp;p=1" target="_blank">Perijove 8</a>, e voc&ecirc; pode conferir <a href="https://www.missionjuno.swri.edu/junocam/processing?source=junocam&amp;ob_from=&amp;ob_to=&amp;phases%5B%5D=PERIJOVE+8&amp;perpage=16" target="_blank">atrav&eacute;s deste link</a>. Mas, que tal dar uma olhada nas obras de arte que os dedicados membros do p&uacute;blico conseguiram criar? Veja:
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/09/06/jupiter-06130448406204.jpg" alt="jupiter" />NASA/SwRI/MSSS/Gerald Eichst&auml;dt/Roybishop-15
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/09/06/jupiter-06130525719205.jpg" alt="jupiter" />NASA/JPL/SwRI/MSSS/Gerald Eichst&auml;dt/Maquet-80
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/09/06/jupiter-planeta-06130602875206.jpg" alt="jupiter planeta" />NASA/JPL/SwRI/MSSS/Gerald Eichst&auml;dt/Isabela de Gois Laufer
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/09/06/planeta-jupiter-gigante-gasoso-06130642624213.jpg" alt="planeta jupiter gigante gasoso" />NASA/SwRI/MSSS/Gerald Eichst&auml;dt/David Marriott
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/09/06/planeta-jupiter-gigante-gasoso-06130720140214.jpg" alt="planeta jupiter gigante gasoso" />NASA/SwRI/MSSS/Gerald Eichst&auml;dt/Se&aacute;n Doran
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/09/06/planeta-jupiter-gigante-gasoso-06130813327215.jpg" alt="planeta jupiter gigante gasoso" />NASA/JPL/SwRI/MSSS/Gerald Eichst&auml;dt/Maquet-80
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/09/06/planeta-gigante-gasoso-jupiter-06130855577217.jpg" alt="planeta gigante gasoso jupiter" />NASA/JPL/SwRI/MSSS/Gerald Eichst&auml;dt/Maquet-80 
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/09/06/planeta-jupiter-gigante-gasoso-06130950389222.jpg" alt="planeta jupiter gigante gasoso" />NASA/JPL/SwRI/MSSS/Gerald Eichst&auml;dt/David Marriott
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/09/06/planeta-jupiter-gigante-gasoso-06131036061223.jpg" alt="planeta jupiter gigante gasoso" />NASA/JPL/SwRI/MSSS/Gerald Eichst&auml;dt/AndyVic
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/09/06/planeta-gigante-jupiter-gasoso-06131117732225.jpg" alt="planeta gigante jupiter gasoso" />NASA/JPL/SwRI/MSSS/Shawn Handran
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/09/06/planeta-jupiter-gigante-gasoso-06131157294227.jpg" alt="planeta jupiter gigante gasoso" />NASA/JPL/SwRI/MSSS/Shawn Handran
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/09/06/planeta-jupiter-gigante-gasoso-06131243950229.jpg" alt="planeta jupiter gigante gasoso" />NASA/JPL/SwRI/MSSS/Gerald Eichst&auml;dt/Sander Clement
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/09/06/planeta-jupiter-gigante-gasoso-06131323231230.jpg" alt="planeta jupiter gigante gasoso" />NASA/JPL/SwRI/MSSS/Gerald Eichst&auml;dt/Naser-sy
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/09/06/planeta-jupiter-gigante-gasoso-06131404903231.jpg" alt="planeta jupiter gigante gasoso" />NASA/JPL/SwRI/MSSS/Ad. Hunt
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/09/06/planeta-jupiter-gigante-gasoso-06131447731232.jpg" alt="planeta jupiter gigante gasoso" />NASA/JPL/SwRI/MSSS/Gerald Eichst&auml;dt/Maquet-80

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NASA divulga nova coleção de fotos de Júpiter — e elas são espetaculares

Imagem de Embarque nessa viagem: tudo que descobrimos nos 40 anos da missão Voyager no megacurioso

Conheça um pouco da trajetória das sondas espaciais mais célebres da História

Se voc&ecirc; curte temas relacionados com <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia" target="_blank">astronomia</a>, certamente j&aacute; ouviu falar a respeito das sondas Voyager 1 e 2 &mdash; protagonistas de uma das miss&otilde;es mais celebradas e de maior sucesso da hist&oacute;ria da <a href="https://www.megacurioso.com.br/exploracao-espacial" target="_blank">explora&ccedil;&atilde;o espacial</a>. Em 2017, o lan&ccedil;amento dessas duas espa&ccedil;onaves completa nada menos que quatro d&eacute;cadas e, para comemorar, que tal conhecer mais detalhes e curiosidades sobre essa incr&iacute;vel dupla de viajantes espaciais?
<h2>Lan&ccedil;amento e miss&atilde;o inicial</h2>
As duas pequenas espa&ccedil;onaves faziam parte da s&eacute;rie Mariner da <a href="https://www.megacurioso.com.br/busca?q=NASA" target="_blank">NASA</a> e foram batizadas originalmente de Mariner Jupiter-Saturn. Elas tinham como miss&atilde;o inicial dar uma olhadinha em atmosferas, magnetosferas, sat&eacute;lites e sistemas de an&eacute;is de <a href="https://www.megacurioso.com.br/saturno" target="_blank">Saturno</a> e <a href="https://www.megacurioso.com.br/jupiter" target="_blank">J&uacute;piter</a> e, claro, investigar a possibilidade de as luas desses planetas abrigarem formas de vida.
O lan&ccedil;amento foi planejado pelo pessoal da NASA de forma que as sondas pudessem observar J&uacute;piter e Saturno mais de perto durante um per&iacute;odo espec&iacute;fico no qual, devido &agrave;s suas &oacute;rbitas, os dois gigantes estariam mais pr&oacute;ximos um do outro.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/09/05/05100613367007.jpg" />(Wikimedia Commons/NASA/JPL)
A Voyager 2 foi lan&ccedil;ada no dia 20 de agosto de 1977, e sua irm&atilde;, a Voyager 1, alguns dias depois, no dia 5 de setembro. No entanto, apesar de ter partido um pouco mais tarde, a Voyager 1 viajou por uma trajet&oacute;ria mais r&aacute;pida e, portanto, chegou ao seu destino inicial, <a href="https://www.megacurioso.com.br/jupiter/59813-fatos-e-curiosidades-sobre-jupiter-o-maior-planeta-do-sistema-solar.htm" target="_blank">J&uacute;piter</a>, em mar&ccedil;o de 1979. Voyager 2 &mdash; a atrasadinha &mdash; se uniu &agrave; sua irm&atilde; cerca de 4 meses depois, em julho.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/09/05/05100709679008.gif" />J&uacute;piter e suas luas (NASA)
Depois de fazer todo tipo de levantamento nas proximidades e sobre o gigante gasoso, as sondas partiram em dire&ccedil;&atilde;o a <a href="https://www.megacurioso.com.br/saturno/58798-fatos-e-curiosidades-sobre-saturno-o-senhor-dos-aneis-do-sistema-solar.htm" target="_blank">Saturno</a>. Ent&atilde;o, ap&oacute;s a dupla concluir um sem fim de medi&ccedil;&otilde;es e observa&ccedil;&otilde;es cient&iacute;ficas do planeta, seus an&eacute;is e sat&eacute;lites, como as irm&atilde;s estavam cumprindo suas tarefas com louvor, o pessoal da NASA decidiu direcionar as espa&ccedil;onaves para <a href="https://www.megacurioso.com.br/exploracao-espacial/53451-confira-alguns-fatos-e-curiosidades-sobre-o-planeta-urano.htm" target="_blank">Urano</a> e <a href="https://www.megacurioso.com.br/universo/55533-conheca-alguns-fatos-e-curiosidades-sobre-o-planeta-netuno.htm" target="_blank">Netuno</a> e prolongar suas miss&otilde;es.
A nova etapa da miss&atilde;o tamb&eacute;m foi um tremendo sucesso, uma vez que as medi&ccedil;&otilde;es realizadas pelas sondas permitiram que os astr&ocirc;nomos tivessem um melhor entendimento da forma&ccedil;&atilde;o e da composi&ccedil;&atilde;o dos dois mundos.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/09/05/05100826991009.gif" />O bel&iacute;ssimo Saturno (NASA)
E, ap&oacute;s a conclus&atilde;o de mais essa fase de levantamentos cient&iacute;ficos, em vez de aposentar as espa&ccedil;onaves, a NASA decidiu enviar as Voyager 1 e 2 em duas rotas distintas para explorar os limites do Sistema Solar e o espa&ccedil;o interestelar, isto &eacute;, o espa&ccedil;o entre uma estrela e outra. A seguir voc&ecirc; pode conferir mais uma por&ccedil;&atilde;o de dados e curiosidades interessantes sobre as ilustres sondas.
<h2>Dados interessantes e curiosidades</h2>
No total, as Voyager 1 e 2 exploraram todos os planetas gigantes do&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/busca?q=sistema+solar" target="_blank">Sistema Solar</a>, isto &eacute;, J&uacute;piter, Saturno, Urano e Netuno, assim como 48 de suas luas e os incr&iacute;veis sistemas de an&eacute;is e campos magn&eacute;ticos desses mundos.
A tecnologia usada nas sondas, embora tenha sido desenvolvida h&aacute; d&eacute;cadas, faz delas uma das duplas de espa&ccedil;onaves mais r&aacute;pidas j&aacute; lan&ccedil;adas pelo homem.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/09/05/05100905694010.jpg" />Sonda em constru&ccedil;&atilde;o (NASA)
Viajando a quase 17 quil&ocirc;metros por segundo, a Voyager 1 se encontra a mais de 20 bilh&otilde;es de quil&ocirc;metros de dist&acirc;ncia do&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/sol" target="_blank">Sol</a>, enquanto a Voyager 2, que se desloca a 15 km/s, est&aacute; a mais de 17 bilh&otilde;es de quil&ocirc;metros de dist&acirc;ncia da nossa estrela.
Voc&ecirc; acha muito? Mesmo viajando a velocidades extraordin&aacute;rias, elas levariam cerca de 40 mil anos para se distanciar meros 2 <a href="https://www.megacurioso.com.br/universo/43068-voce-sabe-qual-e-a-distancia-em-quilometros-de-1-ano-luz.htm" target="_blank">anos-luz</a> do Sol.
Para ajudar as Voyager 1 e 2 em suas viagens, os cientistas usaram os grandes campos gravitacionais dos planetas do Sistema Solar para impulsion&aacute;-las adiante e aumentar a sua velocidade original.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/09/05/05101518661001.jpg" />Uma das ilustres (Anne&rsquo;s Astronomy News)
Mas os astr&ocirc;nomos da NASA podem manobrar as sondas a partir de instrumentos movidos por meio de uma subst&acirc;ncia propelente chamada hidrazina.
O que mant&eacute;m os equipamentos das sondas em funcionamento s&atilde;o baterias de plut&ocirc;nio que devem durar at&eacute; o ano de 2020. At&eacute; l&aacute;, elas continuar&atilde;o coletando dados cient&iacute;ficos pelo cosmos e enviando-os &agrave;&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/terra" target="_blank">Terra</a>.
A ideia inicial era de que a miss&atilde;o durasse apenas 4 anos, mas, gra&ccedil;as ao desempenho estelar das sondas, o pessoal da NASA optou por estender a vida &uacute;til das irm&atilde;s indefinidamente.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/09/05/05101223693013.jpg" />Ah... os an&eacute;is (NASA)
N&atilde;o importa a dist&acirc;ncia que as Voyager 1 e 2 percorram &mdash; elas s&atilde;o capazes de se comunicar com o nosso planeta atrav&eacute;s da emiss&atilde;o de ondas de r&aacute;dio. O &uacute;nico problema &eacute; que o envio de dados demora por volta de 18 horas para chegar at&eacute; aqui!
Ningu&eacute;m sabe ao certo onde, exatamente, a Voyager 1 se encontra neste momento &mdash; al&eacute;m do fato de que ela est&aacute; em algum lugar do espa&ccedil;o interestelar explorando o que existe nos limites do Sistema Solar e al&eacute;m.
Ali&aacute;s, a <a href="https://www.megacurioso.com.br/exploracao-espacial/33598-nasa-voyager-chega-a-fronteira-do-espaco-interestelar.htm" target="_blank">Voyager 1 foi a primeira espa&ccedil;onave</a> da Hist&oacute;ria a viajar al&eacute;m dos limites do Sistema Solar e penetrar no espa&ccedil;o interestelar &mdash; o que aconteceu em 2012.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/09/05/05101042694012.jpg" />Onde as Voyagers se encontram &ndash; mais ou menos (NASA)
Apesar de ter passado o limite externo do Sistema Solar, a Voyager 1 levar&aacute; 300 anos s&oacute; para chegar at&eacute; a <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/102151-voce-sabe-como-o-sistema-solar-se-formou.htm" target="_blank">Nuvem de Oort</a> &mdash; uma regi&atilde;o do espa&ccedil;o repleta de rochas espaciais e pequenos planetinhas que se encontra al&eacute;m da &oacute;rbita de <a href="https://www.megacurioso.com.br/busca?q=Plut%C3%A3o" target="_blank">Plut&atilde;o</a> &mdash; e 30 mil anos para atravess&aacute;-la.
J&aacute; a Voyager 2 se encontra em algum lugar da <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/57675-sabia-que-o-sol-nao-e-a-maior-estrutura-na-via-lactea.htm" target="_blank">heliosfera</a> &mdash; uma regi&atilde;o perif&eacute;rica da nossa estrela e que &eacute; preenchida pelos <a href="https://www.megacurioso.com.br/busca?q=ventos+solares" target="_blank">ventos solares</a>.
As sondas n&atilde;o s&atilde;o as &uacute;nicas naves humanas a viajar al&eacute;m dos planetas do Sistema Solar. As sondas Pioneer 10 e 11 fizeram isso antes das Voyager 1 e 2, mas j&aacute; foram deixadas para tr&aacute;s pelas irm&atilde;s mais jovens.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/09/05/05100953257011.jpg" />Disco banhado a ouro transportado pela sondas espaciais (NASA)
No momento, as duas naves espaciais est&atilde;o ajudando em cinco pesquisas diferentes: uma sobre campos magn&eacute;ticos, uma sobre part&iacute;culas de baixa energia, uma sobre raios c&oacute;smicos, uma relacionada com plasma e uma a respeito de ondas de plasma.
As sondas transportam uma esp&eacute;cie de c&aacute;psula do tempo na forma de um disco de cobre banhado a ouro que cont&eacute;m imagens da Terra, descobertas cient&iacute;ficas, m&uacute;sicas, sons do nosso planeta e sauda&ccedil;&otilde;es em mais de 55 idiomas, entre outras coisas &mdash; no caso de que alguma civiliza&ccedil;&atilde;o alien&iacute;gena encontre as espa&ccedil;onaves em suas viagens.
E se ningu&eacute;m as encontrar, elas permanecer&atilde;o viajando pela <a href="https://www.megacurioso.com.br/busca?q=via+l%C3%A1ctea" target="_blank">Via L&aacute;ctea</a> por toda a eternidade, mesmo depois de a <a href="https://www.megacurioso.com.br/fim-do-mundo/100482-como-exatamente-o-sol-vai-morrer-e-destruir-o-nosso-planeta-no-futuro.htm" target="_blank">humanidade desaparecer</a>.

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Embarque nessa viagem: tudo que descobrimos nos 40 anos da missão Voyager

Imagem de Qual a distância máxima que seu olho consegue enxergar? no megacurioso

Descubra à qual distância você enxergaria a chama de uma vela se a Terra fosse plana

Voc&ecirc; sabe qual &eacute; a dist&acirc;ncia m&aacute;xima que o seu olho pode enxergar? Se voc&ecirc; estiver olhando para o horizonte, a resposta &eacute; fac&iacute;lima: 5 quil&ocirc;metros. Por&eacute;m, isso acontece porque essa &eacute; a dist&acirc;ncia da curvatura da Terra, mas, se voc&ecirc; enxerga o Sol e a Lua, essa dist&acirc;ncia deve ser bem maior, n&atilde;o &eacute; mesmo?
Para voc&ecirc; ter uma ideia, se o nosso planeta fosse plano, voc&ecirc; poderia ver a chama de uma vela a uma dist&acirc;ncia de 50 quil&ocirc;metros! Claro que teria que ser &agrave; noite e com escurid&atilde;o total para isso. J&aacute; ao olhar para o c&eacute;u, a maior dist&acirc;ncia vis&iacute;vel a olho nu &eacute; a da gal&aacute;xia de Andr&ocirc;meda, que fica a 2,6 milh&otilde;es de anos-luz da Terra. Isso s&oacute; &eacute; poss&iacute;vel por conta do 1 trilh&atilde;o de estrelas que formam a gal&aacute;xia e emitem f&oacute;tons o suficiente para serem vistas aqui.
Mas essa dist&acirc;ncia n&atilde;o &eacute; aleat&oacute;ria: em 1941, o cientista Selig Hecht fez um experimento para determinar o n&uacute;mero m&iacute;nimo de f&oacute;tons necess&aacute;rios que precisam atingir a nossa retina para formar uma imagem. O limiar absoluto da vis&atilde;o p&ocirc;de ser determinado depois que volunt&aacute;rios se adaptaram a um quarto escuro e foram submetidos a flashes de luz de at&eacute; 510 nan&ocirc;metros. Eles atingiam a vis&atilde;o mais perif&eacute;rica da retina, que &eacute; rica em bastonetes de detec&ccedil;&atilde;o luminosa.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/05/24/24171315250457.jpg" />Se a Terra fosse plana, uma chama de vela poderia ser vista a at&eacute; 50 km de dist&acirc;ncia
<h2>F&oacute;tons e arcmin</h2>
O resultado do estudo mostrou que os participantes enxergavam os flashes de luz quando de 54 a 148 f&oacute;tons atingiam sua vis&atilde;o. Mesmo assim, 10% dessa quantidade j&aacute; eram suficientes para o corpo humano notar que voc&ecirc; est&aacute; vendo alguma coisa. Atrav&eacute;s disso, chegou-se &agrave; medi&ccedil;&atilde;o da vela, citada mais acima.
Claro que at&eacute; ent&atilde;o estamos falando apenas de est&iacute;mulos luminosos de somente 1 bastonete de detec&ccedil;&atilde;o. Para uma vis&atilde;o mais n&iacute;tida, &eacute; necess&aacute;rio que 2 ou mais dessas c&eacute;lulas sejam estimuladas, com um &acirc;ngulo correto do objeto a ser visto. Na pr&aacute;tica, &eacute; preciso que ele esteja a um &acirc;ngulo de, no m&iacute;nimo, 1/60 de grau &ndash; ou seja, 1 arcmin ou arco-minuto.
N&atilde;o sabe como calcular isso? Simples: um c&iacute;rculo tem 360 graus, certo? Dividindo-o em 4 partes, voc&ecirc; ter&aacute; &acirc;ngulos de 90 graus. Para chegar ao arcmin, basta dividir o c&iacute;rculo em 21,6 mil partes! Mesmo assim, a dist&acirc;ncia tamb&eacute;m influi na nitidez da imagem. Por exemplo: a 3 km de dist&acirc;ncia, vemos apenas os dois far&oacute;is do carro, em vez de enxergar o ve&iacute;culo por completo.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/05/24/24172120216461.jpg" />1 arcmin a 1 metro de dist&acirc;ncia possibilita vermos uma imagem de 0,3 mil&iacute;metro
*Publicado em 24/05/2016

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Qual é a distância máxima que seu olho consegue enxergar?

Imagem de Nós reunimos algumas das melhores imagens do Eclipse Solar para você ver! no megacurioso

Aqui tem fotos para todos os gostos! Artísticas, montagens, curiosas, engraçadas...

Voc&ecirc; deve ter ficado sabendo que ontem, dia 21 de agosto de 2017, aconteceu o <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/101614-anote-na-agenda-6-eventos-que-movimentarao-a-astronomia-em-2017.htm" target="_blank">evento astron&ocirc;mico</a> que ficou conhecido como &ldquo;Grande Eclipse Americano&rdquo;. Ele recebeu esse nome porque, de uma ponta a outra dos EUA, o <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/103066-voce-sabe-o-motivo-de-os-eclipses-solares-nao-acontecerem-todos-os-meses.htm" target="_blank">eclipse p&ocirc;de ser observado</a> em sua totalidade &mdash; algo que n&atilde;o era visto no pa&iacute;s <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/103533-8-imagens-fascinantes-que-mostram-pessoas-assistindo-a-eclipses-solares.htm" target="_blank">h&aacute; mais de 30 anos</a>.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/08/22/22111108353069.gif" />(alex_neises)
Aqui no Brasil, o fen&ocirc;meno p&ocirc;de ser acompanhado parcialmente em Manaus, Rio Branco e algumas regi&otilde;es ao norte de Bras&iacute;lia, enquanto o resto dos brasileiros teve que se contentar em ver um post aqui e ali do eclipse. Pois, se voc&ecirc; se encontra nesse grupo &mdash; que n&atilde;o viu eclipse nenhum &mdash;, n&atilde;o se preocupe, porque n&oacute;s do Mega Curioso reunimos algumas das melhores imagens para voc&ecirc; conferir!
As imagens a seguir mostram o que a turminha da Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional viu l&aacute; de cima durante o eclipse:
Galeria 1
J&aacute; as imagens que voc&ecirc; pode ver na galeria a seguir mostram cliques de tirar o f&ocirc;lego registrados pelos EUA:
Galeria 2
Quer ver montagens feitas com as v&aacute;rias etapas do eclipse?
Galeria 3
Se voc&ecirc; se diverte mais vendo as pessoas assistindo ao eclipse, confira as imagens na galeria a seguir:
Galeria 4
Mas, se voc&ecirc; curte mesmo ver o p&uacute;blico fazendo experimentos curiosos, confira abaixo:
Galeria 5
Se voc&ecirc; gosta de ver humanos sendo humanos, tamb&eacute;m temos uma sele&ccedil;&atilde;o a seguir:
Galeria 6
Quer ver s&oacute; o eclipse propriamente dito? Sem problemas! Confira abaixo:
Galeria 7
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Nós reunimos algumas das melhores imagens do eclipse solar para você ver!

Imagem de A probabilidade de os terráqueos serem únicos no Universo é mínima no megacurioso

Nova estimativa sugere que existe uma enorme probabilidade de outras civilizações terem se desenvolvido ao longo da existência do cosmos

Se h&aacute; um mist&eacute;rio que intriga a humanidade, &eacute; a possibilidade de que civiliza&ccedil;&otilde;es inteligentes al&eacute;m da nossa tenham florescido ao longo da hist&oacute;ria do Universo. Nesse sentido, o astrof&iacute;sico norte-americano Frank Drake &mdash; que, por sinal, fundou o <a href="http://www.megacurioso.com.br/busca?q=SETI" target="_blank">SETI</a>, um projeto voltado para a busca de intelig&ecirc;ncia extraterrestre &mdash; prop&ocirc;s uma equa&ccedil;&atilde;o nos anos 60 para definir quais seriam as vari&aacute;veis necess&aacute;rias para que uma civiliza&ccedil;&atilde;o alien&iacute;gena pudesse se comunicar conosco.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/05/03/03172855466200.jpg" />* Onde N representa o n&uacute;mero de civiliza&ccedil;&otilde;es extraterrestres na Via L&aacute;ctea com as quais poder&iacute;amos nos comunicar; R* &eacute; a taxa de forma&ccedil;&atilde;o de estrelas na nossa gal&aacute;xia que poderiam abrigar vida; fp &eacute; a fra&ccedil;&atilde;o de estrelas com planetas orbitando ao seu redor; ne&nbsp;&eacute; o n&uacute;mero de planetas por sistema solar que oferecem condi&ccedil;&otilde;es prop&iacute;cias ao surgimento de vida; fl &eacute; a fra&ccedil;&atilde;o de planetas nos quais a vida surgiu; fi &eacute; a fra&ccedil;&atilde;o dos planetas nos quais a vida inteligente surgiu; fc &eacute; a fra&ccedil;&atilde;o de planetas que desenvolveram vida inteligente capaz de se comunicar conosco; e L &eacute; o tempo esperado de vida dessa civiliza&ccedil;&atilde;o.
Entretanto, existe um problema com a equa&ccedil;&atilde;o de Drake. Ela possui muitas variantes hipot&eacute;ticas, como a dura&ccedil;&atilde;o de tempo em que uma civiliza&ccedil;&atilde;o avan&ccedil;ada poderia existir &mdash; e esse aspecto &eacute; incrivelmente hipot&eacute;tico. Afinal, s&oacute; temos a n&oacute;s mesmos como par&acirc;metro, e n&atilde;o &eacute; porque os humanos come&ccedil;aram a se desenvolver tecnologicamente h&aacute; 10 mil anos que outras sociedades tamb&eacute;m devam ou tenham que se desenvolver da mesma maneira.
<h2>Equa&ccedil;&atilde;o reformulada</h2>
Em um estudo publicado no renomado peri&oacute;dico cient&iacute;fico <a href="http://online.liebertpub.com/doi/pdfplus/10.1089/ast.2015.1418" target="_blank">Astrobiology</a>, pesquisadores da Universidade de Rochester, nos EUA, resolveram dar uma ligeira reformulada na equa&ccedil;&atilde;o de Drake para ver no que resultava.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/05/03/03173148344203.jpg" />Via L&aacute;ctea
Assim, em vez de focar em civiliza&ccedil;&otilde;es inteligentes que possivelmente existem agora na Via L&aacute;ctea, eles se concentraram em estimar a probabilidade de que alguma sociedade avan&ccedil;ada tenha se desenvolvido no Universo ao longo dos mais de 13 bilh&otilde;es de anos de sua exist&ecirc;ncia. Na verdade, o que os pesquisadores fizeram foi se perguntar: ser&aacute; que n&oacute;s somos a &uacute;nica esp&eacute;cie tecnol&oacute;gica de todos os tempos?
Al&eacute;m disso, os cientistas incorporaram &agrave; equa&ccedil;&atilde;o de Drake as novas descobertas relacionadas &agrave; ocorr&ecirc;ncia de exoplanetas no cosmos e zonas de habitabilidade. Pois, com essa mudan&ccedil;a de abordagem, os pesquisadores eliminaram a quest&atilde;o da &ldquo;longevidade&rdquo; da conta e puderam calcular com qual frequ&ecirc;ncia ao longo da hist&oacute;ria do Universo uma forma de vida seria capaz de evoluir at&eacute; um est&aacute;gio avan&ccedil;ado.
<h2>O resultado?</h2>
Segundo as estimativas deles, a nossa civiliza&ccedil;&atilde;o s&oacute; poderia ser &uacute;nica no cosmos se a probabilidade de uma sociedade avan&ccedil;ada se desenvolver em um planeta habit&aacute;vel fosse menor do que cerca de 1 em 10 bilh&otilde;es de trilh&otilde;es. Ou seja, apesar de as chances de existirem esp&eacute;cies inteligentes em mundos alien&iacute;genas serem baixas segundo a equa&ccedil;&atilde;o de Drake, elas teriam que ser incrivelmente &iacute;nfimas para jamais terem existido, para come&ccedil;o de conversa.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/05/03/03173310643205.jpg" />Cad&ecirc; voc&ecirc;s?
Bem, &ldquo;1 em 10 bilh&otilde;es de trilh&otilde;es&rdquo; &eacute; uma cifra extraordinariamente pequena e, conforme explicaram os cientistas, o resultado sugere que outras civiliza&ccedil;&otilde;es avan&ccedil;adas se desenvolveram &mdash; e desapareceram &mdash; antes de n&oacute;s surgirmos por aqui. Ali&aacute;s, esse seria o aspecto triste do estudo.
Considerando que o Universo tem mais de 13 bilh&otilde;es de anos, mesmo que outras sociedades inteligentes tenham surgido na Via L&aacute;ctea, por exemplo, se elas viveram apenas durante o per&iacute;odo que os humanos (tecnologicamente avan&ccedil;ados) existem, ou seja, 10 mil anos, isso significa que todas provavelmente j&aacute; est&atilde;o extintas. E quando as civiliza&ccedil;&otilde;es que ainda est&atilde;o por surgir aparecerem, n&oacute;s, terr&aacute;queos, n&atilde;o estaremos mais por aqui para receb&ecirc;-las.
*Publicado em 03/05/2016

Astronomia

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